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Trabalho Fisiologia Digestão-Ruminantes

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Universidade Federal do Tocantins 
Campus de Araguaína 
Escola de Medicina Veterinária e Zootecnia 
Zootecnia – Fisiologia da Digestão 
 
 
RUMINANTES 
(Seminário) 
Acadêmicos: Bruna Gomes, Ranniere Rodrigues, Rhaiza Alves e 
 Syandra Souza. 
Araguaína – TO 
2012 
INTRODUÇÃO 
 
o Os ruminantes são animais cujo aparelho digestivo é formado por 
um estômago duplo, com quatro cavidades. 
 
o Formam uma subordem da ordem dos artiodátilos e de acordo 
com a família podem apresentar dois ou quatro dedos. 
 
o Compreendem cinco famílias: tragulídeos, girafídeos, cervídeos, 
bovídeos e antilocaprídeos. 
 
o Total de 155 espécies catalogadas 
– Espécies domésticas: bovinos, ovinos, caprinos, bubalinos, renas, iaques. 
– A maioria das espécies não domésticas estão em extinção. 
 
 
 
Os tragulídeos: 
 mais primitivos do grupo ; 
não têm chifres, seu 
estômago apresenta apenas 
três cavidades 
 
Os cervídeos: 
A maioria das espécies exibem 
chifres de características muito 
definidas; renas, gamos e outras 
espécies menores, como os 
corços e os cervos dos pampas, 
são alguns dos membros mais 
destacados dessa família. 
 Bovídeos: 
 abrange grande número de 
espécies, possuem apenas 
um par de dedos em cada 
extremidade 
(BOVINO, OVINO, 
CAPRINO...) 
Os girafídeos 
compreendem as 
girafas e ocapis. 
Antilocaprídeos 
apresenta uma única 
espécie, o pronghorn, que 
habita as pradarias norte-
americanas e apresenta 
chifres ocos 
 Pseudoruminantes 
o Reticulo com areas glandulares 
o Omaso Indistinto (fundido ao abomaso) 
o Apenas dois pre-estomagos (rumen e 
retículo) 
o Camelos e dromedários apresentam um par 
de caninos no maxilar superior 
ESPECIFICIDADES DOS 
RUMINANTES 
Anatomia do trato digestivo 
 
Possui duas peculiaridades básicas: 
o presença dos pré-estômagos, 
o fermentação ruminal. 
 
Pré-estômagos: 
o Deriva do estômago simples, 
o Retículo, rúmen, omaso funções associadas ao 
processo fermentativo. 
o Epitélio não glandular, recoberto por epitélio mucoso 
 FUNÇÃO ABSORTIVA 
 
 
 
 
 
c 
 
 
Pré- estômagos 
o função de reter os alimentos para que ocorra a fermentação 
ruminal. 
 
Rúmen/Retículo: 
o Operam como unidade funcional conjugada, 
o Retículo parcialmente separado do rúmen por uma prega 
ruminorreticular. 
 
Omaso: 
o Presença de várias pregas, 
o Sua mucosa tem capacidade absortiva. 
 
Abomaso: 
o Estômago verdadeiro 
o Semelhante ao dos monogástricos 
 
 
 
 
 
invertido 
Ruminação 
o Particularidade do processo digestivo dos 
ruminantes. 
 - ato de remastigar o bolo alimentar 
 - redução do tamanho de partículas 
 
o Mastigação dividida em duas etapas: 
 1°: rápida – confere ao alimento o tamanho que permita 
a deglutição 
 2°: o bolo alimentar é regurgitado e remastigado 
 - posterior fermentação ruminal. 
 
 
 
Intestino: 
o apresentam tamanho proporcional ao 
comprimento do corpo e tipo de alimentação: 
 - rica ou não em fibra 
 - Quanto o intestino a capacidade de 
digerir fibras. 
 
o A mucosa assemelha-se à dos animais 
monogástricos. 
 
 
Salivação: 
o Muito na dependência do alimento na 
cavidade oral. 
 Ruminação: 
 - estímulo para a salivação. 
o Função tamponante (bicarbonato). 
 - controle pH ruminal 
Reciclagem de N (URÉIA): 
 
o Todos os ruminantes reciclam N. 
 
 URÉIA: principal forma pela qual os mamíferos 
eliminam compostos nitrogenados. 
 
o Monogástricos excreta praticamente toda a URÉIA. 
 
 
 
 
Nos ruminantes: 
o Pode ser secretada para dentro do rúmen de 
duas maneiras: 
 1º: através da absorção direta pelo sangue; 
 2º: pela deglutição da saliva rica em uréia. 
 
o No rúmen é rapidamente transformada em 
amônia pela ação da enzima urease – amônia e 
gás carbônico. 
 
 
Ácidos Graxos Voláteis (AGVs): 
o Produzidos no metabolismo ruminal. 
 - suprem de 60 a 80% do requerimento 
energético dos ruminantes. 
 ***butirato, acetado e proprionato. 
o São absorvidos pelo mesmo mecanismo, 
porém utilizados de formas diferentes pelas 
células. 
 
HÁBITOS 
ALIMENTARES 
• Van Soest (1994) classifica os ruminantes em 
três classes principais, de acordo com seus 
hábitos alimentares: 
 
1) Animais que selecionam alimentos concentrados 
 - Não toleram grande quantidade de fibra em sua dieta 
2) Animais selecionadores intermediários, e 
 - utilização limitada dos constituintes da parede celular, 
 - apresentam uma alta velocidade de taxa de passagem. 
Ex: CAPRINOS E OVINOS 
3) Animais utilizadores de volumosos. 
 - velocidades de passagem mais lenta 
 - melhor utilização dos constituintes fibrosos da parede 
celular das forragens. 
 Ex: BOVINOS E BÚFALOS 
 
Bovinos: 
o Pastejam em grupos 
o Qualquer mudança na alimentação deve ser feita 
de forma gradual, evitando indisposição intestinal 
ao animal. 
Temos também na alimentação de bovinos: 
oVolumosos - ↓ teor energético 
↑ teor de fibra 
oConcentrados - ↑ teor de energia 
oMinerais – calcário, sal comum, óxido de Mg, sulf. de Cu 
oVitaminas – lipossolúveis e hidrossolúveis 
oAditivos – hormônios, antioxidantes, corante, etc 
oOutros: não se classificam nos itens anteriores 
 
• Caprinos: 
o Altamente seletivos, preferem vegetação 
arbustiva, brotos e leguminosas. 
 
o Recusam alimentos fermentados e sujos; a 
manutenção dos cochos deve ser diária. 
 
o Em geral, preferem ervas de folhas largas (árvores 
e arbustos) 
 
OBS: 
o Para cabritos: 
o pode ser ofertado concentrado e volumoso a partir da 
2ª semana de vida. 
 
o Para cabras gestantes: 
o concentrado de boa qualidade em forma de silagem, 
feno, capim verde picado e pastagem (quando 
existente) 
 
o Cabras em lactação: 
o volumosos de boa qualidade e sal mineral a vontade. 
 
 
• Ovinos: 
o Em geral, selecionam de preferência, as ervas de 
folhas estreitas (gramíneas) e dicotiledôneas 
herbáceas. 
 
o Os ovinos lanados, preferem espécies de porte 
baixo, enquanto os ovinos deslanados tendem a 
apresentar um comportamento inverso. 
 
o Consumo de forragem. 
ALIMENTOS 
CONCENTRADOS 
( 18% FB ou 35% FDN) 
Energéticos 
  20%PB / Milho 
Proteicos 
  20%PB / Farelo de soja 
Minerais e Vitaminas 
 Fosfato bicálcico 
Aditivos 
 Bicarbonato 
 Monensina 
VOLUMOSOS 
( 18% FB ou 35% FDN) 
Úmidos 
 Capins (pastagens e capineiras) 
 Silagens 
 Cana de açúcar 
Secos 
 Fenos 
25 
VOLUMOSOS 
 Menor custo  otimizar sua utilização  QUALIDADE 
 
 Menor* FDN e de ótima DIGESTIBILIDADE 
 Fonte de energia 
• Celulose  digestão lenta / consumo 
•  eficiência energética / Acetato e metano 
• Idade de corte  digestibilidade 
26 
Pastagens e capineiras 
 Período das águas / irrigação 
 Rotação de pastagens 
 
VOLUMOSOS 
MS% PB% FDN% FDA% CNF% NDT% 
Brachiaria decumbens 30,67 6,51 72,71 40,74 10,60 57,93 
Brachiaria brizanta 23,07 7,89 75,20 42,45 - 56,68 
Pennisetum purpureum 22,27 6,71 76,89 45,04 11,44 49,38 
Fonte: Valadares Filho et al. (2006) 
27 
Silagens 
 Período seco / ano todo (confinamento total) 
 Milho – padrão (sorgo, girassol, capins) 
 Qualidade das silagens: manejo de ensilagem 
  FDN / optar por materiais com alto grão  contribuirá para o 
CNF e maior aporte energético 
 Tamanho de partícula 
VOLUMOSOS 
MS% PB% FDN% FDA% CNF% NDT% 
Silagem de Milho 30,92 7,26 55,4130,63 34,39 64,27 
Silagem de sorgo 30,82 6,69 61,41 35,77 25,04 57,23 
Fonte: Valadares Filho et al. (2006) 
28 
Fenos 
 Alto custo 
 Tifton / Coast Cross / Estrelas (Cynodon spp) 
 Bezerros jovens – fibra tenra /Bovinos adultos – atender 
necessidade de fibra efetiva (tamanho de partícula) 
 Qualidade dependerá da idade de corte (digestibilidade da 
FDN e teor de PB) e manejo de fenação (condições ambientais 
favoráveis) 
VOLUMOSOS 
MS% PB% FDN% FDA% CNF% NDT% 
Cynodon spp. (Tifton) 88,96 8,96 78,78 39,79 7,44 55,62 
Cynodon spp. (Coast Cross) 88,90 8,39 79,18 39,84 7,71 52,69 
Fonte: Valadares Filho et al. (2006) 
29 
CONCENTRADOS 
Milho 
  70% amido -  [energética]: 80%NDT 
Grão duro (Brasil) x grão macio (EUA) 
 Vítreo x farináceo – disponibilidade do amido 
 Energia 
 Maturidade – vitrificação 
 Grão úmido / reidratado 
Milho grão % NDT 
EUA 88-89 
Brasil 79-80 
Milho grão Brasil EUA 
Vitreosidade % 73 47 
Taxa de degradação % 7 19 
Disponibilidade % 19 77 
30 
Milho Esmagado - vapor Floculado - vapor 
CMS kg/d 26,5 26,5 
Digestibilidade % 87 95 
Leite kg/d 35,8 38,0 
Processamento 
Milho % digerida 
Grosseiramente quebrado 45 
Quebrado 53 
Finamente moído 66 
Floculado à vapor 75 
Extensão da digestão ruminal do amido em vacas leiteiras (in situ) 
Disponibilidade do amido no rúmen e produção de leite 
31 
NRC (2001) 
Milho grão % NDT 
Quebrado 84,94 
Moído 88,68 
Alta Umidade 91,50 
Floculado 91,68 
Processamento 
32 
CONCENTRADOS 
Sorgo 
 Endosperma periférico denso, resistente:  degradabilidade do 
amido no rúmen em relação ao milho 
 Tanino 
 Palatabilidade – cuidado 
 Rações comerciais – coloração! 
MS% PB% FDN% CNF% NDT% ELl Mcal/kg 
Sorgo 88 11,6 11 72 80 1,8 
Milho 88 9,4 9,5 75 87,5 1,91 
Composição nutricional do milho e do sorgo (NRC, 2001) 
33 
Sorgo Esmagado - seco Floculado - vapor 
CMS kg/d 24 24 
Digestibilidade % 83 97 
Leite kg/d 35,6 37,4 
Processamento 
Sorgo % digerida 
Laminado à seco 54 
Floculado à vapor 76 
Extensão da digestão ruminal do amido em vacas leiteiras (in situ) 
Disponibilidade do amido no rúmen e produção de leite 
34 
CONCENTRADOS 
Farelo de soja 
 Fonte proteica padrão 
  palatabilidade 
  digestibilidade -  PDR (65%) - (Extrusão) 
 Deficiente em metionina 
 Inclusão de casca X % PB 
35 
CONCENTRADOS 
Soja Grão 
 Fonte de PB e óleo 
 Inclusão limitada pelo óleo 
• Até 2,0kg/animal/dia 
 Moagem fina – liberação rápida do óleo CUIDADO! 
 Rancificação após moagem (1 semana) 
 Processamento (tostagem/extrusão): 
•  PNDR (em 20%) 
•  velocidade de liberação do óleo 
• Super aquecimento – indisponibiliza aminoácidos 
MS% PB% EE%* FDN% FDA% CNF% NDT% 
Soja Grão 91,18 39,01 19,89 17,52 13,18 15,88 84,50 
* ácido linoleico – C18:2 (6) 
Fonte: Valadares Filho et al. (2006) 
36 
CONCENTRADOS 
Farelo de algodão 
 Composição variável – Inclusão de casca e/ou processamento 
 Farelos: 28% e 38% 
  conteúdo de fibra: ~ 35% FDN 
 lisina / 
 Gossipol – pigmento amarelo 
Prejudica o sistema reprodutivo 
Danos às hemáceas 
MS% PB% FDN% CNF% ELl Mcal/kg NDT% 
Farelo de algodão 90,0 45,0 30,8 15,5 1,71 66,4 
Farelo de soja 89,0 50,0 14,9 27,0 2,13 80,0 
Fonte: NRC (2001) 
37 
CONCENTRADOS 
Farelo de amendoim 
 PB – 52% 
• Perfil aminoacídico ruim 
•  fração A 
 Aflatoxina (Aspergillus flavus ) 
 Aproveitar quando os preços da soja estiverem altos 
MS% PB% FDN% CNF% ELl Mcal/kg NDT% 
Farelo de amendoim 92,0 52,0 21,5 19,6 2,1 75,0 
Farelo de soja 89,0 50,0 14,9 27,0 2,13 80,0 
Fonte: NRC (2001) 
38 
CONCENTRADOS 
Farelo de girassol 
  fibra ( digestibilidade) 
 Composição dependente da 
 quantidade de casca 
 Perfil de aminoácidos ruim, principalmente lisina 
 Não muito recomendado 
MS% PB% FDN% CNF% ELl Mcal/kg NDT% 
Farelo de girassol 92,0 28,4 40,3 22,0 1,38 60,0 
Fonte: NRC (2001) 
39 
CONCENTRADOS 
Farelo de trigo 
Pericarpo + part. De gérmen e 
endosperma resultantes do 
processamento 
 FDN 
  digestibilidade da PB 
 
Nutriente % Nutriente % 
MS 88,01 FDN 44,30 
PB 16,63 FDA 13,52 
EE 3,53 Ca 0,22 
NDT 72,43 P 1,00 
Boa palatabilidade 
 CNF (cuidado com 
as substituições) 
 Inclusão em até 30% 
Outros: farelinho de 
trigo e triguilho 
 
 
 
Fonte: Valadares Filho et al. (2006) 
CONCENTRADOS 
Farelo de arroz integral 
Originado do polimento do grão sem 
casca 
Pericarpo + tegumento + pedaços de 
gérmen + fragmentos de endosperma + 
pequenas quantidades de casca 
 
 Inclusão em até 80% 
Outros: farelo de arroz 
desengordurado e 
quirera de arroz 
 
 
 
Nutriente % Nutriente % 
MS 87,56 FB 8,2 
PB 12,28 Ca 0,03 
EE 15,31 Ptotal 2,06 
Fonte: Brum et al. (2005) 
41 
Volumosos não forrageiros 
Caroço de Algodão (com e sem línter) 
 Fonte de: PB, óleo e fibra 
 Fibra de efetividade semelhante à forragens (=1): ruminação 
 Interfere + na gordura do leite (pH ruminal) 
 O óleo limita sua inclusão 
 Estocagem – aflatoxinas 
 Máximo 3,0 kg/animal/dia (1,0-2,0 kg) 
MS% PB% EE%* FDN% FDA% CNF% NDT% 
Caroço de algodão 90,64 22,62 18,90 46,04 35,85 9,02 81,92 
* ácido linoleico – C18:2 (6) 
Fonte: Valadares Filho et al. (2006) 
42 
Volumosos não forrageiros 
Casquinha de soja 
 Subproduto  fibra – mas de alta digestibilidade 
•  lignina 
• Fibra química, mas não fisicamente efetiva 
 Reduz o CNF da dieta 
 Viabilidade dependerá do preço 
MS% PB% FDN% DFDN%* CNF% NDT% 
Casquinha de soja 89,80 11,65 68,40 71,80 13,22 68,77 
*Digestibilidade da FDN 
Fonte: Valadares Filho et al. (2006) 
43 
ALTERNATIVAS 
Polpa Cítrica 
 Citrus – laranja, tangerina, limão 
 e uva 
Parâmetro (%MS) Polpa cítrica 
MS (%) 87,95 
PB 7,15 
EE 3,28 
FB 12,63 
FDN 24,32 
FDA 23,01 
Lignina 1,89 
Pectina 22,3 
Ca 1,6 
P 0,11 
NDT 65,17 
 
 Utilizada como fonte de 
energia e fibra 
 Proteína: baixo conteúdo, 
perfil de aa inadequado 
(pp metionina) e de baixa 
digestibilidade 
 NRC (2001): 79,8% NDT 
ALTERNATIVAS 
Glicerina 
Bruta/Glicerol 
 
 
 Subproduto produção 
biodiesel – 1l  93 ml 
 
Substituir o amido 
rapidamente fermentável em 
dietas para ruminantes em até 
10% da matéria seca 
 
Cuidado – metanol e sais 
minerais 
 
Efeito do glicerol no consumo de alimentos, produção de leite, peso e 
condição corporal de vacas leiteiras. 
 
 
 
ALTERNATIVAS 
Farelo do mesocarpo de 
babaçu 
 
 
 Subproduto agroindustrial – 
processamento do babaçu 
 
 Fonte protéica: 14-24% PB / 
50% FDN 
 
 Inclusão em até 20% - não altera 
as características da caraça de 
ovinos 
 
 
 
NUTRIÇÃO 
o Em qualquer atividade pecuária a NUTRIÇÃO é 
premissa básica para obtenção de um bom 
desempenho produtivo e reprodutivo dos animais. 
 
o Nutrir adequadamente um animal significa fornecer 
todos os nutrientes em quantidade e proporções 
adequadas para atender as suas necessidades. 
 
o Os nutrientes podem ser classificados em: 
- CARBOIDRATOS 
- PROTEÍNAS 
- LIPÍDEOS 
- VITAMINAS 
- MINERAIS 
Carboidratos: 
o Principal fonte energética na nutrição 
de ruminantes. 
 - carboidratos fibrosos 
 - carboidratos não fibrosos 
 
Proteínas: 
o Constituinte do corpo animal: 
oDevem ser supridas continuamente 
 - manutenção do organismo, 
 - síntesesde produtos e 
 - outros processos metabólicos. 
 
 
 
 
Lipídeos: 
o Substâncias orgânicas insolúveis. 
- Fornecedores de ENERGIA. 
 
o São incluídos na alimentação quando deseja aumentar 
a concentração enérgica da dieta. 
 - Fornecem 2,25 mais energia que os carboidratos 
Vitaminas 
o Compostos orgânicos 
 - necessário em pequenas quantidade 
 - participam de muitas reações químicas 
 
o Classificação: 
 - HIDROSSOLÚVEIS 
 - LIPOSSOLÚVEIS 
Minerais: 
o Elementos inorgânicos 
- Encontrados na forma de sais inorgânicos ou 
ligados a compostos orgânicos. 
 
o Classificados em: 
 - MACROMINERAIS 
 - MICROMINERAIS 
 
o Ambos são importantes para manter o bom 
funcionamento do metabolismo animal. 
 
CONSIDERAÇÕES 
FINAIS 
o Os animais ruminantes são assim classificados 
por apresentarem um estômago divido, em 
sua maioria, em quatro compartimentos: 
RÚMEN, RETÍCULO, OMASO e ABOMASO. 
 
o São os únicos que possui a capacidade de 
aproveitar os nutrientes presentes nos 
alimentos fibrosos. 
 
o Possuem hábitos alimentares diferenciados e 
especificidades que pertencem somente a 
espécie. 
OBRIGADO!!! 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
SITES: 
www.biomania.com.br 
www.agronomia.com.br 
www.bigsal.com.br 
www.reserch.vet.upenn.edu 
www.criareplantar.com.br 
www.agromundo.com.br 
www.agroads.com.br 
 
LIVROS: 
SILVA, M.M.C.,RODRIGUES,C.A.F. Nutrição e Alimentação de Caprinos. 
Universidade Federal de Viçosa. Viçosa,2007. 
BERCHIELLI, T. T.; PIRES, A. V.; OLIVEIRA, de S. G. Nutrição de Ruminantes. 
Jabuticabal. Funep,2006. 
NUNES, I.J. Nutrição Animal Básica. 2ª ed. Belo Horizonte. FEP-MVZ Editora,1998.

Outros materiais