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ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
EMPRESARIAIS: VERTICAL, HORIZONTAL, DO TAMANHO
COMUM, E POR ÍNDICES OU QUOCIENTES
RESUMO
O artigo busca refletir sobre as principais análise dos demonstrativos financeiros
empresariais, quais sejam: a análise vertical, a análise horizontal, a análise do tamanho
comum, e a análise por índices ou quocientes. Tem como objetivo explanar de forma
propedêutica, especialmente para estudantes iniciantes nesse tema, o passo a passo da
realização de cada uma das referidas análises. Para tanto, utilizou-se o método hipotético-
dedutivo como o seu eixo lógico e o método crítico-dialético como o seu eixo
epistemológico, historicizando tal fenômeno; e como eixo técnico foi adotada uma pesquisa
observacional não participante, do tipo bibliográfico, com base em pesquisadores
renomados do tema como Brigham e Ehrhardt (2012), Assaf Neto (2012), Marion (2009),
Júnior, Rigo e Cherabim (2010), dentre outros autores. Conclui que a saúde financeira da
empresa, verificada por meio da apuração do resultado do exercício contábil, de indicadores
financeiros mestres tais como a liquidez, a lucratividade, a rentabilidade, a rotatividade,
dentre outros, depende das análises econômico-financeiras adequadamente realizadas.
Portanto, tais análises deixaram de ser luxo empresarial, tornando-se uma necessidade para
a adequada tomada de decisões no mundo corporativo.
PALAVRAS-CHAVE: Análise vertical. Análise horizontal. Análise do tamanho comum.
Análise por índices ou quocientes.
ANALYSIS OF FINANCIAL STATEMENTS BUSINESS: VERTICAL,
HORIZONTAL, COMMON SIZE, AND BY OR INDICES QUOTIENTS
ABSTRACT
The article seeks to reflect on the major analysis of corporate financial statements, as
follows: a vertical analysis, horizontal analysis, analysis of common size, and analysis for
indices or ratios. It aims to explain the workup way, especially for beginning students on
this issue, step by step realization of each of these analyzes. For this, we used the
hypothetical-deductive method as its logical axis and the critical-dialectical method as its
epistemological axis, historicizing this phenomenon; and coach axis was adopted an
observational research nonparticipating, the bibliographical, based on renowned researchers
theme as Brigham and Ehrhardt (2012), Assaf Neto (2012), Marion (2009), Junior, Rigo e
Cherabim (2010), among other authors. It concludes that the financial health of the
company, verified by calculating the results of the accounting period, financial indicators
masters such as liquidity, profitability, profitability, turnover, among others, depends on the
economic-financial analysis carried out properly. Therefore, such analyzes are no longer
luxury business, becoming a necessity for proper decision-making in the corporate world.
KEYWORDS: Vertical analysis. Horizontal analysis. Analysis of common size. Analysis
ratios or quotients.
1 INTRODUÇÃO 
Este artigo tem como tema as principais análises dos demonstrativos financeiros
empresariais, quais sejam: a análise vertical, a análise horizontal, a análise do tamanho
comum, e a análise por índices ou quocientes. Imprescindível é a realização da análise
econômico-financeira empresarial para a tomada de decisões de investimentos ou de
desinvestimentos (MARION, 2009; ASSAF NETO, 2012; GIFTED, 2014).
Esse tema se justifica pelos seguintes fatores: a) a necessidade de um estudo
propedêutico sobre as principais análises dos demonstrativos financeiros empresariais; b) a
necessidade de uma demonstração de cada uma dos passos de cada uma das análises para a
adequada compreensão das mesmas (ASSAF NETO, 2012; MORAN, 2009).
A questão que move essa pesquisa é compreender os procedimentos da realização de
cada uma das quatro principais análises dos demonstrativos financeiros empresariais. O
complexo e dinâmico mundo corporativo demanda decisões bem tomadas, fundamentadas
em análises econômico-financeiras e de mercado muito bem realizadas. No aspecto
financeiro, é fundamental realizar as análises vertical, horizontal, do tamanho comum, e a
por índices ou quocientes para se apurar a estado da saúde financeira empresarial e, com
essa informação, tomar decisões importantes tais como uma reestruturação, a aquisição de
um empréstimo, a aquisição de ou a fusão com um novo negócio, etc. (GIFTED, 2014,
2015; ASSAF NETO, 2012; LYNCH, 1994; BULGARELLI, 1998).
Para tanto, foram selecionados dois trabalhos acadêmicos (GIFTED, 2014; 2015), e
quatorze livros (BRIGHAM; EHRHARDT; 2012; ASSAF NETO; 2012; GITMAN, 2004;
JUNIOR; RIGO; CHEROBIM, 2010; LYNCH, 1994; BULGARELLI, 1998; GIL, 1999,
2010; MARION, 2009; MARCONI; LAKATOS, 2007; RODRIGUES, 2007; MARTINS,
2008; OLIVEIRA, 1997; BÊRNI; FERNANDEZ, 2012).
Para a escolha das fontes selecionadas foram considerados os seguintes critérios: a)
conteúdo específico das análises dos demonstrativos financeiros; b) viabilidade de acesso e
análise dos materiais selecionados. Todas as fontes foram observadas; os dados foram
coletados, organizados, sistematizados, analisados, e apresentados de acordo com os
procedimentos técnicos de pesquisa para levantamento bibliográfico e documental
apresentados por Gil (1999; 2010) e Marconi e Lakatos (2007).
Meu interesse por pesquisar o fenômeno concentracionista empresarial nasceu junto
com meus estudos pós graduados, cujo princípio ocorreu enquanto eu cursava o MBA em
Finanças e Controladoria na Universidade Bráz Cubas, em 2014, em São Paulo, capital. O
tema do meu TCC do referido MBA foi A ANÁLISE DOS DEMONSTRATIVOS
FINANCEIROS NO PROCESSO DE FUSÕES E DE CONSOLIDAÇÕES
EMPRESARIAIS, cujo resumo eu apresentei na forma de painel (pôster) no V Encontro
Científico da Universidade Bráz Cubas (V ENCIBRAC) e na 67ª Semana Anual da
Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC). Daí partiu em mim grandes
motivações para continuar minhas pesquisas sobre os vários aspectos deste fenômeno,
dentre eles as análises econômico-financeiras empresariais, em outros cursos de graduação e
pós graduação, inclusive e em especial no mestrado e no doutorado.
A análise dos demonstrativos financeiros é tão antiga quanto a própria
Contabilidade, remontando a um início provável de cerca de 4000 a.C., numa forma
primitiva em que o homem fazia inventários de seus rebanhos, visto que o pastoreio era a
principal atividade econômica da época (MARION, 2009).
Ao longo da história da administração financeira e da contabilidade gerencial,
consolidou-se a expressão Análise de Balanços porque, segundo Marion (2009, p. 7):
[...] a Demonstração de Resultado do Exercício foi conhecida, em
certo período, como Balanço Econômico (Balanço de Resultado). A
denominação Fluxo de Caixa já foi conhecida como Balanço Financeiro; então,
tudo era Balanço.
O desenvolvimento da análise dos demonstrativos financeiros, também
denominados demonstrativos contábeis, tomou impulso sobretudo com o surgimento dos
Bancos Governamentais extremamente interessados na situação econômico-
financeira das empresas tomadoras de financiamentos (MARION, 2009).
No processo de fusões e consolidações empresariais é imprescindível analisar a
saúde financeira da empresa a que se pretende unir. Os demonstrativos financeiros são,
destarte, instrumentos úteis e necessários, utilizados por acionistas, credores efetivos e
potenciais bem como administradores da empresa para conhecer, através de índices
financeiros, a posição e a evolução financeira da empresa (JÚNIOR; RIGO; CHEROBIM,
2010).
Júnior, Rigo e Cherobim (2010, p. 76) aponta o Balanço Patrimonial e o
Demonstrativo de Resultado de Exercício como os principaisdemonstrativos no processo
de análise financeira empresarial, apontando as cinco principais espécies de análise
utilizadas em tal processo, a saber:
 Análise por meio de padrões históricos: a) históricas, que
fazem a comparação da evolução dos índices de períodos anteriores com o
período em análise; b) prospectivas, que comparam os resultados projetados em
função de objetivos e hipóteses de trabalho utilizados no processo de
planejamento financeiro da empresa, com os resultados atuais e, até mesmo,
anteriormente obtidos, indicando evoluções passíveis de serem aceitas ou não;
 Análise por meio de padrões setoriais: envolvem a comparação dos índices
financeiros da empresa com a média do seu setor de atividade. A análise
indica se a empresa apresenta resultados compatíveis com os obtidos pela
empresas que atuam no mesmo setor de atividade;
 Análise horizontal: compara, em períodos de tempos consecutivos, a
evolução dos valores das contas que compõem as demonstrações financeiras em
análise como, por exemplo, a evolução dos valores das contas a receber nos
últimos cinco anos em valores constantes;
 Análise vertical: compara, em períodos de tempos consecutivos, a
evolução da composição percentual dos principais conjuntos de contas das
demonstrações financeiras em análise, como, por exemplo, os índices de liquidez.
 Análise do tamanho comum: todos os ítens do DRE são divididos
pelo valor das vendas, e todos os ítens do BP são divididos pelo valor do ativo
total. Esse é um tipo de análise bastante empregado pelos gestores e muito fácil
de se calcular e apresentar por meio de planilhas e gráficos.
As análises horizontal e vertical são consideradas por Assaf Neto "um
instrumental intermediário de análise" (2012, p. 195), ao passo que a análise econômico-
financeira, também denominada na literatura de análise por índices ou quocientes, é
considerada pelo mesmo um instrumental avançado de análise. Interessante salientar que
a análise horizontal é denominada "análise de tendências" por Brigham e Ehrhardt (2012,
p. 102) e "análise de séries temporais" por Gitman (2004, p. 44).
Este artigo foi organizado em quatro capítulos. O primeiro se refere à introdução, na
qual são apresentados o tema, a justificativa, o problema, os objetivos, a contribuição, a
metodologia, o percurso do aluno, o referencial teórico, e a organização do artigo. O
segundo capítulo se refere ao desenvolvimento, o qual foi subdividido em quatro tópicos, o
primeiro abordando a análise vertical, o segundo a análise horizontal, o terceiro a análise do
tamanho comum, e o quarto a análise por índices ou quocientes. O terceiro capítulo foi
dedicado à explanação de todas as metodologias utilizadas para a elaboração do artigo. E,
no quarto capítulo, são apresentadas as considerações finais. Daí, por último, mas não
menos importante, no intuito de finalizar de forma completa, o artigo apresenta as
referências consultadas.
2 AS ANÁLISES 
Conforme ressaltado anteriormente, as literaturas contábeis, econômicas e
administrativas apresentam diversos tipos de análise dos demonstrativos financeiros, sendo,
contudo, fundamentias para fins de fusões e consolidações as que são destacadas a seguir:
2.1 Análise Vertical
Sobre a análise vertical, Assaf Neto (2012, p. 113) passa a dizer:
A análise vertical é também um processo comparativo, expresso
em porcentagem, que se aplica ao se relacionar uma conta ou grupo de contas
com um valor afim ou relacionável, identificado no mesmo demonstrativo.
A análise vertical pode ser aplicada tanto na avaliação das contas patrimoniais
como na das contas de resultado, conforme exemplificado por Assaf Neto (2012, p.
113) do seguinte modo:
Quadro 7.5 – Análise vertical dos balanços da Cia. Fracasso
Ativo/Passivo 31-12-X1 AV (%) 31-12-X2 AV (%) 31-12-X3 AV (%)
Ativo Circulante 100000 17,8 110000 16,1 95000 13
Ativo Não Circulante
(+) Ativo Real. a Longo
Prazo
160000 28,6 184000 26,9 192000 26,2
(+) Ativo Permanente 300000 53,6 390000 57 445000 60,8
(=)TOTAL 60000 100 684000 100 732000 100
(-) Passivo Circulante 70000 12,5 90300 13,2 106400 14,5
(-) Passivo Exig. a Longo
Prazo
150000 26,8 200000 29,2 235000 32,1
(=) Patrimônio Líquido 340000 60,7 393700 57,6 390600 53,4
Fonte: ASSAF NETO (2012, p. 113). Elaboração pŕopria.
Quadro 7.6 – Análise vertical do Demonstrativo de Resultado de Exercício da Cia.
Francisco31-12-X1 AV (%) 31-12-X2 AV (%) 31-12-X3 AV (%)
Receita de Vendas 830000 100 1260000 100 2050000 100
(-) CMV 524160 63,2 840500 66,7 1594600 77,8
(=) Lucro Bruto 305833 36,8 419500 33,3 455400 22,2
(-) Despesas Operacionais 139500 16,8 190000 15,1 277500 13,5
(-) Despesas Financeiras 88000 10,6 140000 11,1 186000 9,
1
(=) Resultado Operacional 78333 9,4 89500 7,1 8100 0,
4
(-) Provisão para IR 31333 3,8 35800 2,8 - -
(=) Resultado Líquido 47000 5,6 53700 4,3 8100 0,
4
Fonte: ASSAF NETO (2012, p. 113). Elaboração própria.
2.2 Análise Horizontal
Sobre a análise horizontal, Assaf Neto (2012, p. 105) passa a dizer:
A análise horizontal é a comparação que se faz entre os valores
de uma mesma conta ou grupo de contas, em diferentes exercícios sociais. É
basicamente um processo de análise temporal, desenvolvido por meio de
números-índices, sendo seus cálculos processados de acordo com a seguinte
expressão: Número-índice = (Vd/Vb)*100.
Considerando Vd o valor de uma conta contábil (ou grupo de contas) em
determinada data, e Vb o valor da mesma conta contábil (ou grupo de contas) obtida em
um data fixada como base, Assaf Neto (2012, p. 106) exemplifica admitindo que as
vendas de certa empresa, relativos a um período de X5 a X8 sejam os seguintes:
Anos X5 X6 X7 X8
Vendas 104899 100434 103044 113925
Lucro Líquido 31777 23896 49150 53658
Fonte: ASSAF NETO (2012, p. 106). Elaboração própria.
Nesse caso, tomando-se como o base o ano de X5, os números-índices das vendas
e dos lucros nos períodos X5, X6, X7 e X8 são, consoante Assaf Neto (2012, p. 105),
calculados da forma como se segue:
X6/X5
Vendas: (100434/104899)*100 = 95,7
Lucro Líquido: (23896/31777)*100 = 75,2
X7/X6
Vendas: (103044/104899)*100 = 98,2
Lucro Líquido: (49150/31777)*100 = 154,7
X8/X7
Vendas: (113925/104899)*100 = 108,6
Lucro Líquido: (53658/31777)*100 = 168,9
Fonte: ASSAF NETO (2012, p. 105). Elaboração própria.
A análise horizontal evidencia tendências passadas e futuras de cada valor
contábil empresarial (ASSAF NETO, 2012, p. 109).
3.3 Análise do Tamanho Comum
A análise do tamanho comum, bastante empregada na prática corporativa,
descrita por Brigham e Ehrhardt (2012, p. 102) do modo como se segue:
Em uma análise do tamanho comum, todos os itens da
demonstração de resultado são divididos pelas vendas, e todos os itens do
balanço patrimonial são divididos pelo total do ativo. Dessa forma, uma
demonstração do resultado do tamanho comum mostra cada ítem como uma
porcentagem do ativo total.
Exemplificando a análise do tamanho comum para a empresa fictícia MicroDrive, 
Brigham e Ehrhardt (2012, p. 103) apresentam os seguintes quadros:
MICRODRIVE: Demonstrativo do Resultado do Tamanho Comum
2010 2010 2009
1 Receita Líquida 100,00% 100,00% 100,00%
2 (-) Custos operacionais 87,60% 87,20% 87,60%
3 (=)EBITIDA/
LAJIDA
12,40% 12,90% 12,40%
4 (-) Depreciação e
amortização
2,80% 3,30% 3,20%
5 (=) EBIT 9,60% 9,50% 9,20%
6 (-) Menos juros 1,80% 2,90% 2,10%
7 (=) EBT 8,30% 6,50% 7,10%
8 (-) Impostos (40%) 3,30% 2,60% 2,80%
9 (-) Lucro Líquido
antes de divid.
preferenciais
5,00% 3,90% 4,30%
10 (-) Dividendos
preferenciais
0,00% 0,10% 0,10%
11 (=) Lucro Líquido
disponível para os
acionistas ordinários
(margem de lucro)
5,00% 3,80% 4,20%
Fonte: BRIGHAM e EHRHARDT (2012,p. 103). Elaboração própria.
MICRODRIVE: Balanço Patrimonial de Tamanho Comum
2010 2010 2009
1 ATIVO
2 Caixa e equivalentes de
caixa
1,00% 0,50% 0,90%
3 (+) Aplicação de curto
prazo
2,20% 0,00% 3,90%
4 (+) Contas a receber 17,80% 18,80% 18,80%
5 (+) Estoques 19,80% 30,80% 24,70%
6 (=) Total do ativo
circulante
40,80% 50,00% 48,20%
7 (+) Imobilizado líquido 59,20% 50,00% 51,80%
8 (=) Total dos ativos 100,00% 100,00% 100,00%
9
10 PASSIVO E
PATRIMÔNIO
LÍQUIDO
11 Contas a pagar 1,80% 3,00% 1,80%
12 (+) Títulos a pagar 4,40% 5,50% 3,60%
13 (+) Provisões 3,60% 7,00% 7,70%
14 (=) Total do passivo
circulante
9,80% 15,50% 13,10%
15 (+) Obrigações de longo
prazo
30,20% 37,70% 34,50%
16 (=) Total do passivo 40,00% 53,20% 47,60%
17 (+) Ações preferenciais 0,00% 2,00% 2,40%
18 (+) Total do Patrimônio
Líquido
60,00% 44,80% 50,00%
19 (=) Total do Passivo
e Patrimônio
Líquido
100,00% 100,00% 100,00
 Fonte: BRIGHAM e EHRHARDT (2012, p. 103). Elaboração própria.
2.4 Análise por Índices ou Quocientes
Sobre a análise por índices ou quocientes, Assaf Neto (2012, p. 199) define como
“a análise da estrutura financeira de uma empresa envolve o estudo de um conjunto de
indicadores operacionais que refletem todas as decisões tomadas com relação ao capital
de giro e seu equilíbrio financeiro”. Por essa razão ela é também denominada de análise
econômico-financeira.
A avaliação do desempenho financeiro e econômico de uma empresa aborda
analiticamente a rentabilidade, a liquidez, a lucratividade, a rotatividade, a estrutura
patrimonial, a gestão da dívida, o valor de mercado, a solvência e o retorno sobre os
investimentos. Para facilitar a avaliação econômico-financeira empresarial, a literatura
comumente classifica os índices ou quocientes em dois grandes grupos, quais sejam: 1)
indicadores ou quocientes (micro)financeiros, que são mais interessantes para os gerentes
e diretores empresariais; 2) indicadores ou quocientes (micro)econômicos, que são mais
interessantes para os acionistas. A seguir apresenta-se os principais indicadores ou
quocientes de cada categoria mencionada:
1) Indicadores ou quocientes (micro)financeiros:
a) Liquidez Geral = (AC+ARLP)/(PC+PNC)
b) Liquidez Seca = (AC-EST)/PC
c) Liquidez Corrente = AC/PC
d) Liquidez Imediata = DISP/PC
e) Imobilização do ANC = (ANC/PL)*100
f) Capacidade de Endividamento (CE) = PC/(PC+PNC)*100
g) Endividamento Geral (EG ou PCT) = CT/(CT+CP)*100 = 
(PC+PNC)/ (PC+PNC+PL)*100
h) Capacidade Total de Capital Próprio = CT/CP = [(PC+PNC)/PL]*100 i) Prazo
Médio de Estocagem = (EST/CMV)*100
j) Prazo Médio de Recebimento de Vendas = (CLIENTES/RV)*360 dias
k) Prazo Médio de Pagamento de Compras = (FORN/COMPRAS)*360 dias l)
Posição Relativa = PMRV/PMPC
m) Posição de Atividade = (PME+PMRV)/PMPC
n) Índice de Endividamento = (PC+PNC)/AT
o) Índice de dívida/patrimônio = (PC+PNC)/(AT-PC-PNC)
p) Índice de endividamento de mercado = (PC+PNC)/(AT+valor de mercado do
patrimônio)
q) Índice de Cobertura de Juros (ICJ) = EBIT/Despesas com juros
r) Índice do Cobertura do EBITIDA = (EBITIDA+Pagto de arrendamento)/
(Juros+Pagto do principal+Pagto de arrendamento)
s) PE operacional = CF/MC unitária
t) PE econômico = (CF+Retorno desejado)/ MC unitária u) PE financeiro = (CF-
DEPREC)/MC unitária
v) PE contábil = CF/MC unitária w) MC unitária = PV – CV
x) NCG = AO – PO
y) Nota Geral da Empresa = 0,4*NE+0,2*NL+0,4*NR, sendo:
NE = Nota de Estrutura = 0,1*IRNC
IRNC = Índice de Rot. do NC = ANC/(PL+PNC)
NL = Nota da liquidez = 0,3*LG+0,5*LC+0,2*LS
NR = Nota da rentabilidade = 0,2*GA+0,1*ML+0,1*RA+0,6*RPL
z) Nota Geral da Empresa = 0,3*NL+0,4*NR+0,3*NE, sendo:
NL = Nota da liquidez = 0,3*LC+0,3*LS+0,2*LG+0,1*LI NR = Nota da
rentabilidade = 0,6*RPL+0,4*RA
NE = Nota da estrutura = 0,5*PCT+0,5*CE
2) Indicadores ou quocientes (micro)econômicos:
a) Giro do Ativo = VENDAS/AT
b) Margem EBITIDA = EBITIDA/RL
c) Rentabilidade do PL (RPL ou ROE) = LL/PL
d) Rentabilidade do Ativo (RA ou ROI) = LL/AT
e) Margem de Vendas (ML ou ROS) = LL/VENDAS
f) Grau de Alavancagem Financeira (GAF) = ROE/ROI
g) Taxa de crescimento do LL (Pay out) = DIVIDENDOS/LL
h) Lucro por Ação (LA) = LL/ Nº de ações
i) Valor patrimonial da ação (VPA) = PL/Nº de ações j) Índice de preço/lucro =
VPA/LA
k) Índice de preço/fluxo de caixa = VPA/FC por ação
l) Índice de valor de mercado/valor contábil = Preço de Mercado por ação/VPA
m) Grau de Alavancagem Operacional (GAO) = Variação LAJIR (%)/Variação RV
(%)
n) Modelo de Altman 
o) Modelo de Kanitz
3. METODOLOGIA
Neste capítulo, faz-se uma explanação de cada um dos pilares, ou eixos, do presente
trabalho, quais sejam: o seu pilar (ou eixo) epistemológico, o seu pilar (ou eixo) lógico e o
seu pilar (ou eixo) técnico.
3.1 Pilar epistemológico
Devido à necessidade de se historicizar o objeto de pesquisa, levando-se em
considerações que ele abarca questões de ordem econômica, política, tecnológica, cultural,
cívica, moral, etc., selecionou-se o enfoque crítico-dialético como o eixo epistemológico do
presente estudo.
O enfoque, ou também corretamente denominado método, crítico-dialético, também
conhecido como histórico-estrutural, visa também explorar um fenômeno, mas buscando
explicar as suas variações, sejam elas causas ou efeitos, em função das mudanças da
sociedade, sejam elas de caráter econômico, tecnológico, cultural, político, religioso, etc..
Por essa razão, esse enfoque considera a ação como a categoria epistemológica fundamental
para a sua explicação científica. Sobre em que tipo de situação utilizá-lo, Teixeira (2012, p.
127) ressalta:
Se o problema de pesquisa aponta para uma inter-relação do todo
com as partes e vice-versa, dos elementos micro com os macro, os elementos
históricos (quais elementos históricos, políticos e sociais estão implicados no
fracasso escolar? Como vem se dando o fracasso escolar na primeira série?), o
pesquisador deverá adotar o enfoque crítico-dialético. Considera a ação como a
categoria epistemológica fundamental para a explicação científica.
Similarmente aos outros dois eixos epistemológicos, o enfoque crítico-dialético,
possui um conjunto de elementos lógicos e pressupostos gnosiológicos e ontológicos que
precisam ser levados em consideração mormente quando do seu uso. Sobre esse aspecto,
Vergara (2012, p. 132-133) apresenta a seguinte tabela:
Nº Nível/Aspecto Características definidoras
1 Nível Técnico
Utilização de todas as técnicas do enfoque fenomenológico-
hermenêutico e também a pesquisa-ação e a pesquisa
participante.
2 Nível Teórico (comrelação aos autores)
Privilegia estudos sobre experiências, práticas pedagógicas,
processos históricos, discussões filosóficas ou análises
contextualizadas a partir de um prévio referencial teórico.
3
Nível Teórico
( com relação ao
tipo de críticas e de
propostas de
mudança)
Questionam fundamentalmente a visão estática da realidade
implícita nas abordagens anteriores. É marcadamente crítica e
tem a pretensão de desvendar o conflito dos interesses. Têm
um interesse transformador e por práticas participativas de
mudanças social e política.
4
Nível
Epistemológico
(critérios de
cientificidade)
Fundamentam-se na lógica interna do processo e nos métodos
que explicitam a dinâmica e as contradições internas (razão
transformadora).
5 Nível A ciência, como produto da ação do homem, é tida como uma
Epistemológico
(concepção de
ciência)
categoria histórica e a produção científica uma construção.
Retoma as concepções anteriores (explicação e compreensão),
de forma crítica, para superá-las.
6
Pressupostos
Gnosiológicos
(concepção de
objeto e de sujeito
e sua relação)
Processo centralizado na relaçãodinâmica sujeito-objeto:
concreticidade. Esta se constrói na síntese objeto-sujeito.
7
Pressupostos
Ontológicos (noção
de homem)
O homem é tido tanto como ser social e histórico,
determinado pelos múltiplos contextos como criador e
transformador de múltiplos contextos. Educá-lo é formá-lo
socialmente.
8
Pressupostos
Ontológicos (noção
de história)
Preocupação diacrônica: vê a dinâmica do objeto estudado, o
movimento (o filme do real).
9
Concepção de
realidade e visão de
mundo
Visão dinâmica, conflitiva, heterogênea. Uma percepção
organizada da realidade que se constrói através da prática
cotidiana do pesquisador e das condições concretas de sua
existência.
Tabela única. Elementos lógicos e pressupostos do enfoque crítico-dialético. 
Elaborada pelo autor. Fonte: TEIXEIRA, 2012, p. 132-133.
3.2 Pilar lógico
Adotou-se, para o presente estudo, como seu pilar lógico, a base estrutural de
pensamento hipotético-dedutiva porque o ponto de partida do mesmo se deu por meio do
levantamento da hipótese de que o BPM se constitui como um método científico e uma
disciplina técnica bastante relevante para a identificação, a modelagem, a análise e a
otimização dos processos organizacionais cada vez mais globalizados e, por essa razão,
cada vez mais complexos.
A base estrutural dedutiva consiste no método de estrutura de pensamento mais utilizada,
aceita, respeitada e defendida pelos cientistas racionalistas, devido ao nível de certeza por
ela produzido. Originalmente desenvolvida pelo renomado filósofo Aristóteles, essa base
vem sendo comumente utilizada por meio da estrutura formal do raciocínio silogístico. E,
como todos os demais métodos, apresenta vantagens e desvantagens (BÊRNI e
FERNANDEZ, 2012).
Cientificamente, o método dedutivo sempre foi o mais aceito e, em especial a partir
do surgimento da ciência moderna, com o desenvolvimento do método experimental por
Newton. Historicamente, esse método originou outros dois bem parecidos no que tange à
estrutura de pensamento: o axiomático-dedutivo e o hipotético-dedutivo. Sobre esses
aspectos, Bêrni e Fernandez (2012, p. 49) ratificam:
No método dedutivo, o caminho é inverso àquele seguido no
método indutivo, uma vez que, partindo de alguns enunciados de caráter
universal, inferem-se enunciados particulares. Como fruto do desenvolvimento
conjunto da lógica e da matemática, a partir do final do século XIX, o método
dedutivo pode ser aplicado a dois esquemas, historicamente mais recentes, que
são o axiomático-dedutivo e o hipotético-dedutivo.
O primeiro caso é útil quando as premissas de partida são axiomas, não
demonstráveis, como no caso das ciências formais. No segundo, ilustrado pelas
ciências empíricas, os melhores resultados emergem de situações em que as
premissas sejam hipóteses que se refiram a algum aspecto da realidade. [...]
Tanto no caso do modelo axiomático-dedutivo como no modelo hipotético-dedutivo,
não mais se pressupóe que o conhecimento científico se inicie na experiência, tal como
Bêrni e Fernandez (2012, p. 50) salientam:
[...] Dados todos os problemas lógicos enfrentados pela ideia de que
seria possível acessar o universal a partir do particular, passou-se a supor que o
conhecimento já começa no nível abstrato e teórico. Ou seja, supõe-se que o
ponto de partida da explicação científica seja algum tipo de conhecimento prévio
intelectualmente estruturado sobre o assunto, que pode ser científico ou não.
Popper, por exemplo, quando tratou dessa questão, referiu-se a esse conhecimento
prévio como “nossos mitos e preconceitos”. Sem tal estrutura mentalmente
preconcebida sobre como deve se comportar o mundo, nem sequer seria possível
reconhecer algo na realidade dos fatos como um “problema” a ser explicado, ou
como uma sentença do tipo explanandum. Somando-se a isso, seria necessário
também o engenho criativo do cientista, sem o qual uma hipótese interessante e
inovadora jamais poderia ser aventada.
Com base nos pressupostos apresentados, deduz-se que o método dedutivo é a base
mais confiável, razoável, e, portanto, segura de se estruturar o pensamento no processo de
produção de conhecimento (BÊRNI e FERNANDEZ, 2012).
3.3 Pilar técnico
Como pilar (ou eixo) técnico adotou-se, por sua vez: a abordagem qualitativa, por se
tratar de levantamento de dados predominantemente qualitativos e linguagem
predominantemente alfabética; a base procedimental observacional não participante,
também dita indireta, que é aquela em que o objeto é investigado por meio de consulta à
literatura crítica, “à distância” por assim dizer; o levantamento bibliográfico enquanto
técnica; a leitura científica, como subté
3.3.1 Abordagem qualitativa
Sobre a abordagem qualitativa de pesquisa, autoridades do tema emprentam-nos
suas ideias, conforme apresentadas a seguir:
(TRIVIÑOS, 1987, p. 124):
No campo dos que trabalham em enfoques qualitativos estas têm
recebido outras denominações, além de serem conhecidas como estudos
etnográficos. A pesquisa qualitativa é conhecida também como “estudo de
campo”, “estudo qualitativo”, “interacionismo simbólico”, “perspectiva interna”,
“intrepretativa”, “etnometodologia”, “ecológica”, “descritiva”, “observação
participante”, “entrevista qualitativa”, “abordagem de estudo de caso”, “pesquisa
participante”, “pesquisa fenomenológica”, “pesquisa-ação”, “pesquisa
naturalista”, “entrevista em profundidade”, “pesquisa qualitativa e
fenomenológica”, e outras que apontaremos posteriormente. Naturalmente, não
pretendemos ser exaustivos na busca das denominações da pesquisa qualitativa. E
tampouco vamos definir aquele tipo de pesquisa que melhor representaria o
enfoque qualitativo. Sob esses nomes, em geral, não obstante, devemos estar
alertas em relação, pelo menos, a dois aspectos. Alguns desses enfoques rejeitam
total ou parcialmente o ponto de vista quantitativo na pesquisa educacional; e
outros denunciam, claramente, os suportes teóricos sobre os quais elaboraram seus
postulados interpretativos da realidade.
(RODRIGUES, 2007, p. 38):
Qualitativa é a pesquisa que - predominantemente - pondera,
sopesa, analisa e interpreta dados relativos à natureza dos fenômenos, sem que os
aspectos quantitativos sejam a sua preocupação precípua, a lógica que conduz o
fio do seu raciocínio, a linguagem que expressa as suas razões. Também não
denota filiação teórico-metodológica, nem implica o uso de hipótese, de
experimentação ou de qualquer outro detalhe. Sintetizando: qualitativa é a
denominação dada à pesquisa que se vale da razão discursiva. [...] 
Concernente aos usos dessa abordagem de pesquisa, Soares (2003, p. 19) cita:
a) Descrever a complexidade de determinada hipótese ou problema.
b) Analisar a intenção entre variáveis.
c) Compreender e classificar processos dinâmicos experimentados por grupos
sociais.
d) Apresentar contribuições no processo de mudança, criação ou formulação de
opiniões de determinado grupo.
e) Permitir, em maior grau de profundidade, a interpretação das particularidades
dos comportamentos ou atitudes dos indivíduos.
f) Interpretar dados, fatos, teorias e hipóteses, etc.
Explanando em que situações de pesquisa cabe a abordagem qualitativa, Soares
(2003, p. 19) usa os seguintes dizeres:
1. Situações em que se faz necessário substituir uma informação
estatística por dados qualitativos.
2. Situações em que as observações qualitativas são usadas como indicadores do
funcionamento de estruturas sociais.
3. Situações em que se manifesta a importância de uma abordagem qualitativa
para efeito de compreender aspecto psicológico, cujos dados não podem ser
coletados de modo completo por outrosmétodos devido à complexidade que
envolve a pesquisa.
3.3.2 Base procedimental observacional não participante
A base procedimental observacional indica que o meio técnico utilizado para a coleta
de dados é a observação e os meios instrumentais a ela inerentes. Por observação entende-se
a técnica de coleta de dados em que o pesquisador observa o objeto investigado, quer
participe ou não desse processo. Quando o observador-pesquisador participa do processo de
investigação, diz-se que se trata de uma pesquisa observacional participante; quando,
entretanto, o observador-pesquisador não participa do processo de investigação, diz-se que
se trata de uma pesquisa observacional não participante.
A observação participante (OP) visa coletar dados primários, enquanto a
observação não participante (ONP), dados secundários. Por essa razão, na OP podem ser
realizadas a pesquisa-ação, os estudos de caso, as biografias participantes e as etnografias
participantes. Já na ONP podem ser realizadas as pesquisas bibliográficas, as pesquisas
documentais, as biografias não participantes e as etnografias não participantes. Neste
diapasão, Bêrni e Fernandez (2012, p. 176-177) explanam:
Os dados primários obedecem ao delineamento de um estudo que
gerará a base informacional nos estilos alternativos de condução de experimentos
ou de obtenção de informações por meio do questionamento direto dos agentes
envolvidos com o fenômeno. Tal é o caso, seguindo o exemplo, das testemunhas
de um acidente de trânsito.
Entre os dados primários a ser coletados, destacam-sea observação direta ou
participante, a entrevista formal ou informal, a entrevista estruturada por meio de
questionário, a entrevista livre baseada em roteiro, a discussão em grupo
(distinguindo-se a construção de grupos focais), a consulta a documentos pessoais,
diários, correspondência ativa e passiva, histórias de vida. [...]
Se precisar de mais informação secundária, o pesquisador deverá recorrer a
estatísticas previamente disponíveis em livros técnicos, relatórios de pesquisa,
artigos em revistas técnicas, anais de congressos, documentos oficiais (censos,
inquéritos, resoluções, informes), documentos pessoais, correspondência ativa e
passiva, história de vida, diários publicados ou privados, documentos
administrativos, contábeis e jurídicos.
Com base nos pressupostos apresentados, deduz-se que a base procedimental
observacional é parcialmente empírica (OP) e parcialmente não empírica (ONP),
dessemelhantemente das demais bases procedimentais, que são todas completamente
empíricas. Além disso, deduz-se que ela é a mais utilizada por parte dos pesquisadores em
geral, por causa da facilidade da sua compreensão e, especialmente, do seu uso. Por fim,
deduz-se também que toda pesquisa teórica, ou básica, baseia-se nos procedimentos
observacionais, valendo-se de seus meios técnicos e instrumentais.
3.3.3 Técnica observacional de pesquisa
Levantamento bibliográfico (técnica)
O levantamento bibliográfico, também denominado pesquisa bibliográfica, revisão
bibliográfica ou revisão literária, visa a coleta de dados secundários, ou seja, aqueles que já
foram submetidos a algum tipo de manipulação, denominados literatura crítica. Ele é
utilizado para a revisão da literatura e, portanto, necessário a todas as espécies de pesquisa.
Configura-se na técnica de coleta de dados dos livros e dos trabalhos acadêmicos em geral,
tais como TCC’s, monografias, dissertações, teses, artigos científicos, resenhas científicas,
etc. Os seus instrumentos fundamentais são as bibliografias.
O levantamento bibliográfico oferece meios que auxiliam na definição e resolução
dos problemas já conhecidos, como também permite explorar novas áreas onde os mesmos
ainda não se cristalizaram suficientemente. Permite também que um tema seja analisado
sob novo enfoque ou abordagem, produzindo novas conclusões. Além disso, permite a
cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla, mormente em se tratando de
pesquisa cujo problema requeira a coleta de dados muito dispersos no espaço. 
Sobre essa técnica de pesquisa para coleta de dados, Rodrigues (2007, p. 43)
assinala:
Bibliográfica é a pesquisa limitada à busca de informações em
livros e outros meios de publicação. É o oposto da pesquisa de campo,
distinguindo-se também e igualmente por oposição da pesquisa in victro.
Geralmente, a pesquisa bibliográfica integra o âmbito da pesquisa ex-post-facto,
pelo simples fato de que os livros e artigos de revista ou periódico qualquer
tratam, via de regra, de fatos consumados, não sendo habitual a pesquisa
bibliográfica baseada em leitura do tipo futurologia.
O levantamento bibliográfico pressupõe trabalhos anteriores que servem como
fonte ou lente teórica para embasamento de estudos mais abrangentes e ou aprofundados.
Sobre esse aspecto, Severino (2007, p. 122) destaca:
A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro
disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como
livros, artigos, teses, etc. Utiliza- se de dados ou de categorias teóricas já
trabalhados por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos
tornam-se fontes dos temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir
das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos.
Realmente, toda pesquisa acadêmica requer em algum momento a realização de
trabalho que possa ser considerado como levantamento bibliográfico. Prova disso é que nas
dissertações e teses da atualidade, em sua maioria, há um capítulo especial dedicado à
revisão bibliográfica cuja finalidade principal é fundamentar o trabalho acadêmico teórica e
consistentemente, identificando, não raro, o estágio atual do conhecimento referente ao
tema. Gil (2010, p. 29) explana sobre tal tipo de pesquisa com os seguintes dizeres:
A pesquisa bibliográfica é elaborada com base em material já
publicado. Tradicionalmente, esta modalidade de pesquisa inclui material
impresso, como livros, revistas, jornais, teses, dissertações e anais de eventos
científicos. Todavia, em virtude da disseminação de novos formatos de
informação, estas pesquisas passaram a incluir outros tipos de fontes, como
discos, fitas magnéticas, CDs, bem como o material disponibilizado pela internet.
Ressaltando a relevância de tal tipo de pesquisa, Gil (2010) destaca que ela permite
ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela
que poderia pesquisar diretamente, em especial quando o problema de pesquisa requer
dados muito dispersos pelo espaço. Entretanto, não se esquece de salientar que, como
fontes secundárias, as bibliografias podem apresentar dados coletados ou processados de
forma equivocada, tornando possível a reprodução e/ou ampliação desses erros em
trabalhos nelas fundamentadas. Por essa razão, Gil (2010, p. 30) fornece sugestões úteis
para reduzir tal possibilidade, dizendo:
Para reduzir essa possibilidade, convém aos pesquisadores
assegurarem-se das condições em que os dados foram obtidos, analisar em
profundidade cada informação para descobrir possíveis incoerências ou
contradições e utilizar fontes diversas, cotejando-as cuidadosamente.
De acordo com Gil (2010), não existem regras fixas para a realização de pesquisas
bibliográficas, mas algumas tarefas que a experiência demonstra serem importantes. Dessa
forma, seguiu-se o seguinte roteiro de trabalho:
a) Exploração das fontes bibliográficas: livros, revistas científicas,
teses, relatórios de pesquisa entre outros, que contêm não só informação sobre
determinados temas, mas indicações de outrasfontes de pesquisa;
b) Leitura do material: conduzida de forma seletiva, retendo as partes essenciais
para o desenvolvimento do estudo, e analítica, avaliando a qualidade das
informações coletadas;
c) Elaboração de fichas: foram elaborados fichas de citações, de resumo e
bibliográficas, contendo as partes mais relevantes dos materiais consultados;
d) Ordenação e análise das fichas: organizadas e ordenadas de acordo com o seu
conteúdo, conferindo sua confiabilidade;
e) Conclusões: obtidas a partir da análise qualitativa e quantitativa dos dados.
Com base nos pressupostos apresentados, deduz-se que o levantamento bibliográfico
é a técnica própria e principal (mestra) para o embasamento teórico baseado em fontes
secundárias.
3.3.4 Subtécnicas observacionais de pesquisa 
Leitura científica
A leitura científica é a principal subtécnica de investigação científica, utilizada em
todos os tipos de pesquisa sobretudo quando da revisão da literatura específica do tema. Ela
é últil para coletar, organizar, sistematizar e analisar/interpretar o dados. Desse modo,
devido ao seu uso multifuncional nesse processo, ela pode ser adequadamente denominada
de a subtécnica mestra da investigação científica. Sobre esta subtécnica de pesquisa, Diniz e
Da Silva (2008, p. 3) passam a dizer que
Apesar do avanço tecnológico referente aos recursos audiovisuais,
todos precisam ler, porque o conhecimento é adquirido através da leitura, e para
obtê-lo é necessário ler muito e ler bem. A leitura possibilita a ampliação de
conhecimentos e a reflexão sobre o mundo. Para que a leitura seja proveitosa e
eficaz deve-se estar atento ao que está sendo lido, evitando desconcentração e
distração. O leitor deve sentir-se atraído pela leitura e desenvolver uma velocidade
adequada na leitura, não devendo ler vagarosamente, para não esquecer o que foi
lido no final do parágrafo, ou muito veloz propiciando a incompreensão do que foi
lido.
Para a correta compreensão e o adequado uso dessa subtécnica, faz sentido conhecer
– e sem dúvida é imprescindível – os diversos tipo de leitura, tais como Diniz e Da Silva
(2008, p. 5-6) apresentam:
a) pré-leitura ou leitura de reconhecimento, fase preliminar da
leitura informativa, a qual permite ao leitor o documento ou a obra que poderá ser
aproveitada no seu trabalho e também obter uma visão geral do tema abordado.
b) leitura seletiva, que consiste na leitura integral de um livro, tentando selecionar
as informações imprescindíveis, ou seja, escolher o material que realmente
interessa à pesquisa.
c) leitura crítica ou reflexiva, que é aquela em que o leitor se concentra nos
aspectos mais relevantes do texto, sendo capaz de separar as ideias secundárias da
ideia central.
d) leitura interpretativa, que é uma leitura mais complexa, visando identificar
quais as intenções do autor e o que ele afirma sobre o tema, suas hipóteses,
metodologia, resultados, discussões e conclusões, bem como relacionar as
afirmações do autor com os problemas para os quais se está procurando
equacionar.
Entretanto, a leitura científica trata-se de, não meramente uma simples leitura,
comum, curriqueira, cotidiana, mas sim uma sistemática e rigorosa sequência de
procedimentos capazes de extrair dos dados qualitativos o máximo de informações neles
contidas. Por essa mesma razão é que Diniz e Da Silva (2008, p.7) explanam, em seguida,
os procedimentos necessários para uma leitura científica adequada, com os seguintes
dizeres:
Quando o texto for selecionado, faz-se sua leitura completa, para ter
uma visão geral do todo. Em seguida deve-se reler o texto e assinalar palavras ou
expressões desconhecidas, que devem ser consultadas em dicionário. Esclarecidas
as dúvidas, fazer uma nova leitura para a compreensão do todo.
Tornar a ler, procurando a ideia central, que pode estar implícita ou explícita no
texto. Localizar acontecimentos ou ideias, comparando-as entre si e procurando
semelhanças e diferenças existentes. Agrupá-los pelo menos por semelhança
importante e organizá-los por ordem hierárquica de importância. Interpretar as
ideias do autor e descobrir suas conclusões. (DINIZ e DA SILVA, 2008, p. 7)
Conforme apresentada, a leitura científica é uma subtécnica multifuncional utilizada
para a coleta (pré-leitura, ou leitura de reconhecimento), a organização (leitura seletiva), a
sistematização (leitura crítica ou reflexiva) e análise/interpretação (leitura interpretativa)
dos dados. Por essa razão, ela é, por excelência, a subtécnica mestra da pesquisa científica.
Análise de Discurso (AD)
A análise de conteúdo é uma subtécnica de análise, ou interpretação, de dados
específica para a abordagem qualitativa. Ela está atrelada à metodologia das pesquisas
observacionais, sendo bastante utilizada no campo das ciências sociais, visando descobrir
fatos e causas do comportamento humano bem como compreender as interações humanas.
Sobre tal técnica, Martins (2008, p. 55 e 58) elucida:
[...] Ao perseguir o desafio de construir interpretações, a Análise do
Dicurso (AD) parte do pressuposto de que em todo discurso há um sentido oculto
que pode ser captado, o qual, sem uma técnica apropriada, permanece inacessível.
[...] A AD permite conhecer o significado tanto do que está explícito na mensagem
quanto do que está implícito - não só o que se fala, mas também como se fala. [...]
A Análise do Discurso pode demonstrar que o que é lido não é a realidade,
mas apenas um relato da realidade propositadamente construído de
determinado modo, por determinado sujeito.
Ao longo da história da ciência, na medida em que os métodos e as técnicas de
pesquisa foram evoluindo, a AD foi dividida em duas grandes linhas, a anglo-saxã e a
européia. Sobre esse aspecto, Martins (2008, p. 56-57) pontua:
A AD pode ser dividida em duas amplas linhas que, embora
apresentem diferenças metodológicas e teóricas, surgem, ambas, da necessidade
imposta pela Linguística de definir uma nova unidade de análise que ultrapasse os
limites da frase: o texto. Na linha anglo-saxã, ao contrário do que ocorre na
corrente europeia, a AD não é afetada pela dicotomia saussuriana língua e fala e
constitui, assim, mera extrapolação da gramática. [...]
A linha europeia da AD segue a tradição, mais especificamente francesa, de atrelar
uma perspectiva histórica ao estudo reflexivo dos textos. [...]
A diferença fundamental entre a AD e a AC e que a primeira é utilizada para analisar
e interpretar dados qualitativos, ao passo que a segunda, dados quantitativos (MARTINS,
2008).
3.3.5 Instrumento observacional de pesquisa
Protocolo observacional
O protocolo observacional é o instrumento próprio das pesquisas observacionais.
Trata-se de um meio para se registrar as informações produzidas durante a observação. Pode
ser um caderno, um bloco de anotações, ou mesmo uma página para rascunho. O objetivo é
planificar tudo o que foi observado sobre o objeto de pesquisa, suas características, suas
variações, as possíveis causas e os possíveis efeitos das variações, o que foi feito durante a
observação, o que não foi feito durante ela e o (s) seu (s) respectivo (s) porquê (s).
Comumente, o registro das informações no protocolo observacional é separado em notas
descritivas (aquilo que se observa de fato) e notas reflexivas (as interpretações ou reflexões
daquilo que se observa). Sobre esses aspectos, Creswell (2010, p. 2015) ratifica:
[...] Os pesquisadores com frequência se engajam em observações
múltiplas no decorrer de um estudo qualitativo e usam um protocolo
observacional para registrar as informações. Ele pode ser de uma única
página, com uma linha dividindo-a ao meio no sentido longitudinal para
separar as notasdescritivas (retratos dos participantes, reconstrução de diálogo,
descrição do local físico, relatos de determinados eventos ou atividades) das
notas reflexivas (os pensamentos pessoais do observador, tais como
“especulação, sentimentos, problemas, ideias, palpites, impressões e
preconceitos” [...]). Também podem ser escritas dessa forma as informações
demográficas sobre o tempo, o local e a data do local de campo onde ocorreu a
observação. [...] 
Com base nos pressupostos apresentados, deduz-se que o protocolo observacional é
instrumento fundamental nas pesquisas observacionais e que, para não dificultar ou mesmo
impedir a sua adequada execução, ele só pode ser inutilizado quando substituído por outro
instrumento equivalente, tal como o diário de campo. 
4 CONCLUSÕES
O complexo e dinâmico mundo corporativo demanda decisões bem tomadas,
fundamentadas em análises econômico-financeiras e de mercado muito bem realizadas. No
aspecto financeiro, é fundamental realizar as análises vertical, horizontal, do tamanho
comum, e a por índices ou quocientes para se apurar a estado da saúde financeira
empresarial e, com essa informação, tomar decisões importantes tais como uma
reestruturação, a aquisição de um empréstimo, a aquisição de ou a fusão com um novo
negócio, etc. 
Hoje, num cenário em que as combinações de negócios deixaram de ser luxo e
tornaram-se uma necessidade para a competitividade e para a sobrevivência empresarial no
mercado, as análises econômico-financeiras tornaram a rotina mestra para a manutenção da
vida empresarial. A saúde financeira da empresa, verificada por meio da apuração do
resultado do exercício contábil, de indicadores financeiros mestres tais como a liquidez, a
lucratividade, a rentabilidade, a rotatividade, dentre outros, depende das análises
econômico-financeiras adequadamente realizadas. Muito mais ainda na tomada de decisões
de investimentos em fusões e consolidações, necessário é realizar as referidas análises nos
demonstrativos financeiros das empresas que pretendem se combinar, num momento
anterior à combinação, e num outro momento, posterior à mesma, a fim de apurar o correto
valor financeiro empresarial das empresas combinantes, sem e com as sinergias bem como
os gastos envolvidos na transação.
No cenário corporativo atual, nenhuma decisão é tomada sem se considerar os seus
efeitos na lucratividade dos negócios, razão da existência da empresa. A maximização dos
ganhos e a minimização dos gastos resultam de um gestão financeira de excelência, com
folga financeira, elevado grau de liquidez, moderado nível de rotatividade, razoável nível de
rentabilidade. Contudo, as análises econômico-financeiras precisam ser realizadas por
profissionais preparados em finanças e controladoria empresarial, tais como contadores,
especialistas em finanças e ou controladoria, especialistas em auditoria e ou perícia contábil,
ou administradores com bastante experiência profissional na área de finanças e
controladoria.
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