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SAUDE Publica em cuba

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SAUDE Publica em cuba
1. Cuba: 
 O governo de Cuba se orgulha de o país ter se tornado referência internacional em saúde. Autoridades cubanas informam 
 que há médicos do país principalmente na Bolívia, na Venezuela, no Peru e no Brasil. Pelos dados oficiais, em Cuba há 6,4 
 médicos para mil habitantes. No Brasil, o Ministério da Saúde mostra que existe 1,8 médico para mil habitantes. Na 
 Argentina, a proporção é 3,2 médicos para mil habitantes e, em países como Espanha e Portugal, essa relação é 4 
 médicos. 
 Depois da revolução de 1959, Cuba iniciou um processo de reformas no sistema de saúde que resultaram num serviço 
 gratuito e universal de cuidados de saúde. Considerado um direito humano para todos os cidadãos, a Saúde em Cuba é 
 uma prioridade nacional. As políticas de Saúde em Cuba dão especial relevo à prevenção, cuidados primários, no trabalho 
 com as comunidades, através da interação e participação dos cidadãos. Tal levou a uma elevação dos mais importantes 
 indicadores de Saúde, apesar de todas as dificuldades económicas. Com o colapso do bloco socialista e o agravamento do 
 embargo económico, comercial e financeiro dos Estados Unidos, o progresso que Cuba manifestava nos últimos 30 anos 
 na área da Saúde Pública foi afetado, mas o sector continuou a ser financiado pelo Estado cubano, existindo mesmo um 
 aumento orçamental durante a crise económica. Enquanto Cuba emergia do turbilhão económico dos anos 90, o Sistema 
 de Saúde Cubano (SSC) começou a partilhar a sua experiência com diversos países em desenvolvimento, criando sinergias 
 que se continuam a desenvolver na atualidade, tanto no que respeita a cuidados médicos, como em investigação e 
 educação médica. A cooperação médica internacional é uma das principais características do sistema, e, desde 1963 mais 
 de 130000 profissionais de saúde cubanos trabalharam voluntariamente no estrangeiro. Atualmente, existem 36770 
 profissionais de saúde a trabalhar em 70 países através de diversas modalidades de cooperação. O SSC é especialmente 
 interessante devido aos seus indicadores de país desenvolvido numa economia de país em desenvolvimento, 
 demonstrando, assim, a importância de um compromisso politico com os cuidados primários e a prevenção, e 
 contrariando o preconceito amplamente instituído de que um sistema de saúde universal de alta qualidade é sempre 
 dependente de um enorme investimento financeiro. 
 Nas últimas cinco décadas, após o triunfo da Revolução em 1959, a medicina cubana atingiu avanços notáveis em várias 
 áreas. Este artigo propõe um resumo cronológico, separado por temas, desses avanços. O desenvolvimento de novos 
 fármacos, a educação sanitária da população, a criação de hospitais e policlínicas e o acesso gratuito ao atendimento 
 médico para toda a população são alguns dos fatores centrais analisados. O aumento do número de profissionais na área 
 médica também possibilitou a aproximação dos serviços básicos e preventivos (vacinação) para todos os setores da 
 população. Na mesma linha, e respondendo aos valores humanitários da Revolução, as campanhas solidárias realizadas 
 pelos médicos cubanos são exemplo mundial de solidariedade. 
 
 Fontes: 
 https://estudogeral.sib.uc.pt/bitstream/10316/19944/1/Sistema%20de%20Sa%C3%BAde%20Cubano%20-%20final.pdf 
 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-40142011000200008

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