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AULA 2 CONT.PRT. V

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AULA 2
(35º Exame de Ordem – OAB/RJ – 2ª Fase – Peça Profissional – Civil - adaptação)
 	
Márcia, vendedora domiciliada na cidade de São Paulo – SP, alega ter engravidado após relacionamento amoroso exclusivo com Pedro, representante de vendas de empresa sediada em Porto Alegre – RS. Em 5/10/2002, nasceu João, filho de Márcia. Pedro manteve o referido relacionamento com Márcia até o quinto mês da gravidez, custeou despesas da criança em algumas oportunidades, além de ter proporcionado ajuda financeira eventual e participado de aniversários na presença de seus pais. Tendo Pedro se negado a fazer o reconhecimento da paternidade, Márcia ajuizou, em nome próprio, Ação de Reconhecimento de Paternidade c/c Alimentos, em face de Pedro e dos pais dele, Maria e Samuel, buscando que os réus sejam reconhecidos como pai e avós de seu filho, João, respectivamente e  condenados ao pagamento de pensão mensal de R$ 5.000,00 e os pais ao pagamento de R$ 1000,00, cada um. Ajuizou a referida ação na cidade do RJ, local onde, segundo ela, o casal iniciou o namoro, local da concepção.
Citado, Pedro procura você, advogado, requerendo seja apresentada a defesa técnica, narrando que acompanhou a gravidez de Márcia, uma vez que ela era sua amiga de infância; que de fato manteve relação sexual com ela, cuja data não mantém correlação com a concepção e que tentou fazer exame de DNA sendo que Márcia se recusa a fazê-lo junto com o menor. Sustentou, ainda, que tem várias testemunhas de que o menor seria filho de Geraldo, amigo de trabalho de Márcia.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA... VARA... DA...
Processo nº:xxxxxx
PEDRO, já devidamente qualificado nos autos do processo sob o numero em epigrafe da Ação de Reconhecimento de Paternidade c/c Alimentos, que lhe move  MÁRCIA já qualificada, por seu advogado procuração em anexo, vem respeitosamente a presença de Vossa Excelência para apresentar defesa na forma de CONTESTAÇÃO a AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE c/c ALIMENTOS, pelos fatos a seguir expostos:
DAS PRELIMINARES:
CARÊNCIA DE AÇÃO PELA ILEGITIMIDADE ATIVA
	A mãe não pode pleitear em nome próprio direito que é do filho, em conformidade com os artigos 3º, art. 6º e 8º, do CPC, o que resulta na extinção do processo sem resolução de mérito;
	 Quanto aos alimentos, do reconhecimento da relação filial nasce a obrigação alimentar, primeiro do pai, sendo o dever de prestar alimentos dos avós subsidiário conforme o entendimento do verbete da:
 Súmula 277 do STJ. Julgada procedente a investigação de paternidade, os alimentos são devidos a partir da citação.
		Logo, temos a carência de ação pela ilegitimidade passiva, o processo deve ser extinto sem resolução do mérito.
DO MÉRITO:
	Trata-se de ação de investigação de paternidade c/c alimentos em que alega a autora que manteve relacionamento exclusivo com o réu e daí resultou o nascimento de João em 05/10/2002.
	 Em verdade, o réu acompanhou a gravidez de Márcia, uma vez que ela era sua amiga de infância, e que de fato manteve relação sexual com ela, cuja data não mantém correlação com a concepção. E mais, tentou fazer exame de DNA sendo que Márcia se recusa a fazê-lo junto com o menor, impossibilitando, portanto, determinar a paternidade. Ademais, o réu afirma que existem testemunhas que comprovam que o menor seria filho de Geraldo, amigo de Márcia.
Os fatos alegados pela autora não encontram qualquer comprovação e nem mesmo amparo legal.
PEDIDO:
O acolhimento da preliminar de carência de ação com a extinção do processo sem resolução de mérito;
O acolhimento da preliminar de carência de ação com a extinção do processo sem resolução de mérito;
Superadas as preliminares, a improcedência do pedido autoral;
A condenação da autora aos ônus sucumbenciais.
DAS PROVAS:
	Indica como provas a serem produzidas as de caráter documental, testemunhal, pericial e depoimento pessoal na amplitude do artigo 332 do Código de Processo Civil.
Local e data.
Advogado
OAB

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