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* CLASSIFICAÇÃO E NOMENCLATURA ZOOLÓGICA 8.7 milhões seres vivos 1.2 milhão espécies animais descritas 3,5% vertebrados 90% invertebrados COMO ESTUDAR ESTA GRANDE DIVERSIDADE ANIMAL???????? Organizar (classificar) em grupos, de acordo com determinados critérios * TAXONOMIA (SISTEMÁTICA) (taxon= grupo; nomo= lei) Ramo da biologia que estuda a classificação dos seres vivos com o objetivo de fornecer meios para agrupar os animais reconhecendo suas similaridades e diferenças. Reflete o parentesco Classificação: arranjo dos tipos de animais em uma hierarquia de grupos maiores e menores para facilitar o estudo indicando sua filogenia (história evolutiva, grau de parentesco). Nomenclatura: procedimento de dar nomes aos tipos e grupos de animais (Facilitar a comunicação). * Histórico: 384-322 a.C. – Aristóteles – pai da Zoologia 1627-1705 – John Ray – primeiro biólogo a apresentar o conceito de espécie 1707-1788 – Carl von Linnaeus – Systema Naturae (1758) 1866 – Haeckel – apresentou a primeira árvore evolutiva * * Classificação Quais critérios são utilizados???? Semelhanças e diferenças: Anatomia, fisiologia, desenvolvimento embrionário, estrutura celular. Zoologia básica – 4 critérios: 1) SIMETRIA 2) NUMERO DE FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 3) CELOMA 4) EVOLUÇÃO DO BLASTÓPORO * Grupos taxonômicos Espécie L. Species= tipo Grupos naturais, isolados reprodutivamente de outros grupos Conjunto de organismos semelhantes morfologicamente, fisiologicamente, geneticamente, bioquimicamente, capazes de se reproduzirem em ambiente natural deixando descendentes férteis (Conceito biológico de espécie, MAYR) Uma espécies é uma linhagem única de populações de ancestral-descendente que mantém sua identidade separada das outras linhagens e que tem suas próprias tendências evolutivas e destino histórico (Conceito evolutivo de espécies, Simpson & Wiley) Nome espécie sempre binomial (Linnaeus, 1758) – Ex.: Apis mellifera * 2. Subespécie Raças ou variedades Organismos de uma mesma espécie que ocupam áreas distintas (distribuição geográfica diferentes), apresentando algumas adaptações ao ambiente. Ex.: Figura 10.10, página 194, HICKMAN. * 3. Outras Categorias de Classificação Refletem níveis diferentes de parentesco entre os animais, baseados na evolução. Hierarquia: REINO FILO CLASSE ORDEM FAMÍLIA GÊNERO ESPÉCIE Podem ocorrer categorias intermediárias (subfilo, subfamília, superclasse, superordem...) * Grupo Monofilético – grupos de espécies que inclui a espécie ancestral e todos os seus descendentes (grupo natural). Grupo Parafilético – grupo cujas espécies membros são todas descendentes de um ancestral comum, mas que não contem todas as espécies descendentes desse ancestral. Grupo Polifilético – um grupo que inclui espécies que surgiram de dois ou mais ancestrais imediatos diferentes. * Código Internacional de Nomenclatura Zoológica (CINZ ou ICZN, 1985) Objetivo: Promover a estabilidade e a universalidade dos nomes científicos dos animais e assegurar que o nome de cada táxon seja único e distinto. Táxon= determinado grupo de animais; grupo taxonômico em qualquer nível. Ex.: Chordata, Bothrops, B. jararaca Categoria= determinado nível hierarquico em que certos taxons são classificados (Reino, Filo, ...) Ex.: Arachnida, Antohozoa, Amphibia= táxons incluídos na categoria Classe. Ex.:Homo sapiens, Drosophila melanogaster, Atta sexdens= táxons incluídos na categoria espécie. * Regras de Nomenclatura Zoológica 1. Nomes zoológicos e botânicos são distintos. 2. Dois gêneros do Reino Animal não podem ter o mesmo nome e o mesmo se aplica a duas espécies do mesmo gênero. 3. Todos os nomes científicos devem ser escrito em latim ou latinizados. 4. Os termos que indicam desde Gênero até Reino deverão ter inicial maiúscula. 5. O termo genérico é escrito sublinhado ou em itálico. 6. O nome da espécie é binomial e escrito sublinhado ou em itálico. 7. No nome da espécie o primeiro termo designa gênero e o segundo é o termo específico. * Regras de Nomenclatura Zoológica 8. Quando a espécie possui subespécie, essa palavra virá em seguida à da espécie sem nenhuma pontuação. 9. Quando a espécie possui subgênero, este virá entre o gênero e a espécie separado por parênteses. 10. No caso de cruzamento entre espécies diferentes de um mesmo gênero, o produto do cruzamento, o híbrido, é designado pelo binômio das duas espécies cruzadas, separadas pelo sinal x. Ex.: Equus cabalus (cavalo) x Equus asinus (jumento) 11. O autor de um nome científico é a pessoa que primeiro o publicou (publicação científica). O nome do autor vem logo depois do nome científico, sem qualquer pontuação. A data da descrição vem depois, separada por vírgula. Ex.: Trypanosoma cruzi Chagas, 1909 * Regras de Nomenclatura Zoológica 12. Quando uma espécie é transferida de um gênero para outro ou quando se muda o nome do gênero, o nome do autor da primeira classificação é colocado entre parênteses (Lei da Prioridade). Ex.: em 1759, Linnaeus classificou uma espécie de formiga como Formica sexdens. Em 1804, Fabricius transferiu-a para o gênero Atta. A citação fica assim: Atta sexdens (Linnaeus, 1758) Fabricius, 1804. 13. O CINZ tem regras para as categorias de Superfamília até subespécie. Superfamília -oidea Tabanoidea Família -idae Tabanidae Subfamília -inae Tabaninae Tribo -ini Tabanini Gênero Tabanus Espécie T. bovinus (nome comum: mutuca) * REINO ANIMAL 3 grados: MESOZOA (um único filo) PARAZOA (Filo Porifera, esponjas/ Filo Placozoa) EUMETAZOA OU METAZOA (demais filos animais ~28) Eucariontes. Pluri ou Multicelulares. Heterotróficos. * CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO 1) SIMETRIA 2) NUMERO DE FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 3) CELOMA 4) EVOLUÇÃO DO BLASTÓPORO * 1) SIMETRIA PLANOS QUE PASSAM PELO CORPO DO ANIMAL, DETERMINANDO CORTES SIMÉTRICOS CLASSIFICAÇÃO DOS ANIMAIS ASSIMÉTRICOS SIMETRIA RADIAL SIMETRIAL BILATERAL * ASSIMETRICOS Não apresentam planos de simetria Exemplo: FILO PORIFERA 1)SIMETRIA * FILO CNIDARIA FILO ECHINODERMATA SIMETRIA RADIAL 1)SIMETRIA * UM PLANO DIVIDE O CORPO EM DUAS METADES IGUAIS E SIMÉTRICAS SIMETRIA BILATERAL 1)SIMETRIA * FILOS PLATYHELMINTHES NEMATODA MOLLUSCA ANNELIDA ARTHROPODA ECHINODERMATA (LARVAS) CHORDATA SIMETRIA BILATERAL 1)SIMETRIA * CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO 1) SIMETRIA 2) NUMERO DE FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 3) CELOMA 4) EVOLUÇÃO DO BLASTÓPORO * ORGANOGÊNESE Ocorre a diferenciação de tecidos a partir dos folhetos germinativos, e esses tecidos se reúnem para formar os diferentes órgãos. Folhetos Embrionários • ECTODERME: sistema nervoso, pele, glândulas... • MESODERME: derme da pele, cartilagem, ossos, sangue, medula óssea, pleura, peritônio... • ENDODERME: trato digestivo, sistema respiratório ... * NUMERO DE FOLHETOS EMBRIONÁRIOS DIBLÁSTICOS (2 folhetos embrionários) ECTODERME ENDODERME FILOS PORIFERA e CNIDARIA * NUMERO DE FOLHETOS EMBRIONÁRIOS TRIBLÁSTICOS (3 Folhetos embrionários) ECTODERME MESODERME ENDODERME PLATYHELMINTHES, NEMATODA, MOLLUSCA, ANNELIDA, ARTHROPODA, ECHINODERMATA e CHORDATA * NUMERO DE FOLHETOS EMBRIONÁRIOS TRIBLÁSTICOS (3 Folhetos embrionários) * CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO 1) SIMETRIA 2) NUMERO DE FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 3) CELOMA 4) EVOLUÇÃO DO BLASTÓPORO * 3) CELOMA Espaço preenchido por fluido que circunda o intestino. Provê espaço para os órgãos viscerais e permite maior tamanho e complexidade. * 3) CELOMA ACELOMADOS PSEUDOCELOMADOS/BLASTOCELOMADOS CELOMADOS * BLASTOCELOMADO * ACELOMADO DIBLÁSTICOS PORIFERA CNIDARIA TRIBLÁSTICOS PLATYHELMINTHES * PSEUDOCELOMADO/BLASTOCELOMADO CAVIDADE REVESTIDA POR MESODERME E ENDODERME FILO NEMATODA * CELOMADO ou EUCELOMADO Cavidade totalmente revestida de mesoderme (PERITÔNIO) FILOS MOLLUSCA ANNELIDA ARTHROPODA ECHINODERMATA CHORDATA * CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO 1) SIMETRIA 2) NUMERO DE FOLHETOS EMBRIONÁRIOS 3) CELOMA 4) EVOLUÇÃO DO BLASTÓPORO * EVOLUÇÃO DO BLASTÓPORO PROTOSTÔMIOS BLASTÓPORO DÁ ORIGEM À BOCA CNIDARIA, PLATYHELMINTHES, NEMATODA, MOLLUSCA, ANNELIDA, ARTHROPODA DEUTEROSTÔMIOS BLASTÓPORO DÁ ORIGEM AO ÂNUS ECHINODERMATA E CHORDATA * RESUMO * * * * * * * * * * * *
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