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PRINCIPAIS SÍNDROMES C,R,N E A

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SÍNDROMES PULMONARES
SÍNDROMES BRÔNQUICAS:
Bronquite:
Síndrome: mal-estar, febre, rouquidão, tosse de inicio seca e se torna mucopurulenta, cefaleia, desconforto retroesternal;
Diagnóstico sindrômico: síndrome brônquica;
Diagnóstico anatômico: brônquios;
Diagnóstico etiológico: bactérias, vírus, fungos ou cigarro;
Diagnóstico nosológico: bronquite.
Ao exame físico:
Inspeção: expansibilidade normal à diminuída;
Palpação: expansibilidade normal ou diminuída e FTV presente, simétrico e normal;
Percussão: som claro pulmonar;
Ausculta: estertores subcrepitantes\grossos em ambos hemitórax. Roncos e sibilos podem ocorrer.
Asma:
Síndrome: dispneia, dor torácica difusa, chieira, tosse (seca e depois produtiva);
Diagnóstico sindrômico: síndrome brônquica;
Diagnóstico anatômico: brônquios;
Diagnóstico etiológico: broncoespasmo, irritação por corpos estranhos, hipersecreção de células brônquicas;
Diagnóstico nosológico: asma.
Ao exame físico:
Inspeção: expansibilidade diminuída, batimentos de aletas nasais, tiragem, tórax em posição de inspiração profunda, dispneia;
Palpação: expansibilidade diminuída e FTV normal ou diminuído;
Percussão: som claro pulmonar ou hipersonoridade;
Ausculta: MV diminuído com e presença de roncos ou sibilos.
SÍNDROMES ALVEOLARES OU PULMONARES:
Pneumonia:
Síndrome: febre, dispneia, hemoptise, tosse seca ou produtiva, dor ou desconforto em UM ÚNICO HEMITÓRAX;
Diagnostico sindrômico: síndrome pulmonar do tipo consolidativa ou condensativa;
Diagnóstico anatômico: alvéolos D ou E;
Diagnostico etiológico: bactérias, fungos ou vírus;
Diagnóstico nosológico: pneumonia;
Ao exame físico:
Inspeção: expansibilidade diminuída;
Palpação: expansibilidade diminuída EM UM HEMITORAX, FTV aumentado (ASSIMÉTRICAMENTE);
Percussão: som claro pulmonar à maciço;
Ausculta: MV substituído por som brônquico, presença de estertor fino em base pulmonar (UNILATERAL D OU E), RV aumentada ou broncofonia ou pecterilóquias.
Atelectasia:
Síndrome: dispneia, tosse seca e desconforto;
Diagnóstico sindrômico: síndrome pulmonar alveolar;
Diagnóstico anatômico: alvéolos D ou E;
Diagnóstico etiológico: obstrução de vias aéreas, secundário à cardiomegalia, derrames pleurais, neoplasias, pneumotórax e hemotórax;
Diagnóstico nosológico: atelectasia.
Ao exame físico:
Inspeção: retração do hemitórax, tiragem e expansibilidade diminuída;
Palpação: expansibilidade diminuída e FTV diminuído;
Percussão: submacicez ou macicez;
Ausculta: RV diminuída e respiração broncovesicular;
Enfisema pulmonar:
Síndrome: dispneia progressiva, tosse seca, desconforto respiratório;
Diagnóstico sindrômico: síndrome pulmonar alveolar;
Diagnóstico anatômico: alvéolos ou lobos pulmonares;
Diagnóstico etiológico: DPOC causada por cigarro;
Diagnóstico nosológico: enfisema pulmonar.
Ao exame físico:
Inspeção: expansibilidade diminuída, tórax em tonel;
Palpação: expansibilidade diminuída, FTV diminuído;
Percussão: som claro pulmonar ou hipersonoridade;
Ausculta: MV diminuído, RV diminuído e presença de estertores subcrepitantes.
SÍNDROMES PLEURAIS:
Derrame pleural:
Síndrome: tosse seca, dor, dispneia;
Diagnóstico sindrômico: síndrome pulmonar do tipo pleural;
Diagnóstico anatômico: pleura direita ou esquerda (base);
Diagnostico etiológico: secundária à pneumonia, ICC, IR, neoplasias;
Diagnóstico nosológico: derrame pleural.
Ao exame físico:
Inspeção: expansibilidade diminuída;
Palpação: expansibilidade diminuída e FTV abolido na área do derrame e aumentado na área pulmonar em contato com o derrame;
Percussão: macicez;
Ausculta: MV abolido, RV diminuída.
Pneumotórax: 
Síndrome: dor no hemitórax comprometido, tosse seca e dispneia;
Diagnóstico sindrômico: síndrome pulmonar do tipo pleural;
Diagnóstico anatômico: pleura direita ou esquerda;
Diagnóstico etiológico: trauma, ruptura de bolha subpleural, tuberculose, pneumoconiose, neoplasia;
Diagnóstico nosológico: pneumotórax;
Ao exame físico:
Inspeção: normal ou abaulamento intercostal, e expansibilidade diminuída;
Palpação: expansibilidade e FTV diminuídos;
Percussão: timpânico;
Ausculta: MV e RV diminuídos.
DESCRIÇÃO DO EXAME FÍSICO RESPIRATÓRIO (NORMAL): tórax simétrico, sem retração ou abaulamento, com ou sem cicatriz, sem ou com lesão de pele, com implantação normal de pêlos para sexo com expansibilidade presente e simétrica. FTV presente e simétrico, som claro pulmonar em todo tórax à percussão, MV fisiológico e difuso ou simétrico sem RA.
SÍNDROMES CARDIOVASCULARES
SÍNDROMES MIOCÁRDICAS:
Insuficiência ventricular esquerda:
Síndrome: insônia, irritabilidade, dispneia aos esforços, ortopnéia, dispneia paroxística noturna, tosse seca, escarro hemoptoico, asma cardíaca, noctúria, fadiga, astenia, edema agudo de pulmão;
Diagnóstico sindrômico: síndrome cardíaca do tipo miocárdica;
Diagnóstico anatômico: miocárdio do VE;
Diagnóstico etiológico: doença de chagas, IAM por doença aterosclerótica, etc;
Diagnóstico nosológico: IVE;
Ao exame físico:
Ausculta pulmonar: estertores finos ou crepitantes em bases pulmonares;
Ausculta cardíaca: ritmo de galope, taquicardia, alternância cardíaca;
PA: convergência pressórica
Insuficiência ventricular direita:
Síndrome: cansaço fácil, astenia, dor no hipocôndrio direito pela distensão da cápsula de Glisson, anorexia, dor abdominal difusa quando há ascite, diarreia relacionada com estase no tubo intestinal, oligúria e noctúria, sinal de Kussmaul (turgência jugular), cianose, edema, derrames cavitários podem estar presentes;
Diagnóstico sindrômico: síndrome miocárdica;
Diagnóstico anatômico: miocárdio do VD;
Diagnóstico etiológico: IVE, IAM por doença aterosclerótica, chagas (¿), DPOC;
Diagnóstico nosológico: IVD.
Ao exame físico:
Inspeção: circulação colateral, edema, turgência jugular, cianose;
Palpação: Hepatomegalia presente, refluxo hepatojugular, edema;
Percussão: ascite.
Insuficiência cardíaca congestiva:
Síndrome: sinais e sintomas (em seguida);
Diagnóstico sindrômico: síndrome miocárdica;
Diagnóstico anatômico: ventrículos - miocárdio;
Diagnostico etiológico: doença de chagas, IVE, HAS, etc;
Diagnóstico nosológico: ICC;
Para diagnóstico é necessário um critério maior e dois menores de Framingham:
Critérios maiores: dispneia paroxística noturna ou ortopnéia, turgência jugular, edema agudo de pulmão, cardiomegalia, presença de B3, refluxo hepatojugular, pressão venosa central > 16cm H20, perda de 4,5 kg em 5 dias de tratamento para IC, estertores pulmonares;
Critérios menores: edema de tornozelo, dispneia aos esforços, Hepatomegalia, derrame pleural, taquicardia persistente (>120 bpm) e tosse noturna.
SÍNDROME CORONARIANA:
Síndrome: angina estável (dor, desconforto retroesternal de curta duração relacionada com esforço com esforços físicos e melhora com repouso) ou angina instável (piora progressiva), dor isquêmica com irradiação para dorso, mandíbula, ombro, face interna do antebraço esquerdo ou abdome, palpitação, sudorese, náuseas e sinal de Levine;
Diagnóstico sindrômico: síndrome coronariana;
Diagnóstico etiológico: tabagismo, etilismo, obesidade, doença aterosclerótica;
Diagnóstico anatômico: artérias coronarianas;
Diagnóstico nosológico: IAM.
SÍNDROMES OROVALVARES:
São as estenoses e insuficiência das valvas, as principais são:
Insuficiência aórtica:
Síndrome: sinal de Musset, sinal de Muller (pulsação da úvula), sinal de Landolfi (pulsação da pupila), sinal de Quincke (pulsação dos capilares subungueais), sinal de Gerhard (pulsação do baço), sinal de Rosenbach (pulsação do fígado), dispneia, angina;
Diagnóstico sindrômico: síndrome orovalvar;
Diagnóstico anatômico: valva aórtica comprometida;
Diagnóstico etiológico: moléstia reumática, endocardite infecciosa, congênito;
Diagnóstico nosológico: insuficiência aórtica;
Ao exame físico:
Pulso em martelo d’agua;
Hipetrofia ventricular esquerda;
Sopro diastólico audível no foco aórtico e foco aórtico acessório.
Estenose mitral:
Síndrome: sinais e sintomas variados depende do grauda estenose – dispneia, tosse, hemoptise, aumento da pressão atrial, edema pulmonar, hipertensão pulmonar, hipetrofia de VD, etc;
Diagnóstico sindrômico: síndrome orovalvar;
Diagnóstico anatômico: valva mitral;
Diagnóstico etiológico: moléstia reumática, artrite reumatoide, LES;
Diagnóstico nosológico: estenose mitral;
Ao exame físico:
Sopro diastólico;
Hiperfonese de B1.
SÍNDROMES ARRÍTMICAS:
Fibrilação atrial:
Síndrome: lipotimia, síncope, palpitações, cianose, dor torácica, mal-estar, fraqueza (depende da gravidade);
Diagnóstico sindrômico: síndrome arrítmica;
Diagnóstico anatômico: feixes de condução do coração (Nó sinusal provavelmente);
Diagnóstico etiológico: bloqueio de ramo por doença de chagas;
Diagnóstico nosológico: fibrilação atrial.
Ao exame físico:
Pulso irregular;
Ritmo cardíaco irregular, com FC aumentada.
DESCRIÇÃO DO EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR (NORMAL): Inspeção e palpação: tórax simétrico, usual, sem visualização de ictus e ausência de frêmitos. Se ictus visível e palpável: ictus cordis visível no 4-5EIC para fora da LHCE, ocupando duas polpas digitais, móvel com DLE e DLD, amplitude variável. Ausculta: RCR 2T BNF sem sopro...
ABDOME AGUDO
Conceito: dor na região abdominal, não traumática, de aparecimento súbito e intensidade variável associada ou não a outros sintomas. Geralmente com duração mínima de 6h indo até 4 dias, não ultrapassando 7 dias. Em geral, necessita de intervenção médica, cirúrgica ou não.
ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO:
Causas:
Apendicite aguda: paciente jovem, com dor abdominal epigástrica ou periumbilical, incaracterística que se torna precisa e se localiza na FID. Possui como sinais tardios febre e sinais de irritação peritoneal na FID;
Colecistite aguda: paciente com história anterior de colelitíase ou te ingerido alimentos gordurosos, com dor do tipo cólica em HD que passa a ser contínua. Acima de 6 horas. Febre e sinais de irritação peritoneal no HD como sinais tardios;
Pancreatite aguda: paciente com história anterior de colelitíase e consumo de álcool. Dor epigástrica contínua, irradiada para ambos os hipocôndrios, acompanhada de vômitos. Dor em faixa. Vômitos incoercíveis (não se pode conter).
Dados da anamnese:
Dor inicialmente difusa e depois torna-se localizada;
Dor contínua e aumenta com o decorrer das horas;
Náuseas, vômitos, MEG e febre;
A febre inicialmente é baixo e eleva-se com a evolução do quadro ou complicações.
Ao exame físico geral:
MEG;
Febre;
Taquisfigmia;
Desidratação (aumenta quanto maior for a irritação peritoneal);
Palidez cutâneo-mucosa;
Níveis pressóricos tendem a abaixar devido a desidratação e sepse.
Ao exame físico abdominal:
Dor à palpação superficial e profunda (generalizada ou localizada);
Resistência abdominal à palpação voluntária e involuntária;
Descompressão brusca dolorosa;
Diminuição ou ausência de RHA;
Palpação de um “Plastrão” que representa bloqueio inflamatório;
Percussão abdominal dolorosa;
ABDOME AGUDO OBSTRUTIVO:
Causas:
Aderências pós-operatórias (bridas);
Hérnias encarceradas;
Neoplasias de cólon;
Volvo de sigmoide;
Na infância, intussuscepção intestinal, bolo de áscaris.
Dados da anamnese:
Dor em cólica e difusa pelo abdome;
Distensão abdominal (mais intensa quanto mais distal for a obstrução);
Parada de eliminação de fezes e gases;
Náuseas e vômitos consequentes à obstrução.
Classificação:
Abdome agudo obstrutivo alto: náuseas e vômitos precedem parada de eliminação de gases e fezes;
Abdome agudo obstrutivo baixo: parada de eliminação de fezes precede náuseas e vômitos.
Ao exame físico geral:
Alteração do estado geral;
Desidratação;
Taquisfigmia por desidratação;
Febre nas complicações;
Hipotensão arterial em casos prolongados.
Ao exame físico abdominal:
Distensão abdominal (simétrico ou assimétrico);
Desconforto à palpação;
RHA aumentados ou com timbre metálico;
Com evoluir do caso, RHA diminuem e tornam-se ausentes.
ABDOME AGUDO PERFURATIVO:
Causas:
Úlcera péptica perfurada;
Úlcera duodenal perfurada;
Úlcera gástrica perfurada;
Perfuração das alças do int. delgado;
Qualquer perfuração do esôfago abdominal ao reto intraperitoneal.
Dados da anamnese:
Dor abdominal de forte intensidade do tipo facada e difusa;
Paciente em posição antálgica e respiração superficial;
Náuseas, vômitos e febre;
Parada de eliminação de gases e fezes;
História anterior de moléstia ulcerosa.
Ao exame físico geral:
Comprometimento do estado geral;
Facies toxêmica;
Taquisfigmia;
Desidratação;
Febre e sudorese fria;
Hipotensão arterial.
Ao exame físico abdominal:
Dor à palpação superficial e profunda;
Abdome em tábua;
RHA diminuídos ou ausentes;
Percussão dolorosa no abdome;
Sinal de Joubert;
Dor abdominal intensa e resistência importante.
ABDOME AGUDO HEMORRÁGICO:
Causas:
Prenhez ectópica rota;
Aneurisma de aorta roto;
Sangramento por malformações vasculares;
Rupturas espontâneas de fígado ou baço;
Sangramento por discrasias sanguíneas.
Dados da anamnese:
Dor abdominal contínua, pouco intensa, MEG, escurecimento da visão, sudorese fria, palidez, pulso acelerado e perda de consciência;
Entrada no pronto-socorro deitado ou sentado;
Sinal e Lafont ou de Kher;
Podem existir dados que dão indício da etiologia do quadro como atraso menstrual e sangramento genital, história de massa abdominal pulsátil e arteriopatia crônica;
Similar à choque hipovolêmico.
Ao exame físico geral:
MEG;
Palidez cutâneo-mucosa intensa;
Pulso fino e rápido;
Hipotensão arterial severa;
Sudorese fria;
Rebaixamento do nível de consciência.
Ao exame físico abdominal:
Dor difusa à palpação superficial e profunda do abdome de fraca intensidade;
Descompressão brusca dolorosa e difusa;
Palpação de massa abdominal pulsátil (em aneurisma de aorta abdominal);
RHA diminuídos;
Sinal de Kher, Lafond e Proust.
ABDOME AGUDO ISQUÊMICO OU VASCULAR:
Causas:
Trombose arterial mesentérica;
Trombose venosa mesentérica (principalmente mulheres em uso de ACO).
Dados da anamnese:
Dor abdominal, geralmente em cólica que passa a ser contínua e baixa intensidade;
Poucas horas depois surge mal estar geral e sudorese fria;
Paciente pode apresentar vômitos de líquido escuro e odor necrótico ou evacuar este mesmo líquido;
Frequentemente paciente com DM ou HÁ;
Geralmente, HPP de arteriopatia crônica, IAM, AVC ou claudicação abdominal (dor abdominal crônica após refeições copiosas);
Macete pra DX é paciente idoso com problemas cardíacos e vasculares.
Ao exame físico geral:
MEG;
Hipotensão arterial intensa de inicio hipovolêmico e depois séptico;
Pulso fino e rápido, muitas vezes arrítmico;
Alteração do ritmo respiratório por acidose metabólica;
Cianose de extremidades;
Febre com extremidades frias.
Ao exame físico abdominal:
Dor à palpação superficial e profunda;
Descompressão brusca dolorosa nem sempre presente;
Distensão abdominal;
RHA ausentes ou muito diminuídos;
Toque retal com saída de líquido necrótico;
Temperatura retal inferior à axilar.
DESCRIÇÃO DO EXAME FÍSICO ABDOMINAL (NORMAL): Inspeção: abdome do tipo x, sem retrações ou abaulamentos, sem hérniações presentes, sem circulação colateral, sem lesões, com ou sem cicatrizes, etc. Ausculta: RHA+ e normoaudíveis, sem sopro. Percussão: abdome timpânico, hepatimetria = x cm, com espaço de traube livre. Palpação: abdome normotenso e indolor, ausência de massas palpáveis, fígado palpável a x cm do RCD. Baço impalpável, ausência de ascite clinicamente perceptível ou sinais de irritação peritoneal.
SÍNDROMES NEUROLÓGICAS
SÍNDROME DO I NEURÔNIO MOTOR:
Síndrome: sintomas deficitários (fase inicial) – paresia ou plegia, diminuição ou abolição dos reflexos cutâneo-abdominais; sintomas de liberação (verdadeiros da síndrome) – hipertonia, hiperreflexia, reflexo cutâneo-plantar com hiperextensão (sinal de Babinski), espasticidade;
Diagnóstico sindrômico: síndrome do I neurônio motor;
Diagnóstico anatômico: encéfalo, lado esquerdo ou direito (¿);
Diagnóstico etiológico: HAS na maioria dos casos;Diagnóstico nosológico: AVE na maioria dos casos;
Escala de Cincinatti:
Pedir para o paciente sorrir -> paciente com rima labial para lado são;
Fazer prova dos braços estendidos (força muscular) -> braço contralateral à lesão não ficará estendido;
Pedir para o paciente pronunciar: “o sol é amarelo” -> paciente terá afasia.
SÍNDROME DO II NEURÔNIO MOTOR:
Síndrome: paresia ou paralisia; hipotonia, arreflexia, fasciculações e atrofia da musculatura comprometida;
Diagnóstico sindrômico: síndrome do II neurônio motor;
Diagnóstico anatômico: encéfalo;
Diagnóstico etiológico: degeneração nervosa;
Diagnóstico nosológico: ELA, poliomielite, etc;
SÍNDROME CEREBELAR:
Síndrome: ataxia, dismetria, astasia, disdiadococcinesia, marcha ébria, disartria e hipotonia;
Diagnóstico sindrômico: síndrome cerebelar;
Diagnóstico anatômico: cerebelo;
Diagnóstico etiológico: HAS, álcool;
Diagnóstico nosológico: AVE, neoplasia (¿);
Ao exame físico:
Disbasia, com marcha ébria;
Romberg negativo, pois paciente é astásico ou disbásico;
Prova do dedo-nariz e prova calcanhar-joelho negativas;
Dismetria ao realizar prova dos movimentos rítmicos;
Aumento da passividade na prova de força;
Reflexos patelares e tricipitais pendulares.
SÍNDROMES EXTRAPIRAMIDAIS:
Síndromes hipercinéticas:
Síndrome: movimentos involuntários de extremidades, rápidos, de breve duração e grande amplitude, desaparecem com sono e mais ativo com excitação, pode ser acompanhado de hipotonia;
Diagnóstico sindrômico: síndrome extrapiramidal do tipo hipercinética;
Diagnóstico anatômico: núcleos de base;
Diagnóstico etiológico: febre reumática, degeneração;
Diagnóstico nosológico: Coréia de Sydenham ou Huntington.
Síndromes hipocinéticas:
Síndrome: tremor de repouso, rigidez por hipertonia, lentidão (bradicinesia), petit pas, marcha parkinsoniana, fácies típica, postura cifótica;
Diagnóstico sindrômico: síndrome extrapiramidal do tipo hipocinética;
Diagnóstico anatômico: substancia nigra;
Diagnóstico etiológico: degeneração;
Diagnóstico nosológico: Parkinsonismo;
 SÍNDROME DA HIPERTENSÃO INTRACRANIANA:
Síndrome: cefaleia, vômitos em jato, vertigens, convulsão, lesão do NC-VI (estrabismo convergente), edema de papila (ao exame de fundoscopia), macrocrania, alteração do estado mental, tríade de Cushing (HA, bradicardia e irregularidade respiratória);
Diagnóstico sindrômico: síndrome da HIC;
Diagnóstico anatômico: caixa craniana;
Diagnóstico etiológico: aumento dos líquidos, diminuição da drenagem de LCR, etc;
Diagnóstico nosológico: hematoma, AVE, tumor, abcesso infeccioso, etc;
SÍNDROME DA IRRITAÇÃO MENÍNGEA:
Síndrome: síndrome da HIC, síndrome radicular (hiperestesia, fotofobia, raquialgia, postura antálgica em DL, membros inferiores semi-fletidos, rigidez da nuca) e síndrome infecciosa (febre, astenia, anorexia, prostração, taquicardia);
Diagnóstico sindrômico: síndrome da irritação meníngea;
Diagnóstico anatômico: meninges (dura-máter, aracnoide ou pia-máter);
Diagnóstico etiológico: vírus, bactéria, fungo;
Diagnóstico nosológico: meningite.
Ao exame físico:
Apresenta rigidez de nuca;
Prova de Brudzinski positiva;
Prova de Lásegue positiva;
Prova de Kernig positiva;
DESCRIÇÃO DO EXAME NEUROLÓGICO (NORMAL): Paciente lúcido e orientado em tempo e espaço, ausência de alteração de olfato, boa acuidade visual, pupilas simetricamente fotorreagentes, RFT direto e consensual presentes e simétricos, movimento conjugado dos olhos sem alterações, sensibilidade facial presente e simétrica, reflexo córneopupilar presente e simétrico, boa mastigação, com boa movimentação da mandíbula, mimica facial preservada, sensibilidade gustativa preservada nos 2:3 anteriores da língua, boa acuidade auditiva, com marcha eubásica, romberg -, boa deglutição, com voz articulada e clara, úvula centrada sem desvio, sensibilidade no 1:3 posterior da língua preservada, ausência de atrofia do ECM e trapézio, com boa laterização do pescoço e boa motricidade da língua.

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