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7_Estruturas_de_Mercado

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Estruturas 
de mercado 
Introdução 
 
As estruturas de mercado dependem de três características: 
 
• número de empresas que compõem esse mercado; 
• tipo do produto: idênticos ou diferenciados; 
• se existem ou não barreiras ao acesso de novas empresas 
nesse mercado. 
 
7.2 Concorrência pura ou perfeita: tipo de mercado em 
que há grande número de vendedores que uma empresa 
isoladamente não afeta a oferta do mercado, nem seu 
equilíbrio, elas são apenas tomadores de preços. 
 
• mercado atomizado; 
• produtos homogêneos; 
• não existem barreiras para novas empresa; 
• transparência do mercado. 
 
 
 
 
 
 
Concorrência Perfeita 
 
 
 
 
 
 
 
Monopólio 
 
O Mercado 
monopolista: 
apresenta 
condições 
opostas às 
da 
concorrência 
perfeita, não 
há 
concorrência, 
nem produto 
concorrente. 
 
 
 
 
 
 
 
Barreiras para novas empresas 
 
 
Oligopólio: estrutura formada por pequeno número de empresas que 
dominam a oferta de mercado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
No oligopólio , tanto as quantidades ofertadas como os preços são 
fixados por meio de conluios ou cartéis. O Cartel é uma 
organização formal ou informal de produtores dentro de um setor 
que determina a política de preços por todas as empresas que a 
ela pertencem. 
 
Elas costumam adotar uma politica de preço comum, agindo 
como monopolistas (chamada de solução de monopólio). Elas 
podem fazer uma concorrência extra preço em termos de 
propaganda, publicidade, promoções etc. 
 
No Oligopólio há empresas líderes que via de regra, fixam o preço 
respeitando as estruturas de custos das demais, e há empresas 
satélites que seguem as regras ditadas pelas líderes. Esse é um 
modelo chamado de liderança de preço. Como exemplo, no Brasil, 
pode-se citar a indústria de bebidas. 
 
 
É possível caracterizar também tanto oligopólios com 
produtos diferenciados (como a indústria 
automobilística) como oligopólios com produtos 
homogêneos (alumínio, cimento). 
 
Quanto aos objetivos da empresa oligopolista, a 
teoria microeconômica tem duas correntes 
principais: a teoria marginalista ou neoclássica, pela 
qual o oligopolista maximiza lucros, e a teoria da 
organização industrial, na qual o objetivo 
principal do oligopolista é maximizar mark-up, que 
é igual a: 
Em que: 
 
p= preço do produto 
 
C= custo direto unitário (ques corresponde na teoria marginalista ao custo 
variável médio) 
 
m= taxa de mark-up, que é uma porcentagem sobre os custos diretos. 
p = (1 + m)C 
Taxa de mark-up: fixada de forma a cobrir custos diretos e custos 
fixos e atender a carta taxa de rentabilidade desejada pelos acionistas. 
 
Teoria: as empresas não conseguem prever a demanda por seu produto 
e, portanto, suas receitas, mas conhecem bem seus custos. Elas fixam 
preços a partir de uma base mais objetiva, nos seus custos. 
Concorrência monopolística: estrutura de mercado intermediária entre 
concorrência perfeita e monopólio, mas que não de se confunde com o 
oligopólio, pelas seguintes características: 
 
• número relativamente grande de empresas com certo poder de 
concorrência, porém com segmentos de mercados e produtos 
diferenciados, seja por características físicas, embalagem, seja pela 
prestação de serviços complementares (pós-venda); 
 
• margem de manobra para fixação dos preços não muito ampla, 
uma vez que existem produtos substitutos no mercado. 
 
Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista 
sobre o preço do produto, embora o mercado seja competitivo (daí o 
nome de concorrência monopolística, que é aparentemente contraditório) 
 
Por exemplo, na área médica existe um grande número de profissionais 
em todas as áreas, mas os mais credenciados e famosos cobram preços 
pela consulta, tratamento ou operação muito maiores que a média (Adib 
Jatene, na cardiologia, etc.) 
 
Como concorrência perfeita, não há barreiras ao acesso no 
mercado. Assim, lucros extraordinários a curto prazo atrairão novas 
empresas e, a longo prazo, só existirão lucros normais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CARACTERÍSITCAS 
CONCORRENCIA 
PERFEITA 
MONOPÓLIO OLIGOPÓLIO 
CONCORRENCIA 
MONOPOLÍSTICA 
Estruturas do mercado de fatores de produção: 
 
 
mão-de-obra, capital, terra e tecnologia, apresenta diferentes 
estruturas. 
 
Como o mercado de fatores depende da demanda de insumos pelos 
setores produtivos de bens e serviços, ou seja deriva do mercado do 
produto, a demanda por esses fatores é chamada de demanda 
derivada. 
 
Por exemplo, como a demanda de autopeças deriva da demanda de 
automóveis, se houver redução de automóveis, cairá também a 
demanda por autopeças. 
 
 
 
 
 
 
 
Concorrência perfeita no mercado de fatores de produção 
Oligopólio (oligopólio na compra de insumos) 
Monopólio bilateral 
O monopólio bilateral ocorre quando um monopsonista, na compra do 
fator de produção, defronta-se com um monopolista na venda desse 
fator. Por exemplo, só a empresa A compra um tipo de aço que é 
produzido apenas pela siderúrgica B. A empresa A é monopsonista, 
porque só ela vende esse tipo de aço. 
 
Nesses casos, a determinação dos preços de mercado dependerá não só 
de fatores econômicos, mas do poder de barganha de ambos: o 
monopsonista tende apagar o preço mais baixo (usando a força de ser o 
único comprador) e o monopolista, tentando vender por um preço mais 
elevado (usando o poder de ser o único fornecedor). 
Grau de concentração econômica no Brasil 
Desde 06 anos 1960 o Brasil possui extensa legislação que 
procura coibir os abusos do poder econômico em defesa da 
concorrência e da proteção aos consumidores. 
 
Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência é constituído de 
órgãos 
 
• Conselho Administrativo de Direito Econômico - CADE 
 
• Secretaria de Desenvolvimento Econômico – SDE 
 
• Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAE 
 
Julgam processos administrativos relativos a abusos de poder 
econômico e analisa fusões de empresas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ação governamental e os abusos do poder econômico 
nos mercados 
NÚMERO DE 
GRUPOS 
CONSIDERADO 
GRAU DE 
CONCENTRAÇÃO 
NO SETOR (%) 
GRAU DE 
CONCENTRAÇÃ
O MÉDIA NO 
SETOR (%) 
NÚMERO DE 
GRUPOS 
CONSIDERADO 
GRAU DE 
CONCENTRAÇÃO 
NO SETOR (%) 
GRAU DE 
CONCENTRAÇÃ
O MÉDIA NO 
SETOR (%) 
NÚMERO DE 
GRUPOS 
CONSIDERADO 
GRAU DE 
CONCENTRAÇÃO 
NO SETOR (%) 
GRAU DE 
CONCENTRAÇÃ
O MÉDIA NO 
SETOR (%) 
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estrutura de mercado 
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