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UNIVERSIDADE SALVADOR – UNIFACS ESCOLA DE ENGENHARIA E TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO – EETI ANALISE DE TUBULAÇÃO Comparação entre análises com o auxilio do FEMAP/NASTRAN Salvador, 2015 PAULO VINICIUS LIMA DE SIQUEIRA TRINDADE VINÍCIUS LEÃO DE CARVALHO CUNHA DO AMARAL ANALISE DE TUBULAÇÃO Comparação entre análises com o auxilio do FEMAP/NASTRAN Relatório técnico apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na unidade curricular de Engenharia Mecânica, na disciplina de Engenharia Assistida por computador, na Universidade Salvador. Prof. Rafael Bispo. Salvador, 2015 RESUMO As tubulações são utilizadas na indústria em diversas aplicações, divergindo suas características devido à área que esta sendo utilizada e o tipo de fluido que transporta. Para uma tubulação industrial, por transportar fluidos de extrema importância para o funcionamento da planta, devem ser realizados estudos que comprovem se a mesma consegue suportar as condições do serviço. A ferramenta FEMAP que usa a base de dados NASTRAN torna possível realizar uma análise detalhada de aplicação de forças, que também pode ser aplicada a uma tubulação. Este relatório técnico apresenta uma comparação, no âmbito teórico, entre análises de tubulação com o auxilio do software FEMAP/NASTRAN. Palavras-chave: Tubulação; Condições de serviço; Análise de forças; FEMAP/NASTRAN. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................................ 6 2 OBJETIVO GERAL................................................................................................................. 7 2.1 Objetivos específicos......................................................................................................................... 7 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ............................................................................................. 8 3.1 Tubulação .......................................................................................................................................... 8 3.1.1 Tubos metálicos ............................................................................................................................. 8 3.2 Análise de elementos finitos ............................................................................................................. 9 3.2.1 CAD/ CAE ..................................................................................................................................... 9 4 METODOLOGIA .................................................................................................................. 10 5. ESTUDO DE CASO .............................................................................................................. 13 5.1 Situação problema ........................................................................................................................... 13 5.1.1 Determinar a tubulação ................................................................................................................ 13 5.1.2 Cálculo da força ........................................................................................................................... 14 5.1.3 Elemento viga ............................................................................................................................... 15 5.1.3.1 Definição dos nós ...................................................................................................................... 15 5.1.3.2 Definição do material ................................................................................................................ 15 5.1.3.3 Definição da propriedade .......................................................................................................... 16 5.1.3.4 Definição do elemento .............................................................................................................. 16 5.1.3.5 Definição das restrições ............................................................................................................ 16 5.1.3.6 Definição dos esforços .............................................................................................................. 16 5.1.3.7 Definição da gravidade .............................................................................................................. 16 5.1.3.8 Análise ....................................................................................................................................... 17 5.1.3.9 Resultado ................................................................................................................................... 17 5.1.4 Elemento casca/ placa .................................................................................................................. 20 5.1.4.1 Criação da peça ......................................................................................................................... 20 5.1.4.2 Importando a peça ..................................................................................................................... 22 5.1.4.3 Criação da casca ........................................................................................................................ 22 5.1.4.4 Criação da malha ....................................................................................................................... 22 5.1.4.5 Definindo os esforços ................................................................................................................ 22 5.1.4.6 Definindo as restrições .............................................................................................................. 23 5.1.4.7 Definição da gravidade .............................................................................................................. 23 5.1.4.8 Análise ....................................................................................................................................... 23 5.1.4.9 Resultado ................................................................................................................................... 24 6. ANÁLISE DE RESULTADOS .............................................................................................. 32 6.1 Elemento viga .................................................................................................................................. 32 6.2 Elemento casca/ placa ..................................................................................................................... 33 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................. 35 REFERÊNCIAS ........................................................................................................................ 36 1 INTRODUÇÃO Cotidianamente empresas empenham-se no desenvolvimento e/ou implantação de estratégias mais eficientes e com menores custos, possibilitando que as perdas sejam minimizadas e que a confiabilidade de suas instalações seja ampliada, e resultando também, no aumento da produtividade e da competitividade da empresa no mercado em que está inserida. Em plantas industriais, segundo apostila do SENAI: “O valor da tubulação representa, em média, 50 a 70% do valor de todos os equipamentos de uma indústria de processamento, e 15 a 20% do custo totalda instalação.” Dessa forma é evidente a importância desse componente para indústria, tanto economicamente, quanto processualmente. Por isso é necessária a realização de estudos que comprovem a viabilidade da tubulação para as condições de trabalho nas quais será submetida. Para auxiliar os engenheiros/ analistas para o estudo de viabilidade de uma tubulação, por exemplo, são utilizados os sistemas CAD/ CAE, que possibilitam a construção digital da tubulação e a simulação das forças ou outras condições que a mesma será exposta. Este estudo foi desenvolvido com o intuito de realizar uma comparação entre analises de uma tubulação, dessa forma faz-se necessário o emprego da ferramenta FEMAP/NASTRAN. 2 OBJETIVO GERAL Comparar os resultados das analises realizadas na tubulação, utilizando o software FEMAP/NASTRAN. 2.1 Objetivos específicos Elaborar uma analise da tubulação com elemento viga; Elaborar uma analise da tubulação com elemento casca/placa; Comparar analiticamente os resultados das análises de tubulação. 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Essa pesquisa consiste no estudo de caso do desenvolvimento e implantação de um plano de manutenção para máquinas de apoio que operam em ambiente corrosivo. Dessa forma é preciso salientar alguns conceitos de relevância que facilitarão o entendimento do que se trata esse estudo. 3.1 Tubulação Tubulação, segundo Telles (2001), compreende: “[...] o conjunto de tubos e de seus diversos acessórios.” Esse componente tem a função de transportar fluidos para o seu ponto de utilização. Pode-se ser utilizada no transporte de qualquer material que escoe. 3.1.1 Tubos metálicos Os tubos podem ser fabricados de diversos materiais, suas especificações são determinadas através das normas ASTM – American Society for testing and Materials (SENAI, 2006). A escolha do material se dá através das condições das quais a tubulação estará submetida, ou seja, nível de corrosão causado pelo material, as condições de carregamento, pressão, entre outras. 3.2 Análise de elementos finitos É uma técnica numérica para análise e estudo da performance funcional de uma estrutura, através da divisão do objeto (produto) em pequenos blocos, chamados elementos finitos, assim definem LOTTI et al (2006): [...] pode-se definir o MEF como um método matemático, no qual um meio contínuo é discretizado (subdividido) em elementos que mantém as propriedades de quem os originou. Esses elementos são descritos por equações diferenciais e resolvidos por modelos matemáticos para que sejam obtidos os resultados desejados. Esse método permite que sejam feitas análises de sistemas complexos como pontes, prédios, aviões e também tubulações. Essas análises permitem uma avaliação do projeto para determinar, ou não, a viabilidade do mesmo. 3.2.1 CAD/ CAE Os sistemas CAD - Computer Aided Design baseia-se em computação paramétrica, criando formas tridimensionais a partir de formas geométricas elementares. Esses sistemas auxiliam o engenheiro/ analista na construção do seu projeto. Um exemplo de software que utiliza o sistema CAD é o SOLIDWORKS. Os sistemas CAE – Computer Aided Engeneering utiliza-se da computação para analisar formas que foram criadas através de programas CAD. Essa análise é feita a partir da simulação das condições de trabalho que a figura estudada estará submetida, dessa forma apresentando quais características a mesma irá apresentar quando estiver em operação. Dessa forma é possível determinar se tal projeto será capaz de suportar as condições de trabalho baseada no rigor da avaliação do analista. O FEMAP/NASTRAN é um exemplo de software CAE. 4 METODOLOGIA Para GROPPO e MARTINS (2007) metodologia corresponde ao conjunto de procedimentos que serão utilizados pelo pesquisador para responder às questões do problema que foi levantado. Para a realização deste trabalho foi escolhida a abordagem qualitativa, que possibilita ao pesquisador manter um contato direto com a situação que está sendo investigada (LUDKE e ANDRÉ, 1988). Pode-se ainda ter como um de seus atributos o fato do pesquisador obter materiais ricos quando se trata da análise e do comparativo entre as mesmas. De acordo com APPOLINÁRIO (2006): “[...] A pesquisa preponderantemente qualitativa seria, então, a que normalmente prevê a coleta dos dados a partir de interações sociais do pesquisador com o fenômeno pesquisado. Além disso, a análise desses dados se dará a partir da hermenêutica do próprio pesquisador. Esse tipo de pesquisa não possui condições de generalização, ou seja, dela não se pode extrair previsões nem leis que podem ser extrapoladas para outros fenômenos diferentes do pesquisado.” Logo, esta abordagem é torna viável para este trabalho já que é preciso entender como funciona o processo de analise e se através dele é possível analisar corretamente o sistemas proposto. Entretanto também é necessária, para realização deste trabalho, uma abordagem quantitativa, pois através dela é possível abordar certos elementos que possibilitam o início da análise concomitantemente com a coleta dos dados. Dessa forma possibilita ao pesquisador mensurar dados e fazer comparações numéricas, o que a torna interessante quando se aborda questões como valor das tensões, forças ou deformações, por exemplo. Segundo APPOLINÁRIO (2006): “[...] A ideia básica aqui é identificar categorias, padrões e relações entre os dados coletados, de forma a desvendar seu significado por meio da interpretação e da comparação dos resultados com outras pesquisas e referenciais teóricos.” Dessa forma se faz relevante o uso dessa abordagem por tornar possível elencar e comparar, de forma mais eficaz, dados relativos à grandeza numérica dos resultados. Quanto ao método foi eleito o estudo de caso, que de acordo com GROPPO e MARTINS (2007): Trata-se de reunir diversas técnicas de pesquisa, que coletam e registram dados de um caso particular, para analisar e compreender uma situação específica, uma situação singular. O estudo de caso deve criar, enfim, um relatório ordenado e crítico, que aprofunde e revele as características deste caso, seus limites e suas possibilidades. Tal método pode ser usado para “testar” teorias mais gerais ou para propor intervenções práticas em alguns casos concretos. Por isso, a escolha desse método é justificável, pelo fato de oportunizar ao pesquisador a coleta e análise de dados referentes a uma situação específica. Utilizando-o, então, é possível coletar informações utilizando a ferramenta mais adequada, considerando um campo delimitado, como por exemplo, a análise de tubulação, tema que será desenvolvido todo este trabalho de pesquisa. Quanto aos instrumentos eleitos para a coleta de dados, será utilizado a análise documental. A análise documental é uma técnica que consiste em colher informações básicas sobre o problema, pode ser usado como recurso que permite identificar informações em documentos. (LUDWIG, 2009). Ainda de acordo com este autor, os documentos utilizados na análise documental são vitais para o desenvolvimento de qualquer pesquisa, pois além de serem acessíveis, fontes ricas de consulta e servem de base para qualquer tipo de estudo. Como esta pesquisa busca-se fazer a análise de tubulações, que convém buscar as informações nos documentos técnicos de aplicações similares e literatura especifica. A análise documental baseada na análise de tubulações deverápossibilitar a obtenção de dados necessários para a análise e posterior conclusão. Após coletados, os dados serão analisados e apresentados neste relatório. 5. ESTUDO DE CASO 5.1 Situação problema Como condições inicias do trabalho foram apresentadas as seguintes informações: Tubo de Aço Carbono Ø 10” SCH 40; Trechos retos do tubo de 2500mm; Curva de raio longo e flanges na extremidade; Tubulação cheia de água. A partir dessas informações deveria ser feita a comparação entre os resultados das análises, em relação ao deslocamento, deformação, reações e tensões da tubulação. 5.1.1 Determinar a tubulação Para determinar a tubulação foi a partir dos valores comerciais de tubulação, dentre eles, como solicitado, foi escolhido o valor Ø 10” SCH 40 para tubo de aço carbono. Tabela 1 – Valores comerciais de tubulação. Fonte: Faculdade de Engenharia Química de Lorena. (2006) Dessa forma, os valores para a tubulação, que são relevantes para a atividade são: 𝐷𝑒 = 273,05 𝑚𝑚; e = 9,27mm. 5.1.2 Cálculo da força Para calcular a força peso que esta incidindo sobre a tubulação como uma carga distribuída foi preciso a aplicação da seguinte fórmula: 𝑃 = 𝐴 𝑥 𝛾 𝑥 𝑔 Onde: 𝐴 = Á𝑟𝑒𝑎 𝑑𝑜 𝑐í𝑟𝑐𝑢𝑙𝑜 = 0,050874𝑚 𝛾 = 𝑃𝑒𝑠𝑜 𝑒𝑠𝑝𝑒𝑐𝑖𝑓𝑖𝑐𝑜 𝑑𝑎 á𝑔𝑢𝑎 = 100 𝑘𝑔 𝑚3 𝑔 = 𝑔𝑟𝑎𝑣𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 = 9,81 𝑚/𝑠2 Dessa forma o valor calculado do peso (P) é igual a 0,499078 N/mm. 5.1.3 Elemento viga 5.1.3.1 Definição dos nós Foram definidos os nós (Tabela 2) baseados nas informações inicias da atividade, os mesmos ocupam o espaço referente à tubulação. Tabela 2 – Posições dos nós. Nó Coordenada Posição 1 (0; 0; 0) Início do flange 2 (0; 0; -74,7) Fim do flange e início da tubulação 3 (0; 0; -2574,7) Fim da tubulação e início da curva 4 (273,05; 0; -2574,7) Centro da curva 5 (273,05; 0; -2847,75) Fim da curva e início da tubulação 6 (2773,05; 0; -2847,75) Fim da tubulação e início da curva 7 (2773,05; -273,05; -2847,75) Centro da curva 8 (3046,1; -273,05; -2847,75) Fim da curva e início da tubulação 9 (3046,1; -2773,05; -2847,75) Fim da tubulação e início do flange 10 (3046,1; -2847,75; -2847,75) Fim do flange Fonte: Autoria própria. (2015). 5.1.3.2 Definição do material O material definido foi o AISI 4340 Steel. 5.1.3.3 Definição da propriedade O tipo da propriedade escolhida foi Beam, pois se trata de um elemento viga e seu formato selecionado foi Circular tube por se tratar de uma tubulação e as variáveis determinadas foram Radius = 136,525mm e Thickness = 9,7. 5.1.3.4 Definição do elemento Os valores de base e tip da função vector são, respectivamente, (0; 0; 0) e (1; 2; 0). 5.1.3.5 Definição das restrições Para definir as restrições foram selecionados os nós 1 (Início do flange) e 10 (Fim do flange) e selecionada a opção fixed, pois os nós estão restritos de movimentação. 5.1.3.6 Definição dos esforços Nesta etapa foi definida a força como carga distribuída, constante, de valor - 0,499078 N/mm e também selecionando a opção Global Y, pois a força se encontra no eixo Y, porém esta direcionada para baixo. 5.1.3.7 Definição da gravidade Na mesma seção de definição do carregamento, também é definida a gravidade de valor igual a 9,81 m/s2. 5.1.3.8 Análise Foi realizada a análise do sistema já finalizado e foram obtidos os valores de tensão, deformação, reações e deslocamento. Figura 1 – Elemento viga. Fonte:Autoria própria .(2015). 5.1.3.9 Resultado A parte escolhida para avaliação foi a curva, também definida como elemento 3. Como a curva foi feita a partir de 3 elementos, foi selecionado para analise o elemento que sofreu mais deformação. Figura 2 – Numeração dos elementos. Fonte: Autoria própria. (2015). Os resultado obtidos para esse elemento foram: Reações: Output Vector 3014 - Beam EndA Plane1 Moment = 65794551808. Output Vector 3015 - Beam EndA Plane2 Moment = -4880106496. Output Vector 3016 - Beam EndB Plane1 Moment = 69182341120. Output Vector 3017 - Beam EndB Plane2 Moment = -4099692032. Output Vector 3018 - Beam EndA Pl1 Shear Force = -31798610. Output Vector 3019 - Beam EndA Pl2 Shear Force = -7325150. Output Vector 3020 - Beam EndB Pl1 Shear Force = -31798558. Output Vector 3021 - Beam EndB Pl2 Shear Force = -7325164. Output Vector 3022 - Beam EndA Axial Force = -26053498. Output Vector 3023 - Beam EndB Axial Force = -26053498. Output Vector 3024 - Beam EndA Torque = 4391792640. Output Vector 3025 - Beam EndB Torque = 4391792640. Output Vector 3026 - Beam EndA Warping Torque = 0. Output Vector 3027 - Beam EndB Warping Torque = 0. Tensão: Output Vector 3139 - Beam EndA Pt1 Comb Stress = 130886. Output Vector 3140 - Beam EndA Pt2 Comb Stress = -13351.1 Output Vector 3141 - Beam EndA Pt3 Comb Stress = -137669. Output Vector 3142 - Beam EndA Pt4 Comb Stress = 6568.07 Output Vector 3151 - Beam EndB Pt1 Comb Stress = 137800. Output Vector 3152 - Beam EndB Pt2 Comb Stress = -11758.4 Output Vector 3153 - Beam EndB Pt3 Comb Stress = -144583. Output Vector 3154 - Beam EndB Pt4 Comb Stress = 4975.35 Output Vector 3164 - Beam EndA Max Comb Stress = 130886. Output Vector 3165 - Beam EndA Min Comb Stress = -137669. Output Vector 3166 - Beam EndB Max Comb Stress = 137800. Output Vector 3167 - Beam EndB Min Comb Stress = -144583. Output Vector 3168 - Beam Tension M.S. = 0.56024 Output Vector 3169 - Beam Compression M.S. = 0.65995 Deformação: A deformação desse elemento é de 315,6. Figura 3 – Deformação. Fonte: Autoria própria. (2015). 5.1.4 Elemento casca/ placa 5.1.4.1 Criação da peça A peça foi criada com o auxilio do software SOLIDWORKS, baseado nas características da tubulação comercial e nas informações da situação problema. Figura 4 – Tubulação vista isométrica. Fonte:Autoria própria .(2015). Figura 5 – Tubulação vistas Fonte:Autoria própria .(2015). 5.1.4.2 Importando a peça A peça foi importada para o software FEMAP, trazendo as características geométricas de quando foi criada no SOLIDWORKS. 5.1.4.3 Criação da casca Para a criação da casca é preciso determinar a Mid-surface, selecionando toda a superfície e determinando a espessura. Após essa etapa é preciso deletar o solido e por fim é preciso ir na opção Stitch para costurar a superfície. 5.1.4.4 Criação da malha Para a criação da malha é preciso ir à opção Mesh Attributes, selecionando toda a superfície e determinando o material como ISOTROPIC, além de determinar com a ajuda da biblioteca o material AISI 4340 Steel. Para gerar a malha foi selecionada a opção Mesh – Size on Suface, selecionar toda a superfície e escolhendo o valor já apresentado pelo programa. Depois foi selecionada a opção Mesh – Surface e selecionada toda a superfície, dessa forma criando a malha. 5.1.4.5 Definindo os esforços O esforço foi definido na superfície inferior da tubulação, como uma força constante na direção Y com grandeza -0,499078. Dessa forma simulando o peso da água dentro da tubulação. 5.1.4.6 Definindoas restrições Para que essa análise seja mais realista os pontos de fixação selecionados foram os furos do flange, sendo determinados em Constraint – On Curve e a opção selecionada é Fixed, para representar que a tubulação esta fixada pelos furos. 5.1.4.7 Definição da gravidade Na mesma seção de definição do carregamento, também é definida a gravidade de valor igual a 9,81 m/s2. 5.1.4.8 Análise Foi realizada a análise do sistema já finalizado e foram obtidos os valores de tensão, deformação, reações e deslocamento. Figura 6 – Elemento casca/ placa. Fonte: Autoria própria. (2015). 5.1.4.9 Resultado A parte escolhida para avaliação foi a curva, também definida como elemento 3. Como a curva é composta por vários elementos, foi selecionado para analise o elemento que sofreu mais deformação. Reações: Output Vector 7206 - Plate X Membrane Force = 25.0142 Output Vector 7207 - Plate Y Membrane Force = -336.438 Output Vector 7208 - Plate XY Membrane Force = -103.401 Output Vector 7211 - Plate X Bending Moment = 3.49072 Output Vector 7212 - Plate Y Bending Moment = 1.1552 Output Vector 7213 - Plate XY Bending Moment = -0.73555 Output Vector 7214 - Plate X TransShear Force = -0.59565 Output Vector 7215 - Plate Y TransShear Force = 0.76807 Output Vector 100406 - PltC1 X Membrane Force = 40.3036 Output Vector 100407 - PltC1 Y Membrane Force = -631.205 Output Vector 100408 - PltC1 XY Membrane Force = -92.4224 Output Vector 100411 - PltC1 X Bending Moment = 3.14944 Output Vector 100412 - PltC1 Y Bending Moment = 1.38261 Output Vector 100413 - PltC1 XY Bending Moment = -0.72203 Output Vector 100414 - PltC1 X TransShear Force = -0.59565 Output Vector 100415 - PltC1 Y TransShear Force = 0.76807 Output Vector 150406 - PltC2 X Membrane Force = 40.2535 Output Vector 150407 - PltC2 Y Membrane Force = -48.0991 Output Vector 150408 - PltC2 XY Membrane Force = -116.155 Output Vector 150411 - PltC2 X Bending Moment = 3.17081 Output Vector 150412 - PltC2 Y Bending Moment = 0.92992 Output Vector 150413 - PltC2 XY Bending Moment = -0.70503 Output Vector 150414 - PltC2 X TransShear Force = -0.59565 Output Vector 150415 - PltC2 Y TransShear Force = 0.76807 Output Vector 200406 - PltC3 X Membrane Force = 10.6042 Output Vector 200407 - PltC3 Y Membrane Force = -39.8257 Output Vector 200408 - PltC3 XY Membrane Force = -114.513 Output Vector 200411 - PltC3 X Bending Moment = 3.81303 Output Vector 200412 - PltC3 Y Bending Moment = 0.92627 Output Vector 200413 - PltC3 XY Bending Moment = -0.74775 Output Vector 200414 - PltC3 X TransShear Force = -0.59565 Output Vector 200415 - PltC3 Y TransShear Force = 0.76807 Output Vector 250406 - PltC4 X Membrane Force = 8.5831 Output Vector 250407 - PltC4 Y Membrane Force = -639.753 Output Vector 250408 - PltC4 XY Membrane Force = -89.9569 Output Vector 250411 - PltC4 X Bending Moment = 3.83593 Output Vector 250412 - PltC4 Y Bending Moment = 1.39222 Output Vector 250413 - PltC4 XY Bending Moment = -0.76824 Output Vector 250414 - PltC4 X TransShear Force = -0.59565 Output Vector 250415 - PltC4 Y TransShear Force = 0.76807 Tensão: Output Vector 6043 - Plate Top Fiber = 0.18248 Output Vector 6044 - Plate Bottom Fiber = -0.18248 Output Vector 7020 - Plate Top X Normal Stress = -963.404 Output Vector 7021 - Plate Top Y Normal Stress = -430.375 Output Vector 7023 - Plate Top XY Shear Stress = 73.112 Output Vector 7026 - Plate Top MajorPrn Stress = -420.529 Output Vector 7027 - Plate Top MinorPrn Stress = -973.25 Output Vector 7029 - Plate Top PrnStress Angle = 82.3298 Output Vector 7030 - Plate Top Mean Stress = -696.89 Output Vector 7031 - Plate Top MaxShear Stress = 276.361 Output Vector 7033 - Plate Top VonMises Stress = 845.447 Output Vector 7420 - Plate Bot X Normal Stress = -648.489 Output Vector 7421 - Plate Bot Y Normal Stress = 490.287 Output Vector 7423 - Plate Bot XY Shear Stress = 124.439 Output Vector 7426 - Plate Bot MajorPrn Stress = 503.727 Output Vector 7427 - Plate Bot MinorPrn Stress = -661.929 Output Vector 7429 - Plate Bot PrnStress Angle = 83.836 Output Vector 7430 - Plate Bot Mean Stress = -79.101 Output Vector 7431 - Plate Bot MaxShear Stress = 582.828 Output Vector 7433 - Plate Bot VonMises Stress = 1012.58 Output Vector 100007 - PltC1 Top Fiber = 0.18248 Output Vector 100008 - PltC1 Bottom Fiber = -0.18248 Output Vector 100220 - PltC1 Top X Normal Stress = -1801.64 Output Vector 100221 - PltC1 Top Y Normal Stress = -370.817 Output Vector 100223 - PltC1 Top XY Shear Stress = 77.151 Output Vector 100226 - PltC1 Top MajorPrn Stress = -366.669 Output Vector 100227 - PltC1 Top MinorPrn Stress = -1805.78 Output Vector 100229 - PltC1 Top PrnStress Angle = 86.9225 Output Vector 100230 - PltC1 Top Mean Stress = -1086.23 Output Vector 100231 - PltC1 Top MxShear Stress = 719.557 Output Vector 100233 - PltC1 Top VnMises Stress = 1653.23 Output Vector 100620 - PltC1 Bot X Normal Stress = -1366.85 Output Vector 100621 - PltC1 Bot Y Normal Stress = 436.555 Output Vector 100623 - PltC1 Bot XY Shear Stress = 128.826 Output Vector 100626 - PltC1 Bot MajorPrn Stress = 445.711 Output Vector 100627 - PltC1 Bot MinorPrn Stress = -1376.01 Output Vector 100629 - PltC1 Bot PrnStress Angle = 85.9346 Output Vector 100630 - PltC1 Bot Mean Stress = -465.149 Output Vector 100631 - PltC1 Bot MxShear Stress = 910.86 Output Vector 100633 - PltC1 Bot VnMises Stress = 1644.8 Output Vector 150007 - PltC2 Top Fiber = 0.18248 Output Vector 150008 - PltC2 Bottom Fiber = -0.18248 Output Vector 150220 - PltC2 Top X Normal Stress = -1837.18 Output Vector 150221 - PltC2 Top Y Normal Stress = -490.794 Output Vector 150223 - PltC2 Top XY Shear Stress = 78.4046 Output Vector 150226 - PltC2 Top MajorPrn Stress = -486.244 Output Vector 150227 - PltC2 Top MinorPrn Stress = -1841.74 Output Vector 150229 - PltC2 Top PrnStress Angle = 86.6785 Output Vector 150230 - PltC2 Top Mean Stress = -1163.99 Output Vector 150231 - PltC2 Top MxShear Stress = 677.746 Output Vector 150233 - PltC2 Top VnMises Stress = 1653.15 Output Vector 150620 - PltC2 Bot X Normal Stress = -1397.3 Output Vector 150621 - PltC2 Bot Y Normal Stress = 544.707 Output Vector 150623 - PltC2 Bot XY Shear Stress = 128.036 Output Vector 150626 - PltC2 Bot MajorPrn Stress = 553.112 Output Vector 150627 - PltC2 Bot MinorPrn Stress = -1405.71 Output Vector 150629 - PltC2 Bot PrnStress Angle = 86.2442 Output Vector 150630 - PltC2 Bot Mean Stress = -426.298 Output Vector 150631 - PltC2 Bot MxShear Stress = 979.41 Output Vector 150633 - PltC2 Bot VnMises Stress = 1749.13 Output Vector 200007 - PltC3 Top Fiber = 0.18248 Output Vector 200008 - PltC3 Bottom Fiber = -0.18248 Output Vector 200220 - PltC3 Top X Normal Stress = -110.949 Output Vector 200221 - PltC3 Top Y Normal Stress = -486.37 Output Vector 200223 - PltC3 Top XY Shear Stress = 68.964 Output Vector 200226 - PltC3 Top MajorPrn Stress = -98.6813 Output Vector 200227 - PltC3 Top MinorPrn Stress = -498.638 Output Vector 200229 - PltC3 Top PrnStress Angle= 10.0865 Output Vector 200230 - PltC3 Top Mean Stress = -298.66 Output Vector 200231 - PltC3 Top MxShear Stress = 199.978 Output Vector 200233 - PltC3 Top VnMises Stress = 457.353 Output Vector 200620 - PltC3 Bot X Normal Stress = 82.0635 Output Vector 200621 - PltC3 Bot Y Normal Stress = 540.809 Output Vector 200623 - PltC3 Bot XY Shear Stress = 120.014 Output Vector 200626 - PltC3 Bot MajorPrn Stress = 570.309 Output Vector 200627 - PltC3 Bot MinorPrn Stress = 52.5633 Output Vector 200629 - PltC3 Bot PrnStress Angle = 76.1901 Output Vector 200630 - PltC3 Bot Mean Stress = 311.436 Output Vector 200631 - PltC3 Bot MxShear Stress = 258.873 Output Vector 200633 - PltC3 Bot VnMises Stress = 545.928 Output Vector 250007 - PltC4 Top Fiber = 0.18248 Output Vector 250008 - PltC4 Bottom Fiber = -0.18248 Output Vector 250220 - PltC4 Top X Normal Stress = -146.481 Output Vector 250221 - PltC4 Top Y Normal Stress = -375.141 Output Vector 250223 - PltC4 Top XY Shear Stress = 68.1748 Output Vector 250226 - PltC4 Top MajorPrn Stress = -127.697 Output Vector 250227 - PltC4 Top MinorPrn Stress = -393.924 Output Vector 250229 - PltC4 Top PrnStress Angle = 15.4038 Output Vector 250230 - PltC4 Top Mean Stress = -260.811 Output Vector 250231 - PltC4 Top MxShear Stress = 133.113 Output Vector 250233 - PltC4 Top VnMises Stress = 348.109 Output Vector 250620 - PltC4 Bot X Normal Stress = 51.5981 Output Vector 250621 - PltC4 Bot Y Normal Stress = 440.539 Output Vector 250623 - PltC4 Bot XY Shear Stress = 121.066 Output Vector 250626 - PltC4 Bot MajorPrn Stress = 475.144 Output Vector 250627 - PltC4 Bot MinorPrn Stress = 16.9929 Output Vector 250629 - PltC4 Bot PrnStress Angle = 74.048 Output Vector 250630 - PltC4 Bot Mean Stress = 246.068 Output Vector 250631 - PltC4 Bot MxShear Stress = 229.076 Output Vector 250633 - PltC4 Bot VnMises Stress = 466.88 Deformação: A deformação desse elemento é de 0,805. Figura 7 – Deformação. Fonte: Autoria própria. (2015). 6. ANÁLISE DE RESULTADOS 6.1 Elemento viga Tabela 3 – Esforços para elemento viga no elemento Esforço (N/mm²) \Elemento 3 Max. Tensão Combinada em A 130886 Min. Tensão Combinada em A -137669 Max. Tensão Combinada em B 137800 Min. Tensão Combinada em B -144583 Fonte: Autoria própria. (2015). Tabela 4 – Deslocamento e esforços para elemento viga no nó Deslocamento (mm) \Nó 3 5 Total 292.064 309.849 Na direção X -78.3718 -89.8524 Na direção Y -281.352 -296.325 Na Direção Z 0.017678 -11.1679 Esforços (N) \Nó 3 5 Total 71984392. 71984416. Na direção X 1.72814E-8 8.71014E-12 Na direção Y -71984392. -71984416. Na Direção Z -1.04525E-10 -3.48401E-11 Fonte: Autoria própria. (2015). O deslocamento e o esforço, em quaisquer direções, para o nó 4 são nulos. 6.2 Elemento casca/ placa Tabela 5 – Deslocamento, tensão e força para elemento casca no elemento Deslocamento (mm) \ Elemento 2219 Casca superior 0.18248 Casca inferior - 0.18248 Tensão (N/mm²) \ Elemento 2219 Tensão Normal em X -963.404 Tensão Normal em Y -430.375 Tensão de Cisalhamento 73.112 Tensão média -696.89 Tensão Máxima de Cisalhamento 276.361 Tensão de Von Misses 1749,13 Força (N) \ Elemento 2219 Na direção X -294.138 Na direção Y 10.9327 Fonte: Autoria própria. (2015). Tabela 6 – Deslocamento e esforços para elemento casca no nó Deslocamento (mm) \Nó 2567 Total 0.80016 Na direção X -0.1419 Na direção Y -0.78739 Na Direção Z 0.012012 Esforços (N) \Nó 2567 Total 7.7526 Na direção X 0 Na direção Y -7.7526 Na Direção Z 0 Fonte: Autoria própria. (2015). 7. CONSIDERAÇÕES FINAIS O trabalho apresentou informações referentes à análise estrutural estática de um trecho de tubulação, pelo método dos elementos finitos, utilizando o software FEMAP/NASTRAN e possibilitou demonstrar que no elemento casca há um menor esforço sofrido, em relação ao elemento viga, resultando em uma menor deformação. REFERÊNCIAS APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência: filosofia e prática de pesquisa. São Paulo: Cengage Learning, 2006. GROPPO, L. A.; MARTINS, M. F. Introdução à pesquisa em educação. 2.ed. São Paulo: Biscalchin Editor, 2007. LUDKE, M.; ANDRE, M. E. D. A. Pesquisa em educação: Abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. LUDWIG, A. C. W. Fundamentos e prática de metodologia científica. Petrópolis: Vozes, 2009. LOTTI, R. S.; MACHADO, A. W.; MAZZIEIRO, E. T.; JÚNIOR, J. L. Aplicabilidade científica do método dos elementos finitos. Maringá: Dental Press Ortodon Ortop Facial, 2006. SENAI. Caldeiraria: Tubulação industrial. Espírito Santo: SENAI, 1997. TELLES, P. C. S. Tubulações industriais: Materiais, projeto, montagem. Rio de Janeiro: LTC, 2001.
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