Inglaterra no Congresso de Viena

Prévia do material em texto

Inglaterra
Interesses, ambições e influencias dentro do Congresso de Viena
Relações Internacionais – Univali – Balneário Camboriú.
Alunos: José Antonio Fogolari; Jonatham Machado.
História das Relações Internacionais – Itamar Siebert.
O Congresso de Viena:
Viena: Cidade escolhida por seu caráter conservador, mostrando assim também o perfil do congresso.
Restauração da velha ordem política, ou seja, volta ao sistema absolutista monárquico a quem era de direito antes das guerras napoleônicas, através da legitimidade dos soberanos.
Redefinir mapas e limites territoriais que haviam sido bagunçados durante as Guerras Napoleônicas.
Condomínio de Poder ou Hegemonia Coletiva: Entendimento entre as grandes potencias (Rússia, Prússia, Áustria, Franca e Inglaterra), para a manutenção da paz e evitar domino maior.
O Congresso de Viena:
Anti – Liberal: Volta ao antigo regime, velha ordem reestabelecida pelo princípio da legitimidade dos soberanos.
Anti – Nacional: Evitar a hegemonia de um só estado, e criar um condomínio de poderes.
Anti – Revolucionário: Tentativa de coibir as revoluções internas de cada país para assim também evitar a guerra.
Sucesso da diplomacia mundial
O Congresso de Viena por Jean-Baptiste Isabey, (1819).
Interesses, Ambições e Influencias Britânicas no Congresso de Viena:
Derrotou Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo.
Saiu das Guerras Napoleônicas fortalecida e com a economia e política consolidada.
Estado de “Esplendido Isolamento”.
Não tinha interesses territoriais no continente europeu.
Maior potência marítima em todos os oceanos.
Controle sobre o comercio marítimo na Europa.
Controle sobre as ilhas Jônicas, Sicília, Mar Báltico e Foz do Reno.
Interesses, Ambições e Influencias Britânicas no Congresso de Viena:
Mantinha um Império Informal: Única nação industrial.
Poder de vigilância sobre a Balança de Poder Continental, ou seja, mantinha a paz na Europa Continental controlando a diferença de poderes dos países.
Estimulou a rivalidade entre outros estados, levando a industrialização e controlando a economia.
Supremacia Econômica: livre comercio, expansão industrial, desenvolvimento econômico, acumulo de capitais.
Supremacia Naval.
Colonialismo além mar, de forma comercial.
Visconde Castlereagh, Representante Britânico no Congresso de Viena
A Batalha de Waterloo, por William Sadler.
Conclusão:
A Inglaterra, por sair das Guerras Napoleônicas bem estruturada e como a maior potência da Europa, deu um passo à frente das outras nações, não tinha interesses territoriais, apenas queria manter sua hegemonia nos mares e no comercio com as colônias e até mesmo com a Europa. Sua industrialização anterior possibilitou esse desenvolvimento rápido, e portanto sua ascensão. O período que se seguiu foi de uma hegemonia coletiva na Europa, porem essa balança de poder poderia ser controlada pelos Britânicos.
Seu liberalismo econômico proporcionou um salto na economia e no acumulo de capitais, provocando mais investimentos e desenvolvimento no pais.