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questões filosofia do direito

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FILOSOFIA DO DIREITO
1ª) ( FCC - 2010 - DPE-SP - Defensor Público / Filosofia e Sociologia do Direito / Introdução ao estudo do Direito) Em sua teoria do ordenamento jurídico, Norberto Bobbio estuda os aspectos da unidade, da coerência e da completude do ordenamento. Relativamente ao aspecto da coerência do ordenamento jurídico, "a situação de normas incompatíveis entre si" refere-se ao problema:
A) das antinomias.
B) da analogia.
C) do espaço jurídico vazio.
D) das lacunas.
E) da incompletude.
2ª) ( FCC - 2010 - DPE-SP - Defensor Público / Filosofia e Sociologia do Direito / Filosofia do Direito) Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o Direito como uma "técnica social específica". Segundo o filósofo, na obra O que é justiça?, "esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como 'Direito' tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta". Tal concepção corresponde à definição kelseniana do Direito como:
A) uma ordem estatal facultativa.
B) uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
C) um veículo de transformação social.
D) uma ordem coercitiva.
E) uma positivação da justiça natural.
3ª) (FCC - 2010 - DPE-SP - Defensor Público / Filosofia e Sociologia do Direito / Teoria da norma jurídica) Em sua teoria da norma jurídica, Noberto Bobbio distingue as sanções jurídicas das sanções morais e sociais. Segundo esta distinção, a sanção jurídica, diferentemente da sanção moral, é sempre uma resposta de grupo e, diferentemente da sanção social, a sanção jurídica é regulada em geral com as mesmas formas e através das mesmas fontes de produção das regras primárias. Para o autor, tal distinção oferece um critério para distinguir, por sua vez, as normas jurídicas das normas morais e das normas sociais. Considerando-se este critério, pode-se afirmar que são normas jurídicas as normas cuja execução é garantida por uma sanção:
A) interna e não-institucionalizada.
B) interna e institucionalizada.
C) externa e não-institucionalizada.
D) interna e informal.
E) externa e institucionalizada.
4ª) ( FCC - 2010 - DPE-SP - Defensor Público / Filosofia e Sociologia do Direito / Filosofia do Direito) Ao comentar a doutrina aristotélica da justiça, Tercio Sampaio Ferraz Júnior, em sua obra Estudos de Filosofia do Direito, indica aquele que seria o "preceito básico do direito justo, pois só por meio dele a justiça se revelaria em sua atualidade plena". Este preceito, que também pode ser definido como "uma feliz retificação do justo estritamente legal" ou ainda "o justo na concretude", é denominado:
A) dignidade.
B) vontade.
C) equidade.
D) piedade.
E) liberdade.
5ª) (Enade – 2009) Texto 1 “Diadorim vinha constante comigo. Que viesse sentido, soturno? Não era, não, isso eu é que estava crendo, e quase dois dias enganoso cri. Depois, somente, entendi que o emburro era mesmo meu. Saudade de amizade. Diadorim caminhava correto, com aquele passo curto, que o dele era, e que a brio pelejava por espertar. Assumi que ele estava cansado, sofrido também. Aí mesmo assim, escasso no sorrir, ele não me negava estima, nem o valor de seus olhos. Por um sentir: às vezes eu tinha a cisma de que, só de calcar o pé em terra, alguma coisa nele doesse. Mas, essa idéia, que me dava, era do carinho meu. Tanto que me vinha a vontade, se pudesse, nessa caminhada, eu carregava Diadorim, livre de tudo, nas minhas costas.” ROSA, Guimarães. Grande Sertão: Veredas. São Paulo: Nova Fronteira, 1985.
Texto 2 “É neste sentido que se afirma que a moralidade que o Direito visa garantir e promover no Estado Democrático de Direito não é a moralidade positiva – que toma os valores majoritariamente vigentes como um dado inalterável, por mais opressivos que sejam – mas a moralidade crítica. É a moral que não se contenta em chancelar e perpetuar todas as concepções e tradições prevalecentes numa determinada sociedade, mas propõe-se à tarefa de refletir criticamente sobre elas, a partir de uma perspectiva que se baseia no reconhecimento da igual dignidade de todas as pessoas.” (Petição inicial da ADPF 178)
Os textos acima, de diferente natureza (literário, o de Guimarães Rosa; técnico-jurídico, o da petição na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental nº 178), tratam das possibilidades de relação amorosa entre os seres humanos, da ordenação dessas relações pelo Direito, que hoje referenda as relações heterossexuais e nega reconhecimento às homossexuais, e do impacto desse reconhecimento, ou desse não reconhecimento, na autoestima das pessoas. Quais dos argumentos manejados na ADPF atuam para superar a rigidez da fórmula jurídica que só reconhece a união estável entre “homem e mulher” (CRFB, art. 226, §3º)?
A) O argumento da eficácia jurídica, que afirma a necessidade de o Direito refletir a sociedade.
B) O argumento majoritário, que impõe ao Direito acompanhar o comportamento da maioria das pessoas.
C) O argumento do positivismo jurídico, que considera a lei como moral positiva.
D) O argumento da dignidade humana, que impõe reconhecimento da igual dignidade de todas as pessoas.
E) O argumento da moral, que deve chancelar as tradições prevalecentes na sociedade. 
6 - A justiça é uma espécie de meio-termo, porém não no mesmo sentido que as outras virtudes, e sim porque se relaciona com uma quantia ou quantidade intermediária, enquanto a injustiça se relaciona com os extremos. E justiça é aquilo em virtude do qual se diz que o homem justo pratica, por escolha própria, o que é justo(...) Este trecho, extraído de uma obra clássica da filosofia ocidental, trata de uma discussão da justiça considerada como: 
A) Simetria, dentro da filosofia estética de Platão.
B) Valor, no tridimensionalismo de Miguel Reale.
C) Medida, dentro da concepção rigorosa e positivista de Hans Kelsen.
D) Virtude, dentro do pensamento ético de Aristóteles.
7- Instruções: A questão contém duas afirmações. Assinale:
A) Se as duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira.
B) Se as duas são verdadeiras e a segunda não justifica a primeira.
C) Se a primeira é verdadeira e a segunda é falsa.
D) Se a primeira é falsa e a segunda é verdadeira.
E) Se as duas são falsas.
8 - O positivismo jurídico engloba doutrinas que:
A) Igualam o direito natural ao direito positivo.
B) Acreditam ser o direito positivo o desdobramento inevitável do direito natural.
C) Afirmam serem as leis do Estado portadoras de valores positivos.
D) Defendem a observância ao direito positivo como um dever moral.
E) Repelem a crença em um fundamento valorativo do direito.
9 - Em sua Teoria Pura do Direito, Hans Kelsen concebe o direito como uma “técnica social específica”. Segundo o filósofo, na obra o que é justiça?, “esta técnica é caracterizada pelo fato de que a ordem social designada como ‘Direito’ tenta ocasionar certa conduta dos homens, considerada pelo legislador como desejável, provendo atos coercitivos como sanções no caso da conduta oposta”. Tal concepção corresponde à definição Kelseniana do Direito como:
A) Uma posição da justiça natural.
B) Uma ordem estatal facultativa.
C) Uma ordem axiológica que vincula a interioridade.
D) Um veículo de transformação social.
E) Uma ordem coercitiva.
10 - Considerando concepções teóricas do empirismo e do racionalismo, julgue os itens que se seguem.
( ) Segundo o racionalismo, todo e qualquer conhecimento é embasado na experiência e só é válido quando verificado por fatos metodicamente observados.
 
( ) Segundo John Stuart Mill, o conhecimento matemático é fundamentado na experiência e a indução é o único método científico.
11 - A visão sociológica permite a descrição da experiência individual humana e sua História conjunta. Ao longo da história, várias visões foram apresentadas, dentre as quais se destacam a de Zygmunt Bauman, na obra Modernidade Líquida e a de Pierre Bourdieu,na obra Poder Simbólico.
I. Para Bauman, a procrastinação, no mundo líquido da modernidade, é vista como uma posição ativa, tentativa de assumir o controle. 
II. A escolha racional, na modernidade, significa buscar gratificações evitando consequências e particularmente responsabilidades, segundo Bauman. 
III. Bauman, em sua obra, retrata com peculiaridade a negação ao consumo, na modernidade, que não se apresenta como um passatempo. 
IV. Bourdieu observa que na reivindicação da autonomia do pensamento e ação jurídicos, afirma-se a constituição de teoria de pensamento totalmente liberto do peso social. 
V. Segundo Bourdieu, o direito é a forma por excelência do poder simbólico de nomeação. Ele faz o mundo social, mas com a condição de não se esquecer de que ele é feito por este. 
Estão corretas APENAS as afirmações:
a) I, II e III. 
b) II, IV e V. 
c) II, III e IV. 
d) I, II e IV. 
e) I, IV e V.
12 - No diálogo de Platão (Político, 294 a) encontra-se a seguinte discussão entre o Estrangeiro e Sócrates, o jovem: 
“Estrangeiro: ora, é claro que, de certo modo, a legislação é função real; entretanto o mais importante não é dar força às leis, mas ao homem real, dotado de prudência. Sabes porque?
Sócrates , o jovem: Qual é a tua explicação? 
Estrangeiro: é que a lei jamais seria capaz de estabelecer, ao mesmo tempo, o melhor e o mais justo para todos, de modo a ordenar as prescrições mais convenientes. 
A diversidade que há entre os homens e as ações, e por assim dizer, a permanente instabilidade das coisas humanas, não admite em nenhuma arte, e em assunto algum, um absoluto que venha para todos os casos e para todos os tempos. Creio que estamos de acordo sobre esse ponto, 
Sócrates, o jovem: sem dúvida”. 
A PARTIR DO ARGUMENTO DO ESTRANGEIRO, DISCUTA O PAPEL E O ALCANCE DA LEI AO REGULAR A AÇÃO HUMANA.
13 - Segundo Michel Villey (“Filosofia do Direito”), para Aristóteles, a expressão justiça não dizia respeito a uma utopia ou a um ideal vago. Ao contrário, estava próxima da realidade, das virtudes e comportamentos habituais do cidadão.
Baseado nessa leitura de Aristóteles, faça um paralelo entre justiça geral X justiça particular e o “lugar do direito” nesse contexto.
14 – Discorra sobre a finalidade da pena como sanção específica do direito penal, abordando as principais teorias relacionadas ao tema, com ênfase na doutrina de Kant.

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