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COMPUTAÇÃO INDUSTRIAL II Unidade 2: Redes Industriais Parte 7 FOUNDATION FIELDBUS • Segue o padrão IEC 61158; • Idealizada inicialmente para atuar tipicamente no controle de processos contínuos tais como os da indústria química, indústria de celulose etc. • Estende-se para atender também a processos discretos. FOUNDATION FIELDBUS • Foundation é uma rede de comunicação digital bi-direcional entre instrumentos no chão de fabrica bem como com o sistema de surpervisão e controle. • Foundation e essencialmente uma Local Area Network (LAN) para instrumentos de campo. FOUNDATION FIELDBUS • Controle distribuído: o controle está nos instrumentos de campo. FOUNDATION FIELDBUS • LAN completamente digital. • Comunicação bidirecional. • Interconecta dispositivos no campo: atuadores, sensores, controladores. • Requer somente um barramento para múltiplos dispositivos. • Dispositivos inteligentes. FOUNDATION FIELDBUS • Diagnóstico de Monitoração e Falha dos Dispositivos – Informações sobre a habilidade do dispositivo em medir e controlar o processo, além de diagnósticos de falha, podem estar disponíveis. • Tipos de diagnóstico: – Diagnósticos básicos: são as falhas que podem ser observadas por todos os dispositivos do processo. Esses diagnósticos ajudam a determinar problemas comuns do dispositivo e do caminho de comunicação. – Diagnósticos avançados: incluem informações completas sobre o dispositivo, de forma que seu status possa ser determinado sem removê-lo do processo. FOUNDATION FIELDBUS • Alimentação de Dispositivos de Campo – Os dispositivos podem ser alimentados através do barramento ou localmente, dependendo do projeto. • Topologia de Rede – As topologias de rede mais utilizadas são estrela, barramento ou combinação das duas. – Os componentes podem ser conectados em várias topologias. FF: Endereçamento • Cada nó deve possuir um endereço único. • Cada dispositivo deve possuir um tag de endereço físico único e seu correspondente endereço de rede. • O tag é associado ao dispositivo no comissionamento e, para a maioria dos dispositivos, continua na memória quando o dispositivo é desconectado. • Os números de nós podem variar de 0 a 255. FF: Endereçamento • Cada fabricante associa os números de nó de forma única. • Os nós alocados na rede Foundation Fieldbus devem estar de acordo com a seguinte numeração: – 0-15 reservados – 16-247 disponíveis para dispositivos permanentes. – 248-251 disponíveis para dispositivos sem endereço permanente, como, por exemplo, novos dispositivos. – 252-255 disponíveis para dispositivos temporários, como, por exemplo, handheld. FF: Camada Física • Padrão International Electrotechnical Commission (IEC) e International Society of Measurement and Control (ISA). • Utiliza o código Manchester FF: Código Manchester • Nível alto: – Primeira metade do tempo de bit em nível alto e segunda metade do tempo de bit em nível baixo; • Nível baixo: – Primeira metade do tempo de bit em nível baixo e segunda metade do tempo de bit em nível alto. FF: Conexão FOUNDATION FIELDBUS • O acesso ao meio é feito através de um escalonador centralizado e determinístico: Link Active Scheduler (LAS). • Dispositivos Básicos: – Não têm capacidade de suportar o LAS. • Link Master – Dispositivos capazes de suportar o LAS. • Bridges (pontes) – São utilizadas para interconectar barramentos fieldbuses FF: LAS • O LAS tem uma lista de tempo de transmissão para todos os bufferes de dados em todos os dispositivos que necessitam de transmissão cíclica. • Quando é o tempo de um dispositivo transmitir, o LAS envia uma mensagem Compel Data (CD) para ele. • Após receber a CD, o dispositivo faz um broadcasts do seu buffer para todos os dispositivos conectados no barramento fieldbus. • Qualquer dispositivos configurado para receber o dado é chamado de "subscriber”. Os enviadores são chamados de “publisher”. FF: Comunicação Programada FF: Comunicação Programada FF: Comunicação não programada • Todos os dispositivos têm chance de transmitir mensagens não cíclicas entre transmissões de mensagens cíclicas FF: Blocos • Aplicações de controle são estruturadas através de blocos funcionais. • Blocos-padrão: – AI (Analog Input) e DI (Discrete Input) para sensores; – AO (Analog Output) e DO (Discrete Output) para atuadores. – Blocos de controle como PID (Proportional, Integral and Derivative); – Blocos de cálculo como o ARTH (Arithmetic). FF: Estrutura dos Blocos • Os blocos funcionais possuem entradas e saídas e alguns parâmetros internos padronizados • Somente entradas podem ser ligadas a saídas (do mesmo tipo) • A implementação do bloco é livre • Os blocos possuem modos de operação para facilitar simulações e aumentar a segurança FF: Estrutura dos Blocos • As ligações entre blocos funcionais são implementadas por comunicações periódicas (determinísticas); • A alteração de parâmetros internos de um bloco são através de comunicações esporádicas, seguindo certas prioridades; • A execução dos blocos é cíclica, iniciando-se em instantes precisos de um cronograma; FF: Estrutura dos Blocos • Os blocos são “programas” executados na memória dos dispositivos • Desaparece a figura clássica do CLP • Os configuradores dos sistemas de controle normalmente são gráficos e mostram figuras representando os blocos e suas ligações • Os blocos de entrada e saída (AI,AO) implementam funções tradicionais de condicionamento de sinais FF: Estrutura dos Blocos • Os blocos transdutores implementam particularidades relativas ao instrumento • Os blocos de recursos físicos fornecem informações genéricas sobre o instrumento tais como, seu número de série, fabricante, tipo de instrumento, quantidade de memória,blocos disponíveis etc FF: Estrutura dos Blocos FF: Exemplo de controle FOUNDATION FIELDBUS • Apresenta dois tipos de aplicações: – H1: possui taxa de transmissão de 31,25 Kbits/s e interconecta dispositivos de campo: sensores e atuadores. – HSE (High Speed Ethernet) trabalha a 100 Mbits/s e fornece integração de controladores de alta velocidade (como exemplo CLPs), subsistemas H1 (via dispositivo de acoplamento), servidores e estações de trabalho." FF: Estrutura • Uma rede FF é composta por diversos barramentos H1, conectados entre si através de bridges ou Linking Devices FF, que por sua vez conectam as redes H1 ao backbone HSE. FF: H1 • Cada H1 comporta até 12 equipamentos de campo alimentados pelo próprio barramento e outros 20 equipamentos não alimentados pelo barramento, cada qual com um endereço lógico único na rede (1 byte). • Em termos práticos o número total de equipamentos não deve ultrapassar 16, pois o tráfego na rede tende a se tornar muito alto. • Em áreas classificadas, por exemplo, são apenas quatro equipamentos, devido às barreiras de segurança intrínseca. FF: H1 • O comprimento da fiação pode chegar a 1900 m, sendo que até quatro repetidores podem ser usados, atingindo 7600 m. • A alimentação e a comunicação se dão pelo mesmo par, necessitando de no mínimo 9 V no terminal do equipamento. FF: Cabo • Cabo Fieldbus 100 Ω • Tensão 300V • Cabo Tipo A-2 com blindagem eletrostática • Utilizado como padrãopara transmissão de dados na velocidade de 31,25kBp/s FF: H1 • Uma codificação Manchester é usada, produzindo um sinal com valor médio nulo (sem componentes DC. ) – Formação de frames (caracteres especiais para start delimiter e end delimiter); – Formações de diferentes topologias físicas (barramento, estrela); – Garantia que o dado e o clock cheguem ao mesmo tempo (sinal serial síncrono). FF: HSE • Interconecta barramentos H1 com a rede administrativa, servindo como backbone. • Permite acesso às informações do chão de fábrica pelos níveis mais altos de decisão na empresa • Emprega solução ethernet, com componentes largamente comercializados • Prevê a implementação de equipamentos de campo ligados diretamente ao barramento HSE
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