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ESTRUTURAS DE MERCADO

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INTRODUÇÃO 
Logo após a Segunda Revolução Industrial no final do século XIX, foi possível perceber um grande aumento na oferta e na demanda de bens e serviços, o que certamente proporcionou a concorrência entre as empresas e também a concentração do poder econômico-financeiro nos centros onde se concentravam tais empresas. 
Neste período consequentemente também surgiram as grandes corporações, que possuíam em seus cofres uma soma volumosa de capital propiciando altos investimentos e fortalecendo a concorrência, pois quando as grandes concorriam, sufocavam as menores corporações e logo em seguida, era possível prever que uma grande sucumbiria. Sabendo de tais dificuldades e incertezas do mercado, neste período também, na tentativa de estabilizar o mercado e sua luta competitiva, muitas empresas acabaram utilizando de fusões, holdings, joint venture, pools e trustes.
Sendo assim, o presente artigo visa expor de forma clara e sucinta o que é estrutura do mercado, seu conceito, espécies, exemplos e suas regulações. 
Conceito de Mercado 
O mercado é um ambiente comercial cuja a finalidade é a realização de troca de bens e serviços, podendo ser compreendida também como uma organização de vendedores e compradores que estabelecem uma relação comercial que realizam transações, acordos ou trocas comerciais. Ou seja, surge um mercado no momento em que se unem grupos de vendedores e de compradores, criando um mecanismo de oferta e procura.
Estrutura de Mercado 
São modelos que captam aspectos de como os mercados estão organizados. Cada estrutura de mercado destaca aspectos essenciais da interação da oferta e da demanda, baseando-se em características observadas em mercados existentes. Em todas as estruturas clássicas (Monopólio e Concorrência Perfeita) os agentes são 2 
maximizadores de lucro. 
Concorrencia Perfeita 
Na economia, tanto nacional como mundial, em praticamente todos os setores, temos muitas firmas atuando no meio industrial e muito consumidor atuando com efeitos indiretos uns frente aos outros. É nesse contexto que é considerada a existência do fenômeno "concorrência perfeita", onde encontramos uma situação limite em que nenhuma empresa ou nenhum consumidor detêm o poder suficiente de influenciar o preço de mercado. Na concorrência perfeita é impossível que uma firma individualmente influencie o preço de mercado, pois ela é tomadora de preço, ajustando as quantidades ofertadas em função do preço do produto e de sua estrutura de custos. As firmas produtoras, juntamente com os indivíduos consumidores são os responsáveis por determinar no ambiente do mercado a quantidade e o preço a serem seguidos por todas as firmas do setor econômico, em um fluxo natural de oferta e procura em meio à relação entre os participantes. Para que tome forma, a concorrência perfeita necessita de determinadas condições, como por exemplo: Ambiente onde grande número de empresas produzem exatamente o mesmo produto ou serviço, empregando custos e meios de produção similares; Existência de um grande número de consumidores, todos tendo as mesmas informações sobre condições, preços e ofertas existentes no mercado; Ocorrência de similaridade entre os produtos oferecidos no mercado; Inexistência de barreiras à entrada ou à saída de empresas no mercado em questão.
Estabelecidas às condições mencionadas acima, cada empresa do mercado terá em seus gráficos e projeções uma curva de procura horizontal, indicadora de uma situação perfeitamente elástica. Em tal situação, não há qualquer incentivo para praticar um preço diferente daquele que se apresenta no mercado naquele determinado momento. 
Numa estrutura em que o mercado se apresente na forma da concorrência perfeita, vislumbra-se a forma ideal em termos de desenvolvimento e bem-estar, pois a lógica de tal teoria diz respeito a um cenário que leva a um máximo de bem-estar para todos aqueles envolvidos nas atividades do mercado. Assim sendo, o máximo de bem-estar que receberia produtor surgiria de ganhos do produto equivalente ao 3 custo marginal. Em outras palavras, o produtor obteria o mesmo valor do preço de mercado. Por outro lado, a mesma situação se repetiria com o consumidor, cujos ganhos seriam vindos das utilidades marginais iguais para todos, sem distinção alguma. 
Caso uma empresa tente praticar um preço mais elevado que aquele em voga no mercado, perderá imediatamente toda a procura que está reservada a si, pela mesma razão de haver um ambiente de produtos e serviços perfeitamente homogêneos, e consumidores com informação suficiente. Do mesmo modo, a empresa que procure praticar um preço mais baixo que o de mercado também encontrará problemas, porque na concorrência perfeita, o preço de mercado representa uma situação de lucro econômico nulo, causando prejuízos a tal empresa. 
Monopólio 
Monopólio é a exploração sem concorrente de um negócio ou indústria, em virtude de um privilégio. É a posse ou o direito em caráter exclusivo. Deter o monopólio é uma situação em que uma única empresa domina a oferta de determinado produto ou serviço. É quando o mercado é dominado por uma estrutura monopolista e não pelas leis de mercado, lhe garantindo superlucro. 
A maioria dos países possui um conjunto de leis para impedir a formação de monopólio. Os monopólios surgem devido a características particulares de um determinado mercado, ou devido à regulamentação governamental. O monopólio coercivo significa que a curva de demanda do bem fica negativamente inclinada, na medida em que a demanda da firma e a demanda do mercado são as mesmas. 
Existem três tipos de práticas monopolistas: 
• Truste: corresponde a um tipo de oligopólio que se desenvolve a partir da junção de um grupo de empresas distintas que se tornam um único corpo empresarial, desse modo agrupam também os capitais com a finalidade de dominar um determinado mercado, controlando a oferta de produtos no mercado e os preços. 
• Cartel: ocorre quando um grupo de empresas que atuam em um mesmo seguimento produtivo se une e traça acordos com a finalidade de controlar ofertas e 4 
preços de produtos, nesse caso as empresas permanecem independentes. 
• Holding: é uma expressão da língua inglesa que significa sociedade gestora de participações sociais. O holding é desenvolvido quando ocorre a união de várias empresas, no qual, uma dessas figuras como a responsável pela administração e controle das outras, esse poder é concedido por meio da concentração de ações das corporações empresariais. Nesse contexto não há atividade produtiva, se limita a administrar e elaborar políticas, além de controlar todo o setor financeiro de suas subsidiárias. 
Oligopólio 
Oligopólio é um sistema que faz parte da economia política que caracteriza um mercado onde existem poucos vendedores para muitos compradores. Em um oligopólio, as alterações nas condições de atuação de uma empresa vai influenciar o desempenho de outras empresas no mercado. Isto provoca reações que são mais relevantes quando o número de empresas do oligopólio é reduzido. 
O oligopólio é caracterizado por: 
· Um estado de hegemonia, em que existe a luta para alcançar a supremacia total; 
· Inflexibilidade de preços: os preços em vigor são estabilizados, sendo evitada a competição; 
· Predominância dos preços, sendo que todos os vendedores aceitam os preços estabelecidos; 
· Ocorrência de ações em conjunto, frequentemente dando origem a trustes. 
Os oligopólios podem surgir no mercado de forma natural. Isso ocorre, por exemplo, em áreas em que é necessária uma produção em larga escala e a participação de pequenos produtores não é incentivada. Nesse caso, apenas grandes empresas prosperam. Também pode surgir oligopólio quando, para o exercício de determinada atividade, é necessária alguma intervenção ou autorização estatal para o funcionamento, que é o caso de atividades que dependam de algum tipo de alvará ou concessão.
Concorrência Monopolista 
Conhecida como concorrência monopolista ou monopolizadora, é um tipo de concorrência imperfeita em que são produzidos produtosdistintos, porém, com substitutos próximos passíveis de concorrência, não exercendo um monopólio e não vivendo a situação de concorrência perfeita, por isso esse tipo de estrutura de mercado é considerada intermediária entre a concorrência perfeita e o monopólio. 
Dessa forma, cada organização apresenta algum poder de mercado que acaba por persuadir o preço dos seus próprios produtos ou serviços. Assim, esse produto particular é diferenciado dos produtos dos outros concorrentes. 
Cada empresa funciona como um pequeno monopólio, a maior ou menor proximidade de uma situação de monopólio depende do grau de diferenciação (e, portanto do grau de substituição) existente entre os diferentes produtos oferecidos: se esse grau de substituição é reduzido, a concorrência será maior e está mais próxima da concorrência perfeita; se o grau de substituição é elevado, a concorrência será mais reduzida e está-se mais próximo de uma situação de monopólio. 
Essas características acabam atribuindo um certo poder sobre o preço de seu produto, apesar do mercado ser competitivo (daí o nome concorrência monopolística). Os produtos podem ser iguais, mas cada empresa vai tentar diferenciar seus artigos. Os maiores exemplos disso estão nas prateleiras dos supermercados, como os cereais: apenas de se lidar do mesmo produto alimentício (cereais) existem diversos formatos, embalagens, gostos, texturas e outras formas para se diferenciar de seus concorrentes. 
4. CONSIDERACÕES FINAIS 
Em vista dos conceitos e características apresentados, podemos observar as vantagens e desvantagens de cada tipo de mercado e o objetivo dos mesmos. Além disso, é possível perceber que existe em comum que gira em torno dos tipos de economia, que é a busca por preços ideais para ambos os lados do mercado, para vender na quantidade correta a modo que as vendas possam gerar bons lucros aos empresários e produtores e para que o consumidor fique satisfeito com o valor pago no seu produto ou serviço.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. SOUSA, Luís Gonzaga de. A Concorrência Perfeita. Disponível em http://www.eumed.net/libros/2006a/lgs-merc/1e.htm. Acesso em 25/05/2020. 
2. NUNES, Paulo. Conceito de Concorrência Perfeita. Disponível em http://www.knoow.net/cienceconempr/economia/concorrenciaperfeita.htm. Acesso em 25/05/2020. 
3. ONÇALVES, A.C.P. et al. Economia Aplicada. 2.ed.rev. e atual. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2003. 
4. GARCIA, M.E.; VASCONCELLOS, M.A.S. Fundamentos de Economia. 2.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. 
5. KOPELKE, André Luiz. Economia. 2.ed. Indaial: Editora Asselvi, 2007. 
6. MONTELLA, Maura. Economia Passo a Passo. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2004.

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