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Enfermagem em Centro Cirúrgico Módulo 05 rev

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AN02FREV001/REV 4.0 
 174 
 PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
ENFERMAGEM EM CENTRO - 
CIRÚRGICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 175 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
ENFERMAGEM EM CENTRO - 
CIRÚRGICO 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO V 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 176 
 
 
MÓDULO V 
 
 
16 MANUSEIO DE MATERIAL ESTERILIZADO 
 
 
16.1 ABERTURA DE PACOTES 
 
 
Como abrir os pacotes: 
 
- Segurar o pacote afastado do corpo e soltar a ponta que está afixada com 
adesivo, levando-a do lado oposto de quem está manuseando; 
- Abrir, alternadamente, as pontas laterais do campo; afastar a ponta do 
campo, próxima do conteúdo do pacote, segurando-o com uma das mãos e, com a 
outra, prender as pontas soltas, tendo o cuidado de não contaminar a face interna do 
campo; a seguir, depositar o conteúdo deste sobre a mesa do instrumentador. 
Os pacotes grandes como os de aventais, campos e outros, devem ser 
abertos sobre uma mesa. 
 
 
FIGURA 14 - ABERTURA DE PACOTE ESTERILIZADO 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 177 
 
 
 
 
 
FONTE: Arquivo pessoal. 
 
 
17 POSIÇÃO DO PACIENTE PARA A CIRURGIA OU POSIÇÃO CIRÚRGICA 
 
 
É aquela em que o paciente é colocado, depois de anestesiado, para ser 
submetido à intervenção cirúrgica, de modo a propiciar acesso fácil ao campo 
operatório. 
Esta posição depende do tipo de cirurgia a ser realizada, bem como da 
técnica cirúrgica a ser empregada. 
As principais posições cirúrgicas são: 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 178 
 
 
17.1 POSIÇÃO DORSAL 
 
 
Nesta posição, o paciente deve ser mantido em decúbito dorsal ou supino, 
tendo as pernas esticadas e os braços estendidos ao longo do corpo. É a posição 
mais comumente usada para as cirurgias abdominais supra e infraumbilical, algumas 
torácicas, vasculares etc. De todas as posições cirúrgicas, é a mais utilizada e a que 
menos complicações trazem ao paciente. 
Quando se faz necessário, a posição dorsal pode ser modificada com a 
inclinação da mesa cirúrgica para proclive ou trendelemburg. Como, por exemplo, 
numa laparotomia infraumbilical, o cirurgião pode solicitar a modificação da posição 
da mesa, de modo que o paciente fique em trendelemburg, ou seja, com a cabeça 
em nível inferior ao dos membros inferiores. Para isso, toma-se necessário colocar 
suportes de ombro ou ombreiras. Em outras situações, a modificação pode ser para 
proclive, ou seja, a cabeça fica em nível superior ao dos membros inferiores. 
 
 
17.2 POSIÇÃO VENTRAL 
 
 
É a posição em que o paciente é colocado com o abdome para baixo, tendo 
a cabeça voltada para um dos lados e apoiada em um travesseiro, as pernas 
estiradas, os braços ligeiramente flexionados e apoiados em suportes. Esta posição 
exige, ainda, a colocação de coxins sob os ombros, para facilitar a expansão 
pulmonar, sob a região infraumbilical e sob a face anterior dos pés, para evitar a 
distensão muscular. É indicada para as cirurgias da região dorsal, lombar, 
sacrococcígea e occipital, sendo que, nesta última, a cabeça precisa estar apoiada, 
pela região frontal, num suporte acolchoado. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 179 
 
 
17.3 POSIÇÃO LATERAL 
 
 
Nessa posição, o paciente é colocado sobre um dos lados, tendo a perna 
inferior fletida e a superior em extensão, separadas por um coxim ou travesseiro. 
Coloca-se, também, um coxim sob a linha da cintura e, a seguir, fixa-se o 
paciente transversalmente à mesa cirúrgica com uma faixa larga de esparadrapo, 
passada sobre o quadril. Esta posição é utilizada para as intervenções cirúrgicas de 
acesso aos rins. 
 
 
17.4 POSIÇÃO GINECOLÓGICA 
 
 
Nessa posição, o paciente é colocado em decúbito dorsal, tendo os 
membros inferiores elevados e colocados em suportes especiais, também chamados 
perneiras e fixado com correias. Deve-se ter o cuidado de evolver-lhes as pernas 
com campos ou perneiras de tecido para lhe proporcionar conforto e segurança. 
Esta posição está indicada para as cirurgias ginecológicas, proctológicas, algumas 
urológicas e exames endoscópicos. 
A obtenção de uma posição cirúrgica funcional e correta exige da equipe 
cirúrgica habilidade para manusear o paciente, com movimentos firmes, precisos e 
delicados. Exige, ainda, a disponibilidade de alguns recursos materiais essenciais, 
como talas, suportes de diferentes tipos, travesseiros, coxins de tamanhos e 
formatos diversos, sacos de areia pequenos, correias e esparadrapo. 
- Vale destacar que é da competência do cirurgião e/ou assistente a 
responsabilidade de posicionar corretamente o paciente para o ato cirúrgico. O 
circulante de sala pode auxiliá-los nessa atividade ou mesmo realizá-la sob 
orientação dos mesmos. 
Ao se colocar o paciente na posição cirúrgica, alguns aspectos fundamentais 
devem ser lembrados: 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 180 
- evitar contato de partes do corpo do paciente com as superfícies metálicas 
da mesa cirúrgica; 
- posicioná-lo de modo funcional e seguro, a fim de prevenir distensões 
musculares, evitar compressão de vasos, nervos e saliências ósseas, e facilitar a 
dinâmica respiratória; 
- possibilitar livre fluxo das infusões venosas e a adaptação dos eletrodos 
para a perfeita avaliação intraoperatória. 
Da mesma maneira, ao se retirar o paciente da posição cirúrgica, alguns 
pontos precisam ser observados: 
- manusear o paciente anestesiado com movimentos firmes e lentos, pois a 
mudança repentina de posição pode levar à queda de pressão arterial; 
- ao se retirar o paciente da posição ginecológica, deve-se ter o cuidado de 
descer, alternadamente, as pernas, a fim de prevenir o afluxo rápido de sangue para 
os membros inferiores, podendo causar a mesma situação acima referida; 
- manter a cabeça voltada para um dos lados, quando o paciente 
permanecer em decúbito dorsal; 
- observar o posicionamento correto das infusões e drenagens. 
Nesta fase do período operatório é que mais frequentemente costumam 
acontecer às quedas acidentais. Daí a necessidade de redobrar a vigilância, NÃO 
deixando o paciente sozinho em nenhum momento, até que seja transportado para a 
recuperação pós-anestésica. 
 
 
18 PROCEDIMENTOS NA PARAMENTAÇÃO PARA A CIRURGIA 
 
 
A paramentação da equipe cirúrgica exige a realização de procedimentos 
específicos, executados em passos padronizados e com observação rigorosa dos 
princípios científicos. Estes procedimentos são: degermação das mãos, vestir 
avental e opa esterilizados, e calçar luvas esterilizadas. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 181 
 
 
18.1 DEGERMAÇÃO DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS 
 
 
Este procedimento se justifica porque a pele, normalmente, é habitada por 
duas populações bacterianas, ou seja, a flora residente e a transitória. A flora 
residente é constituída por micro-organismos capazes de sobreviverem e se 
multiplicarem na superfície cutânea e folículos pilosos, sendo, portanto de difícil 
remoção. Os estafilococos I coagulase negativa, corynebactéria (difteroides e 
corniformes), acinetobactéria e outros são micro-organismos comumente 
encontrados na flora residente. 
A transitória, também conhecida como flora de contaminação, é composta 
por micro-organismos diversos e de virulência variadas. Estes micro-organismos 
nem sempre estão presentes na superfície da pele da maioria das pessoas e são 
removidos mais facilmente. Algumas bactérias Gram-negativas (como, por exemplo, 
E. Coli)têm condições mínimas de sobrevivência sobre a pele. 
A degermação das mãos e antebraços da equipe cirúrgica deve promover a 
eliminação da flora transitória e redução da flora residente e, ainda, o retardamento 
da recolonização da flora residente pelo efeito residual. Sabe-se que, após a 
realização de tal procedimento, estes micro-organismos multiplicando-se 
rapidamente sob as luvas cirúrgicas e podem ser agentes de infecção da ferida 
operatória, no caso de estas sofrerem microperfurações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 182 
 
 
FIGURA 15 - LAVAGEM DAS MÃOS 
 
FONTE: Disponível em: <http://2.bp.blogspot.com/_Mz82Dvgeu0I/S66-
vWRUnDI/AAAAAAAAAh8/sdQoHHFo9cs/s640/lavagem-das-maos.jpg>. Acesso em: 13 set. 2013. 
 
 
Para uma lavagem adequada das mãos deve-se, após molhá-las e colocar o 
sabão, fazer os seguintes movimentos: friccionar palma contra palma (figura 1), 
palma direita sobre o dorso da mão esquerda, com os dedos entremeados (figura 2) 
e vice-versa, palma contra palma, friccionando a região interdigital com os dedos 
entremeados (figura 3), dedos semifechados em gancho da mão esquerda contra a 
mão direita (figura 4) e vice-versa, movimento circular do polegar direito (figura 5) e 
esquerdo, movimento circular para frente e para trás com os dedos fechados da mão 
direita sobre a palma da mão esquerda (figura 6) e vice-versa. 
O processo de fricção repetida deve ser realizado com as mãos e os 
antebraços voltados para baixo, evitando-se que o sabão e a água, já sujos, 
retornem às áreas limpas. Cinco fricções de cada tipo são suficientes para remover 
mecanicamente os microrganismos. Após esse processo, as mãos não devem ser 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 183 
enxaguadas em água corrente, mas sim posicionadas sob a torneira com os dedos 
voltados para cima, de modo que a água escorra das mãos para os punhos. 
Após a lavagem, mantendo os dedos voltados para cima, secar as mãos 
com papel-toalha descartável, começando pelas mãos e, depois, os antebraços. 
O uso de sabão é suficiente para a lavagem rotineira das mãos. 
Em situações especiais, como surtos de infecção ou isolamento de 
microrganismo multirresistente, seguir as orientações do setor responsável pela 
prevenção e controle de infecção hospitalar. 
 
 
18.2 A ESCOVAÇÃO DAS MÃOS E ANTEBRAÇOS 
 
 
Antes de iniciar o procedimento de escovação das mãos e antebraços, é 
fundamental que o componente da equipe cirúrgica obedeça a alguns requisitos, 
quais sejam: estar devidamente uniformizado, de acordo com as normas de Centro 
Cirúrgico; ter as unhas aparadas e sem esmalte; retirar relógio e joias, inclusive 
aliança. A seguir, abrir a torneira, regulando a temperatura da água e lavar as mãos, 
antebraços e cotovelos com água corrente e solução degermante, enxaguando-as 
antes de iniciar a escovação; retirar a escova esterilizada do suporte e segurá-la por 
uma das extremidades e, a seguir, embeber as cerdas com solução degermante; 
- iniciar a escovação por uma das mãos, unindo as pontas dos dedos e 
escovando as unhas e leitos ungueais em movimentos de vaivém. 
A escovação das mãos pode ser padronizada pelo tempo, em minutos, ou 
pelo método de contagem do número de movimentos. Em relação ao tempo, 
estudos europeus relatavam a variação do tempo entre 2 e 6 minutos, chegando à 
conclusão de que, com a utilização de determinados produtos, a escovação das 
mãos por 3 a 4 minutos é tão eficiente quanto a escovação por 5 minutos. 
Em relação ao número de fricções, GElli; CONSUL(1992) armam, com base 
em pesquisa feita, que o procedimento para degermação das mãos, antes da 
cirurgia, realizando a técnica com o antisséptico detergente preconizado pelo 
Ministério da Saúde, “pode ser desenvolvida com 5, 10 ou 15 fricções com 95% de 
segurança"; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 184 
- escovar a palma da mão, começando pela face lateral do dedo mínimo, os 
demais dedos e espaços interdigitais, desde as pontas dos dedos até a região do 
pulso; 
- virar a palma da mão para baixo e continuar a escovação da região dorsal, 
mantendo os dedos afastados e começando pela face lateral externa do polegar; 
- escovar, a seguir, as regiões anterior, laterais e posterior do antebraço com 
movimentos amplos do pulso ao cotovelo; 
- passar para o cotovelo, escovando-o com movimentos circulares; 
- lavar a escova, conservando-a em posição vertical; a seguir, passá-la para 
a outra mão, segurando-a pela extremidade oposta àquela que segurava 
anteriormente; 
- embeber as cerdas na solução degermante e proceder à escovação da 
outra mão; 
- ao terminar a escovação, enxaguar as mãos separadamente, de modo que 
a água escorra dos dedos para o cotovelo; 
- manter as mãos e antebraços em posição vertical, acima da cintura e 
dirigir-se à sala de cirurgia; 
- enxugar as mãos, antebraços e, por último, os cotovelos com compressa 
esterilizada; 
- desprezar a compressa em local apropriado, de modo a não se misturar 
com aquelas utilizadas no campo cirúrgico. 
 
Considerando que a escovação das mãos e antebraços é um procedimento 
que exige movimentos repetitivos de vaivém sobre a pele, a qualidade das escovas 
é um aspecto importante a ser avaliado pelo enfermeiro na aquisição deste tipo de 
material. Sendo assim, deve-se dar preferência às escovas de cerdas macias. 
 
 
18.3 AVENTAL ESTERILIZADO 
 
 
Para vestir o avental esterilizado, a equipe de cirurgia necessita da ajuda do 
circulante de sala, por isso este profissional deve estar capacitado para 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 185 
desempenhar esta função. As medidas de assepsia cirúrgica relacionadas ao 
manuseio dos aventais esterilizados são fundamentais como prevenção da infecção 
da ferida operatória. 
Ao vestir o avental, os componentes da equipe cirúrgica devem: 
- segurá-lo com as pontas dos dedos pelas dobras do decote, elevá-lo do 
campo esterilizado e trazê-lo para fora da mesa; 
- abri-lo com movimentos firmes para que as dobraduras se desfaçam, tendo 
o cuidado de não o esbarrar em superfícies não estéreis ou em pessoas da sala; 
- segurá-lo pela parte interna do ombro, afastando do corpo e, com ligeiro 
movimento para cima, introduzir, ao mesmo tempo, os dois braços nas mangas, 
conservando-as em extensão para cima; 
- colocar-se de costas para o circulante de sala e solicitar-lhe ajuda para 
acertar as mangas. Desta feita, o circulante introduz as mãos nas mangas pela parte 
interna do avental, puxando-as até que os punhos cheguem à região dos pulsos; 
- permanecer de costas ao circulante, para que este amarre as tiras ou fitas 
do decote do avental; 
- distanciar da cintura os cintos, para que o circulante possa pegá-los e 
amarrá-los. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 186 
 
 
FIGURA 16 – AVENTAL ESTERILIZADO 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://coral.ufsm.br/tielletcab/HVfwork/img/avental6.jpg>. Acesso em: 13 set. 
2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 187 
 
 
FIGURA 17 – VESTINDO AVENTAL ESTERILIZADO 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfjwIAE/apostila-treinamento-arame-
pronta?part=2>. Acesso em: 13 set. 2013. 
 
 
 
18.4 OPA ESTERILIZADA 
 
 
A opa é uma peça que faz parte da indumentária de paramentação cirúrgica. 
Sua finalidade é cobrir a parte posterior do avental esterilizado em uso pelo cirurgião 
e assistentes, em cirurgias de grande porte. 
Para vesti-la, o cirurgião deve: 
- pegar as alças superiores da opa com as mãos enluvadas, trazendo-a para 
fora da mesa, abri-la com movimentos firmes e suaves, tomando cuidado para não 
contaminá-la; 
- apresentar para o circulante de sala a face externa da opa, a fim de que 
este possa segurá-la pelas pontas superiores com o auxílio de pinças; 
- virar-se de costas para o circulante de sala e introduzir os braços nas alças 
da opa; a seguir, puxar para frenteos cintos e amarrá-los. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 188 
 
Atualmente, já se encontra comercializado o avental-opa que, por constituir 
uma única peça, toma mais prático o uso. 
 
 
18.5 LUVAS ESTERILIZADAS 
 
 
É da responsabilidade do circulante prover a sala cirúrgica de embalagens 
de luvas de diferentes tamanhos, para não prejudicar o desenvolvimento do ato 
operatório. Deve estar, ainda, atento para o momento exato de abri-las e oferecê-
las, diretamente, aos componentes da equipe cirúrgica, ou depositá-las sobre o 
campo esterilizado da mesa de roupas. 
 
Ao calçar as luvas, o usuário deve: 
- abrir o invólucro de papel que as protege e expô-las, de modo que os 
punhos fiquem voltados para si; 
- calçar a luva E (esquerda), segurando-a pela dobra do punho com a mão D 
(direita); introduzir os dedos da mão E enluvada sob a dobra do punho da luva D e 
calçá-la, desfazendo a seguir esta dobra até cobrir o punho da manga do avental; 
- colocar os dedos da mão D enluvada na dobra do punho da luva E, 
repetindo o procedimento descrito acima. 
Outro modo de realizar este procedimento consiste em: 
- segurar o par de luvas pelas dobras dos punhos e calçar a mão D; 
- introduzir a mão D enluvada sob a dobra do punho da luva E e calçar a 
mão E; 
- desfazer as dobras dos punhos das luvas, conforme descrito acima. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 189 
 
 
FIGURA 18 – TÉCNICA DE CALÇAR LUVA ESTÉRIL 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.ebah.com.br/content/ABAAAfjwIAE/apostila-treinamento-arame-
pronta?part=2>. Acesso em: 13 set. 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 190 
 
 
FIGURA 19 – TÉCNICA DE CALÇAR LUVA ESTÉRIL 
 
FONTE: Disponível em: <https://lh4.googleusercontent.com/-
hWMzaEGYHow/TYaZ8zvChmI/AAAAAAAAANM/SrbZ5o7Bruk/s640/%25281%2529+TE+Luvas+Est
%25C3%25A9reis.jpg>. Acesso em: 13 set. 2013. 
 
 
Na realização dos diversos procedimentos do Centro Cirúrgico, a equipe de 
enfermagem deve priorizar a segurança do paciente e de todo o pessoal, bem como 
a assistência a ser prestada, desde a visita pré-operatória até a transferência do 
paciente para a Unidade de internação. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 191 
 
 
19 PREPARO DA UNIDADE DO PACIENTE 
 
 
No preparo da cama, o profissional deve organizar o trabalho de forma a 
evitar problemas posturais e desperdício de energia. Portanto, deve providenciar 
todo o material necessário antes de iniciar sua tarefa; dobrar a roupa de cama de 
maneira funcional, na ordem de instalação; soltar, primeiramente, todo o lençol da 
cama e, em seguida, preparar todo um lado da cama e depois o outro. 
Observar a reorganização da unidade ao término da arrumação, visando não 
disseminar microrganismos, lavar sempre as mãos antes e após a realização do 
procedimento, jamais colocar a roupa limpa sobre o leito de outro paciente e evitar o 
manuseio excessivo da roupa - como esticar o lençol, alisando-o com as mãos e o 
seu contato com seu próprio uniforme profissional ou o chão. 
Se a cama estiver destinada ao recebimento de paciente operado, a 
arrumação dos lençóis deve ser feita de modo a facilitar o acolhimento, aquecimento 
e a higiene do mesmo. A cama de operado é preparada para receber paciente 
operado ou submetido a procedimentos diagnósticos ou terapêuticos sob narcose. 
É importante ressaltar que um leito confortável, devidamente preparado e 
biologicamente seguro, favorece o repouso e sono adequado ao paciente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 192 
 
 
FIGURA 20 – PREPARO DA CAMA 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.soenfermagem.net/tecnicas/arrumacao.html>. Acesso em: 13 
set. 2013. 
 
 
Para evitar futuros problemas posturais, o profissional deve realizar os 
movimentos respeitando os princípios da ergonomia, principalmente ao cuidar de 
pacientes acamados. 
Nesses cuidados é muito comum ocorrer levantamento de peso excessivo, 
incorreto ou repetitivo, o que, com o tempo, pode vir a prejudicar a coluna. Assim, ao 
executar atividades que requeiram esse tipo de esforço, o profissional deve solicitar 
o auxílio de um colega, planejar estratégias que favoreçam a tarefa e, ao fazê-la, 
manter as costas sempre eretas e os joelhos flexionados. 
Ao deslocar o paciente de posição, deve cuidar para evitar trauma(s) - por 
compressão - de alguma parte do corpo do mesmo, pois podem formar úlceras de 
pressão; além disso, atentar para não tracionar as sondas, cateteres e tubos, que 
podem desconectar-se com movimentos bruscos ou mesmo lesar o local onde estão 
instaladas. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 193 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
ALEXANDER, J.C. Cuidados de enfermagem ao paciente cirúrgico. 10. ed. Rio 
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 
 
 
POSSARI, J. F.Assistência de Enfermagem na Recuperação Pós-Anestésica.1 
ed. São Paulo: Iátria, 2003. 
 
 
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Assistência à Saúde. Orientações 
gerais para central de esterilização. Brasília: Ministério da Saúde, 2001. 56 p. ilus. 
 
 
POSSARI, J. C. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 1. ed. 
São Paulo: Iátria, 2003. 
 
 
SILVA, M. A. A.: RODRIGUES, A. L.; CESARETTI, I. U. R. Enfermagem na 
unidade de Centro Cirúrgico. São Paulo: EPU; 1997. 
 
 
SMELTZER, S. C.; BARE, B. G. Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 1994. 
 
 
 
 
 
FIM DO CURSO!

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