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Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS Departamento de Ciências Biológicas DCBIO – Melhoramento Genético Vegetal Docente - Ronaldo Simão de Oliveira MOTOR E SISTEMAS Feira de Santana, BA Março de 2014 TRATOR AGRÍCOLA MOTOR PARTES E COMPONENTES PARTES DO TRATOR PARTES DO TRATOR O QUE É UM MOTOR ??? O motor térmico de combustão interna é um conjunto de mecanismos o qual convertem energia térmica em energia mecânica. MOTOR MOTOR - CONCEITOS Número de cilindros É a quantidade de cilindros presentes no motor Cilindrada unitária É o volume criado pelo deslocamento do pistão do PMS ao PMI em cada cilindro Cilindrada do motor É a cilindrada total do motor. É a cilindrada unitária multiplicada pelo número de cilindros do motor MOTOR - CONCEITOS Potência do motor É o trabalho realizado pelo motor na unidade de tempo (cv, hp, kw). A potência depende da rotação do motor Rotação do motor É o número de giros do virabrequim do motor em um determinado momento, na unidade de tempo (RPM) Torque motor É o momento de torção que consegue produzir o virabrequim ou árvore de manivela do motor Modelos que equipam os tratores Massey Fegurson MF 250X - 51 cv - 18,5mkgf - AD 3.152 MF 265 - 65 cv - 25,4mkgf - A 4.236 MF 275 - 75 cv - 29,5mkgf - P 4.000 MF 283 - 86 cv - 32,0mkgf - P 4.000 MF 290 - 86 cv - 32,0mkgf - P 4.000 MF 292 - 105 cv - 41,0mkgf - P 4.000 T MF 297 - 120 cv - 46,0mkgf - P 1006.6 MF 299 - 130 cv - 52,0mkgf - P 1006.6 T MF 650 - 138 cv - 51,0mkgf - P 1006.6 T MF 660 - 150 cv - 57,0mkgf - P 1006.6 T MF 680 - 173 cv - 68,0mkgf - P 1006.6 T MF 5275 - 75 cv - 26,6mkgf - P 4001 MF 5285 - 85 cv - 29,4mkgf - P 4001 MF 5290 - 88 cv - 29,6mkgf - P 4001 MF 5300 - 95 cv - 32,0mkgf - P 4001 T MF 5310 - 105 cv - 38,0mkgf - P 4001 T MF 5320 - 120 cv - 45,0mkgf - P 1006.6 T MF 6350 - 190 cv - 81,0mkgf - *6CT8.3-C MF 6360 - 220 cv - 89,0mkgf - *6CTA8.3-C MF 86 - 75 cv - 28,1mkgf - P 4000 MF 96/750 - 86 cv - 32,5mkgf - P 4000 Trator Potência Torque Perkins Trator Potência Torque Perkins * Cummins MOTOR Tipos de ciclos de funcionamento (combustível) OTTO foi descrito por NIKOLAUS OTTO, 1876 DIESEL por RUDOLF DIESEL, 1893 CLASSIFICAÇÃO DOS MOTORES Ciclo Otto Ignição por centelha Utilizam energia elétrica para dar início a reação de combustão. A centelha (faísca elétrica) é produzida pela vela de ignição 3. O combustível é misturado com o ar fora da câmara de combustão COMPARAÇÃO OTTO X DIESEL Ciclo Diesel Ignição por compressão Utilizam o aumento da temperatura, devido a compressão da massa de ar admitida, para dar início a reação de combustão O combustível é misturado com o ar dentro da câmara de combustão COMPARAÇÃO OTTO X DIESEL MOTOR – DOIS TEMPOS MOTOR - DOIS TEMPOS Princípio de funcionamento Características O ciclo motor abrange apenas uma rotação da árvore de manivelas, ou seja, dois cursos do pistão. A exaustão e a admissão não se verificam e são substituídas por: Expansão dos gases residuais, através da abertura da válvula de escape, ao fim do curso do pistão Substituição da exaustão pelo percurso com ar pouco comprimido. Depois do fechamento da válvula, o ar que ainda permanece no cilindro, servirá à combustão O curso motor é reduzido. O gás de exaustão que permanece na câmara, é introduzido no momento oportuno MOTOR – DOIS TEMPOS Vantagens Maior potência Torque é mais uniforme Desvantagens Maior consumo Menor durabilidade Mais poluente MOTOR – CARACTERÍSTICAS MOTOR - QUATRO TEMPOS Constituição interna MOTOR - QUATRO TEMPOS MOTOR - QUATRO TEMPOS Constituição externa MOTOR - QUATRO TEMPOS Constituição externa MOTORES PERKINS Características dos Motores Perkins Alto torque Boa reserva de torque Baixo consumo específico Cilindrada de 1 litro por Cilindro Bomba injetora de alta pressão Motor 6 cilindros da série C Fabricação nacional Turbo charged de 4 tempos Motor de 8.3 litros de cilindrada Reserva de torque 30 Sistema de injeção Bosch em linha Aftercooler integrado;(MF 6360) Radiador com reservatório de expansão Filtro do ar a seco 2 elementos com ejetor MOTORES CUMMINS - 6CTA 8.3 MOTOR - CONCEITOS Ponto Morto Inferior (PMI) É o local do curso alternativo do pistão, dentro do cilindro, em que este está mais afastado do cabeçote Ponto Morto Superior (PMS) É o local do curso alternativo do pistão, dentro do cilindro, em que este está mais próximo do cabeçote Curso É o espaço linear percorrido pelo pistão do PMI ao PMS, e vice-versa Diâmetro É o diâmetro interno do cilindro do motor Para iniciar a combustão é necessário adequar, em proporções corretas, três elementos fundamentais: Ar (oxigênio) Combustível Calor MOTOR - FUNCIONAMENTO 3 cilindros: 250X 4 cilindros: 265 a 292 + 5275 a 5310 6 cilindros: 297 a 299 + 640 a 680 + 5320 +6000 Bico injetor Câmara de combustão Pistão Bomba injetora PMS MOTOR - FUNCIONAMENTO MOTOR - FUNCIONAMENTO Motor de 3 cilindros Motor de 4 cilindros MOTOR - FUNCIONAMENTO Motor de 6 cilindros MOTOR - FUNCIONAMENTO MOTOR - CICLO DE TRABALHO Configuração dos ciclos MOTOR - CICLO DE TRABALHO Configuração dos ciclos (3 cilindros) MOTOR - CICLO DE TRABALHO Configuração dos ciclos (4 cilindros) MOTOR - CICLO DE TRABALHO Configuração dos ciclos (6 cilindros) MOTOR – ENSAIOS Ensaio na tomada de potência Potência máxima disponível na TDP à rotação nominal do motor Rotação nominal é aquela que se obtém a máxima potência do motor A rotação nominal do motor estará sempre abaixo da potência indicada pelo fabricante no catálogo Potência à rotação nominal da TDP A potência medida nesta condição deve está entre 10% e 15% da potência máxima Esse dado é muito importante pois determina a potência necessária para implementos acionados pela TDP na sua rotação padrão MOTOR – ENSAIOS Reserva de torque Define a versatilidade do motor, ou seja, aumentar a capacidade de torque à medida que ocorre um a diminuição na rotação do motor Quanto maior a reserva melhor para a agricultura RTo (%) = (Tmax – TPmax / TPmax) 100 Rto < 10% (inadequada) Rto > 10% (tratores aspirados) Rto > 15% (tratores turbinados) MOTOR – ENSAIOS MOTOR – ENSAIOS 1 – Curva de potência máxima na TDP 2 - Curva de torque 3 – Curva de consumo horário 4 – Curva de consumo específico MOTOR - SISTEMAS Sistema de alimentação a ar Sistema de Aspiração Natural PRÉ FILTRO O´CUATRO Menor frequência de troca dos elementos filtrantes Trabalho em condições extremas Maior vida útil do motor Maior durabilidade dos filtros exceto para 3 cilindros e compactos Filtragem do ar para o motor Pré-filtro de ar dispensa limpezas periódicas Filtros construídos de material ecológico MOTOR - SISTEMAS Filtragem de ar: 1- Deve ser trocado sempre que aparecer o aviso de restrição no painel. 2- Deve ser trocado anualmente, a cada 1000 horas ou a cada 3 trocas do elemento primário. MOTOR - SISTEMAS Válvula de descarga Ejetor de pó MOTOR - SISTEMAS Sensor de Restrição Válvula de Descarga MOTOR - SISTEMAS Aspirados O enchimento do cilindro se dá pela pressão atmosférica Relação Potência por litro de cilindrada MOTOR Turbo-alimentados Compensar a deficiência de enchimento dos cilindros com ar para altas rotações; 1- Turbina 3- Compressor 2- Rotor 4- Válvula limitadora de pressão MOTOR TURBINA SISTEMA INTERCOOLER BM 125I E BH 185I SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO DE COMBUSTÍVEL TANQUE DE COMBUSTÍVEL DE PLÁSTICO PLATAFORMADOS Material plástico. Maior vida útil do sistema de alimentação e injeção. Menor custo de manutenção. Maior autonomia. Capacidade: 180 litros para o 292 ao 299 s/ lâmina. 200 litros para 292 ao 299 c/lâmina SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 1 – Bomba 2 – Válvula de alívio 3 – Filtros 4 – Trocador de calor 5 – Galeria de distribuição Funções do óleo lubrificante: - Eliminação de contato metal com metal; Protege contra oxidação; Vedação entre anéis; Auxilia no arrefecimento do motor. MOTOR SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO SISTEMA DE ARREFECIMENTO 1 – Passagem de derivação 2 – Válvulas termostáticas 3 – Tampa do radiador 4 – Bomba Centrifuga 5 – Sensor de Temperatura 6 – Indicador de temperatura 7 – Ventilador 8 – Aletas do radiador 2 SISTEMA DE ARREFECIMENTO Verificação da Tampa do Radiador 7 psi pressão correta do sistema de arrefecimento SISTEMA ELÉTRICO Alternador – correia em V SISTEMA ELÉTRICO Alternador – correia plana e polia tensora CORREIA DO VENTILADOR E DO ALTERNADOR Tensão da correia do ventilador / alternador. Motor de Partida
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