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GEX114 - Ca´lculo Nume´rico Profa.Dra.Amanda Castro Oliveira Departamento de Cieˆncias Exatas - DEX/UFLA amanda@dex.ufla.br Aula 8 - Cap.2 Soluc¸o˜es Nume´ricas de Equac¸o˜es Seja f (x) uma func¸a˜o cont´ınua em [a, b], onde f (a)f (b) < 0. Enta˜o o me´todo da Bissecc¸a˜o gera uma sequ¨eˆncia xk = ak+bk 2 que converge para a raiz δ quando k →∞. 1 Determine um intervalo inicial [ak , bk ] tal que f (ak)f (bk) < 0. 2 Calcule a raiz aproximada considerando xk = ak+bk 2 Se |f (xk)| < � enta˜o xk e´ a raiz procurada e o processo terminou. Sena˜o: Se f (ak)f (xk) < 0 enta˜o ak+1 = ak e bk+1 = xk sena˜o: f (ak)f (xk) > 0 enta˜o ak+1 = xk e bk+1 = bk 3 Repita este processo ate´ que |f (xk)| < � ou |bk − ak | < � 2.4.1 Me´todo da Bissecc¸a˜o-algoritmo-estimativa do nu´mero de iterac¸o˜es Pelo crite´rio de parada podemos observar que o nu´mero de iterac¸o˜es depende do intervalo inicial [a0, b0] e da precisa˜o requerida �. Dada uma precisa˜o � temos, (bk − ak) < �⇒ (b0 − a0) 2k < �⇒ 2k > (b0 − a0) � Como estes valores sa˜o sempre positivos, podemos aplicar a func¸a˜o logaritmo, obtendo, k > log (b0 − a0)− log � log (2) Portanto k e´ o nu´mero m´ınimo de iterac¸o˜es necessa´rias para que o me´todo da bissecc¸a˜o encontre a raiz procurada x¯ com a precisa˜o � 2.4.1 Me´todo da Bissecc¸a˜o-algoritmo-estimativa do nu´mero de iterac¸o˜es Pelo crite´rio de parada podemos observar que o nu´mero de iterac¸o˜es depende do intervalo inicial [a0, b0] e da precisa˜o requerida �. Dada uma precisa˜o � temos, (bk − ak) < �⇒ (b0 − a0) 2k < �⇒ 2k > (b0 − a0) � Como estes valores sa˜o sempre positivos, podemos aplicar a func¸a˜o logaritmo, obtendo, k > log (b0 − a0)− log � log (2) Portanto k e´ o nu´mero m´ınimo de iterac¸o˜es necessa´rias para que o me´todo da bissecc¸a˜o encontre a raiz procurada x¯ com a precisa˜o � 2.4.1 Me´todo da Bissecc¸a˜o-algoritmo-estimativa do nu´mero de iterac¸o˜es Pelo crite´rio de parada podemos observar que o nu´mero de iterac¸o˜es depende do intervalo inicial [a0, b0] e da precisa˜o requerida �. Dada uma precisa˜o � temos, (bk − ak) < �⇒ (b0 − a0) 2k < �⇒ 2k > (b0 − a0) � Como estes valores sa˜o sempre positivos, podemos aplicar a func¸a˜o logaritmo, obtendo, k > log (b0 − a0)− log � log (2) Portanto k e´ o nu´mero m´ınimo de iterac¸o˜es necessa´rias para que o me´todo da bissecc¸a˜o encontre a raiz procurada x¯ com a precisa˜o � 2.4.1 Me´todo da Bissecc¸a˜o-algoritmo-estimativa do nu´mero de iterac¸o˜es Ex.1 Seja f (x) = x ln(x)− 1 qual o nu´mero m´ınimo de iterac¸o˜es para encontrarmos as ra´ızes desta func¸a˜o com � = 0.01? Como a0 = 1 e b0 = 2 temos que k > log (2− 1)− log 10−2 log (2) = log 1 + 2 log 10 log (2) = 2 0.3010 = 6.64! Que esta´ de acordo com o resultado encontrado no exemplo em que tivemos k = 7. 2.4.1 Me´todo da Bissecc¸a˜o-algoritmo-estimativa do nu´mero de iterac¸o˜es Ex.1 Seja f (x) = x ln(x)− 1 qual o nu´mero m´ınimo de iterac¸o˜es para encontrarmos as ra´ızes desta func¸a˜o com � = 0.01? Como a0 = 1 e b0 = 2 temos que k > log (2− 1)− log 10−2 log (2) = log 1 + 2 log 10 log (2) = 2 0.3010 = 6.64! Que esta´ de acordo com o resultado encontrado no exemplo em que tivemos k = 7. 2.4.1 Me´todo da Bissecc¸a˜o-algoritmo-estimativa do nu´mero de iterac¸o˜es O me´todo da Bissecc¸a˜o sempre vai alcanc¸ar eˆxito se f (x) for uma func¸a˜o cont´ınua em [a, b], onde f (a)f (b) < 0, entretanto sua convergeˆncia para uma boa aproximac¸a˜o pode ser muito lenta. Em geral ele e´ usado para conseguirmos uma primeira aproximac¸a˜o para a raiz que depois e´ aproximada com maior precisa˜o e velocidade por um outro me´todo. Ex.2: Considere b0 − a0 = 3 e � = 10−7, assim k > log (3)− log 10−7 log (2) = log 3 + 7 log 10 log (2) = 24.8! Exerc´ıcio: Seja f (x) = ( x2 ) 2 − sen(x) encontre a raiz positiva desta equac¸a˜o considerando � = 10−3 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa Tambe´m conhecido como Regula Falsi ou Regra Falsa procura a raiz aproximada x¯ de modo ana´logo ao me´todo da Bissecc¸a˜o usando informac¸o˜es sobre os valores de f (x) dispon´ıveis a cada iterac¸a˜o. Exige que: Seja f (x) uma func¸a˜o cont´ınua em [a, b] f (a)f (b) < 0. O intervalo [a, b] conte´m somente uma u´nica raiz de f (x) Assim, ele considera como raiz aproximada a me´dia aritme´tica ponderada entre os pontos ak e bk com os respectivos pesos f (ak) e f (bk). xk = ak f (bk)− bk f (ak) f (bk)− f (ak) , considerando que f (ak) e f (bk) teˆm sinais opostos. 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa Graficamente este ponto xk e´ o ponto de intersecc¸a˜o entre a reta r(x) que passa pelos pontos (ak , f (ak)) e (bk , f (bk)) e o eixo x. A equac¸a˜o da reta r(x) e´ y = f (ak) + (x−ak )f (bk )−f (ak ) bk−ak , como xk e´ o ponto em que y = 0,temos que xk = ak f (bk )−bk f (ak ) f (bk )−f (ak ) . 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa 1 Determine um intervalo inicial [ak , bk ] tal que f (ak)f (bk) < 0. 2 Calcule a raiz aproximada considerando xk = ak f (bk )−bk f (ak ) f (bk )−f (ak ) . Se |f (xk)| < � enta˜o xk e´ a raiz procurada e o processo terminou. Sena˜o: Se f (ak)f (xk) < 0 enta˜o ak+1 = ak e bk+1 = xk sena˜o: f (ak)f (xk) > 0 enta˜o ak+1 = xk e bk+1 = bk 3 Repita este processo ate´ que |f (xk)| < � ou |bk − ak | < � 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa Ex.1 Seja f (x) = x3 − 9x + 3 encontre a menor raiz positiva com � = 5x10−4 Fase 1- Isolamento das ra´ızes Temos que a func¸a˜o e´ polinomial de grau treˆs e esta´ definida para todo o conjunto dos nu´meros reais, ale´m disso, f ′(x) = 3x2 − 9 cujos pontos cr´ıticos sa˜o x = ±√3. Fazendo uma tabela com alguns pontos na vizinhanc¸a dos pontos cr´ıticos temos: xk −4 −3 − √ 3 −1 0 1 √3 2 3 f (xk) −25 3 13.3923 11 3 −5 −7.3923 −7 3 Assim vemos que as ra´ızes esta˜o em δ1 ∈ [−4,−3], δ2 ∈ [0, 1] e δ3 ∈ [2, 3]. 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa Ex.1 Seja f (x) = x3 − 9x + 3 encontre a menor raiz positiva com � = 5x10−4 Fase 1- Isolamento das ra´ızes Temos que a func¸a˜o e´ polinomial de grau treˆs e esta´ definida para todo o conjunto dos nu´meros reais, ale´m disso, f ′(x) = 3x2 − 9 cujos pontos cr´ıticos sa˜o x = ±√3. Fazendo uma tabela com alguns pontos na vizinhanc¸a dos pontos cr´ıticos temos: xk −4 −3 − √ 3 −1 0 1 √3 2 3 f (xk) −25 3 13.3923 11 3 −5 −7.3923 −7 3 Assim vemos que as ra´ızes esta˜o em δ1 ∈ [−4,−3], δ2 ∈ [0, 1] e δ3 ∈ [2, 3]. 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa Fase 2- Refinamento das ra´ızes Vamos encontrar δ2 ∈ [0, 1] com � = 5x10−4 assim a0 = 0 e b0 = 1 i ai , f (ai ) bi , f (bi ) xi f (xi ) bi − ai 1 0, 3 1,−5 0.375 −0.3223 1 2 0, > 0 0.375, < 0 0.3386 −0.0086 0.375 3 0, > 0 0.3386, < 0 0.3376 −2.2588x10−4 0.3386 Assim x¯ = 0.3376 e´ a raiz considerando que |f (x¯) = −2.2588x10−4| < �. 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa Fase 2- Refinamento das ra´ızes Vamos encontrar δ2 ∈ [0, 1] com � = 5x10−4 assim a0 = 0 e b0 = 1 i ai , f (ai ) bi , f (bi ) xi f (xi ) bi − ai 1 0, 3 1,−5 0.375 −0.3223 1 2 0, > 0 0.375, < 0 0.3386 −0.0086 0.375 3 0, > 0 0.3386, < 0 0.3376 −2.2588x10−4 0.3386 Assim x¯ = 0.3376 e´ a raiz considerando que |f (x¯) = −2.2588x10−4| < �. 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa Fase 2- Refinamento das ra´ızes Vamos encontrar δ2 ∈ [0, 1] com � = 5x10−4 assim a0 = 0 e b0 = 1 i ai , f (ai ) bi , f (bi ) xi f (xi ) bi − ai 1 0, 3 1,−5 0.375 −0.3223 1 2 0, > 0 0.375, < 0 0.3386 −0.0086 0.375 3 0, > 0 0.3386, < 0 0.3376 −2.2588x10−4 0.3386 Assim x¯ = 0.3376 e´ a raiz considerando que |f (x¯) = −2.2588x10−4| < �. 2.4.2 Me´todo da Posic¸a˜o Falsa Em relac¸a˜o a` convergeˆncia podemos dizer que o me´todo da Posic¸a˜o Falsa converge para a raiz exatapelos mesmos argumentos utilizados no me´todo da Bissecc¸a˜o. Ex.2 Seja f (x) = x ln(x)− 1 encontre as ra´ızes desta func¸a˜o com � = 0.01 usando o me´todo da Posic¸a˜o Falsa e compare com os resultados obtidos no me´todo da Bissecc¸a˜o. 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Definic¸a˜o 2.2: Um nu´mero p e´ um ponto fixo de uma func¸a˜o dada g se g(p) = p. Ex.A func¸a˜o g(x) = x2 − 2 para x ∈ [−3, 3] tem os seguintes pontos fixos: x = x2−2⇒ x2−x−2 = 0 cujas ra´ızes sa˜o x = −1 e x = 2. Note que: g(−1) = (−1)2 − 2 = −1 e g(2) = (2)2 − 2 = 2 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Definic¸a˜o 2.2: Um nu´mero p e´ um ponto fixo de uma func¸a˜o dada g se g(p) = p. Ex.A func¸a˜o g(x) = x2 − 2 para x ∈ [−3, 3] tem os seguintes pontos fixos: x = x2−2⇒ x2−x−2 = 0 cujas ra´ızes sa˜o x = −1 e x = 2. Note que: g(−1) = (−1)2 − 2 = −1 e g(2) = (2)2 − 2 = 2 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Definic¸a˜o 2.2: Um nu´mero p e´ um ponto fixo de uma func¸a˜o dada g se g(p) = p. Ex.A func¸a˜o g(x) = x2 − 2 para x ∈ [−3, 3] tem os seguintes pontos fixos: x = x2−2⇒ x2−x−2 = 0 cujas ra´ızes sa˜o x = −1 e x = 2. Note que: g(−1) = (−1)2 − 2 = −1 e g(2) = (2)2 − 2 = 2 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Seja f (x) uma func¸a˜o cont´ınua em [a, b] isto e´, intervalo que conte´m uma raiz da equac¸a˜o f (x) = 0 tal que f (a)f (b) < 0. O MPF consiste em transformar esta equac¸a˜o em uma equac¸a˜o equivalente x = φ(x) e a partir de uma aproximac¸a˜o inicial x0 gerar uma sequeˆncia {xk} de aproximac¸o˜es para a raiz δ pela relac¸a˜o xk+1 = φ(xk), pois a func¸a˜o φ(x) e´ tal que f (x) = 0 se e somente se φ(δ) = δ. Transformaremos assim o problema de encontrar um zero de f (x) no problema de encontrar um ponto fixo de φ(x). Uma func¸a˜o φ(x) que satisfaz a condic¸a˜o acima e´ chamada de func¸a˜o de iterac¸a˜o. Usando um artif´ıcio alge´brico pode-se transformar o problema f (x) = 0 em x = φ(x). 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Ex1.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 − 7x = 0 temos va´rias func¸o˜es de iterac¸a˜o, como por exemplo: (a) φ1(x) = √ 7x (b) φ2(x) = x2 7 (c) φ3(x) = x 2 − 7x + x Ex2.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 + x − 6 = 0 encontre algumas de suas func¸o˜es de iterac¸a˜o. (a) φ1(x) = 6− x2 (b) φ2(x) = 6 x+1 (c) φ3(x) = 6 x − 1 (d) φ4(x) = ± √ 6− x 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Ex1.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 − 7x = 0 temos va´rias func¸o˜es de iterac¸a˜o, como por exemplo: (a) φ1(x) = √ 7x (b) φ2(x) = x2 7 (c) φ3(x) = x 2 − 7x + x Ex2.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 + x − 6 = 0 encontre algumas de suas func¸o˜es de iterac¸a˜o. (a) φ1(x) = 6− x2 (b) φ2(x) = 6 x+1 (c) φ3(x) = 6 x − 1 (d) φ4(x) = ± √ 6− x 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Ex1.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 − 7x = 0 temos va´rias func¸o˜es de iterac¸a˜o, como por exemplo: (a) φ1(x) = √ 7x (b) φ2(x) = x2 7 (c) φ3(x) = x 2 − 7x + x Ex2.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 + x − 6 = 0 encontre algumas de suas func¸o˜es de iterac¸a˜o. (a) φ1(x) = 6− x2 (b) φ2(x) = 6 x+1 (c) φ3(x) = 6 x − 1 (d) φ4(x) = ± √ 6− x 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Ex1.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 − 7x = 0 temos va´rias func¸o˜es de iterac¸a˜o, como por exemplo: (a) φ1(x) = √ 7x (b) φ2(x) = x2 7 (c) φ3(x) = x 2 − 7x + x Ex2.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 + x − 6 = 0 encontre algumas de suas func¸o˜es de iterac¸a˜o. (a) φ1(x) = 6− x2 (b) φ2(x) = 6 x+1 (c) φ3(x) = 6 x − 1 (d) φ4(x) = ± √ 6− x 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Ex1.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 − 7x = 0 temos va´rias func¸o˜es de iterac¸a˜o, como por exemplo: (a) φ1(x) = √ 7x (b) φ2(x) = x2 7 (c) φ3(x) = x 2 − 7x + x Ex2.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 + x − 6 = 0 encontre algumas de suas func¸o˜es de iterac¸a˜o. (a) φ1(x) = 6− x2 (b) φ2(x) = 6 x+1 (c) φ3(x) = 6 x − 1 (d) φ4(x) = ± √ 6− x 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Ex1.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 − 7x = 0 temos va´rias func¸o˜es de iterac¸a˜o, como por exemplo: (a) φ1(x) = √ 7x (b) φ2(x) = x2 7 (c) φ3(x) = x 2 − 7x + x Ex2.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 + x − 6 = 0 encontre algumas de suas func¸o˜es de iterac¸a˜o. (a) φ1(x) = 6− x2 (b) φ2(x) = 6 x+1 (c) φ3(x) = 6 x − 1 (d) φ4(x) = ± √ 6− x 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Ex1.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 − 7x = 0 temos va´rias func¸o˜es de iterac¸a˜o, como por exemplo: (a) φ1(x) = √ 7x (b) φ2(x) = x2 7 (c) φ3(x) = x 2 − 7x + x Ex2.Para a equac¸a˜o f (x) = x2 + x − 6 = 0 encontre algumas de suas func¸o˜es de iterac¸a˜o. (a) φ1(x) = 6− x2 (b) φ2(x) = 6 x+1 (c) φ3(x) = 6 x − 1 (d) φ4(x) = ± √ 6− x 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF De forma geral, podemos construir uma func¸a˜o de iterac¸a˜o da seguinte forma: φ(x) = x + A(x)f (x) com a condic¸a˜o de que em x = δ, ponto fixo de φ(x) tenhamos A(δ) 6= 0. Vamos enta˜o mostrar a equivaleˆncia entre o problema do ponto fixo e o de se encontrar as ra´ızes f (δ)⇔ φ(x) = x (⇒) Seja δ tal que f (δ) = 0, assim φ(δ) = δ + A(δ)f (δ)⇒ φ(δ) = δ pois f (δ) = 0. 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF De forma geral, podemos construir uma func¸a˜o de iterac¸a˜o da seguinte forma: φ(x) = x + A(x)f (x) com a condic¸a˜o de que em x = δ, ponto fixo de φ(x) tenhamos A(δ) 6= 0. Vamos enta˜o mostrar a equivaleˆncia entre o problema do ponto fixo e o de se encontrar as ra´ızes f (δ)⇔ φ(x) = x (⇒) Seja δ tal que f (δ) = 0, assim φ(δ) = δ + A(δ)f (δ)⇒ φ(δ) = δ pois f (δ) = 0. 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF (⇐) Se φ(δ) = δ δ + A(δ)f (δ) = δ ⇒ A(δ)f (δ) = 0⇒ f (δ) = 0 pois A(δ) 6= 0. Este resultado nos mostra que dada uma equac¸a˜o f (x) = 0 existem infinitas func¸o˜es de iterac¸a˜o φ(x) para a equac¸a˜o f (x) = 0. 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Graficamente, uma raiz da equac¸a˜o x = φ(x) e´ a abscissa do ponto de intersecc¸a˜o da reta y = x e da curva y = φ(x) : 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF 2.4.3 Me´todo do Ponto Fixo-MPF Desses exemplos podemos observar que para certas func¸o˜es de iterac¸a˜o φ(x) o processo pode gerar uma sequeˆncia que na˜o converge para a raiz δ. Pro´xima aula Convergeˆncia do Me´todo do Ponto Fixo-MPF Por hoje e´ so´ pessoal!! Este material e´ inteiramente baseado na bibliografia do curso, principalmente no livro texto :RUGIERO, M. A.G; LOPES,V Ca´lculo Nume´rico: Aspectos teo´ricos e computacionais, Editora McGraw-Hill.1997. Sites consultados acessados em 24/03/2011: CASTILHO, J. E., Apostila de Ca´lculo Nume´rico, http://www.castilho.prof.ufu.br, UFU, 2002 http://www.alunos.eel.usp.br/numerico/notas.html Este material na˜o substitui a bibliografia.
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