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20/02/2016 1 Calor Terapêutico Gregos e romanos se utilizavam da luz solar, da água, do calor, das massagens... na cura e alívio das doenças. Egípcios e chineses utilizavam os banhos quentes no tratamento das infecções agudas e crônicas. Calor Terapêutico Portanto a utilização de agentes físicos é antiga. Calor Terapêutico • Energia passa de um objeto para outro, devido a diferença de temperatura entre eles. • A direção do fluxo vai do corpo com temperatura mais alta para o corpo com temperatura mais baixa. Calor Terapêutico Definição (física): • Calor e a energia cinética das moléculas. • O calor provoca a dilatação, promovendo a união de corpos no estado sólido e a evaporação de objetos no estado líquido. 20/02/2016 2 Calor Terapêutico: MEIOS DE OBTENÇÃO • Químicos: fármacos específicos. • Biológicos: inoculação de virus vios atenuados ou de bactérias. • Físicos: através de métodos físicos: condução, convecção e conversão. Calor Terapêutico: EFEITOS • Promove vasodilatação (absorve edema) • Aumenta a circulação local • Acelera a cicatrização • Aumenta a supuração (formação de pus) • Torna o exsudato mais fluido • Aquece as partes frias, aumenta a temperatura • Alivia a dor • Relaxa os tecidos • Diminui rigidez articular • Aumento da flexibilidade. Calor Terapêutico: TIPOS Calor úmido: Banhos (cirurgia retal, hemorróidas, episiotomia no parto: • Implica em colocar o corpo todo ou em parte, na água. Embebições (parafina): • Imersão de parte do corpo (pés, mãos) ou envolvimento de partes em gaze saturada com líquido. Cataplasma: • Massa quente e úmida, de substância leve capaz de conservar o calor. Ex: farinha. Compressa : • Aplicações de panos úmidos (ou gaze) a uma parte do corpo. Calor Terapêutico: TIPOS Calor seco: • Bolsa de água quente; • Almofada, cobertor elétrico; • Empanamento (envoltórios quentes industrializados que aplicam calor a seco numa área lesionada). • Infravermelho Calor Terapêutico: CLASSIFICAÇÃO • Profundidade de ação: Superficial e Profundo. • Forma de transmissão: • Contato: • Condução: aquecimento do ar, reações químicas, resistências elétricas, objetos sólidos quentes, aquecimento de água (ex. parafina, compressas); Calor Terapêutico: CLASSIFICAÇÃO • Forma de transmissão: • Convecção (superfície e meio em movimento) ex. Turbilhão • Radiação (ex. Infravermelho); • Conversão (ex. Microondas: energia magnética em calor). 20/02/2016 3 Calor Terapêutico: Classificação - Profundidade de ação SUPERFICIAL. • 1 cm ( de 2 a 10 mm) de profundidade • Compresas, parafina, infravermelho). • Absorção quase que totalmente pelo tecido cutâneo; • •Ação em pele e tecido subcutâneo. PROFUNDO. • 3 a 5 cm (correntes de de alta frequencia). • Microondas, ultrasom, ondas curtas • Calor profundo através da conversão; • Efeitos biológicos através do aquecimento direto de tecidos situados em maior profundidade. Calor Terapêutico: Classificação - Profundidade de ação APLICAÇÃO. • Geral: produz aumento da temperatura corporal, apresentando efeitos generalizado na vasodilatação, sistema cardiorespiratório (Ter atenção). • Localizada: Pouco efeito na homeostasia e no sistema vascular e respiratório. Calor Terapêutico: Classificação PARÂMETROS REFERENCIAIS. • Bem frio: 12 a 18º • Frio: 18 a 28º • Neutro: 35 a 37º • Quente: 38 a 42º Calor Terapêutico: INDICAÇÕES GERAIS. • Processos inflamatórios crônicos e subagudos. • Processos articulares degenerativos, AR, outros reumatismos, epicondilites, bursites, tenosinovites e periartritres. Calor Terapêutico: INDICAÇÕES GERAIS. • Contraturas e rigidez articular • Espasmo muscular • Quadros pos-traumáticos subagudo e crônicos. • Distrofias (aumento quantitativo dos constituintes celulares); • Doença de dupuytren (contratura da fáscia palmar). • Quando há redução de ADM; • Diminuição de quadro algico. Calor Terapêutico: 20/02/2016 4 PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES. • Sensibilidade alterada • Irrigação sanguinea inadequada; • Diastese hemorragica (tendência a sangramento); • Neoplasia maligna; • Sobre testiculos; • Região pélvica de mulheres grávidas. Calor Terapêutico: RADIAÇÃO INFRAVERMELHA (RIV) • As lâmpadas de infravermelho emitem ondas eletromagnéticas, cujo comprimento de ondas varia de 0.78 a 1000 µm. • Esta em uma região do espectro entre as microondas e a luz visível. Radiação Infravermelha (RIV) • Fontes de RIV: • Naturais: SOL • Artificiais: geradores luminoso e geradores não luminosos. Radiação Infravermelha (RIV) • Produção da radiação IV ( geradores luminosos). • Os raios IV são produzidos por lâmpadas incandescentes que possuem filamento de tungstênio recoberto por um gás inerte. Radiação Infravermelha (RIV): geração através de lâmpadas 20/02/2016 5 Radiação Infravermelha (RIV): geração através de lâmpadas Filamento aquecido Emissão de radiação infravermelho • Calor superficial: • Aumento da temperatura local; • Vasodilatação; • Aumento do aporte sanguineo; • Aumento do metabolismo; Radiação Infravermelha (RIV): EFEITOS FISIOLÓGICOS • Diminuição do espasmo muscular; • Analgesia; • Aumento da viscoelasticidade das estruturas colágenosas (rigidez articular). Radiação Infravermelha (RIV): EFEITOS FISIOLÓGICOS • A área deve estar limpa, seca e desnuda; • Proteger a área dos olhos; • Posicionamento da lâmpada: ângulo de 90º entre a lâmpada e a área. Radiação Infravermelha (RIV): TÉCNICAS DE APLICAÇÃO • Distância: 20 a 50cm da pele (média 30cm) • Tempo de aplicação: 15 a 20min; • Relato de pacientes: calor agradável; • Hiperemia local (durante a aplicação). • Pode ser usada em conjunto com calor úmido (pano quente). Radiação Infravermelha (RIV): TÉCNICAS DE APLICAÇÃO • Condições espasmódicas (menos fase aguda); • Rigidez articular; • Condições inflamatórias subagudas e crônicas; • Aquecimento pré-cinesioterapia; • Regiões pequenas e localizadas (extremidades e articulações); • Escaras. Radiação Infravermelha (RIV): INDICAÇÕES 20/02/2016 6 • Proteção do centro da escara com algodão embebido em àgua. • Limpeza da área periférica à lesão; • Á aplicação será somente na periferia Radiação Infravermelha (RIV): TÉCNICAS DE APLICAÇÃO EM ESCARAS. • Descamação ou fissuras na pele; • Diminuição da sensibilidade local; • Área dos olhos; • Cuidado: região lombar (gravides) e lesão em fase aguda. Radiação Infravermelha (RIV): CONTRA-INDICAÇÕES RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA RUV ACTINOTERAPIA A radiação ultravioleta abrange uma pequena parte do espectro eletromagnético, com comprimento de onda de 400 a 100 nm. Radiação Ultravioleta (RUV): É produzida pela passagem de uma corrente elétrica atráves de um gás (mercúrio) emitindo radiação ultravioleta. Radiação Ultravioleta (RUV): PRODUÇÃO DA RUV 20/02/2016 7 • Escaras; • Lesões de pele: acne, psoríase, furúnculo, vitiligo e eczemas. Radiação Ultravioleta (RUV): INDICAÇÃO • Os raios UV quando absolvidos pelo tecido produz efeitos TÉRMICOS E QUÍMICOS. Radiação Ultravioleta (RUV): AÇÃO • Eritema: é uma reação química causada na pele quando os RUV são absorbidos, produzindo uma irritação local. • Liberação de substâncias vasodilatadoras. Radiação Ultravioleta (RUV): AÇÃO – EFEITO QUÍMICO ERITEMA Processo inflamatório presente = • RIV: eritema durante a aplicação (hiperemia) – grau I; • RUV: eritema pode ocorrer até 24h após aplicação em diferentes graus. Grau I: • Pele vermelha sem dor ou irritação local; • Desaparece 24h após aplicação; Grau II:Avermelhado cutâneo mais intenso; Acompanhado de pequena irritação (normalmente desaparece em 2 ou 3 dias); CARACTERÍSTICAS DO 4 GRAUS DE ERITEMA: Grau III: • Avermelhado cutâneo marcante; • Pele dolorida e edemasiada; • O rubor não desaparece à pressão; • A reação pode durar até 1 semana. CARACTERÍSTICAS DO 4 GRAUS DE ERITEMA: 20/02/2016 8 Grau IV: • Similar ao grau III, acrescentando o aparecimento de bolhas CARACTERÍSTICAS DO 4 GRAUS DE ERITEMA: Dose do eritema mínimo (TEM): • Faz-se uma cartela com 5 orifícios de 2cm de diâmetro; • Fixa-se com fita crepe, esta cartela na região medial do antebraço; • Posiciona o paciente confortavelmente. • Cobre-se todo o corpo do paciente, deixando apenas o 1º orifício. CÁLCULO DA DOSE DO ERITEMA: • Posicione a lâmpada a 90º de inclinação; • Distância de 40 a 60 cm; • Irradiar por 1 min o primeiro orifício; • Em seguida, descobre o segundo orifício deixando irradiar o primeiro e o segundo por mais 1 min; • E assim sucessivamente até o 5º orifício. CÁLCULO DA DOSE DO ERITEMA: • A dose é determinada pelo fator tempo. • Ex: se ficar vermelho com 4 min, significa que o eritema grau I aparece após 4 min. de exposição Cálculo da dose do eritema: LEITURA DO TESTE • Grau I: dose do eritema mínimo; • Grau II: 2 x o tempo usado para provocar o grau I; • Grau III: 5 x o tempo usado para provocar o grau I; • Grau IV: 10 X o tempo usado para provocar o grau I. Cálculo da dose do eritema: LEITURA DO TESTE • Aumento da irrigação sanguinea; • Aumento do número de leucócitos; • Efeito bactericida; • Estimulação do cescimento da epiderme; • Descamação; • Pigmentação; • Destruição dos tecidos. EFEITOS TERAPÊUTICOS LOCAIS: RUV 20/02/2016 9 • Formação de vitamina D; • Efeito tônico geral: melhora do apetite, melhora do sono e diminuição do nervosismo e irritabilidade. • Outro efeitos: • Envelhecimento precoce; • Câncer de pele. EFEITOS TERAPÊUTICOS GERAIS - RUV • Explicar ao paciente a técnica; • Fazer sempre o teste TEM; • Lavar a região e seca-la; • Cobrir toda a área vizinha; • Proteger os olhos; • Posição da lâmpada. PRECAUÇÕES- RUV
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