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004 Aval. Sinais Vitais MTA

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19/02/2015
1
Métodos e Técnicas de 
Avaliação em Fisioterapia
Exame Físico Geral
Prof. Luiz Antonio Nunes de Assis
Instituto Brasileiro de Gestão & Marketing - IBGM
Instituto Brasileiro de Saúde - IBS
Curso de Bacharelado em Fisioterapia
19/02/2015
2
“ A atenção especial aos sinais 
vitais foi defendida desde a 
antiguidade por Hipócrates 
como um dos mais importantes 
dados do exame físico ”
Introdução
“ São os sinais das funções orgânicas básicas, 
sinais clínicos de vida, que refletem o 
equilíbrio ou o desequilíbrio resultante das 
interações entre os sistemas do organismo e 
uma determinada doença “ 
Mozachi , Souza , 2007
19/02/2015
3
� São aqueles que evidenciam o funcionamento e as
alterações da função corporal. Dentre os inúmeros
sinais que são utilizados na prática diária para o
auxílio do exame clínico, destacam-se pela sua
importância e por nós serão abordados:
� Por serem os mesmos relacionados com a
própria existência da vida, recebem o nome
de sinais vitais.
� Pulso
� Freqüência Respiratória
� Pressão Arterial
� Temperatura
19/02/2015
4
� Essas medidas revelam a eficácia das funções 
corporais circulatória, respiratória, renal e 
endócrina. Em razão de sua importância são 
denominados sinais vitais 
� Por que são parâmetros regulados por órgãos
vitais e revela, o estado funcionamento deles.
� A variação de seus valores pode indicar
problemas relacionados com insuficiência ou
excesso de consumo de oxigênio, depleção
sanguínea, desequilíbrio eletrolítico, invasão
bacteriana, etc.
19/02/2015
5
� Os sinais vitais são uma forma rápida e
eficiente de monitorização da condição do
cliente ou de identificação de problemas e de
avaliação da resposta do cliente a prescrição
médica e fisioterapêutica.
�Na admissão, prescrição médica, protocolos antes e 
depois de administração de medicações que afetam 
funções vitais, na presença de alterações nas 
condições físicas do cliente, antes e após 
procedimentos invasivos.
19/02/2015
6
� Sinal – evidência objetiva ou manifestação da doença. 
Ex: hipertermia, bradicardia, edema, vômito...
� Sintoma – fenômeno físico ou mental que causa 
queixas, sendo um estado subjetivo: dor, tontura, mal 
estar, cefaléia...
� Os sinais vitais fazem parte do PROFISSIONAIS DE SAÚDE
� O FISIOTERAPEUTA deve ser capaz de verificar,
compreender, interpretar e comunicar os valores
adequadamente.
� Equipamento adequado em boas condições. Conhecer
faixa normal dos sinais vitais.
� Conhecer história clinica. Minimizar fatores ambientais.
� Abordar o paciente Abordar o paciente com calma e
cuidadosamente. Demonstrar habilidade. Informar ao
paciente.
19/02/2015
7
Podem ser verificados após
anamnese e como parte
inicial do exame físico.
� Quatro indicadores das
condições de vida – SAÚDE.
19/02/2015
8
� Sinais vitais (SSVV) são medidas que nos fornecem
dados fisiológicos indicando as condições de saúde
da pessoa.
� Os SSVV incluem a verificação de:
Temperatura 
(°c)
Pulso / 
Frequência 
Cardíaca (bpm)
Respiração / 
Frequência 
Respiratória 
(ipm)
Pressão 
Cardíaca 
(mmHg)
Fatores que alteram os 
sinais vitais (SSVV)
Exercício 
Físico Intenso
Alimentação 
Idade
Alimentação
Estresse
Medicações
Algumas 
Doenças
19/02/2015
9
Quando os sinais vitais devem ser mensurados:
• Na prestação dos cuidados rotineiros
• Durante uma consulta
• Antes e depois de procedimentos invasivos
• Nos períodos pré, intra e pós operatórios
• Sempre que for necessário
� Temperatura (°c)
• Temperatura Corporal
Vários processos físicos e químicos, sob o controle do
hipotálamo, promovem a produção ou perda de calor,
mantendo nosso organismo com temperatura mais ou menos
constante, independente das variações do meio externo.
O valor médio situa-se em torno de 36ºC
Mecanismos para produção de calor:
� Calafrios ou tremores
� Aumento do tônus vascular
� Aumento da taxa metabólica
� Atividades voluntárias
� Termogênese
19/02/2015
10
� VIAS DE PERDA CALOR
� IRRADIAÇÃO
� EVAPORAÇÃO
� CONVECÇÃO
� CONDUÇÃO
Mecanismos para regular a perda de calor:
� Reduzir a perda de calor – vasoconstricção dos vasos
periféricos, redução da superfície corporal exposta,
redução da atividade das glândulas sudoríparas,
melhoria do isolamento térmico,...
� Aumentar a perda de calor – vasodilatação dos vasos
periféricos, aumento da atividade das glândulas
sudoríparas, aumento da freqüência respiratória,
aumento da hidratação da pele, aumento da área
exposta, ingerir líquidos (↑sudorese)
19/02/2015
11
HormonaisFatores Emocionais
Ambientes com 
grande variação de 
temperatura
VestuárioMedicamentosProcessos Infecciosos
Exercício Físicos
Fatores que modificam a temperatura
Medicamentos 
Morfina - pode provocar aumento da temperatura 
Acido acetilsalicílico - antipirético
Paracetamol - antipirético
Anti-inflamatórios não esteroides – antipirético
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12
•A temperatura corporal pode ser mensurada
em diferentes regiões do corpo:
Oral
Retal / Vaginal
Axilar
Inguinal
� NASAL
� ESOFAGIANA
� CATETER CENTRAL
(SWAN-GANZ)
19/02/2015
13
•Locais de Verificação
� Geralmente em atendimento ambulatorial e de terapia intensiva o
fisioterapeuta já tem o subsídio de os dados de temperatura já anotado e
verificado devido a rotina executada pelo técnico de Enfermagem e ou
Enfermeiro !
� Recomenda-se verificar antes de atender o paciente caso o tempo da
verificação passe de um período longo de tempo acima de 30min e ou em sua
abordagem inicial e anamnese o paciente apresente sinais e sintomas de
alteração física.
� Caso tenha feito a verificação da temperatura do paciente informe o tipo de
verificação e não esqueça de colocar em sua avaliação bem como no prontuário
do paciente!
� Escala em °C
� Corpo
� Coluna de mercúrio
� Bulbo
Termômetro Clínico
19/02/2015
14
� O termômetro deve estar com a coluna de mercúrio abaixo
do valor mínimo, desinfetado (algodão umedecido com
álcool 70º) e seco.
� Antes de iniciar o procedimento:
� Lavar as mãos.
� Calce luvas de procedimentos se necessário
�Verificação da Temperatura
� Valores de temperatura (T) axilar:
� Hipotermia: temperatura abaixo de 36ºC.
� Normotermia: temperatura entre 36 e 36,8ºC.
� Febrícula: temperatura entre 36,9ºC e 37,4ºC.
� Estado febril: temperatura entre 37,5ºC e 38ºC
� Febre: temperatura entre 38ºC e 39ºC.
� Pirexia ou hipertermia: temperatura entre 39,1ºC e 40ºC.
Aferição Axilar Contraindicado nos casos de:
�Queimaduras do tórax, 
�Furúnculos axilares, e
�Fraturas dos membros superiores.
19/02/2015
15
Local de verificação Valores normais Tempo de 
verificação 
Temperatura axilar e inguinal 36,O°C a 36,8
37,O°C 
3 a 5, 7 a 10 
minutos 
Temperatura oral 36,5°C a 37,O°C 5 minutos 
Temperatura vaginal e retal 37,O°C a 37,5°C 4 minutos 
Valores de temperatura (T) axilar:
� Aferição Oral Contraindicado nos casos de:
� Para pacientes inconscientes,
� Desorientados ou propensos a convulsões;
� Em crianças muito novas ou bebês;
� Após ingerir líquidos quentes ou gelados, mascar chicletes ou 
fumar,
� Em pacientes submetidos a cirurgias de boca, extrações dentárias,
� Portadores de inflamação orofaríngea.
Valores normais: 36,8ºC a 37,2ºC
�Temperatura Oral
19/02/2015
16
Aferição Retal Contraindicado nos casos de:
• Pacientes com diarreia;
• Cirurgias (ou ferimentos) retais ou próstata recente, porque 
pode ocorrer danos nos tecidos inflamados.
�Temperatura Retal
Representa uma leitura mais precisa, é geralmente 0,5ºC mais 
alta que a axilar e oral, em geral 37,0ºC a 38,0ºC
� Outras formas de aferir a temperaturacorporal
Termômetro de Ouvido ou Timpânico 
Também chamados de termômetros timpânicos, utilizam
um raio infravermelho para medir a temperatura no
interior do canal auditivo
Termômetro de Testa ou Temporal
Ainda não totalmente validada quanto a sua
confiabilidade, que utiliza um scanner infravermelho
para medir a temperatura da artéria temporal na
testa da criança.
Termômetro digital tipo chupeta
De fácil uso para os bebes, sendo, contudo menos preciso, 
ainda não totalmente validado
19/02/2015
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� Possíveis alterações que pode ocorrer devido 
a alteração de temperatura corporal!
Hipotermia - diminuição da temperatura
Dados objetivos
� Temperatura: abaixo de: 36,1 °C (oral), 35,5°C (axilar), 36,6°C (retal);
� Tato: pele fria, evidências de palidez;
� Freqüência respiratória: aumentada (hipotermia branda - produção de calor); diminuída
(hipotermia severa);
� PA: aumentada (hipotermia branda - vasoconstricção periférica), diminuída (severa)
vasoconstricção intensa;
� Pulso: aumentado (branda - ação adrenalina), diminuído (severa - batimentos cardíacos
irregulares);
� Redução da sensibilidade de mãos e pés;
� Tremores de frio: presentes (branda), ausentes (severa);
� Produção de urina: aumentada (branda – vasoconstricção periférica aumenta fluxo
sanguíneo renal), diminuída (severa - vasoconstricção geral);
� Quantidade de roupas ou isolamento térmico pode estar insuficiente;
� Movimentos diminuídos, fala arrastada, na hipotermia severa reflexos abolidos.
Dados subjetivos
� Sensação de frio e enregelamento; perda da destreza dos movimentos; amnésia
(temperatura abaixo de 33° C); quando do reaquecimento pode haver sensação de
prurido ou queimação e dificuldade de respirar.
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Hipertermia - elevação da temperatura 
Dados objetivos 
� Temperatura oral acima de 37,4°C, axilar acima de 37.5°C e retal acima de 38°C; 
� Pele inicialmente fria (vasoconstricção), e depois quente; 
� Pele pálida ou hiperemiada; 
� Freqüência respiratória aumentada; 
� PA aumentada, diminuída ou normal; 
� Pulso aumentado; 
� Sensibilidade de mãos e pés normal; 
� Inquietação, confusão, convulsões febris (40 a 41°C); 
� Podem ocorrer calafrios ou sudorese; 
� Diminuição do débito urinário; 
� Uso insuficiente ou excessivo de isolamento em função da temperatura ambiente. 
Dados subjetivos 
� Sente calor ou frio; 
� Sente sede; 
� Queixas de tontura, fraqueza, sensação de desmaio. 
Sinais de febre 
�Vermelhidão 
�Lábios ressequidos. 
�Respiração rápida 
�Pulso acelerado 
�Delírios 
�Convulsões
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�Hipertermia – Infecção, reações alérgicas, 
TCE, PIC elevada
� Aumento do consumo – gasto energético 
�Hipotermia - Proteção neuronal – objetivo 
terapêutico
� Febre Constante – Hipertermia diária com variações de 1ºC. Ex: Sepse,
febre tifoide.
� Febre Recorrente – Períodos de apirexia (semanas /dias) intercalados
com crises febris.
� Febre Intermitente - Períodos de crises febris (dias/horas) intercalados
com apirexia. Ex: Malária (de 2 em 2dias).
� Febre Remitente – Hipertermia diária, Ex: Tuberculose, SIDA.
� Internação – exposição prolongada ao sol, atividades físicas de trabalho
ou desportivas extremas, ambientes com sobrecargas de calor. O calor
deprime a função hipotalâmica, o individuo não transpira.
� Perda da capacidade termorreguladora.
� Sinais e sintomas – tonteira, confusão, delírio, sede, náuseas, câimbras,
distúrbios visuais, pele quente e seca. Temperatura superior a 40,6º.
Ocorre lesão em células e órgãos.
� Se o paciente se tornar inconsciente com pupilas fixas indica lesão
neurológica permanente
19/02/2015
20
É a onda provocada pela 
pressão do sangue contra 
a parede arterial em cada 
batimento cardíaco.
Guyton , 2002
�Pulsação
� É uma onda de pressão dependente da pressão arterial, é
percebida como uma expansão da parede arterial
sincrônica com o batimento cardíaco
� Informa sobre o funcionamento do aparelho circulatório.
� Há dois tipos: apical e periférico
O pulso também compõe os sinais vitais que quando se palpa uma
artéria. A expansão é devida à distensão súbita da parede arterial
originada pela ejeção ventricular na aorta e sua transmissão aos
vasos periféricos.
�Pulsação
19/02/2015
21
�Avaliar a freqüência cardíaca
�Ritmo cardíaco
�A amplitude ou intensidade
Valores normais: 60 a 100 batimentos por 
minuto (bpm).
�Pulsação
�Finalidade
�A pressão arterial diferencial (Pressão do Pulso) é a diferença entre as
pressões máxima e mínima.
�A pressão de pulso é um indicador do volume sistólico cardíaco
adequado. Assim, numa situação de choque a PAS tende a cair,
diminuindo a pressão do pulso; o que pode indicar que o coração está a
bombear (Débito Cardíaco) um volume sanguíneo insuficiente
• Atividade Física
• Infecções – Febre
• Dor (Aguda)
• Hemorragias
• Calor
Fatores que 
modificam a 
pulsação
�Pulsação
19/02/2015
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Elevação do pulso 
� Dor; Emoções (medo, excitação, angústia, alegria); 
� Exercício físico; Temperatura elevada; 
� Ingestão de refeição; 
� Hipoxemia e hipóxia; 
� Grandes ferimentos, traumatismos; 
� Obesidade; Gravidez; 
� Drogas estimulantes.
Diminuição do Pulso: 
� Depressores (drogas);
� Freqüência do pulso diminui com idade. 
� Estados de choque
�Pulsação
Nomenclatura :
para alterações na freqüência cardíaca
Ritmo Frequência
Bradicárdico Menor que 60 bpm
Normocárdio ou sinusal 60 a 100 bpm
Taquicárdico Maior que 100 bpm
�Pulsação
Bradisfigmia: são os batimentos do pulso abaixo do normal, pulso fino; 
Taquisfigmia: são os batimentos do pulso acima do normal, pulso fino. 
IDADE BPM
ADULTO 70-80
IDOSO 60-70
CRIANÇA 100-115
LACTENTE 115-130
RECÉM-NASCIDO 130-140
19/02/2015
23
Nomenclatura para alterações no ritmo - Tipo de batimento
� Regular ou rítmico
� Irregular ou arrítmico
Nomenclatura para alteração na amplitude – Volume Sanguíneo
�Cheio ou forte
�Fino ou fraco
�Pulsação
� Regular: o tempo de intervalo entre os batimentos é o mesmo (rítmico); 
� Irregular: o intervalo entre os batimentos é diferente (arrítmico). 
� Fraca ou filiforme: redução da força ou do volume sanguíneo 
(facilmente desaparece com a compressão); 
� Forte ou cheia: aumento da força ou do volume sanguíneo 
(dificilmente desaparece com a compressão).
Lembrete
� Para uma aferição correta deve-se colocar a ponta dos dedos
indicador, médio e anular sobre a artéria escolhida, fazendo leve
pressão (pressão muito forte pode interromper o fluxo
sanguíneo, interferindo na verificação);
� Se o pulso for rítmico, contar 1/4 de minuto e multiplicar por
quatro,
� Caso seja arrítmico; contar um minuto inteiro;
� Não verificar com as mãos frias, porque pode interferir no
resultado;
� Evitar verificação do pulso em membros afetados de pacientes
neurológicos e vasculares;
� Não verificar pulso em membro com fistula arteriovenosa em
pacientes com DRC;
19/02/2015
24
Técnica 
01 - Lavar as mãos; 
02 - Manter o paciente em posição confortável, preferencialmente em 
repouso; 
03 - Colocar as polpas dos dedos médio e indicador sobre a artéria 
radial; 
04 - Pressionar suavemente ate localizar os batimentos; 
05 - Fixar o polegar suavemente sobre o dorso do punho do paciente; 
06 - Procurar sentir bem o pulso antes de iniciar a contagem; 
07 - Contar as pulsações durante 1 minuto, avaliando frequência, 
volume e ritmo; 
08 - Lavar as mãos; 
09 - Registrar. 
“O examinador poderá sentir 
seu próprio pulso digital”
Nunca com o polegar!
19/02/2015
25
Paciente Consciente
Pulso Radial
Paciente Inconsciente
Pulso Radial
Recomendação
Paciente Consciente
19/02/2015
26
Paciente Inconsciente:
(Adultos e Crianças acima de 1 ano)
Palpar a cartilagem tireoide 
(pomo-de-adão) edeslizar os 
dedos lateralmente até
sentir o pulso. 
Pulso Carotídeo
Paciente Inconsciente:
(Adultos e Crianças acima de 1 ano)
Pulso Femoral
O pulso nessas artérias persistirão, 
mesmo quando a hipotensão e 
hipoperfusão periférica.
19/02/2015
27
Pulso Braquial
Paciente Pediátrico
(Crianças abaixo de 1 ano)
�Pulsação �Locais de Aferição
As artérias em que com freqüência
são verificados os pulsos:
� Artéria Temporal,
� Artéria Carótidas,
� Artéria Braquial,
� Artéria Radial,
� Artéria Inguinal
� Artéria Femoral,
� Artéria Poplítea,
� Artéria Tibial posterior, 
� Artéria Pediosa
19/02/2015
28
Pulso Radial
Pulso Carotídeo
Poplítea
Pulso Femoral Pulso Braquial
• Técnica
• Inspeção
• Polpa digital
• Suave
• Aquecer a mão
19/02/2015
29
�Pulsação Lembre-se pulsação não pode ser aferida com o uso do polegar! 
�Pulsação Lembre-se pulsação não pode ser aferida com o uso do polegar! 
Formas de calculo de valores
6 seg. x 10
10 seg. x 6
15 seg. x 4
19/02/2015
30
� Patologias que indicam atenção na pulsação
Alternante
� Alterna intensidade maior
ou menor com mesma
freqüência
� Mais perceptível no radial
� Sinal precoce de disfunção
ventricular
Insuficiência 
Cardíaca
Paradoxal
� Diminui de intensidade ou
desaparece com a
inspiração
Tamponamento 
cardíaco
Pericardite 
constritiva
Asma grave
�Pulsação
�Respiração é o processo através do qual ocorre troca gasosa entre a atmosfera e
as células do organismo. É composta pela ventilação e pela hematose.
� Na ventilação ocorre à entrada de ar rico em oxigênio para os pulmões
(inspiração) e a eliminação de ar rico em dióxido de carbono para o meio
ambiente (expiração). A hematose consiste na liberação de dióxido de carbono e
captação de oxigênio feita pelas hemácias durante a perfusão pulmonar.
�Perfusão pulmonar é a passagem do sangue pelos capilares pulmonares, que por
sua vez estão em íntimo contato com os alvéolos pulmonares.
�A respiração compreende a ventilação (movimento dos gases entre os pulmões e
o exterior e vice-versa), a difusão (movimento de O2 e CO2 entre os alvéolos e as
hemácias de uma concentração mais alta para uma mais baixa) a perfusão (fluxo
sanguíneo que passa pelos alvéolos) e o transporte de O2 e CO2.
�Frequência respiratória (ipm)
19/02/2015
31
� Frequência Respiratória
Controle Fisiológico
O controle é feito pelos os níveis de concentração de oxigênio.
O2 e Gás Carbônico - CO2 no sangue.
Exame da Respiração
A medida exige observação e palpação do movimento da parede torácica.
Avaliação da FREQUÊNCIA, RITMO e PROFUNDIDADE
�Avaliar a freqüência (número de ciclos de inspiração e 
expiração);
�Ritmo (regularidade desses ciclos);
�Profundidade (volume do ar inalado e exalado em cada 
respiração);
�Som dos movimentos respiratórios (ruídos)
�Frequência respiratória (mrpm)
19/02/2015
32
�Frequência respiratória (ipm)
⇒⇒⇒⇒ Exercício – O exercício aumenta a frequência e a profundidade da respiração para
corresponder à necessidade orgânica de O2 adicional.
⇒⇒⇒⇒ Dor – A dor aguda aumenta a frequência e a profundidade da respiração, em
consequência da estimulação simpática.
⇒⇒⇒⇒ Ansiedade – A ansiedade aumenta a frequência e a profundidade da respiração, em
consequência da estimulação simpática.
⇒⇒⇒⇒ Tabaco – O tabaco aumenta a frequência respiratória.
⇒⇒⇒⇒ Posição corporal – A posição ortostática favorece a expansão pulmonar.
⇒⇒⇒⇒ Medicamentos – Os analgésicos narcóticos e os sedativos deprimem a frequência e a
profundidade da respiração, pelo contrário as anfetaminas aumentam a
frequência e a profundidade da mesma
⇒⇒⇒⇒ Lesão do Tronco do 
Encéfalo 
– A lesão a este nível altera o centro respiratório e inibe a frequência e
ritmo respiratório.
Fatores que modificam a respiração
�Frequência respiratória (movimentos respiratórios por minuto – mrpm), caráter
(superficial e profunda); e ritmo (regular e irregular).
�Deve ser avaliada sem que a vítima perceba, preferencialmente enquanto se
palpa o pulso radial, para evitar que a vítima tente conscientemente controlar a
respiração.
� Avalie a frequência respiratória tendo em vista os sinais e sintomas de
comprometimento respiratório: cianose, inquietação, dispneia, sons respiratórios
anormais.
�Frequência respiratória (mrpm)
19/02/2015
33
Ritmo Respirações por minuto
Apneia ausência de movimento respiratório
Eupneia (Normal) 16 a 20 rpm
Bradipnéia abaixo de 16 rpm
Taquipnéia acima de 20 rpm
�Frequência respiratória (rpm)
O Fisioterapeuta deve observar a inspiração e expiração
completas quando conta a freqüência respiratória.
Idade Freq. Respiratória
Recém Nascido (RN) 40 – 60 ipm
1 ano 25 – 40 ipm
5 anos 20 – 30 ipm
10 anos 15 – 25 ipm
Adulto 16 – 20 ipm
�Frequência respiratória (ipm)
�Valores de referência de acordo com a idade
19/02/2015
34
�Amplitude – Caracteriza-se pela quantidade de ar inspirado e que 
corresponde ao grau de expansão do movimento da parede torácica.
�Profunda – Expansão completa dos pulmões com uma expiração 
completa (respiração normal). 
�Superficial – Quando entra nos pulmões uma pequena quantidade de 
ar, sendo difícil observar o movimento ventilatório. 
� Ritmo – Intervalo de tempo entre os ciclos respiratórios. 
�Regular 
�Irregular 
�Frequência respiratória (ipm)
Características a observar na vigilância da respiração
Profundidade e ritmo da respiração.
O Fisioterapeuta observa se os movimentos respiratórios são profundos,
normais ou superficiais.
As principais alterações respiratórias são:
� APNÉIA: As respirações cessam por vários segundos. Mais de 4 minutos lesão
cerebral, óbito.
� DISPNÉIA: Dificuldade para respirar, aumento do esforço ventilatório, uso de
musculatura acessória.
� DISPNÉIA PAROXÍSTICA NOTURNA: paciente acorda com dispneia
� ORTOPNÉIA: condição anormal na qual o paciente precisa sentar-se ou ficar
de pé para respirar.
� HIPERVENTILAÇÃO: Freqüência e a profundidade das respirações aumentam.
� HIPOVENTILAÇÃO: Freqüência e a profundidade das respirações diminuem.
�Frequência respiratória (mrpm)
19/02/2015
35
�Frequência respiratória (rpm)
Respiração de Cheyne – Stokes: alterna períodos de
hiperpnéia e apneia. Relativamente comum em crianças e
idosos durante o sono.
Causada em casos de uremia, insuficiência cardíaca,
depressão respiratória induzida por medicamentos e lesão
cerebral (hemisférios cerebrais e diencéfalo)
Respiração de Biot ou atáxica: irregularidade imprevisível. 
Causada por depressão respiratória e lesão cerebral (bulbar).
Respiração de Kusmaull: respiração profunda secundária 
à acidose metabólica. 
Pode ter freqüência alta, norma e lenta. No paciente 
comatoso, suspeita-se de infarto, hipóxia ou hipoglicemia 
que comprometem o mesencéfalo ou ponte.
Vamos ver o vídeo !
� Tipo - (de acordo com os músculos utilizados predominantemente na 
respiração) 
� Torácica (mais frequente na mulher) 
� Abdominal 
� Diafragmática (mais frequente no homem) 
� Com ou sem uso dos músculos acessórios (escalenos e 
esternocleidomastóideo), com tiragem supra clavicular, tiragem dos 
espaços intercostais (dilatação anormal da caixa torácica em que os 
músculos abdominais são usados na respiração). 
� Simetria da Expansão Torácica 
� Simétrica
� Assimétrica – havendo assimetria ou limitações de mobilização num 
dos lados, o lado da limitação é quase sempre o lado afetado) –
Direito ou Esquerdo. 
�
� A Frequência é o número de ciclos respiratórios (cr) - inspiração e 
expiração completas por minuto. 
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�Frequência respiratória (rpm)
Monitorização em Unidade de Terapia Intensiva - UTI
Ventilação Mecânica Invasiva Monitorização Hemodinâmica
�Frequência respiratória (ipm)
Coloqueo braço da mesma cruzando a parte inferior do tórax. Segure o pulso da
mesma enquanto estiver observando a respiração, como se estivesse palpando o pulso
radial.
� Conte os movimentos respiratórios durante um minuto (use relógio com marcação de
segundos).
�Ao mesmo tempo observe o caráter e o ritmo da respiração.
�Anote a frequência respiratória, o caráter, o ritmo e a hora.
�Em crianças muito pequenas o movimento torácico é menos evidente que nos adultos e,
usualmente, ocorre próximo ao abdome. A mão colocada levemente sobre a parte inferior
do tórax e superior do abdome pode facilitar a contagem da atividade respiratória.
�Por causa do pequeno volume e da reduzida força do fluxo de ar, em crianças também é
quase impossível ouvir a respiração normal ou sentir a movimentação do ar através da
boca e do nariz.
19/02/2015
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�Ausculta Respiratória
�Ausculta Respiratória
Para realizar uma 
boa Ausculta 
Respiratória, vamos 
relembrar a anatomia 
pulmonar !!!
19/02/2015
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�Ausculta Respiratória Tórax em AP
�Ausculta Respiratória
Tórax em AP
19/02/2015
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�Ausculta Respiratória
A ausculta pulmonar é uma técnica barata, segura e,
se bem conduzida. No entanto, apesar de bastante
simples, ela exige alguns cuidados por parte dos
profissionais de saúde.
�Ausculta Respiratória
• A Ausculta direta - é executada por aplicação
direta da orelha ao corpo.
• A Ausculta Indireta – é a que utiliza o
estetoscópio
• Procedimento que consiste na utilização do sentido da
audição para ouvir sons ou ruídos produzidos pelos
órgãos, que são decorrentes da vibração das suas
estruturas na superfície corporal, como na avaliação dos
ruídos respiratórios, cardíacos, circulatórios e intestinais.
Não esqueça que a ausculta de ser acompanhada de uma 
inspeção Dinâmica do tórax
19/02/2015
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�Ausculta Pulmonar
É um recurso de grande importância na prática
clínica, pois nos permite avaliar e decidir qual o
tratamento adequado ao nosso paciente.
É destinado a detectar sons normais e anormais
produzidos pelos pulmões e vias aéreas.
A técnica é realizada com auxílio de um
estetoscópio e deve ser realizada com o paciente
preferencialmente com o tórax desnudo, a fim de
evitar a captação de sons produzidos pelas roupas.
A respiração do paciente deve ser com a boca
entreaberta e em respiração discretamente maior e
mais profunda. Deve-se realizar simetricamente
para comparação de áreas correspondentes.
�Ausculta Pulmonar
• 02 sons pulmonares normais: murmúrio vesicular 
ruído e Laringotraqueal (sopro glótico).
– Murmúrio Vesicular Presente: +
– Murmúrio Vesicular Aumentado: ↑
– Murmúrio Vesicular Diminuído:↓
• Ruídos adventícios (origem na árvore brônquica 
alveolares ou espaço pleural).
19/02/2015
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�Ausculta Pulmonar
Sons normais: Laringotraqueal
Som é gerado pela passagem do ar por estreitamento das vias áreas superiores, epiglote e 
"cordas vocais", atingindo em seguida condutos aéreos mais largos. São auscultados nas 
regiões periesternal superior, pericervical e anterolateral do pescoço (traqueia e laringe). 
São muito intensos, de frequência muito alta e têm qualidade pouco sonora ou áspera.
Sons normais: Murmúrio Vesicular
Som relativamente suave de baixa frequência. 
É produzido pela passagem do ar inspirado dos bronquíolos terminais para os alvéolos, e 
vice e versa na expiração. 
Mais audível na fase inspiratória e por um maior tempo; no ápice do que nas bases 
pulmonares; em tórax de indivíduos magros (parede mais delgada). 
A expiração é muito mais silenciosa que a inspiração, em geral quase inaudível. Pode estar 
mais ou menos audível (aumentado ou diminuído) em razão da maior ou menor ventilação 
e abolido pela ausência de sons respiratórios.
� Formados nos brônquios e alveolares : Estertores pleura : atrito.
� Estertores � Secos (cornagem / roncos / sibilos)
� Úmidos (estertores crepitantes / bolhosos)
� Cornagem (estenose nas porções superiores das 
vias aéreas → faringe / laringe / traqueia e grandes 
brônquios).
Geralmente de grande intensidade e podendo ser 
ouvida a certa distância.
�Ausculta Pulmonar
19/02/2015
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�Roncos: Ruído tonalidade grave,
predominantemente inspiratório, geralmente
acompanhando a tosse (secreção espessa que
adere as paredes brônquicas maiores, reduzindo
suas luzes).
� Sibilos: Ruído tonalidade aguda expiratórios,
mesma origem roncos (diminuição luz
brônquica).
�Ausculta Pulmonar
� Estertores crepitantes : estertores unidos e 
descontínuos, exclusivamente inspiratório, ocorrem 
devido a presença de exsudato/transudato intra-alveolar 
e podem ser divididos: (fisiológicos/patológicos).
� Estertores bolhosos : ruídos descontínuos, audíveis 
tanto na inspiração como na expiração e resultando 
mobilização de qualquer conteúdo líquido, presente na 
árvore brônquica, luz dos alvéolos ou em cavidades 
preexistentes.
�Ausculta Pulmonar
19/02/2015
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•Atrito pleural : Ocorre devido a irregularidade
(espessamento) superfície pleural e ao ocorrer o
movimento respiratório origina o atrito (audível na
inspiração/expiração e não se modifica pela tosse).
�Ausculta da voz : Atualmente sugere-se uma
simplificação dos termos (broncofonia /pectorilóquia
/egofonia). Diz apenas se a transmissão e a palpação
voz estão normais, aumentadas ou diminuídas.
�Ausculta Pulmonar
�Ausculta Pulmonar
Tórax em AP Tórax em PA
19/02/2015
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�Ausculta Pulmonar
Treine os sons no seu PC!
http://www.virtual.unifesp.br/unifesp/torax/torax.swf
A pressão arterial (PA) é a pressão exercida pelo 
sangue no interior das artérias.
19/02/2015
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�Pressão Arterial (mmHg)
A pressão arterial (PA) é a pressão exercida pelo sangue no
interior das artérias. Depende da força desenvolvida pela sístole
ventricular, do volume sanguíneo e da resistência oferecida
pelas paredes das artérias. O sangue sempre está sob pressão no
interior das artérias. Durante a contração do ventrículo
esquerdo (sístole) a pressão está no seu valor máximo, sendo
chamada pressão sistólica ou máxima. Durante o relaxamento
do ventrículo esquerdo (diástole) a pressão está no seu valor
mínimo ou basal, sendo chamada pressão diastólica ou mínima.
A pressão arterial é medida em milímetros de mercúrio (mmHg).
O primeiro número, de maior valor, corresponde à pressão
sistólica, enquanto o segundo, de menor valor, corresponde à
pressão diastólica.
Durante a contração do
ventrículo esquerdo
(sístole) a pressão está
no seu valor máximo,
sendo chamada pressão
sistólica ou máxima.
�Pressão Arterial (mmHg)
19/02/2015
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Durante o relaxamento do ventrículo
esquerdo (diástole) a pressão está no seu
valor mínimo ou basal, sendo chamada
pressão diastólica ou mínima.
�Pressão Arterial (mmHg)
Fisiologia da pressão arterial
� A pressão arterial reflete as inter-relações do débito 
cardíaco, resistência vascular periférica, volume 
sanguíneo, viscosidade sanguínea e da elasticidade da 
artéria.
� A pressão arterial é determinada pela relação 
PA = DC X RP
� Onde DC é o débito cardíaco e RP significa resistência 
periférica.
�Pressão Arterial (mmHg)
19/02/2015
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� Na medida em que aumenta o débito cardíaco
mais sangue é bombeado contra as paredes
arteriais fazendo com que a pressão arterial se
eleve.
� O debito cardíaco pode aumentar como
resultado de uma elevação da freqüência
cardíaca, da maior contratilidade do músculo
cardíaco ou aumento do volume sanguíneo.
�Pressão Arterial (mmHg)
�Hipertensão arterial é o termo usado para 
indicar pressão arterial acima da normal; 
�Hipotensão arterial para indicar pressão 
arterial abaixo da normal.
�Quando a pressão arterial se encontra normal, 
dizemos que está normotensa. 
Terminologia
�Pressão Arterial (mmHg)
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Classificaçãoda Pressão Arterial – adultos > 18 anos
Sistólica (mmHg) Diastólica (mmHg)
Ótima < 120 < 80
Normal <130 <85
Normal alta 130 – 139 85 – 89
Hipertensão
� Estágio 1 140 – 159 90 – 99
� Estágio 2 160 – 179 100 – 109
� Estágio 3 ≥ 180 ≥ 110
�Pressão Arterial (mmHg)
• Idade;
• Estresse físico e psicológico;
• Gênero;
• Raça;
• Variabilidade diária;
• Medicamentos;
• Exercício Físico;
• Posicionamento na aferição
Fatores que 
modificam a 
Pressão 
arterial
�Pressão Arterial (mmHg)
O local mais comum de verificação da pressão arterial é no braço, usando como ponto de ausculta a 
artéria braquial. 
Os equipamentos usados são o esfigmomanômetro e o estetoscópio. 
Uma pressão sanguínea normal não deve ser considerada como uma clara indicação de estabilidade. 
Os pacientes saudáveis e jovens são particularmente propensos a compensar o déficit de volume.
19/02/2015
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A pressão arterial pode ser afetada por vários fatores:
�Fatores fisiológicos: 
�Débito Cardíaco. 
�Resistências Periféricas. 
�Fatores Físicos: 
�Volume de sangue arterial. 
�Complacência arterial: quantidade de sangue que pode ser 
armazenada num determinado local da circulação local por aumento 
da pressão. 
�Complacência = (aumento do volume) / (aumento da pressão). 
�Pressão Arterial (mmHg)
�Fatores Hemodinâmicos:
�Resistência Vascular Periférica: É a força que se opõe ao fluxo de sangue, sendo
determinada pelo tônus da musculatura vascular e pelo diâmetro dos vasos sanguíneos.
Quanto menor é o calibre de um vaso, maior será a resistência vascular periférica. À
medida que a resistência aumenta, aumenta também a pressão arterial. Pelo contrário,
quando os vasos se dilatam, diminui a resistência, e a pressão sanguínea baixa.
� A pressão sanguínea depende do gasto cardíaco, e da resistência vascular periférica:
� Ps = Gc x R
�Quando aumenta o volume de líquidos dentro de um espaço fechado (sangue dentro dos
vasos), a pressão interior eleva-se. À medida que aumenta o gasto cardíaco, aumenta
também a quantidade de sangue bombeado contra as paredes das artérias, o que leva a
um aumento da pressão sanguínea.
�O gasto cardíaco pode aumentar como consequência de uma maior contractilidade do
músculo cardíaco, por aumento da frequência cardíaca e /ou por aumento do volume de
sangue.
Volume de sangue: Um indivíduo adulto possui um volume de sangue circulante de
aproximadamente 5000 ml.
�Pressão Arterial (mmHg)
19/02/2015
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A medida da PA pode ser feita de forma direta e indireta:
� 1. o método direto requer procedimento invasivo, um
cateter e equipamentos de monitorização eletrônica,
� 2. o método indireto ou não invasivo é mais comum,
necessita de uso de esfigmomanômetro e estetoscópio. O
enfermeiro verifica a pressão arterial indiretamente pela
ausculta ou palpação.
�Pressão Arterial (mmHg)
Métodos não invasivos
� Palpatório
� Estetoscópio + Esfigmomanômetro
� Monitor não Invasivo – PNI ou Non-Invasive Blood Pressure 
(NIPB) – necessita de um monitor multi parâmetros. Mais 
usado em unidades de terapia intensiva e centro cirúrgico.
�Pressão Arterial (mmHg)
Reflete a situação geral da circulação
Verificação manual ou automática
Problemas:
� Cuff ↓↓↓↓ - PA ����
� Cuff ↑↑↑↑ - PA ����CUIDADOS DE ENFERMAGEM
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�Pressão Arterial (mmHg)
O esfigmomanômetro é composto por um manômetro de pressão
(aneroides e coluna de mercúrio), um manguito oclusivo (tecido
ou vinil) que possui no seu interior uma bexiga de borracha
inflável e uma pera de pressão com uma válvula de liberação para
inflar o manguito.
O tamanho utilizado e proporcional a circunferência do membro.
Denominação do 
manguito (cm)
Circunferência 
do braço (cm)
Largura da bolsa 
de borracha (cm)
Comprimento do 
manguito (cm)
Recém-nascido < 10 4 8
Criança 11-15 6 12
Infantil 16-22 9 18
Adulto pequeno 20-26 10 17
Adulto 27-34 12 23
Adulto grande 35-45 16 32
Fonte: VI Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2010
19/02/2015
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� A pressão arterial é medida em milímetros de
mercúrio (mmHg) com um esfigmomanômetro
e um estetoscópio usualmente na artéria
braquial (com menor freqüência nas artérias
poplíteas e radial).
Recurso Material
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Diafragma
Semiotécnica da medida da pressão arterial
� 1. Explicar o procedimento ao paciente, orientando que não fale e
descanse por 5-10 minutos em ambiente calmo, com temperatura
agradável.
� Promover relaxamento, para atenuar o efeito do avental branco (elevação da
pressão arterial pela tensão provocada pela simples presença do profissional de
saúde, particularmente do médico).
� 2. Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia; não
praticou exercícios físicos há 60-90 minutos; não ingeriu bebidas
alcoólicas, café, alimentos, ou fumou até 30 minutos antes; e não
está com as pernas cruzadas.
� 3. Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente. A
largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da
circunferência do braço e o seu comprimento, envolver pelo menos
80%.
� 4. Posicionar o manguito cerca de 2 a 3 cm acima da fossa ante
cubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria braquial.
� 5. Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas,
com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente
fletido.
19/02/2015
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Semiotécnica da medida da pressão arterial
� 6. Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do
mostrador do manômetro aneroide.
� 7. Método palpatório - Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu
desaparecimento, para a estimativa do nível a pressão sistólica; desinflar
rapidamente e aguardas um minuto antes de inflar novamente.
� 8. Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria
braquial, na fossa ante cubital, evitando compressão excessiva.
� 8. Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar, de 20 a 30
mmHg, o nível estimado da pressão sistólica (item 7). Proceder a
deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo.
� 9. Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do
primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se
intensificam com o aumento da velocidade de deflação. Após
identificação do som que determinou a pressão sistólica, aumentar a
velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto
para o paciente.
�Pressão Arterial (mmHg)
Semiotécnica da medida da pressão arterial
� 10. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase 
V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30mmHg abaixo do último 
som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder à 
deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o 
nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons 
(fase IV de Korotkoff).
� 11. Registrar os valores das pressões sistólicas e diastólica, 
complementando com a posição do paciente, o tamanho do manguito 
e o braço em que foi feita a medida. 
� Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero 
ou cinco.
� 11. Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.
� 12. O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão 
arterial e a possível necessidade de acompanhamento.
� 13.Lavar as mãos depois do procedimento. 
� 14.Registrar os dados, conforme rotina da instituição; 
�Pressão Arterial (mmHg)
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Cuidados no exame da pressão arterial
� Considerar a PA do dia a média de 2 medidas;
� Medir uma terceira vez, caso os valores diferirem em mais de 5 mmHg;
� Na primeira vez, medir nos dois braços, considerar o valor mais alto,
subsequentemente medir no mesmo braço.
� Atentar para edema, hidratação venosa, lesões na pele, presença de
fístula arteriovenosa, pacientesmastectomizadas não aferir PA no
braço correspondente ao lado operado, evitar braço com déficit
sensorial ou motor (pacientes neurológicos).
�Pressão Arterial (mmHg)
� PAM = Pas + 2 x Pad 
3
� PAM= Pad + (Pas – Pad)
3 
Manter PAM = 100mmHg 
Garantir a perfusão cerebral
Cálculo - Pressão arterial média - PAM
�Pressão Arterial (mmHg)
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Pressão de pulso ou pressão diferencial
� Diferença entre pressão sistólica e diastólica
� Valores normais entre 30-60 mmHg
� Pressão convergente - pressão de pulso diminuída -
estenose aórtica, derrame pericárdico, ICC,
pericardite.
� Pressão divergente – pressão de pulso aumentada –
hipertireoidismo, fístula arteriovenosa, estenose dos
grandes vasos.
�Pressão Arterial (mmHg)
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57
• Poplítea
• Pediosa
• Cubital
luiz.assis.edf@gmail.com
Obrigado

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