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Aula 3
Maria do Rosário, hoje com 68 anos é titular do Plano de Saúde MEGA LIFE desde 1985, tendo como dependente seu único filho Gabriel. Na última semana, Maria do Rosário foi submetida à cirurgia de urgência para retirada de um tumor do cérebro e, após a cirurgia, permaneceu em estado de inconsciência, sendo pelos médicos, solicitado ao filho que buscasse para a mãe serviço de Home Care, pois caso permanecesse no hospital, poderia pegar infecção generalizada, que a levaria, provavelmente, à morte. De imediato, Gabriel ajuizou Ação de Obrigação de Fazer com pedido de antecipação de tutela, que foi distribuída ao Juízo da 2ª Vara Cível da Capital. Recebendo a inicial, o juiz, sustentou ser o filho parte manifestamente ilegítima e indeferiu a antecipação de tutela. Como advogado contratado por Gabriel elabore a peça processual cabível, apontando o direito material e processual pertinente à espécie.
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA D_______________
Gabriel, brasileiro, estado civil, profissão, portador da cédula de identidade RG, nº__, CPF, nº_____, residente e domiciliado na ___________, bairro_____, na cidade de ______,por meio de seu advogado que está subscreve, vem, respeitosamente, à presença de V. Excelência, nos termos dos arts. 522 e seguintes do CPC, interpor o presente,
AGRAVO DE INSTRUMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA 
Contra o Plano de Saúde Mega Life Agravo de Instrumento com pedido de antecipação de tutela art. 527, III do CPC: Diante da presença do perigo de dano irreparável a idosa, mãe do agravante, impõe-se o deferimento da antecipação da tutela, na forma do art. 527, III do Código de Processo Civil determinando-se a concessão do serviço de Home Care.
Nos termos do art.365, IV, do CPC, as cópias das peças do processo são declaradas autênticas pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.
Informar, outrossim, que em cumprimento ao art. 526 do CPC, no prazo legal de três dias juntadas aos autos do processo de origem cópia do presente recurso, da prova de sua interposição e do rol dos documentos que o instruem.
Informar ainda que, nos termos do art. 525,§ 1º, CPC, recolher a taxa judiciária prevista legalmente, relativa AS CUSTAS E AO PORTE DE RETORNO, o que se comprova pela guia devidamente quitada que junta ao autos.
Termos em que
Pede deferimento.
Cidade, data,
Assinatura do advogado
OAB ,nº
RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO
Processo n° _____________
Ação __________________
Agravante: _____________
Agravado: ______________
(Nome do advogado do agravado, OAB, endereço. Cumprimento do art. 527, III CPC).
COLENDA CÂMARA, EGRÉGIO TRIBUNAL.
O presente recurso tem como fundamento o inconformismo da Agravante, com a R. decisão ,merece invalidação a decisão atacada, posto que proferida contrariamente à prova dos autos e sem qualquer amparo legal.
Trata-se de ação de obrigação de fazer com pedido de tutela antecipada em que o agravante pleiteia o serviço de home care, para sua mãe.
DOS FATOS
Maria do Rosário, mãe do agravante foi submetida à cirurgia de urgência para retirada de um tumor do cérebro e, após a cirurgia, permaneceu em estado de inconsciência, sendo pelos médicos, solicitado ao filho que buscasse para a mãe serviço de Home Care, pois caso permanecesse no hospital, poderia pegar infecção generalizada, que a levaria, provavelmente, à morte. 
De imediato, Gabriel ajuizou Ação de Obrigação de Fazer com pedido de antecipação de tutela, que foi distribuída ao Juízo da 2ª Vara Cível da Capital. Recebendo a inicial, o juiz, sustentou ser o filho parte manifestamente ilegítima e indeferiu a antecipação de tutela. 
Cumpre salientar, que a senhora Maria do Rosário, hoje com 68 anos de idade, figura como dependente do plano de saúde em questão, estando, inclusive, internada no Hospital.
 Aplicando-se ao caso o estatuto do Idoso, em consonância do artigo 17, parágrafo único inciso II em que se autoriza que um familiar faça a opção do melhor tratamento para o idoso quando este não puder fazê-lo, como o caso em análise.
Necessário se faz para a proteção da idosa a concessão do serviço de home care, em conformidade com o pedido médico sob pena da mãe de Gabriel vim a óbito.
Temos na hipótese a legitimação extraordinária, visto que, fica caracterizada a legitimidade do agravante, seja por ser filho da Sra. Maria do Rosário, sendo responsável por sua saúde, seus cuidados, portanto, consumidor por equiparação.
DO DIREITO 
Cumpre ressaltar, em primeiro lugar, que se trata, inegavelmente, de típica relação de consumo, portanto, sob a regência da Lei n.°8.078/90 – Código de Defesa do Consumidor.
Art. 2º – Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final.
Mesmo que assim não se entendesse, o que já seria negar vigência a lei federal, o autor, ora agravante é consumidor por equiparação. 
 O entendimento jurisprudencial é no mesmo sentido como se verifica:
Art. 17.Estatuto do idoso; Ao idoso que esteja no domínio de suas faculdades mentais é assegurado o direito de optar pelo tratamento de saúde que lhe for reputado mais favorável.
Parágrafo único. Não estando o idoso em condições de proceder à opção, esta será feita:
I - pelo curador, quando o idoso for interditado;
II - pelos familiares, quando o idoso não tiver curador ou este não puder ser contactado em tempo hábil;
Art. 229. CF; Os pais têm o dever de assistir, criar e educar os filhos menores, e os filhos maiores têm o dever de ajudar e amparar os pais na velhice, carência ou enfermidade.
 
DO PEDIDO DE NOVA DECISÃO
 	Face ao exposto requer seja antecipada a tutela, com fulcro no art. 527, III do CPC para que o agravado, intimado para de pronto autorizar o tratamento com home care, sob pena de multa diária de R$...
	Requer ainda, seja ao final conhecido e provido o presente recurso para invalidar a decisão agravada determinado-se a prestação do serviço de home care, sob pena de multa diária de R$ ....
Local e data.
Advogado
OAB

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