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1 TEORIAS CONTEMPORÂNEAS SOBRE A MOTIVAÇÃO 2 TEORIA ERG Clayton P. Alderfer, revisou a hierarquia das necessidades de Maslow, para alinhá-la melhor com a pesquisa empírica e chamou-a: ERG - significa Existência, Relacionamento e Crescimento. (Existence, Relatendness and Growth) 3 GRUPO DE NECESSIDADES ESSENCIAIS Para Alderfer, há três grupos de necessidades essenciais: EXISTÊNCIA RELACIONAMENTO CRESCIMENTO ERG 4 EXISTÊNCIAEXISTÊNCIA: se refere aos nossos requisitos materiais básicos (Maslow: necessidades fisiológicas e segurança); RELACIONAMENTORELACIONAMENTO: o desejo de manter relações interpessoais. Este desejo de status e sociabilidade precisa da interação com outras pessoas para ser atendido (Maslow: necessidades sociais e componentes externos de estima); 5 CRESCIMENTOCRESCIMENTO: um desejo intrínseco de desenvolvimento pessoal (Maslow: componentes intrínsecos da categoria estima, e a necessidade de auto-realização). 6 TEORIA DAS NECESSIDADES DE DAVID McCLELLAND (1917 – 1998) Enfoca três necessidades: • NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO (nAch): busca da excelência, de se realizar em relação a determinados padrões, de lutar pelo sucesso. • NECESSIDADE DE PODER (nPow): necessidade de fazer com que os outros se comportem de um modo que não fariam naturalmente. • NECESSIDADE DE ASSOCIAÇÃO (nAff): desejo de relacionamentos interpessoais próximos e amigáveis. 8 ADEQUAÇÃO ENTRE OS REALIZADORES E SEU TRABALHO Grandes realizadores preferem trabalhos que ofereçam Responsabilidade pessoal Feedback Riscos moderadores 9 TEORIA DA AVALIAÇÃO COGNITIVA Propõe que a introdução de recompensas externas, como pagamento, para trabalhos que eram anteriormente gratificantes apenas pelo seu conteúdo, tende a reduzir a motivação. Refere-se à forma como as pessoas são remuneradas nas organizações. HISTORICAMENTE: AS MOTIVAÇÕES INTRÍNSECAS SÃO INDEPENDENTES DOS MOTIVADORES EXTRÍNSECOS. Porém esta teoria sugere que quando a recompensa externa é dada a um indivíduo pelo fato de ele ter realizado uma tarefa interessante, isso causa uma queda no interesse que ele tem pela tarefa em si. PENSE NA FRASE: 12 TEORIA DA FIXAÇÃO DE OBJETIVOS 1960 – Edwin Locke: “ que a intenção de lutar por um objetivo é a maior fonte de motivação no trabalho”. Exercem influência sobre o desempenho: A especificação do objetivo; O desafio; O feedback. “OS PROPÓSITOS DE UMA PESSOA ORIENTAM SUAS AÇÕES” (abordagem cognitiva) “Um objetivo diz ao funcionário o que precisa ser feito e quanto esforço terá de ser despendido em seu alcance”. A especificidade do objetivo em si funciona como um estímulo interno. Quanto mais difícil o objetivo, melhores são os resultados apresentados pelo funcionário. Esta teoria pressupõe que o indivíduo está comprometido com o objetivo, que ele está determinado a não rebaixá-lo nem abandoná-lo. AUTO-EFICÁCIA- refere-se á convicção individual de que é capaz de realizar determinada tarefa com sucesso. Esta teoria apresenta limitações culturais. 16 TEORIA DO REFORÇOTEORIA DO REFORÇO É uma abordagem comportamentalista, pois argumenta que o reforço condiciona o comportamento. Ignora as condições internas do indivíduo, concentra-se apenas no que acontece no ambiente enquanto realiza uma tarefa. 17 TEORIA DO PLANEJAMENTO DO TRABALHO A maneira como os elementos do trabalho são organizados pode aumentar ou reduzir a motivação 18 MODELO DE CARACTERÍSTICAS DO TRABALHO Propõe que todo tipo de trabalho ou função pode ser descrito em cinco dimensões: VARIEDADE DE HABILIDADES – utilização de diversas habilidades e talentos. IDENTIDADE DA TAREFA – grau em que o trabalho requer realização completa de uma peça inteira e identificável. SIGNIFICÂNCIA DA TAREFA – grau em que o trabalho tem um impacto substancial sobre a vida ou o trabalho de outras pessoas. 4. AUTONOMIA – grau em que o trabalho oferece substancial liberdade, independência e arbítrio ao indivíduo (desde o planejamento até a execução). 5. FEEDBACK – grau em que a realização das atividades requeridas pelo trabalho resulta na obtenção direta e clara de informações sobre a eficácia do desempenho do funcionário. Dimensões essenciais do trabalho Dimensões essenciais do trabalho Estados psicológicos críticos Estados psicológicos críticos Resultados pessoais e do trabalho Resultados pessoais e do trabalho •Variedade de habilidades •Identidade da tarefa •Significância da tarefa Experiência de perceber o trabalho como significativo Autonomia Feedback Força da necessidade de crescimento do funcionário Força da necessidade de crescimento do funcionário Responsabilidade experimentada pelos resultados do trabalho Conhecimento dos verdadeiros resultados das atividades do trabalho Alta motivação interna para o trabalho Desempenho de alta qualidade no trabalho Alta satisfação com o trabalho Baixo absenteísmo e baixa rotatividade PONTUAÇÃO DO POTENCIAL MOTIVADOR Significância + Identidade + Variedade de x Autonomia x Feedback da tarefa da tarefa habilidades 3 PPM = 23 TEORIA DA EQÜIDADE* (*disposição de reconhecer igualmente o direito de cada um) Propõe que um funcionário compara seu trabalho com o de outros funcionários: seu empenho (entrada) e seus resultados (remuneração, aumentos, reconhecimentos...) . Assim, quando essa comparação traz a percepção de que estas relações são iguais, diz-se que existe um ESTADO DE EQÜIDADE. Por isso concluímos que nossa situação é justa. Quando percebemos que as relações são desiguais, experimentamos uma tensão de eqüidade. Quando vemos a nós mesmos como injustiçados, a tensão cria o sentimento de raiva. Quando nos vemos com excesso de recompensas, a tensão cria um sentimento de culpa. 26 PONTOS DE REFERÊNCIA USADOS NA COMPARAÇÃO Próprio-interno – as experiências do funcionário em outra posição dentro da mesma empresa. Próprio-externo – as experiências do funcionário em uma situação ou posição dentro da mesma empresa. 27 Outro-interno – outra pessoa ou grupo da mesma empresa. Outro-externo- outra pessoa ou grupo de fora da empresa. 28 COM O QUE FAZEMOS COMPARAÇÕES? O ponto de referência escolhido para a comparação depende das informações que o funcionário possui sobre os referenciais, bem como as atração que eles podem exercer. VARIÁVEIS MODERADORAS: gênero (sexo), tempo de emprego, nível na organização e bagagem educacional ou profissional. 29 ESCOLHAS FEITAS PELOS FUNCIONÁRIOS APÓS UMA COMPARAÇÃO: Modificar suas contribuições Modificar seus resultados Distorcer sua auto-imagem Distorcer a imagem dos outros Buscar outros ponto de referência Abandonar o terreno Esta teoria propõe diferentes reações comportamentais dos funcionários dependendo da remuneração: alta ou baixa. A teoria da eqüidade demonstra que para a maioria dos trabalhadores, a MOTIVAÇÃO é influenciada significativamente pelas recompensas relativas, bem como pelas recompensas absolutas. 31 TEORIA DA EXPECTATIVA Para Victor Vroom, motivação é o processo que governa a escolha de comportamentos voluntários alternativos. O quadro inicial seria aquele de uma pessoa que poderia escolher entre fazer A, B ou C. COMO FAZEMOS ESTA ESCOLHA? Segundo Vroom,a motivação da pessoa para escolher uma das alternativas dependeria de 3 fatores: Do valor que ele atribui ao resultado advindo de cada alternativa (que ele chama de "valência"); Da percepção de que a obtenção de cada resultado está ligada a uma compensação (que ele chama de "instrumentalidade") e Da expectativa que ele tem de poder obter cada resultado (que ele chama de "expectativa"). ESFORÇO INDIVIDUAL DESEMPENHO INDIVIDUAL RECOMPENSAS ORGANIZACIONAIS METAS PESSOAIS Relação esforço- desempenho Relação desempenho- recompensa Relação recompensa-metas pessoais Assim, para que uma pessoa esteja "motivada" a fazer alguma coisa é preciso que ela, simultaneamente: atribua valor à compensação advinda de fazer essa coisa, acredite que fazendo essa coisa ela receberá a compensação esperada e acredite que tem condições de fazer aquela coisa. Em termos de uma equação, essa definição poderia ser escrita da seguinte forma: O que significa que todos os termos têm que ser maiores do que zero (nenhum dos fatores pode estar ausente). MOTIVAÇÃO = [expectativa] X [instrumentalidade] X [valor] 38 VALOR As diferentes compensações ligadas as alternativas A, B e C terão diferentes valores (“valências”) para um pessoa. Um novo emprego, por ex., poderá ter como valores positivos um maior salário e uma maior visibilidade e poderá ter como valor negativo uma carga maior de trabalho e uma mudança para outra cidade. 39 PERCEPÇÃO DAS COMPENSAÇÕES LIGADAS AOS RESULTADOS Toda pessoa tem uma percepção da compensação que terá se alcançar um certo resultado. Ela pode, por ex., estar convencida de que se chegar a B será promovida. Essa relação entre desempenho e compensação, na linguagem de Vroom, é chamada de "instrumentalidade". 40 EXPECTTIVA DE ALCANÇAR O RESULTADO Uma pessoa avalia a probabilidade de obter um certo resultado comparando os esforços necessários para tanto com suas próprias capacidades. Se ela entender que a probabilidade ligada à alternativa A, por exemplo, é muito baixa, ela irá fazer sua escolha entre B e C. 41 Se ela achar que, para ela, é impossível atingir C, ela não fará qualquer esforço para isso: "Não, isso dá para conseguir de jeito nenhum!" e "Não tem problema; eu chego lá!" são posturas típicas decorrentes dessa expectativa. 42 RESULTADOS Vroom enfatiza a importância de se analisar com cuidado a dimensão dos valores atribuidos a uma compensação. Por ex., um jovem profissional pode atribuir enorme valor a uma promoção não pelas perspectivas de carreira que isso ofereça ou pelo aumento de salário em si mas pelo fato de que esse aumento vai permitir a ele casar-se. 43 Isso mostra que motivação não é um processo, e varia de indivíduo a indivíduo, em função de seus objetivos pessoais. A MOTIVAÇÃO de produzir depende da: Força do desejo de alcançar objetivos individuais Relação percebida entre produtividade e alcance de objetivos individuais Capacidade percebida de influenciar seu próprio nível de produtividade EXPECTATIVAS RECOMPENSAS RELAÇÃO ENTRE EXPECTATIVAS E RECOMPENSAS 45 INTEGRAÇÃO DAS TEORIAS CONTEMPORÂNEAS Análise do quadro 6.10 (p.151) Alto nível de nAch Comparação de eqüidade CapacidadeOportunidade Critérios de avaliação de desempenho Esforço individual Planejamento do trabalho Desempenho individual Recompensas organizacionais Objetivos que orientam o comportamento Metas pessoais Reforço Necessidades dominantes Sistema objetivo de avaliação de desempenho 47 AS TEORIAS E SUAS IMPLICAÇÕES PARA OS EXECUTIVOS TEORIA DAS NECESSIDADES TEORIA DA FIXAÇÃO DE OBJETIVOS TEORIA DE REFORÇO TEORIA DO PLANEJAMENTO DO TRABALHO TEORIA DA EQÜIDADE TEORIA DA EXPECTATIVA Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8 Slide 9 Slide 10 Slide 11 Slide 12 Slide 13 Slide 14 Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23 Slide 24 Slide 25 Slide 26 Slide 27 Slide 28 Slide 29 Slide 30 Slide 31 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36 Slide 37 Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41 Slide 42 Slide 43 Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47
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