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aula 3 calor

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Calor Terapêutico
Gregos e romanos se utilizavam da luz solar, da água,
do calor, das massagens... na cura e alívio das
doenças.
Egípcios e chineses utilizavam os banhos quentes no
tratamento das infecções agudas e crônicas.
Calor Terapêutico
Portanto a utilização de agentes físicos é antiga.
Calor Terapêutico
• Energia passa de um objeto para outro, devido a
diferença de temperatura entre eles.
• A direção do fluxo vai do corpo com temperatura mais
alta para o corpo com temperatura mais baixa.
Calor Terapêutico
Definição (física):
• Calor e a energia cinética das moléculas.
• O calor provoca a dilatação, promovendo a união de
corpos no estado sólido e a evaporação de objetos
no estado líquido.
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Calor Terapêutico: MEIOS DE OBTENÇÃO
• Químicos: fármacos específicos.
• Biológicos: inoculação de virus vios atenuados
ou de bactérias.
• Físicos: através de métodos físicos: condução,
convecção e conversão.
Calor Terapêutico: EFEITOS
• Promove vasodilatação
(absorve edema)
• Aumenta a circulação local
• Acelera a cicatrização
• Aumenta a supuração
(formação de pus)
• Torna o exsudato mais
fluido
• Aquece as partes frias,
aumenta a temperatura
• Alivia a dor
• Relaxa os tecidos
• Diminui rigidez articular
• Aumento da flexibilidade.
Calor Terapêutico: TIPOS
Calor úmido:
Banhos (cirurgia retal, hemorróidas, episiotomia no parto:
• Implica em colocar o corpo todo ou em parte, na água.
Embebições (parafina):
• Imersão de parte do corpo (pés, mãos) ou envolvimento de partes
em gaze saturada com líquido.
Cataplasma:
• Massa quente e úmida, de substância leve capaz de conservar o
calor. Ex: farinha.
Compressa :
• Aplicações de panos úmidos (ou gaze) a uma parte do corpo.
Calor Terapêutico: TIPOS
Calor seco:
• Bolsa de água quente;
• Almofada, cobertor elétrico;
• Empanamento (envoltórios quentes industrializados
que aplicam calor a seco numa área lesionada).
• Infravermelho
Calor Terapêutico: CLASSIFICAÇÃO
• Profundidade de ação: Superficial e Profundo.
• Forma de transmissão:
• Contato:
• Condução: aquecimento do ar, reações
químicas, resistências elétricas, objetos sólidos
quentes, aquecimento de água (ex. parafina,
compressas);
Calor Terapêutico: CLASSIFICAÇÃO
• Forma de transmissão:
• Convecção (superfície e meio em movimento)
ex. Turbilhão
• Radiação (ex. Infravermelho);
• Conversão (ex. Microondas: energia
magnética em calor).
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Calor Terapêutico: Classificação - Profundidade de ação
SUPERFICIAL.
• 1 cm ( de 2 a 10 mm) de profundidade
• Compresas, parafina, infravermelho).
• Absorção quase que totalmente pelo tecido cutâneo;
• •Ação em pele e tecido subcutâneo.
PROFUNDO.
• 3 a 5 cm (correntes de de alta frequencia).
• Microondas, ultrasom, ondas curtas
• Calor profundo através da conversão;
• Efeitos biológicos através do aquecimento direto de
tecidos situados em maior profundidade.
Calor Terapêutico: Classificação - Profundidade de ação
APLICAÇÃO.
• Geral: produz aumento da temperatura corporal,
apresentando efeitos generalizado na vasodilatação,
sistema cardiorespiratório (Ter atenção).
• Localizada: Pouco efeito na homeostasia e no sistema
vascular e respiratório.
Calor Terapêutico: Classificação
PARÂMETROS REFERENCIAIS.
• Bem frio: 12 a 18º
• Frio: 18 a 28º
• Neutro: 35 a 37º
• Quente: 38 a 42º
Calor Terapêutico:
INDICAÇÕES GERAIS.
• Processos inflamatórios crônicos e subagudos.
• Processos articulares degenerativos, AR, outros
reumatismos, epicondilites, bursites, tenosinovites e
periartritres.
Calor Terapêutico:
INDICAÇÕES GERAIS.
• Contraturas e rigidez articular
• Espasmo muscular
• Quadros pos-traumáticos subagudo e crônicos.
• Distrofias (aumento quantitativo dos constituintes celulares);
• Doença de dupuytren (contratura da fáscia palmar).
• Quando há redução de ADM;
• Diminuição de quadro algico.
Calor Terapêutico:
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PRECAUÇÕES E CONTRA-INDICAÇÕES.
• Sensibilidade alterada
• Irrigação sanguinea inadequada;
• Diastese hemorragica (tendência a sangramento);
• Neoplasia maligna;
• Sobre testiculos;
• Região pélvica de mulheres grávidas.
Calor Terapêutico:
RADIAÇÃO INFRAVERMELHA (RIV)
• As lâmpadas de infravermelho emitem ondas
eletromagnéticas, cujo comprimento de ondas varia de
0.78 a 1000 µm.
• Esta em uma região do espectro entre as microondas e a
luz visível.
Radiação Infravermelha (RIV)
• Fontes de RIV:
• Naturais: SOL
• Artificiais: geradores luminoso e geradores não luminosos.
Radiação Infravermelha (RIV)
• Produção da radiação IV ( geradores luminosos).
• Os raios IV são produzidos por lâmpadas incandescentes
que possuem filamento de tungstênio recoberto por um
gás inerte.
Radiação Infravermelha (RIV): geração através de
lâmpadas
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Radiação Infravermelha (RIV): geração através de
lâmpadas
Filamento aquecido
Emissão de
radiação
infravermelho
• Calor superficial:
• Aumento da temperatura local;
• Vasodilatação;
• Aumento do aporte sanguineo;
• Aumento do metabolismo;
Radiação Infravermelha (RIV): EFEITOS FISIOLÓGICOS
• Diminuição do espasmo muscular;
• Analgesia;
• Aumento da viscoelasticidade das estruturas colágenosas
(rigidez articular).
Radiação Infravermelha (RIV): EFEITOS FISIOLÓGICOS
• A área deve estar limpa, seca e desnuda;
• Proteger a área dos olhos;
• Posicionamento da lâmpada: ângulo de 90º entre a
lâmpada e a área.
Radiação Infravermelha (RIV): TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
• Distância: 20 a 50cm da pele (média 30cm)
• Tempo de aplicação: 15 a 20min;
• Relato de pacientes: calor agradável;
• Hiperemia local (durante a aplicação).
• Pode ser usada em conjunto com calor úmido (pano
quente).
Radiação Infravermelha (RIV): TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
• Condições espasmódicas (menos fase aguda);
• Rigidez articular;
• Condições inflamatórias subagudas e crônicas;
• Aquecimento pré-cinesioterapia;
• Regiões pequenas e localizadas (extremidades e
articulações);
• Escaras.
Radiação Infravermelha (RIV): INDICAÇÕES
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• Proteção do centro da escara com algodão embebido em
àgua.
• Limpeza da área periférica à lesão;
• Á aplicação será somente na periferia
Radiação Infravermelha (RIV): TÉCNICAS DE APLICAÇÃO
EM ESCARAS.
• Descamação ou fissuras na pele;
• Diminuição da sensibilidade local;
• Área dos olhos;
• Cuidado: região lombar (gravides) e lesão em fase aguda.
Radiação Infravermelha (RIV): CONTRA-INDICAÇÕES
RADIAÇÃO
ULTRAVIOLETA RUV
ACTINOTERAPIA
A radiação ultravioleta abrange uma pequena parte do
espectro eletromagnético, com comprimento de onda de 400
a 100 nm.
Radiação Ultravioleta (RUV):
É produzida pela passagem de uma corrente elétrica atráves
de um gás (mercúrio) emitindo radiação ultravioleta.
Radiação Ultravioleta (RUV): PRODUÇÃO DA RUV
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• Escaras;
• Lesões de pele: acne, psoríase, furúnculo, vitiligo e
eczemas.
Radiação Ultravioleta (RUV): INDICAÇÃO
• Os raios UV quando absolvidos pelo tecido produz efeitos
TÉRMICOS E QUÍMICOS.
Radiação Ultravioleta (RUV): AÇÃO
• Eritema: é uma reação química causada na pele quando
os RUV são absorbidos, produzindo uma irritação local.
• Liberação de substâncias vasodilatadoras.
Radiação Ultravioleta (RUV): AÇÃO – EFEITO QUÍMICO
ERITEMA
Processo
inflamatório
presente
=
• RIV: eritema durante a aplicação (hiperemia)
– grau I;
• RUV: eritema pode ocorrer até 24h após
aplicação em diferentes graus.
Grau I:
• Pele vermelha sem dor ou irritação local;
• Desaparece 24h após aplicação;
Grau II:Avermelhado cutâneo mais intenso;
Acompanhado de pequena irritação (normalmente
desaparece em 2 ou 3 dias);
CARACTERÍSTICAS DO 4 GRAUS DE ERITEMA:
Grau III:
• Avermelhado cutâneo marcante;
• Pele dolorida e edemasiada;
• O rubor não desaparece à pressão;
• A reação pode durar até 1 semana.
CARACTERÍSTICAS DO 4 GRAUS DE ERITEMA:
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Grau IV:
• Similar ao grau III, acrescentando o aparecimento de
bolhas
CARACTERÍSTICAS DO 4 GRAUS DE ERITEMA:
Dose do eritema mínimo (TEM):
• Faz-se uma cartela com 5 orifícios de 2cm de diâmetro;
• Fixa-se com fita crepe, esta cartela na região medial do
antebraço;
• Posiciona o paciente confortavelmente.
• Cobre-se todo o corpo do paciente, deixando apenas o 1º
orifício.
CÁLCULO DA DOSE DO ERITEMA:
• Posicione a lâmpada a 90º de inclinação;
• Distância de 40 a 60 cm;
• Irradiar por 1 min o primeiro orifício;
• Em seguida, descobre o segundo orifício deixando irradiar
o primeiro e o segundo por mais 1 min;
• E assim sucessivamente até o 5º orifício.
CÁLCULO DA DOSE DO ERITEMA:
• A dose é determinada pelo fator tempo.
• Ex: se ficar vermelho com 4 min, significa que o eritema
grau I aparece após 4 min. de exposição
Cálculo da dose do eritema: LEITURA DO TESTE
• Grau I: dose do eritema mínimo;
• Grau II: 2 x o tempo usado para provocar o grau I;
• Grau III: 5 x o tempo usado para provocar o grau I;
• Grau IV: 10 X o tempo usado para provocar o grau I.
Cálculo da dose do eritema: LEITURA DO TESTE
• Aumento da irrigação sanguinea;
• Aumento do número de leucócitos;
• Efeito bactericida;
• Estimulação do cescimento da epiderme;
• Descamação;
• Pigmentação;
• Destruição dos tecidos.
EFEITOS TERAPÊUTICOS LOCAIS: RUV
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• Formação de vitamina D;
• Efeito tônico geral: melhora do apetite, melhora do sono e
diminuição do nervosismo e irritabilidade.
• Outro efeitos:
• Envelhecimento precoce;
• Câncer de pele.
EFEITOS TERAPÊUTICOS GERAIS - RUV
• Explicar ao paciente a técnica;
• Fazer sempre o teste TEM;
• Lavar a região e seca-la;
• Cobrir toda a área vizinha;
• Proteger os olhos;
• Posição da lâmpada.
PRECAUÇÕES- RUV

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