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AUTACÓIDES e EUCOSANÓIDES.pptx

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FARMACOLOGIA I
AUTACÓIDES E EUCOSANÓIDES
Centro Universitário UnirG
Farmacologia I
Monitora: Ana Paula Carvalho Fonseca.
INTRODUÇÃO
Autacoides: substâncias sintetizadas em resposta a estímulos específicos, atuam no local de síntese e permanecem ativos por um curto período de tempo.
Eucosanóides: família quimicamente distinta dos autacoides. Desempenham funções distintas nos processos de inflamação e sinalização celular e a maioria dependentes do metabolismo de Ác. Araquidônico
Ácido Araquidônico: Precursor da maioria dos eicosanoides, biossintetizado a partir do ácido linoleico, um ácido graxo essencial.
		Não esta presente nas células como ácido graxo livre, sendo liberado dos fosfolipideos de membrana pela enzima fosfolipase A2 e representa a primeira etapa na cascata do ácido araquidônico.
ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
		
ÁCIDO ARAQUIDÔNICO
PROSTAGLANDINAS
		
Correspondem a uma grande família, apresentando cada uma, uma ação biológica especifica.
São divididas em três subséries prncipais: PG1, PG2 e PG3.
PROSTAGLANDINAS
		
PROSTAGLANDINA
FUNÇÃO
PGD2
Broncoconstrição(asma)
PGE2
Vasodilatação
Broncoconstrição
Febre
Produçãode muco
Citoproteçãogástrica
PGF2
Fisiologiada reprodução (abortivo)
Broncoconstrição
TROMBOXANO E PROSTACICLINA
VIA LIPO-OXIGENASE
		
LEUCOTRIENOS
São responsáveis pela hiper-reatividade à estímulos e a à contração das vias respiratórias e do músculo liso vascular que ocorrem nos processos asmáticos, alérgicos e de hipersensibilidade.
LEUCOTRIENOS
LIPOXINAS
Produto da interação das lipo’s;
São importantes na resolução da inflamação: interrompem a quimiotaxia, adesão e transmigração de neutrófilos, inibem o recrutamento, vasoconstrição, impedem efeitos antiflamatórios do LTB4.
LIPOXINAS
Produto da interação das lipo’s;
São importantes na resolução da inflamação: interrompem a quimiotaxia, adesão e transmigração de neutrófilos, inibem o recrutamento, vasoconstrição, impedem efeitos antiflamatórios do LTB4.
HISTAMINA
Sintetizadas nos mastócitos e basófilos no SI (Reservatório de renovação lenta), células enterocromafins da mucosa gástrica e em certos neurônios – SNC (Reservatório de renovação rápida).
São degradadas rapidamente no fígado pelas vias oxidativas em metabólitos inertes.
HISTAMINA - RECEPTORES
HISTAMINA
HISTAMINA
Inflamação: As ações combinadas da histamina sobre o músculo liso vascular (vasodilatação), as células endoteliais vasculares (contração e separação) e as terminações nervosas periféricas são responsáveis pela formação da pápula e eritema na pele. 
		A contração das células endoteliais (edema) provoca a resposta de pápula edematosa, enquanto o eritema doloroso resulta da vasodilatação e estimulação dos nervos sensoriais (sensibilização das terminações nervosas - prurido e dor).
Mucosa nasal: Contração das células endoteliais, aumento da permeabilidade vascular, hipersecreção glandular e estimulação de receptores irritantes contribuem para o edema e rinorreia, assim como prurido e espiros.
HISTAMINA
Coração: aumenta o influxo de cálcio nos miócitos leva ao aumento do inotropismo e o aumento da frequência cardíaca é produzida pela elevação da taxa de despolarização.
Mucosa gástrica: Potencializa a secreção ácida induzida pela gastrina, sendo uma das três moléculas que regulam a secreção gástrica de ácido estomacal.
SNC: atua como neurotransmissor, sendo importante na manutenção do ciclo sono-vigilia, processos cognitivos (atenção, memória e aprendizagem) e comportamentos alimentares (supressão do apetite).
SEROTONINA
Importante neurotransmissor. 
Projeção serotoninérgica para a medula espinhal: percepção da dor, regulação visceral e controle motor;
Projeção serotoninérgica para o prosencéfalo: modulação do humor, cognição e função neuroendócrina;
MAO (Monoamina oxidase):
MOA –A: serotonina, norepinefrina e dopamina;
MOA-B: dopamina.
ANGIOTENSINA
ÓXIDO NITRICO
Atua na regulação do tônus muscular.
Sob estimulação colinérgica muscarínica o endotélio induz a produção de uma molécula relaxante nas células endoteliais, sendo denominada fator de relaxamento dependente de endotélio (EDRF), que consiste no NO.
DUVIDAS?
Caso clínico 
Senhora G., 49 anos, procura o médico com queixas articulares e fadiga crônica, revelou rigidez e dores articulares generalizadas principalmente pela manhã, mais intensas nas articulações metacarpofalangianas e interfalangianas proximais. Foi receitado ibuprofeno quando necessário.
		6 meses depois, apresentou indigestão seguida de vômitos em borra de café que a endoscopia revelou úlceras gástricas e hemorragia, sendo interrompido o ibuprofeno.
		Preocupado com a rigidez e dores articulares progressivas, o médico a encaminhou para o reumatologista. O exame físico, exames laboratoriais e os achados radiológicos foram compatíveis com o DX de artrite reumatoide que iniciou o ciclo com celecoxibe, etanercepte e predinisona. Nos meses subsenquentes a Senhora G. apresentou melhora clinica.
Caso clínico 
Que mediadores eucosanoides podem ter provocado a dor articular?
Caso clínico 
Que mediadores eucosanoides podem ter provocado a dor articular?
	R: Há a liberação de TNF, citocinas, fator de crescimento e interleucina que estimulam a COX-2. Os níveis da COX-1 e 2 se elevam muito no liquido sinovial, com aumento da produção da PGE2 que estimula a via da dor, e os outros eucosanoides derivados da COX2 e leucotrineos da 5-LOX ativam o endotélio para recruta células inflamatórias, com migração de macrófagos (liberação de colagenases e proteases) e linfócitos (formam imunocomplexos) lesionando o tecido e fornecendo substratos que aceleram a inflamação crônica.
Caso clínico 
2. Por qual mecanismo o ibuprofeno provocou a erosão gástrica?
	R: Consiste em um AINE não seletivo que bloqueia a conversão do Ác. Araquidônico em PGE2, inibindo a COX-1 e 2 em diferentes graus. A inibição da COX-1 traz com o tempo efeitos deletérios por bloqueio da ação citoprotetora dos seus produtos, levando a gastropatia induzida por AINE, incluindo dispepsia, gastrotoxicidade, lesão e hemorragia subepiteliais.
PROSTAGLANDINA
FUNÇÃO
PGD2
Broncoconstrição(asma)
PGE2
Vasodilatação
Broncoconstrição
Vasodilatação
Febre
Produçãode muco
Citoproteçãogástrica
PGF2
Fisiologiada reprodução (abortivo)
Broncoconstrução
Caso clínico 
3. Quais as potenciais preocupações com o uso prolongado do celocoxibe?
	R: CELOCOXIBE: inibidores seletivos da COX-2 e apresenta propriedades anti-inflamatórias, antipiréticas e analgésicas, mas não compartilham as ações antiplaquetárias das inibidores da COX-1, sendo o único aprovado. O uso prolongado esta associado a trombogenicidade. Sendo também contraindicados em pacientes portadores de HAS, edema e ICC, em doses mais altas.
Caso clínico 
2. Por qual mecanismo os glicocorticóides, como a predinisona, afetam os níveis de eucosanoides e/ou sua bioatividade?
Caso clínico 
3. Por qual mecanismo os glicocorticóides, como a predinisona, afetam os níveis de eucosanoides e/ou sua bioatividade?
	R: 1 - Induzem uma família de proteínas denominadas LIPOCORTINAS que interferem na ação das fosfolipases A2, limitando a disponibilidades de ác. Araquidônico.
	2 - Induzem as ANEXINAS que atuam nos receptores dos leucócitos bloqueando as respostas pró-inflamatórias e intensifica os anti-inflamatórios endógenos.
	3 – Inibem a ação da COX 2 e a formação das prostaglandinas.
		Ou seja, realiza uma supressão global e profunda das respostas imunes e inflamatórias.
DUVIDAS?
Obrigada!

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