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O que querem o Casal - analise sistêmica

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UNIRB Ficha 2
Psicologia Conjugal e Familiar
Luiz Paulo Sapucaia Pereira
Carolina de Santana Costa
É possível afirmar que as mudanças de paradigma do gênero feminino são co-responsáveis pelas dificuldades do casamento na atualidade ?
Acreditamos que desde de sempre o ser humano busca ser amado, nesta busca sempre houveram desequilíbrios, que acreditamos fazerem parte desta busca. 
Admitimos que as mulheres sempre foram “subjugadas” pelo homem desde épocas remotas. “Subjugada” no sentido de se permitir ser a segunda. Não acreditamos que a expansão do sexo feminino tenha sido o motivo primordial para a “falência” do casamento mas sim como exposto acima co-responsável sem dúvida, na verdade há vários co-responsáveis para que isto ocorra.
A modernidade-liquida, onde quase tudo é descartável visando sempre o “melhor”, melhor entre aspas porque esta busca prova que este melhor não trás uma felicidade digamos fixa. No texto em questão isto é demostrado da seguinte forma: jornais, revistas, novelas e todos os meios de comunicação tendem a incentivar a “felicidade” como algo de busca por prazer e satisfação pessoal, só são “felizes” aqueles que ostentam boas roupas, carros, casas e que frequentam bons restaurantes e convivem com pessoas “importantes” , hoje essa é a “cara” da felicidade.
O texto trás pesquisas realizadas em épocas distintas mas quase sempre demostrando uma insatisfação por ambas as partes quando se refere ao casamento. Verificamos que nas pesquisas anteriores se buscava algo diferente e agora na pesquisa mais recente se busca este algo de forma diferente, o que demostra estarmos buscando ou algo errado ou de forma errada.
A mudança no paradigma feminino demostra esta insatisfação, antes a mulher era a dona de casa, agora em muitos casos é a provedora da casa, demostra sua capacidade de fazer o mesmo papel que o homem fazia, e me desculpem nós homens, em muitos casos de forma muito melhor.
Por outro lado, as pesquisas demostram a mesma infelicidade de casais de épocas anteriores, o que demostra, que talvez, digo talvez a forma com a qual estamos fazendo não seja ainda a mais correta para se buscar esta felicidade almejada pela maioria quando se casam. Antes estavam cansadas por tomarem conta do lar, hoje estão cansadas por estarem sendo as provedoras do lar. O que a principio demostrava ser o caminho para a felicidade; a busca por independência, pelo poder, e a oportunidade de garantir tudo que almeja, não se conquistou da forma que queriam esta felicidade, e elas continuam insatisfeitas.
Admitamos que elas ainda são “subjugadas”, no sentido dado acima, e ainda não tem as mesmas oportunidades que os homens, e quando alcançam um mesmo cargo, são menos remuneradas, e isto faz com elas continuem “correndo” ainda atrás da autonomia. Nesta parte nós homens poderíamos contribuir de forma à igualar os direitos. Ser humano independe de qual sexo seja, deveriam ter exatamente os mesmos direitos e deveres.
 O mais interessante desta modernidade liquida é que, na realidade ninguém se casa para se separar, todos se casam com sonhos de serem felizes, constituírem família, e que neste casamento aja amor, respeito, companheirismo, confiança e sexo, mas o imediatismo humano impede que estas realizações sejam alcançadas. Normalmente quando um casal se depara diante das primeiras dificuldades, , desistem e vão em busca de prazeres rápidos e sem maiores perspectivas, quando o que deveria ser feito algo em uniao para fortalecer o casamento.
Concluímos que na realidade a busca pela liberdade feminina não é fator preponderante para tantos términos de casamentos, achamos sim, que seria uma sede de agua do mar esta busca do ser humano pela felicidade.

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