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EVIDÊNCIAS QUE APONTAM PARA A POSSIBILIDADE DA
REENCARNAÇÃO
EVIDENCE POINTING TO THE POSSIBILITY OF REINCARNATION
REENCARNAÇÃO
GIFTED, Álaze Gabriel1. 
1Graduado em Gestão Empresarial (2012). Pós graduado no MBA em Finanças e
Controladoria UBC (2014). Pós graduado em Docência e Pesquisa para o Ensino Superior
(2015). Cursando graduação em Ciências Contábeis (3º período). Cursando graduação em
Estatística (trancado). Poeta lírico (poesias, acrósticos), narrador (romances, crônicas,
biografias) e dramaturgo (farsas, tragédias). Pesquisador sobre: o fenômeno socioeconômico
concentracionista; a metodologia da pesquisa científica; a docência no ensino superior.
Administrador de blogs. Possui trajetórias acadêmica e profissional bastante diversificadas,
com concentração nas áreas administrativa e contábil. Participou do curso de extensão
Equidade no acesso à pós-graduação para populações sub-representadas a cursos de mestrado,
na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar. Endereço postal: Rodovia Washington Luiz
KM 235, s/nº, CEP 13565-905, Bairro Monjolinho, Universidade Federal de São Carlos. E-
mail: alaze_p7sd8sin5@yahoo.com.br.
EVIDÊNCIAS QUE APONTAM PARA A POSSIBILIDADE DA
REENCARNAÇÃO
EVIDENCE POINTING TO THE POSSIBILITY OF REINCARNATION
REENCARNAÇÃO
RESUMO
O artigo busca refletir sobre o tema reencarnação. Tem como objetivo apresentar o crescente
acúmulo de evidências científicas, bíblicas e empíricas que apontam para a possibilidade da
reencarnação. Para tanto, utilizou-se o método hipotético-dedutivo como o seu eixo lógico; o método
crítico-dialético como o seu eixo epistemológico; e como eixo técnico foi realizado um levantamento
bibliográfico, com base em trabalhos do banco de dados da CAPES e do Google acadêmico, no
período de janeiro de 2013 até janeiro de 2016, buscando-se por meio dos termos reencarnação,
psicoterapia e regressão de memória. No estágio da ciência atual, não se concebe a mente humana
desconectada do funcionamento cerebral, considerando-se um salto, ainda inexplicável
cientificamente, entre uma possível vida e outra, conforme o que é apontado por memórias
recuperadas que sugerem um desenvolvimento iniciado em uma vida anterior. Conclui-se, então, que,
apesar de elas serem insuficientes para provar a hipótese da reencarnação, elas demonstram,
entretanto, que este tema merece ser profundamente pesquisado e reconhecido pela comunidade
científica.
Palavras-chave: Reencarnação. Psicoterapia reencarnacionista. Regressão de memória.
Psicometria.
ABSTRACT
The article seeks to reflect on the theme reincarnation. It aims to present the increasing
accumulation of scientific, biblical and empirical evidence pointing to the possibility of reincarnation.
For this, we used the hypothetical-deductive method as its logical axis; the critical-dialectical method
as its epistemological axis; and coach axis was based on a literature based on database work CAPES
and Google Scholar, in January 2013 period to January 2016, seeking to by the terms reincarnation,
psychotherapy and memory regression . In the current science stage, it is inconceivable disconnected
human mind brain functioning, considering a jump, yet scientifically inexplicable, from a possible life
and another, as it is indicated by recovered memories suggesting a development started in a life
previous. It follows, then, that although they are insufficient to prove the hypothesis of reincarnation,
they demonstrate, however, that this issue deserves to be deeply researched and recognized by the
scientific community.
Keywords: Reincarnation. Reincarnation psychotherapy. Memory regression. Psychometry.
Introdução: 
A reencarnação pressupõe que a mente humana é capaz de funcionar sem a presença do
cérebro humano, que sua consciência tem origem anterior à concepção intrauterina humana, e
que suas memórias podem ser transportadas de uma possível vida a outra, o que, por um lado,
colide frontalmente com a concepção atual da ciência, a qual defende que a consciência e a
personalidade, por serem consideradas produtos da atividade cerebral, desaparecem com a
morte e a consequente destruição do cérebro (Almeida, 2009; 2013; Vadalla, 2013; Theiss,
2013), mas, por outro lado, é coerentemente apontada por evidências de memórias
recuperadas que sugerem um desenvolvimento iniciado em uma vida anterior (Horta, 2012;
Haraldsson, 2009; Goldberg, 1993; Salamanca, 2012; Sóglio, 2016; Monteiro, 2015; Mosso,
1997). Então, este artigo busca refletir sobre a possível existência e funcionamento da mente
humana sem a presença do cérebro, com base na força das evidências científicas, bíblicas e
empíricas que apontam para a possibilidade da reencarnação.
Materiais e Método: 
Foi realizado um levantamento bibliográfico, com anotações registradas em um protocolo
observacional; todas as fontes foram observadas; os dados foram coletados, organizados,
sistematizados, analisados, e apresentados de acordo com os procedimentos técnicos de
pesquisa apresentados por Gil (1999; 2010), Marconi e Lakatos (2007), Creswell (2010) e
Martins (2008). deve incluir informações detalhadas sobre o desenho do estudo, o ambiente
de pesquisa, participantes, instrumentos, hipóteses, análises estatísticas, registro de ensaio
clínico (quando for o caso), aprovação pelo comitê de ética e procedimentos de obtenção de
termo de consentimento informado.
Resultados: 
A evidências científicas, bíblicas e empíricas apresentadas apontam fortemente para a
possibilidade da reencarnação, tornando-a digna de ser melhor pesquisada e de ser
reconhecida pela comunidade científica.
Discussão: 
As memórias recuperadas por meio de psicoterapias com base na hipnose e na regressão de
memórias, ou aquelas mencionadas por crianças que alegam terem-nas vivido numa vida
passada e verificadas como verdadeiras, ou ainda aquelas relatadas na Bíblia Sagrada como
tendo sido transportadas de um vida para outra no caso de ressurreições nela registradas,
apontam para a possibilidade da reencarnação, o que amplia a visão atual da Ciência no que
diz respeito à mente humana e sua relação com o cérebro.
Considerações finais: 
A hipótese da reencarnação é a mais coerente para se explicar a natureza das memórias
recuperadas pela mente humana e que sugerem um desenvolvimento iniciado em um
momento anterior à concepção intrauterina, ou seja, numa vida passada.
1 INTRODUÇÃO
A ascensão do assunto da reencarnação é unanimemente apresentada e discutida na
escassa literatura o tema. O monismo materialista presente no meio científico, no qual a
consciência e a personalidade humana são tidas como produtos do funcionamento cerebral em
interação com o ambiente, é refutado por evidências falseadoras acumuladas por meio da
recuperação de memórias que sugerem experiências de uma vida passada (Almeida, 2009;
2013; Horta, 2012; Haraldsson, 2009). Na medida em que técnicas cientificamente
reconhecidas, como a hipnose e a regressão de memórias, vem sendo mais utilizada nos
campos da Psicologia e da Psiquiatria, em especial, evidências científicas que vão se
acumulando no sentido de apontar para a sua possibilidade (Horta, 2012; Haraldsson, 2009;
Goldberg, 1993; Salamanca, 2012; Sóglio, 2016; Monteiro, 2015; Mosso, 1997; Tendam,
1993). 
Tendam até mesmo introduz a Parte I do seu livro (referido no parágrafo anterior) com
o subtítulo A hipótese da reencarnação, deixando claro que a reencarnação se trata de uma
realidade possível (Tendam, 1993; Picherle, 1993). Infelizmente este cuidado tomado por
Tendam não é observado em toda a literatura do tema. Mais do que isso, a maior parte dela
atribuià reencarnação a causa da recuperação de memórias que parecem não pertencer à vida
atual, não fazendo questão de justificar que ela não é cientificamente reconhecida, por causa
de insuficiência de provas, ainda que haja atualmente crescente acúmulo de fortes evidências
científicas, bíblicas e empíricas que apontam para a sua possibilidade (ALMEIDA, 2009;
2013).
Entretanto, tanto Picherle (1993) quanto Tendam (1993) enxergam a reencarnação
como um fenômeno, isto é, um fato observado, e como uma hipótese, isto é, uma
possibilidade não comprovada mas bastante evidente diante de experiências psicoterapêuticas
regressivas de memória. Almeida (2009, p. 7) ratifica tais ideias afirmando que “é preciso
implementar um empirismo radical, investigar com seriedade e rigor o amplo leque de
experiências humanas, mesmo quando aparentemente estranhas e incompreensíveis”. Neste
diapasão, na apresentação da edição brasileira do livro Panorama sobre a reencarnação, de
Rans Tendam (1993), o médico, psicoterapeuta e membro didata da Associação Brasileira de
Terapia de Vida Passada, Lívio Túlio Picherle (1993, p. 10) corrobora dizendo: 
[…] a reencarnação não deve ser vista só como uma crença religiosa
mas também como um fenômeno. Diante do grande acúmulo de conhecimentos e
pesquisas na atualidade não podemos mais desqualificar aquilo que não queremos
ver. Também não podemos desprezar o fato de que a recuperação de certas memórias
que não parecem pertencer à vida atual, quando bem trabalhadas em TVP, liberam
pacientes de inúmeras patologias psíquicas e físicas.
Enfim, mesmo que nem tudo que é recordado por pacientes em terapia possa ser
atribuído à “provável reencarnação”, a descrença como parti pris empobrece, sem
dúvida, a análise científica. [...]
Então, percebe-se, a priori, uma tese e uma antítese que formam o pensamento
dialético das discussões em torno da reencarnação: a tese de que a mente humana não existe
nem funciona sem a presença do cérebro, e a antítese de que a recuperação de memórias por
meio de técnicas cientificamente reconhecidas, tais como a hipnose e a regressão de
memórias, deixam fortes evidências de experiências não pertencentes à vida atual. Junta a
esse quadro dialético, pesquisas recentes, tais como a de Haraldsson (2009), Ph.D. em
Psicologia, e professor universitário do Departamento de Psiquiatria da Universidade da
Islândia, que utiliza uma metodologia um tanto quanto diferente na busca de verificar se
memórias recuperadas por crianças, referentes a experiências que elas nunca poderiam ter
vivido na vida atual, seriam ou não verdadeiras, obtendo como resultado que a vasta maioria
delas, de fato, pertenciam a um período anterior à concepção intraulterina das crianças, ou
seja, sugerem que elas as experienciaram em uma vida passada (Haraldsson, 2009; Almeida,
2009; 2013; Vadalla, 2013; Theiss, 2013). 
2 EVIDÊNCIAS CIENTÍFICAS
A Relação Mente-Cérebro (RMC), também conhecida na literatura crítica como
Relação Mente-Corpo, é objeto de pesquisas científicas das áreas das Ciências da Saúde,
sobretudo a Medicina, a Psicologia e a Psiquiatria. Com base na teoria da hereditariedade
genética de Darwin e Mendel, as características fisiológicas humanas são traços pré-definidos
pelo DNA de seus antepassados (pais, avós, bisavós, etc.), mas não admite, de modo algum,
que memórias sejam transmitidas geneticamente, ou seja, até mesmo a capacidade intelectual
pode ser, em partes, um traço genético, mas a hereditariedade genética não prova que a mente
seja capaz de existir ou funcionar sem a presença do cérebro, constituindo-se, a priori, um
produto dele, desaparecendo com a morte e a sua consequente destruição. Em outras palavras,
as pesquisas científicas sobre as bases físicas da memória “não indicam código genético ou
transferência de memórias” (Tendam, 1993, p. 41; Almeida, 2009; 2013; Vadalla, 2013;
Theiss, 2013).
Contudo, pesquisas científicas que refletem sobre as relações entre a espiritualidade e
a saúde, têm revelado que Experiências Espirituais (EE) “são muito prevalentes ao longo da
história nas diversas sociedades, sugerindo certa universalidade no fenômeno, o que indica
que possa talvez nos dizer algo sobre a natureza humana” (Almeida, 2009, p. 8). Dentre as
principais EE, a literatura crítica apresenta: a) as experiências de quase morte; b) as
experiência fora do corpo; c) a êxtase místico; d) os casos sugestivos de reencarnação; e) as
visões/aparições e vivências consideradas mediúnicas; f) as alterações psicofisiológicas, ou
seja, meditação estigmatizados ou curas atuais (Horta, 2012; Almeida, 2009; 2013; Vadalla,
2013; Theiss, 2013).
Em especial, eu cito o caso das memórias acessadas nas psicoterapias, por meio de
duas técnicas cientificamente reconhecidas: a hipnose e a regressão de memórias (Almeida,
2009; 2013; Vadalla, 2013; Horta, 2012). Nestas sessões é comum o paciente (re)viver
experiências, até mesmo falar idiomas diferentes, o da época a que as memórias se referem,
tal como certo paciente chamado Glenn Ford, relatado por Balzano, falava o francês
parisiense da década de 1670, ao acessar uma memória dessa época. Glenn foi hipnotizado
pelo Dr. Maurice Benjamin, Ph.D. em Psicologia, associado à UCLA (Golberg, 1993;
Tendam, 1993; Mosso, 1997; Balzano, 2013). Sobre este tipo de memórias acessadas, Balzano
(2013, p. 89) assinala:
Essa é um lembrança através da memória que não tem sede no
cérebro, em vista de ser anterior à sua existência, pois, em 1670, o cérebro de Ford
não existia. É justamente a esse tipo de memória que os parapsicólogos denominam
memória extracerebral.
Numa das sessões de hipnose a que Glenn Ford foi submetido, sob a direção do Dr.
John Kappas, Ph.D., fundador e primeiro Presidente da Associação Americana de
Hipnose e também do Instituto de Motivação Hipnótica em Van Nuys, Califórnia,
ele revelou a causa de sua morte quando viveu na França. Como Emile Longevin
teve um caso de amor com uma dama da corte, que depois de descoberto o levou a
bater-se em duelo com o melhor espadachim da época. Ele foi ferido mortalmente
numa determinada região do corpo, na qual Ford apresenta uma marca de nascença,
de forma retangular e que corresponde ao ferimento descrito no transe.
Observa-se que um ferimento no corpo físico geralmente atinge o corpo bioplásmico
e pode se manifestar no físico de outra vida, assim como as doenças que se originam
no corpo de energia terminam se transmitindo ao corpo material. Então, o ferimento
causador da morte numa vida anterior marca o corpo energético e este, ao organizar
o novo corpo físico, imprime-lhe uma marca idêntica, porque certamente ele não
conseguira perdoar o seu algoz.
No artigo intitulado Memórias de uma vida passada?, de Erlendur Haraldsson,
publicado na Revista de Psiquiatria Clínica, da USP, em 2014, são relatados casos reais do
fenômeno em que crianças contam experiências vividas em contextos espaço-temporais não
vivenciados em sua vida atual, e verificadas por meio de entrevistas com familiares e várias
outras testemunhas dos locais de onde dizem ter vivenciado em outra época. Essas memórias
são fortes evidências de vidas passadas (Haraldsson, 2014). Artigo, com este teor, aceito como
publicação da referida revista da universidade mais renomada da América Latina, realmente
demonstra rigor terminológico, conceitual, conteudal e metodológico, ou seja, trata-se de uma
metodologia capaz de comprovar que tais memória realmente se referem a um período
anterior à concepção intrauterina das crianças, e, em grande parte, que é coerente a
possibilidade da reencarnação. Da leitura científica deste artigo, vale destacar os seguintes
questionamentos: de que fonte provêm as memórias que essas crianças possuem deexperiências vivenciadas antes de sua vida atual? Como, já desde crianças, e sem terem estado
no local e no tempo em que relatam terem vivenciado, saber detalhes deles? Seria algum
contato delas com o além? Seria algum contato delas com algum espírito desencarnado?
(Horta, 2012; Almeida, 2009; 2013; Vadalla, 2013). 
O trabalho de Haraldsson (2009) parte do principio que se as memórias recuperadas
por crianças que alegam ter sido de de uma vida passada puderem ser verificadas, elas
poderão ser bastante relevantes para a questão da relação mente-cérebro, daí ele : a) primeiro,
entrevista pessoas que testemunharam de primeira mão os relatos da criança sobre a vida
passada, tais como pais, irmãos, parentes, colegas, bem como a própria criança; b) segundo:
descarta que a criança esteja falando sobre eventos que ela aprendeu em seu ambiente; c)
terceiro: rastrea se alguma pessoa falecida possuía eventos de vida correspondentes às
afirmações feitas pela criança. Então, ele, obtém como resultados que:
Qualquer teoria explicativa desses casos precisa dar conta de três
achados: memórias que foram verificadas como corretas na ausência de alguma
outra explicação convencional, características psicológicas como fobias e TEPT,
bem como as marcas de nascença que são encontradas em alguns casos e são
compatíveis com as feridas de uma personalidade prévia. […]
A interpretação do acaso é duvidosa para alguns dos casos mais impressionantes,
pois contêm afirmações altamente específicas feitas pelas crianças. Essa
interpretação também encontra dificuldades quando aplicada a casos de marcas de
nascença, fobias e TEPT encontrados em um número considerável de crianças, sobre
as quais não há relatos de terem sido expostas a situações de risco de vida. 
No artigo Psicoterapia e espiritualidade: o percurso da terapia de vida passada, de
Débora Sóglio, publicado pela Sociedade Brasileira de Terapia de Vida Passada (SBTVP), é
destacado que a TVP foi criada como modelo científico para psicoterapia pelo psicólogo
americano Morris Netherton, na década de 1960 "que estruturou o método com base na
regressão de memória, onde conteúdos inconscientes da vida do cliente são acessados,
retornando a varias instancias da vida: adulta, infância, vida intrauterina e a vidas passadas"
(Sóglio, 2016). Ela ressalta que Netherton defendia que tais memórias poderiam ser
explicadas pela reencarnação, mas nos artigos sobre o tema que ele elaborou e submeteu para
publicação, essa ideia "foi tão mal vista seus editores, que no livro impresso, frases inteiras
haviam sido modificadas", até mesmo havendo o caso de que onde “nos originais se via a
palavra reencarnação' lia-se 'memórias provindas do inconsciente coletivo'” (Sóglio, 2016, p.
13). Vale ressaltar contudo que o conceito de insconsciente coletivo, criado por Jung, foi
denunciado por sua filha, no século XX, como originalmente chamado por ele de
reencarnação ou vidas sucessivas (Sóglio, 2016).
Já no livro intitulado Fundamentos de psicoterapia reencarnacionista e um estudo
de caso, por sua vez, de Pablo de Salamanca, graduado, mestre e doutor na grande área das
Engenharias, que o publicou em 2009 (1ª edição) e em 2012 (2ª edição, a que eu li), é
esclarecido que apesar das críticas da comunidade científica sobre a questão da reencarnação,
ela vem ganhando relevância cada vez maior no meio acadêmico e, paulatinamente, está
deixando o status de mera crença religiosa ou mística, passando a ser uma hipótese científica
digna de ser pesquisada. Ele ressalta que as características humanas são herdadas não só
geneticamente – DNA físico – mas também psiquicamente – DNA psíquico –, de modo que
variadas tendências no comportamento na vida atual podem ser explicadas tanto pelas
características genéticas hereditárias quanto pela personalidade congênita formada pelo
possível e cada vez mais evidente acúmulo de experiências de muitas vivências pretéritas
(Salamanca, 2012; Sóglio, 2016; Horta, 2012; Monteiro, 2015, Balzano, 2013). 
3 EVIDÊNCIAS BÍBLICAS
As correntes religiosas em geral defendem o caráter metafísico da natureza humana,
ou seja, que somos formados por um espírito, transcendente ao corpo, isto é, que sobrevive a
morte física, sendo capaz de viver sem a presença do cérebro. Vale ressaltar que acreditar na
vida após a morte não significa acreditar em uma reencarnação, pois muitas religiões, tais
como as que professam o cristianismo, acreditam na ressurreição mas não na reencarnação,
como as religiões orientais, tais como o budismo, o hinduísmo, o islamismo, o xintoísmo, o
confucionismo, o taoísmo, o zoroastrismo, a Wicca, e religiões ocidentais modernas, tais
como a umbanda (Gaarder; Notaker; Hellern, 2001; Ambalu et al, 2014; Bobsin, 2002). Por
exemplo, nas Escrituras Hebraico-Aramaicas e Gregas Cristãs (EHAGC), conhecidas também
como o Antigo e Novo Testamentos, ou simplesmente como a Bíblia Sagrada do cristianismo
clássico, existem relatos que apontam para a possibilidade da reencarnação, e é exatamente
neles que este tópico foca a sua atenção (EHAGC, 2015).
Com fundamentos bíblicos, em especial nos textos de Mateus 17:1-13, João 16:4, João
14:29, João 13:19, João 1:19-23, Mateus 26:24,14-16, Revelação 1:13, eu afirmo que há
evidências suficientes para se afirmar que não é contraditório que Jeová, o Amoroso Pai
Celestial, tenha criado leis universais sob as quais as suas criaturas viventes (Gênesis 2:7;
Eclesiastes 12:7) têm relativa liberdade para planejar a sua encarnação em uma fase pré-natal,
tal como apontam profecias sobre a vida de Jesus Cristo e de João Batista (Mateus 26:24,14-
16; Revelação 1:3; João 1:19-23).
No cronograma da história da humanidade que Jeová delineou se faz presente um
momento certo para cada acontecimento, com data precisamente marcada e inaldiável. Então,
Jeová, na sua Onisciência, sabe exatamente para onde ruma a vida de cada ser humano, e da
humanidade como um todo, e de todas as suas demais criações, nos seus mínimos detalhes
(Amós 3:7; Revelação 1:1,19). Ainda que nem tudo nos tenha sido revelado por intermédio da
Sua Palavra, a Bíblia, ainda assim o seu conteúdo é o suficiente para a nossa preparação para
a Grande Tribulação que tanto se aproxima (II Timóteo 3:16; Provérbios 4:18; Mateus 6:24).
Uma destas datas é a da ressurreição, que na verdade, para aqueles que Jeová ressuscitar, há
de consistir em uma nova encarnação em uma Terra paradisíaca, ou seja, uma reencarnação
(Salmos 37:11; Revelação 5:10). 
Quando da transfiguração de Jesus Cristo, ocorrida por volta do ano 32 da Era
Comum, momento representativo de uma previsão de sua glória na cristocracia milenar (no
Reino), Jesus, um espírito encarnado naquela época, conversou com três espíritos
desencarnados, quais sejam: Elias, Moisés e Jeová (Mateus 17:1-13). Logo em seguida de
conversar com Elias e Moisés, uma vez pronunciou que Ele era o Filho amado e aprovado –
era Jeová aprovando a Jesus na condição de O Seu Filho Unigênito e Primogênito (João 3:16;
Revelação 3:14). Sobre todos estes aspectos, Monteiro (2015, p. 2 e 3) corrobora dizendo:
A primeira passagem em que Jesus admitiu o renascimento em outro
corpo ocorreu quando revelou, a dois enviados de João Batista, que este era “o Elias
que havia de vir”, ou seja, a reencarnação de Elias. Com isso, Jesus confirmou
explicitamente o retorno do espírito a um novo corpo de carne, que nada tem a ver
com o anterior, confirmando assim as profecias registradas no Velho Testamento
acerca do retorno de Elias, como seu precursor. É importante esclarecer que a última
profecia a esse respeito encontra-se no versículo 5, capitulo 4, do Livro de
Malaquias. 
A segunda vez em que Jesus nos fala de reencarnação foi no MonteTabor, após a
sua transfiguração, estando presentes Pedro, João e Tiago. Nessa oportunidade,
segundo o relato de Marcos, Ele conversou com os espíritos de Elias e Moisés
materializados. Isso se deu quando os apóstolos, ao descerem do Monte Tabor,
procuraram obter de Jesus um esclarecimento para a seguinte dúvida: se os fariseus
e os escribas, intérpretes das escrituras, declaravam que Elias ao voltar
desempenharia a missão de precursor do Messias, isto é, desempenharia sua missão
antes de Jesus e que Elias estava no mundo espiritual, logo Jesus não seria o Messias
esperado. Diante desse questionamento, o Mestre respondeu sem rodeios: “Mas
digo-vos que Elias já veio, e fizeram dele quanto quiseram, como está escrito dele”.
Ao receberem essa resposta, eles deduziram que o espírito Elias havia reencarnado
como João Batista, que, em virtude de ter sido degolado, a mando de Herodes, já
havia retornado à espiritualidade. Tudo isso se confirma com o registro de Mateus
sobre a conclusão a que os apóstolos chegaram: “Então os discípulos
compreenderam que Jesus tinha falado de João Batista”.
A terceira passagem na qual Jesus também se refere à reencarnação foi no diálogo
estabelecido com Nicodemus. Ao ser questionado pelo Doutor da Lei sobre o que
seria necessário para alcançar o “reino dos céus”, em outras palavras a perfeição
espiritual, Jesus sentenciou: “Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de
novo”. Diante desta resposta, diz Nicodemus: “Como pode nascer um homem já
velho? Pode tornar a entrar no ventre de sua mãe, para nascer pela segunda vez?”. E
Jesus redargüiu entre outros esclarecimentos, afirmando: “... Não te admires de que
eu te haja dito ser preciso que nasças de novo”. 
Ainda com base no relato bíblico encontrado em Mateus, capítulo 17, versículos de 1
ao 13, é contraditório afirmar que Jeová seja contra a comunicação entre espíritos encarnados
e desencarnados, de tal modo que hipnoterapia regressiva de memória, cientificamente
reconhecida, trata-se de uma prática equivalente à comunicação praticada por Jesus, quando
da sua transfiguração, não se constituindo, portanto, como algo abominável a Jeová.
Equivalentemente, quando oramos a Jeová, por meio de Jesus, nós, espíritos encarnados,
estamos nos comunicando com os maiores espíritos desencarnados que existem: Jeová e Seu
Filho. Outrossim, quando lemos um livro de um autor já falecido, estamos nos comunicando
com um espírito desencarnado. Neste caso, acessar no nosso próprio subconsciente memórias
referentes a experiências vividas antes da nossa concepção intrauterina equivale à
comunicação com espíritos desencarnados praticada por Jesus Cristo (EHAGC, 2015). 
Quando João Batista afirmou não ser Elias, em João 1:19-23, possivelmente foi
porque ele ainda não tinha consciência da sua vida passada, ou seja, das fases que viveu pré-
natalmente. O próprio Jesus Cristo nasceu e cresceu sem a consciência de sua vida pré-natal,
só vindo a tê-la por ocasião do seu batismo (Mateus 1:10). Com base nestes pressupostos,
tanto é possível que João Batista tenha sido reencarnação de Elias, quanto também é possível
que Jesus Cristo seja reencarnação de Adão e seu sofrimento, inclusive a sua morte, tenha sido
o pagamento de seus pecados. Neste caso, outra interpretação possível para o texto bíblico
registrado em Romanos 6:7,23 é que, quando morremos, nós pagamos o pecado original, mas
possivelmente não pagamos necessariamente todos os nossos pecados cometidos durante a
nossa encarnação, de tal modo que, para pagá-los, seja necessária a reencarnação, baseada em
um planejamento reencarnatório que, possivelmente, ocorre numa fase de transição entre uma
vida e outra, em uma dimensão não carnal, ou seja, espiritual. Outrossim, outra interpretação
para o texto bíblico de Eclesiastes 9:5,10 é que Coélet, autor do livro, filho de Davi, rei de
Salomão, estivesse se referindo à cova, à sepultura, para onde tinha ida o corpo de seu pai,
que era falecido àquela época, cerca do ano de 250 Antes da Era Comum (antes do
nascimento de Jesus Cristo), quando a Palestina estava sob o domínio dos reis gregos, os
Ptolomeus, e que em Jerusalém não há mais nenhum rei de Israel governando. Então, quando
ele afirma que para onde os mortos vão não há trabalho, nem pensamento, nem conhecimento,
nem sabedoria, ele estava se referindo à palavra hebraica she óhl (ʼ EPE3, 2016). 
Portanto, constata-se que, a ideia de encarnar de novo, assim com Jesus encarnou de
novo quando ressuscitou, e também Lázaro, e outras pessoas que ressuscitaram no primeiro
século da Era Comum (depois do nascimento de Jesus Cristo), estão presentes nas Escrituras
Hebraico-Aramaicas e Gregas Cristãs (2015). Apesar de a reencarnação não ser defendida e
ensinada por todo o cristianismo, parcela dele o faz, tal como o judaísmo, a catolicismo
liberal, a Renovação Cristã e o cristianismo esotérico (Gaarder, Notaker & Hellern, 2001;
Ambalu et al, 2014; Bobsin, 2002). Se considerarmos como definição tanto para a
ressurreição quanto para a reencarnação uma forma de encarnar de novo, então
ressurreição é reencarnação no mesmo corpo. Neste caso, para se comprovar a veracidade
da hipótese da reencarnação, basta provar as ressurreições relatas nas Escrituras Hebraico-
Aramaicas e Gregas Cristãs (EHAGC, 2015).
4 EVIDÊNCIAS EMPÍRICAS
As altas habilidades/superdotação (AH/SD), a prodigialidade/precocidade, e a geniali-
dade são as principais evidências empíricas que apontam para a possibilidade da reencarnação
(Horta, 2012; Monteiro, 2015). Indivíduos notáveis tais como Mozart, Einstein, Gandhi,
Freud e Portinari, entre outros mestres, são exemplos de gênios, porque contribuíram extraor-
dinariamente com a humanidade (Guenther, 2011).
Wolfgang Amadeus Mozart, nascido em 1756, aos 4 anos de idade era capaz de execu-
tar uma sonata ao piano. Aos 5, começou a compor minuetos e outras peças musicais. Aos 8
anos, já compunha uma ópera. Era comum, à época, o comentário de que seu talento e porte
tão amadurecidos não poderiam lhe proporcionar uma vida de longevidade. Tocava também
outros instrumentos e é considerado hoje um dos maiores gênios precoces do mundo.
Blaise Pascal, nascido em 1623, foi um célebre cientista francês. Bem cedo mostrou
seu talento na área da Matemática. Pascal aprendeu geometria sozinho, descobrindo, aos 11
anos, um novo sistema geométrico. Ao completar 12 anos, escreveu um livro na área da física,
sobre acústica. Aos 17 anos, alcançou entre os matemáticos um enorme sucesso com sua obra
Essai pour lês coniques. 
William Hamilton começou a falar a língua hebraica aos 3 anos de idade e, aos 7, foi
declarado membro do Trinity College, em Dublin, Irlanda, tendo demonstrado nessa idade co-
nhecimentos mais profundos do que a maior parte dos candidatos ao magistério. Com 13
anos, já falava 13 línguas clássicas e modernas. Aos 18 anos, já era considerado o maior mate-
mático da Grã-Bretanha. Em 1953, uma criança italiana, Gianella de Marco, conduziu a or-
questa Filarmônica de Londres no Albert Hall e tinha apenas 8 anos. 
Francis Bacon (1561-1626), nascido em Londres, começou a cursar a Universidade de
Cambridge logo aos 12 anos. Aos 15, ingressou no Gray’s Inn (Fórum), onde foi admitido
como advogado. Leibnitz, aos 8 anos, sem ter tido mestre, falava o latim e, aos 12, grego.
Gauss, aos 3 anos, resolvia alguns problemas de matemática. Trombetti, que conhecia entre
línguas e dialetos perto de 300, já falava, aos 12 anos, além de sua língua natal, o alemão, o
francês, o latim, o grego e o hebraico. 
O famoso engenheiro sueco Ericsson, aos 12 anos de idade, era inspetor no canal marí-
timo de Suez e tinha sob suas ordens 600 operários. Léon Denis cita em seu livro “O Proble-
ma do Ser do Destino e da Dor” um caso apresentadono Congresso Internacional de Psicolo-
gia de Paris, em 1900, pelo Professor Charles Richet. Era o caso de um menino espanhol de 3
anos de idade, chamado Pepito Arriola, que tocava de improviso ao piano árias variadas, mui-
to ricas em sonoridade.
Napoleão aprendeu a ler antes dos 5 anos e, aos 7, já organizava grupos de pequenos
colegas, com os quais simulava batalhas. Miquelângelo, já era um magistral artista aos 12
anos. Voltaire aprendeu a ler aos 3 anos. Balzac, aos 8 anos, já compunha pequenas comédias.
Young, o descobridor da teoria ondulatória da luz, lia aos 2 anos de idade com muita facilida-
de e, aos 4, já havia lido a Bíblia duas vezes. E outros, tais como Walter Scott, Alexandre Du-
mas, Carlyle, Mozart, Goethe etc.
O garoto Sho Yano, de nove anos e 1,31 m de altura, com coeficiente intelectual (QI)
que supera o limite máximo de 200 pontos, ingressou na Universidade de Loyola, em Chica-
go, nos Estados Unidos, tornando-se ali o mais jovem universitário, devido à sua prodigialida-
de/precocidade e altas habilidades/superdotação. Mattew Marcus, de doze anos, do subúrbio
de Nova Iorque, autodidata em matemática, física e química, conseguiu concluir em dois anos
apenas os seis anos da hight school, tendo sido indicado por seus professores a ingressar no
ensino superior, o que foi aceito por ele e por seus pais, tornando-se ele tutor dos conteúdos
referidos a rapazes e moças maiores de 18 anos (Monteiro, 2015). 
A inteligência humana pode ser resumida em uma palavra: percepção. O caráter
qualitativo da percepção humana é o nível da sua compreensão de si mesmo e do seu
ambiente; o caráter quantitativo da percepção humana é a velocidade da sua capacidade de
processar dados e ou informações. Existem várias teorias sobre a natureza da inteligência
humana, sendo as principais: a) a da hereditariedade genética, que defende que ela é inata,
fixa, ou seja, pais superinteligentes geram filhos superinteligentes; b) a da hipoxemia
cerebral, que defende que crianças nascidas de partos difíceis teriam, em decorrência deste
fato, as células cerebrais estimuladas, e este fenômeno culminaria em um coeficiente
intelectual superior; e c) a das Inteligências Múltiplas, que defende que a inteligência é
parcialmente genética e parcialmente adquirida, desenvolvida, considerando-se oito tipos
dela, quais sejam: a linguística, a lógico-matemática, a cinestésico-corporal, a espacial, a
biológica, a musical, a intrapessoal e a interpessoal (Monteiro, 2015; Gardner, 1982; 1985).
Referente às estas teorias que explanam em partes a natureza de um coeficiente intelectual
superior no caso de alguns em relação à população em geral, Monteiro (2015, p. 2) conclui
que elas:
[…] têm cunho materialista e nenhuma vai a fundo na questão.
Nenhuma tem a coragem de examinar o problema à luz de uma filosofia que
considere o homem como algo transcendente à matéria. Só a teoria reencarnacionista
pode abrir à Ciência caminhos mais seguros para uma investigação eficiente acerca
desse e de outros fenômenos da mesma natureza. Em sua milenar sabedoria,
Sócrates afirmava que “aprender é recordar”. 
Consoante Tendam (1993) salienta em partes do trecho transcrito, a literatura científica
sobre reencarnação é escassa por causa de preconceitos, de ignorância e de preguiça mental. É
preciso interesse, afinco, foco, dedicação, para se pesquisar o tema da reencarnação, buscando
esclarecer os aspectos metafísicos das relações entre a mente e o cérebro humanos, levando-se
em consideração que as evidências científicas, bíblicas e empíricas neste artigo apresentadas
são fortes e seu acúmulo é cada vez mais crescente (Haraldsson, 2009; Horta, 2012).
5 MATERIAIS E MÉTODOS
5.1 Pilar epistemológico
Devido à necessidade de se historicizar o objeto de pesquisa, levando-se em
considerações que ele abarca questões de ordem econômica, política, tecnológica, cultural,
cívica, moral, etc., selecionou-se como eixo epistemológico o enfoque crítico-dialético, que
visa também explorar um fenômeno, mas buscando explicar as suas variações, sejam elas
causas ou efeitos, em função das mudanças da sociedade, sejam elas de caráter econômico,
tecnológico, cultural, político, religioso, etc.. 
A base diretiva da investigação crítico-dialética concebe a ciência como produto da
ação do homem e, portanto, tida como uma categoria histórica e a produção científica uma
construção; o homem é tido tanto como ser social e histórico, determinado pelos múltiplos
contextos como criador e transformador de múltiplos contextos; defende uma preocupação
diacrônica: vê a dinâmica do objeto estudado, o movimento (o filme do real); defende um
visão dinâmica, conflitiva, heterogênea, ou seja, uma percepção organizada da realidade que
se constrói através da prática cotidiana do pesquisador e das condições concretas de sua
existência. Seu caráter é historicista, ou seja, situado entre o caráter cientificista e o caráter
tecnicista. Ela tem como objetivo a historicização do objetivo investigado, levando-se em
consideração as suas causas e os seus efeitos nos campos cívico, moral, econômico,
sociológico, tecnológico, religioso, político e científico da vida humana. Por essa razão, o
grau de aproximação entre sujeito pesquisador e objeto investigado por uma pesquisa dirigida
por essa base é moderadamente sensível, e ela é bastante comum nos estudos
interdisciplinares (Teixeira, 2012; Vergara, 2012; Gifted, 2015).
5.2 Pilar lógico
Adotou-se, para o presente estudo, como seu pilar lógico, a base estrutural de
pensamento hipotético-dedutiva porque o ponto de partida do mesmo se deu por meio do
levantamento da hipótese de que a mente humana existe e é capaz de funcionar mesmo sem a
presença do cérebro humano. Ainda que tal hipótese não tenha sido comprovada como
verdadeira, este estudo, baseado nela, apresentou fortes evidências científicas, bíblicas e
empíricas que apontam para a sua possibilidade. 
A base estrutural de pensamento hipotético-dedutiva é aquela que parte de um
conjunto de hipóteses (possibilidades) genéricas e ruma para conclusões específicas
(particulares). Essa base é bastante comum tanto nos estudos historicistas, quanto nos
tecnicistas e nos cientificistas, sejam eles das ciências humanas, exatas, sociais, da vida, da
natureza, etc. (Creswell, 2010; Gil, 1999; 2010; Gifted, 2015).
A base estrutural dedutiva consiste no método de estrutura de pensamento mais
utilizada, aceita, respeitada e defendida pelos cientistas racionalistas, devido ao nível de
certeza por ela produzido. Originalmente desenvolvida pelo renomado filósofo Aristóteles,
essa base vem sendo comumente utilizada por meio da estrutura formal do raciocínio
silogístico. E, como todos os demais métodos, apresenta vantagens e desvantagens (Bêrni &
Fernandez, 2012; Gifted, 2015).
5.3 Pilar técnico
Como pilar (ou eixo) técnico adotou-se a abordagem qualitativa; realizou-se um
levantamento bibliográfico buscando encontrar, refletir sobre apresentar evidências que
apontam para a hipótese da reencarnação. Foram utilizados protocolos observacionais, noas
quais os dados coletados e reflexões sobre os mesmos foram devidamente registrados, após o
que foram organizados, sistematizados, analisados e apresentados neste artigo (Gifted, 2015;
Gil, 2010; Severino, 2007; Martins, 2008). 
O levantamento bibliográfico visa a coleta de dados secundários, ou seja, aqueles que
já foram submetidos a algum tipo de manipulação, denominados literatura crítica. Ele é
utilizado para a revisão da literatura e, portanto, necessário a todas as espécies de pesquisa.
Configura-se na técnica de coleta de dados dos livros e dos trabalhos acadêmicosem geral,
tais como TCC’s, monografias, dissertações, teses, artigos científicos, resenhas científicas,
etc. Os seus instrumentos fundamentais são as bibliografias (Gifted, 2015; Gil, 2010;
Severino, 2007; Martins, 2008; Marconi & Lakatos, 2007). 
Ele oferece meios que auxiliam na definição e resolução dos problemas já conhecidos,
como também permite explorar novas áreas onde os mesmos ainda não se cristalizaram
suficientemente. Permite também que um tema seja analisado sob novo enfoque ou
abordagem, produzindo novas conclusões. Além disso, permite a cobertura de uma gama de
fenômenos muito mais ampla, mormente em se tratando de pesquisa cujo problema requeira a
coleta de dados muito dispersos no espaço (Gifted, 2015; Gil, 2010; Severino, 2007). 
De acordo com Gil (2010), não existem regras fixas para a realização de pesquisas
bibliográficas, mas algumas tarefas que a experiência demonstra serem importantes. Dessa
forma, seguiu-se o seguinte roteiro de trabalho:
a) Exploração das fontes bibliográficas: livros, revistas científicas,
teses, relatórios de pesquisa entre outros, que contêm não só informação sobre
determinados temas, mas indicações de outras fontes de pesquisa;
b) Leitura do material: conduzida de forma seletiva, retendo as partes essenciais para
o desenvolvimento do estudo, e analítica, avaliando a qualidade das informações
coletadas;
c) Elaboração de fichas: foram elaborados fichas de citações, de resumo e
bibliográficas, contendo as partes mais relevantes dos materiais consultados;
d) Ordenação e análise das fichas: organizadas e ordenadas de acordo com o seu
conteúdo, conferindo sua confiabilidade;
e) Conclusões: obtidas a partir da análise qualitativa e quantitativa dos dados.
O protocolo observacional é o instrumento próprio das pesquisas observacionais.
Trata-se de um meio para se registrar as informações produzidas durante a observação. Pode
ser um caderno, um bloco de anotações, ou mesmo uma página para rascunho. O objetivo é
planificar tudo o que foi observado sobre o objeto de pesquisa, suas características, suas
variações, as possíveis causas e os possíveis efeitos das variações, o que foi feito durante a
observação, o que não foi feito durante ela e o (s) seu (s) respectivo (s) porquê (s) (Gifted,
2015; Creswell, 2010). Comumente, o registro das informações no protocolo observacional é
separado em notas descritivas (aquilo que se observa de fato) e notas reflexivas (as
interpretações ou reflexões daquilo que se observa). Sobre esses aspectos, Creswell (2010, p.
2015) ratifica:
[...] Os pesquisadores com frequência se engajam em observações
múltiplas no decorrer de um estudo qualitativo e usam um protocolo observacional
para registrar as informações. Ele pode ser de uma única página, com uma
linha dividindo-a ao meio no sentido longitudinal para separar as notas
descritivas (retratos dos participantes, reconstrução de diálogo, descrição do local
físico, relatos de determinados eventos ou atividades) das notas reflexivas (os
pensamentos pessoais do observador, tais como “especulação, sentimentos,
problemas, ideias, palpites, impressões e preconceitos” [...]). Também podem ser
escritas dessa forma as informações demográficas sobre o tempo, o local e a data
do local de campo onde ocorreu a observação. [...] 
Com base nos pressupostos apresentados, deduz-se que o protocolo observacional é
instrumento fundamental nas pesquisas observacionais e que, para não dificultar ou mesmo
impedir a sua adequada execução, ele só pode ser inutilizado quando substituído por outro
instrumento equivalente, tal como o diário de campo (Gifted, 2015). 
6 DISCUSSÃO E RESULTADOS
No estágio da ciência atual, não se concebe a mente humana desconectada do
funcionamento cerebral. As memórias que armazenamos se localizam em lugares
determinados do nosso cérebro: o córtex-frontal, no caso das memórias voláteis (de curta
duração) e o hipocampo, no caso de memórias permanentes (ou de longa duração). A ideia da
reencarnação, entretanto, ou de vidas passadas e sucessivas, sugere exatamente o contrário, ou
seja, que nossas memórias possam se desconectar do funcionamento do nosso cérebro e ser
transferidas para outro cérebro, de mesmo ou de outro corpo, em outro contexto espaço-
temporal (Almeida, 2009; 2013; Vadalla, 2013; Theiss, 2013).
Com base em tais pressupostos, percebe-se claramente que a reencarnação ainda não é
cientificamente comprovada, mas que as fortes evidências científicas, bíblicas e empíricas
apresentadas a tornam uma hipótese digna de ser pesquisada e reconhecida pela comunidade
científica. Para tanto, é preciso desenvolver um método que explique esse salto da
possibilidade de transporte de memórias entre uma vida e outra. Digno de nota são as
conclusões de Haraldsson (2014, p. ), cujas palavras eu faço as minhas neste momento:
Então, existem explicações transcendentais. A hipótese de possessão é
algumas vezes mencionada, também em países onde a crença em reencarnação é
dominante. A hipótese da reencarnação é mais amplamente aceita. Ela parece
explicar mais facilmente as fobias, TEPT e as marcas de nascença. Há, porém, um
sério obstáculo. Essa hipótese vai de encontro ao nosso atual conhecimento sobre a
dependência da memória em relação ao funcionamento cerebral. É difícil ver como o
conceito de reencarnação pode ser acomodado dentro da estrutura conceitual da
ciência atual sem aceitar mente como uma realidade independente.
Os dois modelos explicativos opostos parecem irreconciliáveis sem uma radical
mudança da visão científica atual. As evidências que sustentam a hipótese de
reencarnação vêm crescendo nas últimas décadas. Até mesmo um renomado cético
como o astrônomo Carl Sagan escreveu: “No momento em que escrevo, há três
reivindicações no campo (paranormal) que, na minha opinião, merecem um estudo
sério”, o terceiro sendo “que crianças pequenas às vezes relatam detalhes de uma
vida anterior que, após a verificação, se mostram precisos e que elas não poderiam
ter esse conhecimento de nenhum outro modo que não pela reencarnação”.
Esses casos podem ter grandes implicações para qualquer teoria da relação mente-
corpo. A hipótese de reencarnação precisa assumir que mente e corpo são duas
entidades separadas que só são combinados por um determinado período de tempo.
Com base nestes pressupostos, questiona-se: De que fonte provêm as memórias que
essas crianças possuem de experiências vivenciadas antes de sua vida atual? Como, já desde
crianças, e sem terem estado no local e no tempo em que relatam terem vivenciado, saber
detalhes deles?
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Importante ressaltar que a história da Ciência mostra que o castelo de hipóteses
construído sobre um objeto de investigação antes de sua prova definitiva é bastante útil para o
desenvolvimento do conhecimento e da sociedade; ocorreram vários casos deste na história do
conhecimento, em especial em seus episódios revolucionários, conforme Horta (2012, p. 12)
exemplifica:
Um exemplo consiste em nada menos do que a primeira revolução
científica moderna: quando, por volta de 1530, Nicolau Copérnico
propôsrevolucionariamente que a Terra não permanece fixa mas se move, não havia
uma prova física satisfatória a justificar tal excepcional afirmação. Com efeito, os
críticos justamente argumentaram que, se a Terra está em movimento, algum efeito
perceptível deveria aparecer (considere-se que nosso planeta gira a uma velocidade
aproximada de 1.700km/h); contudo, muito pelo contrário, tanto a experiência
imediata do vulgo quanto os experimentos apenas disponíveis aos sábios não
sustentavam tal ambiciosa mudança em todo o arcabouço científico, religiosoe
político da época. 
O homem do povo perguntar-se-ia: se a Terra está em movimento, como o vôo das
aves não é imediatamente alterado, assim como o curso de todos os objetos lançados
ao ar? Por que, efetivamente, são o Sol e as estrelas que viajam aos olhos de todos?
Os sábios se perguntaram: como não se observa o fenômeno da extrusão, ou seja,
como a Terra não tem pedaços arrancados de sua superfície em virtude desse
movimento extremamente veloz? Não havia respostas para tais objeções e, mesmo
assim, Copérnico e seus simpatizantes se obstinaram em sua convicção; porém, o
astrônomo polonês não ignorava a crítica mais difícil à sua proposta, pois apontou
em sua obra máxima a existência de uma antiga objeção ao movimento da Terra
[…].
Quando o cardeal Roberto Bellarmino, o primeiro inquisidor católico encarregado de
processar Galileu Galilei, respondeu que o sistema copernicano do notável cientista
italiano era absurdo (significando impossível – ou o ridículo ao inverso, de
Copérnico), de fato, a física da época não havia resolvido o problema apontado.
Quatro anos após Galileu publicar sua defesa do movimento da Terra, contida no
Diálogo sobre os dois máximos sistemas do mundo, publicado em 1632, Marin
Mersenne demonstrou matematicamente que a resposta geométrica do sábio italiano
ao problema da extrusão era insuficiente. [...]
Portanto, por um lado, é bem verdade que equívocos filosóficos e metodológicos tem
prejudicado o avanço no entendimento da mente humana e da sua relação com o cérebro.
Entretanto, diante da grande utilidade da construção de um castelo de hipóteses sobre um
objetivo de investigação antes de sua prova definitiva para o desenvolvimento do
conhecimento, até mesmo possibilitando revoluções científicas, e também do crescente
acúmulo de evidências científicas que apontam para a sua possibilidade, a hipótese da
reencarnação, merece, indubitalmente, ser rigorosa e minuciosamente pesquisada e
reconhecida pela comunidade científica.
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