Extração do DNA da Ervilha

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
Engenharia Florestal, 4º semestre.
Autor(a): Luiza de Almeida Lucena
Relatório de Extração de DNA da Ervilha
Relatório da Aula Prática de Extração de DNA da Ervilha ministrada pela professora Luiza Martins no dia 31 de março de 2015. 
Recife, 
05 de abril, 2016
Introdução
Pouco mais de 50 anos se passaram desde a descoberta da estrutura de DNA, e hoje assistimos a um espantoso avanço nesta área de pesquisa. As discussões sobre o DNA estão em toda parte: clonagem, Projeto Genoma, alimentos transgênicos, testes de paternidades; são várias as aplicações desse novo conhecimento, que também levanta questões éticas fundamentais que os cientistas tentam responder. O DNA é a sigla para o Ácido Desoxirribonucleico, cujas moléculas contêm as instruções genéticas que coordenam o desenvolvimento e funcionamento dos seres vivos. O seu principal papel é armazenar as informações necessárias para a construção das proteínas e RNA. O processo de extração do DNA pode ser extenso utilizar ferramentas sofisticadas, mas dependendo do tipo de tecido, ou espécie, pode ser feita a extração de maneira simples, como a extração caseira do DNA da ervilha, como demonstrado nesta prática.
Materiais e Métodos 
 Triturou-se meio copo de ervilhas no liquidificador com um copo de água, após a trituração coou-se a ervilha e adicionou-se uma colher de sal e um pouco de detergente, em seguida a solução foi misturada lentamente com o auxílio de uma colher. Após a mistura, colocou-se a solução para descansar durante 15 minutos. Com o auxílio de uma pipeta, colocaram-se alguns mL da solução em microtubos, foram adicionadas algumas gotas de um lubrificante de lente de contato e misturou-se manualmente por alguns segundos e, por fim, colocaram-se, delicadamente, algumas gotas de álcool na solução.
Resultados e Discussões
 A trituração da ervilha facilitou a reação dos agentes, assim como a ervilha triturada colocada em meio aquoso facilitou a mistura da solução, ao adicionar o detergente na solução possibilitou que a membrana da célula entrasse em colapso e as gotas do lubrificante possibilitou a quebra da proteína, mantendo mais distante do DNA para que assim pudesse ser extraído com mais facilidade. Ao fim da prática, adicionaram-se algumas gotas de álcool para que pudesse haver a desidratação, então, consequentemente, após o processo de extração o DNA pode flutuar para a camada do álcool, apresentando bastante abundancia devido a quantidade de amostras. 
Conclusão
 Devido ao procedimento feito, foi possível extrair o DNA da folha através de um método simples, por meio de quatro etapas, sendo elas a lise mecânica, a lise química, a precipitação do DNA e a ressuspensão do DNA, respectivamente. O procedimento realizado com a ervilha foi eficaz, pois foi possível a visualização da molécula de DNA em abundância.