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LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 1 NOME DO EXAME: ABO-FATOR Rh Código: ABORH, ABO Sinonímia: Sorotipagem, ABO-Rh, grupo sanguíneo, tipagem sanguínea. Amostra Biológica: Sangue com anticoagulante EDTA. Volume mínimo: 2,0 ml. Estabilidade e conservação: 15 dias entre 2 e 8 ºC Preparo do Cliente: Jejum não obrigatório Método: Hemaglutinação com soro específico. Materiais de coleta: Tubo com anticoagulante EDTA Interferentes: Transfusão recente com sangue incompatível, crioaglutininas, anemias hemolíticas com Coombs direto positivo. Valores de referência: Não aplicável Interpretação e Comentários: Exame útil para a determinação do tipo sanguineo antes de transfusão, perfil pré-natal para aconselhamento, preparo pré-operatório, na suspeita de incompatibilidade materno-fetal e na seleção de gestantes para imunoterapia anti-D (prevenção de sensibilização quando o feto é D positivo). Exames relacionados: Teste de Coombs. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 2 NOME DO EXAME: ÁCIDO LÁTICO Código: LAC Sinonímia: Lactato ou ácido lático. Amostra Biológica: plasma venoso ou arteial colhito com fluoreto. Volume mínimo: 1 ml. Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: O paciente deve estar em repouso. Método: enzimático colorimétrico. Materiais de Coleta: tubo fluoretado. Interferentes: Ácido ascórbico mesmo em baixas concentrações induz a resultados falsamente diminuídos. Hemoglobina em baixa concentração (hemólise discreta) não interfere. Bilirrubina até 10 mg/dl também não interfere. Valores de referência: Plasma arterial: 3,0 a 7,0 mg/dl Plasma venoso: 5,7 a 22,0 mg/dl Interpretação Clínica: Em medicina esportiva, entre atletas expostos a um mesmo exercício- padrão, pode avaliar os resultados de melhor preparo físico através da comparação de seus delta ácido lático ou delta lactato: Delta= lactato após o exrecício menos lactato em repouso. Exames relacionados: gasometria arterial e venosa. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 3 NOME DO EXAME: ÁCIDO ÚRICO Código: URICO Sinonímia: Uricemia. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 8 horas. Método: Enzimático Trinder Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Vários diuréticos, álcool, salicilatos em pequenas doses e anti-neoplásicos aumentam os níveis do ácido úrico in vivo. A presença de ácido ascórbico produz resultados falsamente diminuídos Valores de referência: Homens: 2,5 a 7,0 mg/dl Mulheres: 1,5 a 6,0 mg/dl Interpretação Clínica: A determinação do ácido úrico é útil no diagnóstico das hiperuricemias, como as encontradas na gota, calculose, nefropatia úricas, insuficiência renal, em neoplasias, leucemias, linfomas, mieloma, policitemia, toxemia da gravidez, psoríase, glicogenose tipo 1. Associa-se com hiperlipidemia, obesidade, diabetes, ingestão de álcool, acromegalia, sarcoidose e hipertensão. Encontra-se diminuído em situações como: síndrome de Fanconi, doença de Wilson, secreção inapropriada de hormônio antidiurético; diminui ainda sob efeito de drogas como alopurinol, aspirina em altas doses, contrastes radiológicos, altas doses de vitamina C. Exames relacionados: Ácido úrico urinário, provas de atividade reumática, pesquisa de fator reumatóide. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 4 NOME DO EXAME: ÁCIDO ÚRICO NA URINA DE 24 HORAS Código: URICU Sinonímia: Uricosúria. Amostra Biológica: Urina de 24 horas. Volume mínimo: 5,0 ml. Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do paciente: A coleta de urina segue as orientações abaixo: • Desprezar a primeira urina da manhã e marcar o horário. • Colher todas as urinas por um período de 24 horas. • Encerrar a coleta no dia seguinte exatamente no mesmo horário do dia anterior. • Durante o período da coleta, os frascos devem ser mantidos em geladeira. Método: Enzimático Trinder Materiais de Coleta: Coletores plásticos de 500 a 1000 ml fornecidos conforme diurese do cliente. Interferentes: Vários diuréticos, álcool, salicilatos em pequenas doses e anti-neoplásicos aumentam os níveis do ácido úrico in vivo. Presença de ácido ascórbico produz resultados falsamente diminuídos Valores de referência: 250 a 750 mg/24h Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico das hiperuricosúrias, encontrando sua indicação principal para a verificação de clientes com tendências a calculoses. Hiperuricosúria ocorre, isolada ou associada a outros distúrbios metabólicos, em aproximadamente 15 % destes Clientes. Dietas ricas em purinas causam aumento na uricosúria, mas nem sempre é acompanhada de hiperuricemia. Exames relacionados: Ácido úrico sérico. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 5 NOME DO EXAME: ALBUMINA Código: ALBUM Sinonímia: Albuminemia. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 8 horas. Método: Colorimétrico Verde de Bromocresol. Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Lipemia, hemólise, hiperbilirrubinemia. Valores de referência: 3,5 a 5,5 g/l Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação diagnostica das hipoproteinemias, quer por defeito de síntese protéica (hepatopatias, desnutrição), quer por perda protéica (síndrome nefrótica, enteropatia com perda protéica). Exames relacionados: Proteínas e Eletroforese de proteínas. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 6 NOME DO EXAME: ALBUMINA URINÁRIA Código: ALBU Sinonímia: Urina de 24 horas Amostra Biológica: Uirna Volume mínimo: alíquota de 10 ml. Estabilidade e conservação: Manter refrigerada. Preparo do Cliente: coleta de urina de 24 horas Método: Colorimétrico Verde de Bromocresol. Materiais de Coleta: frasco de 2 litros Interferentes: hemoglobinúria ou hematúria. Valores de referência: 50 a 150 mg/24 horas Interpretação e Comentários: Exames relacionados: Proteínas urinárias, proteínas séricas e eletroforese de proteínas. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 7 NOME DO EXAME: ALFA-GLICOPROTEÍNA ÁCIDA Código: ALFA Sinonímia: mucoproteínas, orosomucoídes, seromucoídes. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC Preparo do Cliente: Jejum Método: Turbidimétrico Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: lipemia e hemólise. Valores de referência: 47 a 125 mg/dl Interpretação e Comentários: Exame útil na vigência de processos infeccciosos e/ou inflamatórios. É um dos melhores indicadores de atividade inflamatória. Diminui na desnutrição, em hepatopatias severas, enteropatias, e na gravidez. Exames relacionados: mucoproteínas, PCR, alfa 1 anti-tripsina, haptoglobina.LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 8 NOME DO EXAME: AMILASE Código: AMILA Sinonímia: Amilasemia Amostra Biológica: Soro Volume mínimo: 0,5 ml de soro Estabilidade e conservação: Estável por 6 horas entre 15 e 25 ºC e vários meses entre 2 e 8 ºC. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas para a dosagem no soro. Método: Colorimétrico Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Anovulatórios e diuréticos podem aumentar os níveis da substância, in vivo. Contaminação das amostras com saliva resulta em níveis elevados. Valores referência: 60 a 160 U/l Interpretação e Comentários: A determinação no soro é útil no diagnóstico de pancreatites e parotidites. Aumentos são vistos também em infarto ou perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, apendicite, doenças de vias biliares, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, traumas e queimaduras. Na insuficiência renal há aumentos, mas raramente chegando a níveis 3 vezes superiores ao normal. Valores elevados no líquido ascítico ocorrem em pancreatites e perfurações intestinais, no líquido pleural, aumenta em perfurações do esôfago ou na pancreatite com formação de fístula. Nos líquidos cavitários o valor deve ser superior ao normal pelo menos 3 vezes para atingir valor diagnóstico. Exames relacionados: TGO, TGP, Fosfatase Alcalina, Bilirrubinas, Gama GT. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 9 NOME DO EXAME: ANTIBIOGRAMA Código: ANTIB. Sinonímia: Sensibilidade a antibióticos, teste de Kirby-Bauer, prova de sensibilidade, sensibilidade a antimicrobianos. Amostra Biológica: Cultura positiva ou germe isolado. Volume Mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Manter a cepa em condições de temperatura e ambiente de acordo com as características do germe isolado. Preparo do Cliente: Não Aplicável Método: Disco difusão de Kirby-Bauer. Materiais de coleta: Não aplicável Interferentes: Uso de Antibióticos Valores de referência: O resultado do antibiograma é expresso como sensível (S), resistente (R) ou moderadamente sensível (P) ao antibiótico testado, de acordo com tabela internacional de referência. Tais critérios guardam relação com os níveis habitualmente atingíveis no plasma. Interpretação e Comentários: O teste é útil no tratamento das infecções bacterianas, onde o antibiograma pode orientar quais os antibióticos a que a bactéria é sensível ou resistente. Não é realizado se a bactéria for considerada não patogênica (ex. Staphylococcus coagulase negativa em materiais como secreção uretral, ou bacilos difteróides em secreção vaginal). Exames relacionados: Cultura de diversos materiais. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 10 NOME DO EXAME: ANTIESTREPTOLISINA O Código: ASLO Sinonímia: ASLO, sorologia para estreptococcias. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Amostra estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 6 horas. Em crianças abaixo de 2 anos recomenda-se a coleta antes da próxima alimentação. Método: Aglutinação em látex. Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Hemólise ou lipemia excessivas. Valores de referência: Até 200UI/ml Interpretação e Comentários: É utilizado para o diagnóstico de estreptococcias por estreptococcos beta hemolítico do grupo A. Exames Relacionados: Provas de Atividade reumática, Alfa1 glicoproteína, PCR, VHS. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 11 NOME DO EXAME: AUTOVACINA Código: AUTO Sinonímia: Vacina Antígena Amostra Biológica: Secreção de orofaringe, de furúnculo, de amígdalas ou qualquer outro material. Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Conservação é feita em geladeira entre 2 e 8oC. Preparo do Cliente: Não aplicável. Método: Diluição e esterilização pelo calor do(s) microrganismo(s) isolado(s) do próprio paciente. Materiais de coleta: Placas para cultura Interferentes: Antibióticos. Valores de referência: Não aplicável. Interpretação Clínica: Utilizada no tratamento complementar de determinadas infeções bacterianas de caráter crônico ou recidiante como faringites e amidalites, furunculose, sinusites e outras, e também como tratamento auxiliar em processos alérgicos associados, tais como renite, bronquite, etc. Exames relacionados: Cultura, antibiograma. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 12 NOME DO EXAME: BACTERIOSCOPIA EM GERAL Código: BACTE Sinonímia: Gram. Amostra Biológica: Qualquer Amostra Biológica ou materiais correlatos. Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Os esfregaços preparados em duas (2) ou três (3) lâminas, com a amostra biológica coletada podem ser conservadas, após fixação pelo calor, sem coloração, por prazo indeterminado. Preparo do Cliente: Evitar interferentes locais, como pomadas, mercúrio cromo, iodo e outros, evitar o uso de antibióticos nos 3 dias que antecedem o exame. Método: Microscopia após coloração pelo método de Gram. Materiais de Coleta: Swab, lâmina com extremidade fosca, alça de platina, espátula de Ayres. Para líquidos biológicos, utilizar frasco estéril. Interferentes: Uso de pomadas, Iodo, Mercúrio e outros de maneira tópica. Valores de referência: Não Aplicável Interpretação e Comentários: O exame bacterioscópico através da coloração pelo Gram permite a observar a presença de bactérias e seus tipos morfológicos, bem como de fungos, leucócitos e outros elementos celulares. Exames relacionados: Cultura, antibiograma. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 13 NOME DO EXAME: BETA HCG Código: PACK Sinonímia: HCG, Teste de gravidez no sangue. Amostra Biológica: Soro Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 2 meses a 20 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Imunocromatografia Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Não aplicável Valores de referência: Negativo Interpretação e Comentários: Exame útil no diagnóstico precoce da gravidez. Não tem valor na avaliação de tempo gestacional. Exames relacionados: Não aplicável LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 14 NOME DO EXAME: BILIRRUBINAS TOTAIS E FRAÇÕES (Bilirrubina Total, Direta e Indireta) Código: BILI Sinonímia: Bilirrubinemia. Amostra Biológica: Soro protegido da luz. Volume mínimo: Adultos: 1,0 ml. Recém-nascidos: 0,3 ml Estabilidade e conservação: Colher sangue, separar o soro e proteger da luz se o exame não for realizado imediatamente. Amostra protegida da luz é estável 3 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 3 horas. Recém-nascido: antes da próxima mamada Método: Sims – Horn Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador, e após a coleta deve ser protegido da luz. Interferentes: Lipemia, intensa hemólise e Luz. Valores de referência: Bilirrubina Total: até 1,2 mg/dl Bilirrubina Direta: até 0,4 mg/dl Bilirrubina Indireta: até 0,8 mg/dl Interpretação e Comentários: A determinação é útil na avaliação de hepatopatias e de quadros hemolíticos. Também é utilizada na avaliação da icterícia do recém-nascido. Exames Relacionados: TGO, TGP, Gama GT, Fosfatase Alcalina. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUALDE EXAMES Página 15 NOME DO EXAME: CÁLCIO IÔNICO Código: CAIO, CALIO. Sinonímia: Calcemia ou cácio ionizável. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Amostra 24 horas entre 2oC e 8 ºC e 7 dias a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: cálculos Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. Interferentes: Uso crônico de diuréticos, uso de vitamina D, e antiácidos podem aumentar a calcemia; corticosteróides, uso agudo de diuréticos, insulina, podem diminuí-Ia. Valores de referênicia: 4,6 a 5,4 mg/dl Interpretação e Comentários: Exame útil no diagnóstico e seguimento de distúrbios do metabolismo de cálcio e fósforo, incluindo doenças ósseas, nefrológicas e neoplásicas com repercussões no seu metabolismo. Valores elevados são encontrados no hiperparatiroidismo primário e terciário, em neoplasias com envolvimento ósseo, em particular tumores de mama, pulmões e rins e mieloma múltiplo. Certos tumores podem provocar hipercalcemia sem envolvimento ósseo. Sarcoidose e alguns linfomas induzem hipercalcemia. Esta pode ainda ser vista na tirotoxicose, acromegalia, intoxicação por vitamina D, excesso de antiácidos e na fase diurética de necrose tubular aguda. Valores diminuídos são encontrados no hipoparatiroidismo primário e/ou pós-cirúrgico, no pseudohipoparatiroidismo em déficit da vitamina D, insuficiência renal crônica pancreatite aguda, hipofunção hipofisária, acidose crônica e hipoalbuminemia. Exames relacionados: Fósforo sérico, PTH, creatinina, proteínas séricas. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 16 NOME DO EXAME: CÁLCIO NA URINA DE 24 HORAS Código: CA24H Sinonímia: Calciúria. Amostra Biológica: Urina de 24 horas. Volume mínimo: 10 ml Estabilidade e conservação: Urina colhida com conservante ácido (HCl a 50%, 20 ml por litro de urina). Amostra estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Na rotina o Cliente segue sua dieta normal. A critério do médico assistente o Cliente pode ser orientado para ingerir dieta pobre em cálcio. A coleta de urina segue as orientações abaixo: • Desprezar a primeira urina da manhã e marcar o horário. • Colher todas as urinas por um período de 24 horas. • Encerrar a coleta no dia seguinte exatamente no mesmo horário do dia anterior. • Durante o período da coleta, os frascos devem ser mantidos a temperatura ambiente. • Atenção, manipular os frascos contendo ácido com muito cuidado, guardar longe do alcance de crianças. Em caso de acidente, lavar o local com água abundante. Método: cinético Materiais de Coleta: Garrafas com capacidade entre 500 e 1000 ml contendo 5 mL de HCl a 50%. Interferentes: A calciúria pode aumentar, por efeito in vivo, com o uso de acetazolamida, cloreto de amônio, corticosteróides, vitamina D e diuréticos (efeito inicial). Diminui com o uso crônico de diuréticos, bicarbonato, estrógenos, lítio, anovulatórios. Valores de referência: 60 a 200 mg/24 horas Interpretação e Comentários: A determinação é útil, sobretudo na avaliação de cálculo renal e eventualmente no seguimento de portadores de hiperparatiroidismo, lesões ósseas metastáticas, mieloma, intoxicação por vitamina D, acidose tubular renal, tirotoxicose e outros distúrbios associados. Exames relacionados: Cálcio e fósforo séricos fosfatase alcalina, uricosúria de 24 horas. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 17 NOME DO EXAME: CÁLCIO TOTAL Código: CA Sinonímia: Calcemia. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Amostra 1 dia 2 e 8 ºC e 7 dias a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Arsenazo Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. Interferentes: Uso crônico de diuréticos, uso de vitamina D, e antiácidos podem aumentar a calcemia; corticosteróides, uso agudo de diuréticos, insulina, podem diminuí-Ia. Valores de referência: de 8,0 a 11,0 mg/dl Interpretação e Comentários: Exame útil no diagnóstico e seguimento de distúrbios do metabolismo de cálcio e fósforo, incluindo doenças ósseas, nefrológicas e neoplásicas com repercussões no seu metabolismo. Valores elevados são encontrados no hiperparatiroidismo primário e terciário, em neoplasias com envolvimento ósseo, em particular tumores de mama, pulmões e rins e mieloma múltiplo. Certos tumores podem provocar hipercalcemia sem envolvimento ósseo. Sarcoidose e alguns linfomas induzem hipercalcemia. Esta pode ainda ser vista na tirotoxicose, acromegalia, intoxicação por vitamina D, excesso de antiácidos e na fase diurética de necrose tubular aguda. Valores diminuídos são encontrados no hipoparatiroidismo primário e/ou pós-cirúrgico, no pseudohipoparatiroidismo em déficit da vitamina D, insuficiência renal crônica pancreatite aguda, hipofunção hipofisária, acidose crônica e hipoalbuminemia. Exames relacionados: Fósforo sérico, PTH, creatinina, proteínas séricas. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 18 NOME DO EXAME: CAPACIDADE DE LIGAÇÃO DO FERRO Código: CAPFE Sinonímia: TIBC, Saturação da transferrina, CFF. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: 4 dias entre 15 e 25 ºC e 6 dias entre 2 e 8 ºC .. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Preferencialmente realizar a coleta pela manhã. Método: Goodwin modificado Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. Interferentes: Hemólise Valores de referência: Capacidade latente de ligação de ferro - 140 a 180 ug/dL Capacidade total de ligação de ferro - 250 a 410 ug/dl Índice de saturação de Transferrina - 20 a 50% Interpretação e Comentários: Siderofilina, ou tranferrina é a proteína plasmática responsável pelo transporte do ferro. Sua determinação é útil na investigação das anemias microcíticas e da hemocromatose. Na hemacromatose, o seu grau de saturação com ferro está acima do normal, ao contrário dos estados de carência de ferro onde se encontra diminuída. Exames relacionados: Hemograma, ferro sérico, Transferrina, Ferritina. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 19 NOME DO EXAME: CÉLULAS LE Código: LE. Sinonímia: Células do Lúpus eritromatoso ou fenômeno LE Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 1,0 ml. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 e 3 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Direto. Valores de referência: Negativo Interferentes: Não aplicável. Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. Interpretação e Comentários: Está presente em doenças auto-imunes e no Lúpus eritromatoso sistêemico. Exames relacionados: Hemograma LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 20 NOME DO EXAME: CHAGAS Código: CHAGA, TRIPA. Sinonímia: Machado Guerreiro, pesquisa de anticorpos anti-Tripanossoma cruzi, sorologia para tripanossomíase. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 1,0 ml. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 e 3 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Hemaglutinação. Valores de referência: Não Reagente Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Amostras de soros, recentemente colhidas, contêm muitas aglutininas naturais contra uma grande variedade de epítopos antigênicos, que podem permanecer ativas quando da diluição das amostras com 2 mercaptoetanol e utilização imediata. Placascom cargas eletrostáticas. Evita-se as colocando sobre papel ou pano úmido Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. Interpretação e Comentários: Teste útil no diagnóstico da infecção pelo Tripanossoma cruzi, que pode corresponder à doença de chagas ou a quadros de infecção latente, sem qualquer expressão clínica. Reações falsas positivas ocorrem com freqüência em clientes com leishmanioses. Exames relacionados: Hemograma LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 21 NOME DO EXAME: CITOLOGIA DE SECREÇÃO CONJUNTIVAL Código: CTOLO Sinonímia: Citograma ou Citologia de secreção conjuntival e Pesquisa de Eosinófilos Amostra Biológica: Raspado da Mucosa ocular Volume Mínimo: Não aplicável. Estabilidade e conservação: Não aplicável. Preparo do Cliente: Não usar medicação tópica nas 24 horas que antecedem o exame. Método: Estudo citológico após coloração pelo Método Leishman. Materiais de coleta: “Swab”, lâminas. Interferentes: Medicação tópica. Valores de referência: Não aplicável Interpretação Clínica: Exame utilizado para caracterizar processos alérgicos, inflamações ou infecçãoes da área ocular. Exames relacionados: Rasts específicos. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 22 NOME DO EXAME: CITOGRAMA NASAL Código: CITOG, CINAS Sinonímia: Citograma ou Citologia Nasal e Pesquisa de Eosinófilos Amostra Biológica: Raspado da Mucosa Nasal Volume Mínimo: Não aplicável. Estabilidade e conservação: Não aplicável. Preparo do Cliente: Não usar medicação tópica nas 24 horas que antecedem o exame. Método: Estudo citológico após coloração pelo Método Leishman. Materiais de coleta: “Swab”, lâminas. Interferentes: Medicação tópica. Valores de referência: Não aplicável Interpretação Clínica: Exame utilizado para caracterizar as renite, nos processos alérgicos (asma, renites) ocorre o aumento de mastócitos e/ou eosinófilos. Exames relacionados: Rasts específicos. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 23 NOME DO EXAME: CK-MB Código: CKMB Sinonímia: Não aplicável Amostra Biológica: Soro deve ser protegido da luz. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: 24 horas entre 15 e 25 ºC e 7 dias entre 2 e 8 ºC , protegido da luz. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Cinético UV Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Lipemia, hemólise. Valores de referência: até 24 U/L Interpretação e Comentários: Este exame associado a determinação das atividades de CK total, TGO, DHL total, tem a finalidade de diagnosticar e acompanhar a ocorrência e evolução de infarto do miocárdio. Alterações significativas da fração CKMB ocorrem mais precocemente do que as da CK total. OS valores máximos são obtidos após 12 e 24 horas do Infarto do miocárdio (IM), mas níveis anormais ja podem ser observados 4 a 6 horas após isquemia. Resultados falso-positivos podem ocorrer em algumas doenças neurológicas. Resultados falso-negativos podem se observados quando o exame é realizado muito precocemente, antes de 2 horas, ou 48 horas após o IM. Exames relacionados: DHL, TGO, Aldolase, CPK total. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 24 NOME DO EXAME: CLEARENCE DE CREATININA Código: CLEAR Sinonímia: Creatininúria, Depuração da cretinina endógena. Amostra Biológica: Soro e Urina de 24. Volume mínimo: 5 ml de Urina e 0,5 ml de soro Estabilidade e conservação: Urina -7 dias ente 2 e 8 ºC e 3 meses a 10 ºC negativos. Soro -1 semana entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas para coleta do sangue. A coleta de urina segue as orientações abaixo: • Desprezar a primeira urina da manhã e marcar o horário. • Colher todas as urinas por um período de 24 horas. • Encerrar a coleta no dia seguinte exatamente no mesmo horário do dia anterior. • Durante o período da coleta, os frascos devem ser mantidos em geladeira. Método: Picrato Alcalino (Jaffé). Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador para o sangue, e garrafas de 500 a 1000 ml sem aditivo para a coleta da urina. Interferentes: Cefalosporinas, ácido ascórbico e levodopa interferem positivamento no exame. Valores de referência: Homens - 97 a 137 ml/minuto Mulheres - 88 a 128 ml/minuto Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação funcional renal. A depuração está diminuída em nefropatias agudas e crônicas e sua determinação é útil no acompanhamento desses pacientes. Na insuficiência renal terminal o teste é usado para indicar estados onde processos dialíticos se tornam imperiosos. Pode estar aumentada em diabetes (fase inicial), hipertiroidismo, acromegalia. Exames relacionados: Uréia urinária, Creatinina urinária, Uréia e Creatinina sérica. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 25 NOME DO EXAME: CLORETOS Código: CL, CLORO, CLOSU, CLSU. Sinonímia: Cloro Amostra Biológica: Soro, urina, liquor, suor ou saliva. Volume mínimo: Soro, suor, urina ou líquor- 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Soro: Estável 7 dias entre 15 e 25 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Urina: Estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Líquor: Estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Suor: Estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Manter a dieta usual. Método: Colorimétrico Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. Interferentes: Diuréticos aumentam a excreção de cloro. Valores de referência: Soro 96 a 105 mEq/l Líquor 118 a 132 mEq/l Suor Até 40 mEq/l Urina 170 a 254 mEq/l Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação do metabolismo hidro-salino e na avaliação de distúrbios do equilíbrio hidroeletrolítico e ácido básico. Exames relacionados: Sódio, potássio, pH e bicarbonato. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 26 NOME DO EXAME: COAGULOGRAMA Código: COAII, COAI Sinonímia: Conjunto de exames composto por Contagem de plaquetas Tempo de sangramento, Tempo de protrombina, Tempo de tromboplastina parcial ativada e Prova do laço. Amostra Biológica: Sangue total com EDTA, Citrato de Sódio, (Plasma – citratado) Volume mínimo: Sangue em tubo seco, Sangue total com EDTA: 3,0 ml. Plasma citratado: 4,0 ml Estabilidade e conservação: Vide exames acima Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Vide exames individualmente. Materiais de Coleta: Tubo com EDTA e Tubo com citrato. Interferentes: Hemólise e microcoágulos. Valores de referência: Vide exames individualmente. Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico de coagulopatias, sendo particularmente utilizado em avaliações pré-operatórias. Exames relacionados: Fibrinogênio. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 27 NOME DO EXAME: COLESTEROL Código: COLES Sinonímia: Colesterolemia. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC Preparo do Cliente: Jejum de 8 horas Método: Enzimático, automatizado. Interferentes: Não aplicável Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Valores de referência: Desejável - até 200 mg/dl Limite superior - até 239 mg/dl Elevado - acimade 240 mg/dl Interpretação e Comentários: Exame útil na avaliação de risco de aterosclerose. Encontra-se aumentado na hipercolesterolemia primária, na síndrome nefrótica, hipotiroidismo, diabetes mellitus, cirrose biliar primária e hipoalbuminemia. Níveis baixos podem ser vistos na desnutrição, hipertiroidismo. Exames relacionados: LDL-colesterol, HDL-colesterol, VLDL-colesterol, triglicérides. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 28 NOME DO EXAME: COLESTEROL - HDL Código: HDL Sinonímia: HDL coleterol Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC Preparo do Cliente: Jejum de 12 horas, evitar alimentos ricos em gorduras e carboidratos, exercícios físicos prolongados e bebídas alcoolicas 24 horas antes da coleta do exame. Método: Enzimático Colorimétrico Direto – sem precipitação ou HDL –c colesterol por preciptação. Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Anticoncepicionais orais, estrógenos, aumento da dieta de carboidratos, colestiramine, vitamina C e clofibrato. Valores de referência: Acima de 35 mg/dl Interpretação e Comentários: Exame útil na avaliação do risco de doença aterosclerótica. A fração alfa (HDL) é tida como “protetora” de desenvolvimento de aterosclerose. Exames relacionados: Lipidograma, colesterol, triglicérides, LDL-colesterol. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 29 NOME DO EXAME: COLINESTERASE Código: COLI, COLIN, COLI1 Sinonímia: Acetilcolinesterase, colinesterase aguda, CHE, pseudocolinesterase Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC Preparo do Cliente: Jejum de 8 horas Método: Cinético. Interferentes: Não aplicável Materiais de Coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Valores de referência: a 37ºC 4970 a 13977 U/l Interpretação e Comentários: Os agentes organofosforados e carbamatos agem inibindo a ação da acetilcolinesterase, provocando o acúmulo de acetilcolina endógena na junção neuromuscular, causando anormalidades na transmissão neuromuscular. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 30 NOME DO EXAME: COOMBS DIRETO Código: COMBD Sinonímia: Pesquisa de sensibilização eritrocitária. Amostra Biológica: Sangue total com EDTA, sangue do cordão umbilical com qualquer anticoagulante. Volume mínimo: 1,0 ml. Estabilidade e conservação: 8 horas ente 15o e 25oC. Preparo do Cliente: Jejum não obrigatório. Método: Hemaglutinação com soro de coombs. Materiais de coleta: Tubo com anticoagulante EDTA Interferentes: Não aplicável Valores de referência: Ausência de anticorpos. Interpretação e Comentários: Teste útil no diagnóstico das anemias hemolíticas do recém- nascido, decorrentes de incompatibilidade ABO-Rh, processos auto-imunes ou induzidos por drogas. Exames relacionados: Coombs indireto, reticulócitos, série vermelha. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 31 NOME DO EXAME: COOMBS INDIRETO Código: COMBI Sinonímia: Aglutininas anti-Rh Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 1,0 ml. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos Preparo do Cliente: Jejum não obrigatório. Método: Hemaglutinação com soro de coombs Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Hemólise intensa. Valores de referência: Ausência de anticorpos Anti-Rh. Interpretação e Comentários: Teste útil no acompanhamento de gestantes Rh negativas que tiveram previamente uma sensibilização por hemácias Rh positivas (transfusão, aborto ou gravidez). Exames relacionados: Grupo sanguíneo fator Rh. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 32 NOME DO EXAME: CREATINA FOSFOQUINASE Código: CPK Sinonímia: CK total, CPK, Creatina quinase. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: 24 horas entre 15 e 25 ºC e 7 dias entre 2 e 8 ºC. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Cinético UV Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Hemólise. Valores de referência: de 25 a 160 U/L Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico de infarto do miocárdio e segmento de miopatias, incluindo dermatomiose, hipotiroidismo e doenças infeciosas com miopatia. Injeções intramusculares, intoxicação por barbitúricos e anfotericina B, aumentam a CPK. Exames relacionados: DHL, TGO, Aldolase, CK-MB. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 33 NOME DO EXAME: CREATININA Código: CREAT Sinonímia: Creatininemia. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Amostra é estável 1 semana entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas Método: Picrato Alcalino (Jaffé) Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Cefalosporinas, cetonemia elevada, hidantoinatos, ácido ascórbico, metildopa e trimetoprin podem interferir dando valores falsamente elevados. Valores de referência: de 0,4 a 1,3 mg/dl Interpretação e Comentários: Exame útil na avaliação da função renal. Exames relacionados: Uréia, depuração de creatinina, Urina I LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 34 NOME DO EXAME: CULTURA DE FEZES Código: FCULT Sinonímia: Coprocultura. Amostra Biológica: Fezes recém colhidas Volume mínimo: 5 g ou "swab" anal, na impossibilidade da coleta de fezes. Estabilidade e conservação: Colher a amostra em recipiente próprio, manter em temperatura ambiente e enviar ao laboratório até 1 hora após a coleta. Preparo do Cliente: Suspender antibioticoterapia, se possível, por 3 dias. Método: Cultura e isolamento em meios seletivos e indicadores. Identificação em meio Rugai e Araújo. Bacterioscopia Materiais de coleta: Latinha para coleta de fezes, swab. Interferentes: Uso de antibióticos. Valores de referência: Negativo para bactérias enteropatogênicas. Interpretação e Comentários: A finalidade da cultura de fezes é identificar germes patogênicos causadores de toxinfecções e quadros de diarréia aguda ou crônica. Exames relacionados: Protoparasitológico, hemocultura em casos de salmonelose, exame direto das fezes, antibiograma. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 35 NOME DO EXAME: CULTURA DE OROFARINGE Código: OCULT Sinonímia: Cultura de secreçãqo de orofaringe Amostra Biológica: Secreção da orofaringe Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a semeadura logo após a coleta do material biológico. Preparo do Cliente: Manter o jejum; Não escovar os dentes. Método: Semear em meios de crescimento e isolamento. Materiais de coleta: Tubo com BHI, swab. Interferentes: Uso de antibióticos, desjejum, qualquer tipo de assepsia bucal. Valores de referência: Cultura Negativa Interpretação e Comentários: A finalidade da cultura de orofaringe é identificar germes patogênicos causadores de infecções. Exames relacionados: Antibiograma, bacterioscopia. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 36 NOME DO EXAME: CULTURA DEPONTA DE CATETER Código: PCAT Sinonímia: Não aplicável Amostra Biológica: 5 cm da ponta de cateter Volume mínimo: Não aplicável. Estabilidade e conservação: Realizar a semeadura logo após a coleta do material biológico. Preparo do Cliente: Não aplicável Método: Semear o cateter diretamente em meios de crescimento e isolamento. Materiais de coleta: Tubo seco esterelizado, swab. Interferentes: Uso de antibióticos Valores de referência: Cultura negativa Interpretação e Comentários: O isolamento de qualquer tipo de bactéria é significativo acima de 15 colônias, entretanto requer uma melhor correlação clínica para que seja afastada a possilibilidade de infecção das amostras. Exames relacionados: Antibiograma, bacterioscopia. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 37 NOME DO EXAME: CULTURA DE SECREÇÃO NASAL Código: NCULT Sinonímia: Não aplicável Amostra Biológica: secreção nasal Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a semeadura logo após a coleta do material biológico. Preparo do Cliente: Não aplicável. Método: Semear em meios de crescimento e isolamento. Materiais de coleta: Tubo com caldo BHI, swab. Interferentes: Uso de antibióticos Valores de referência: Cultura negativa Interpretação e Comentários: O isolamento de qualquer tipo de bactéria é significativo acima de 15 colônias, entretanto requer uma melhor correlação clínica para que seja afastada a possilibilidade de infecção das amostras. Exames relacionados: Antibiograma, bacterioscopia. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 38 NOME DO EXAME: CULTURA DE SECREÇÃO TRAQUEAL Código: TCULT Sinonímia: Não aplicável Amostra Biológica: secreção uretral Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a semeadura logo após a coleta do material biológico. Preparo do Cliente: Não aplicável. Método: semear em meios de crescimento e isolamento. Materiais de coleta: tubo com caldo BHI, swab. Interferentes: uso de antibióticos Valores de referência: cultura negativa Interpretação e Comentários: O isolamento de qualquer tipo de bactéria é significativo acima de 15 colônias, entretanto requer uma melhor correlação clínica para que seja afastada a possilibilidade de infecção das amostras. Exames relacionados: antibiograma, bacterioscopia. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 39 NOME DO EXAME: CULTURA DE SECREÇÃO URETRAL Código: URCUL Sinonímia: Não aplicável Amostra Biológica: secreção da uretra Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a semeadura logo após a coleta do material biológico. Preparo do Cliente: retenção urinária Método: semear em meios de crescimento e isolamento. Materiais de coleta: tubo com caldo BHI Interferentes: assepsia e micção antes da coleta. Valores de referência: cultura negativa Interpretação e Comentários: O isolamento de outras bactérias, além da Neisseria, é discutível e só deve ser valorizado onde haja presença de cultura pura e ou crescimento considerável. Exames relacionados: antibiograma, bacterioscopia. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 40 NOME DO EXAME: CULTURA DE CONTEÚDO VAGINAL Código: VCULT Sinonímia: cultura de conteúdo vaginal Amostra Biológica: secreção vaginal Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a semeadura logo após a coleta do material biológico. Preparo do Cliente: retenção da primeira urina da manhã não realizar assepsia., Método: semear em meios de crescimento e isolamento. Bacterioscopia Materiais de coleta: tuco com caldo BHI, swab. Interferentes: uso de antibiótico, miccção antes da coleta e assepsia. Valores de referência: cultura negativa Interpretação e Comentários: O isolamento de outras bactérias, além da Neisseria, é discutível e só deve ser valorizado onde haja presença de cultura pura e ou crescimento considerável. Exames relacionados: antibiograma, bacterioscopia. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 41 NOME DO EXAME: CULTURA (EM GERAL) Código: GCULT Sinonímia: Bacteriológico. Amostra Biológica: Qualquer Amostra Biológica ou materiais correlacionados. Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a semeadura logo após a coleta do material biológico. Preparo do Cliente: Preferencialmente não estar em uso de antimicrobianos nos dias que antecedem o exame Método: Cultura em meios apropriados, de acordo com o material. Materiais de coleta: Swab, tubo com caldo BHI. Interferentes: Uso de antibióticos. Valores de referência: Presença de microorganismos habitualmente não patogênicos ou cultura negativa, dependendo do material biológico. Interpretação e Comentários: O exame bacteriológico permite avaliar e identificar a presença de bactérias em diversos materiais. Exames relacionados: Bacterioscopia, antibiograma. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 42 NOME DO EXAME: CULTURA DE SECREÇÃO OCULAR Código: CCULT Sinonímia: Não aplicável. Amostra Biológica: secreção ocular Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Incubado em caldo BHI na estufa 37º até 24, ou realizar a semeadura logo após a coleta do material biológico. Preparo do Cliente: não realizar assepsia da face no dia da coleta; não estar usando antibióticos ou colírios. Método: Isolamento em meios seletivos, após descontaminacão da amostra biológica quando necessário. Bacterioscopia Materiais de coleta: tubo com caldo BHI e swab. Interferentes: Uso de colírios ou antibióticos. Valores de referência: Cultura negativa. Interpretação e Comentários: O exame é útil no diagnóstico da tuberculose em diversos órgãos. Em geral são necessárias 8 semanas para a emissão de um resultado final; porem algumas espécies de micobactérias podem crescer mais rapidamente. Exames relacionados: Pesquisa de BK, antibiograma, tuberculostáticos. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 43 NOME DO EXAME: CULTURA PARA FUNGOS Código: MCULT Sinonímia: Cultura para dermatófitos, cultura para leveduras. Amostra Biológica: Amostra biológica especificada pelo médico solicitante. Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: Raspado de pele, unhas, cabelos e pelos, até 5 dias a temperatura ambiente. Outros materiais não refrigerar e realizar a semeadura no mesmo dia. Preparo do Cliente: Suspender medicação antifúngica tópica ou sistêmica, se possível, no mínimo 3 dias antes da colheita da amostra biológica. Método: Cultura em meio Sabouraud Materiais de Coleta: Lâminas, placas de petri, swab, pinça, alicate de unha, alça de platina e tubo estéril. Interferentes: Medicamentos, principalmente os de uso tópico. Valores de referência: Cultura Negativa. Interpretação e Comentários: O exame é útil no diagnóstico das infecções por fungos permitindo o isolamento e identificação de agentes tais como dermatófitos, Histoplasma capsulatum, Aspergilius sp, Candida sp, Cryptococcus neoformans e outros causadores de micoses profundas. Exames relacionados: Micológico direto,sorologia para blastomicose, paracoccidioidomicose, histoplasmose, candidíase, aspergilose. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 44 NOME DO EXAME: CULTURA PARA BAAR (BK) Código: BK Sinonímia: Cultura de bacilos de Kock, cultura de BAAR, cultura para micobactérias. Amostra Biológica: Escarro, urina de 24 horas, lavado gástrico, lavado bônquico, e outras amostras biológicas especificadas pelo médico solicitante. Volume mínimo: Escarro 5 ml Urina 5 ml Lavado gástrico 5 ml Lavado Brônquico 5 ml Outros materiais 5 ml Estabilidade e conservação: Escarro, Urina, lavado gástrico, lavado brônquico, 24 horas entre 8 oC e 15 oC. Preparo do Cliente: Para coleta de escarro, realizar higiene bucal sem a utilização de creme ou gel dental antes da coleta. Urina, realizar higiene genital a cada amostra colhida. Lavado gástrico ficar em jejum. Método: Isolamento em meios seletivos, após descontaminacão da Amostra Biológica quando necessário. Materiais de coleta: Frasco de boca larga e estéril para escarro e frasco estéril para outras amostras biológicas Interferentes: Uso de tuberculostáticos. Valores de referência: Cultura negativa. Interpretação e Comentários: O exame é útil no diagnóstico da tuberculose em diversos órgãos. Em geral são necessárias 8 semanas para a emissão de um resultado final; porem algumas espécies de micobactérias podem crescer mais rapidamente. Exames relacionados: Pesquisa de BK, teste de sensibilidade a tuberculostáticos. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 45 NOME DO EXAME: CURVA GLICÊMICA Código: GTT Sinonímia: GTT, teste de tolerância à glicose. Amostra Biológica: tubo sem aditivo ou plasma fluoretado Curva classica: 0, 30, 60, 90 e 120 Tempos especificados pelo médico solicitante. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC . Preparo do Cliente: Jejum de 08 a 12 horas. Após colheita basal o Cliente recebe 75 g de glicose por via oral. Crianças recebem 1,75 g por kg de peso. Nos 3 dias que antecedem a prova, o cliente deve fazer uma dieta rica em carboidratos e não ingerir bebidas alcoólicas na véspera do exame. Será necessário colher sangue e urina e o cliente irá permanecer no laboratório em repouso. Método: Dosagem de glicose por método enzimático, automatizado. Materiais de coleta: tuco seco ou Tubo com anticoagulante Fluoreto de sódio Interferentes: Corticosteróides, estados hipercatabólicos e stress. Valores de referência: Jejum: 70 a 110 mg/dl. Interpretação e Comentários: Este teste é útil para o diagnóstico de distúrbios do metabolismo dos carboidratos, principalmente no Diabetes Mellitus. Exames relacionados: Glicemia, hemoglobina glicosilada, proteína glicosilada, frutosamina, insulina. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 46 NOME DO EXAME: DESIDROGENASE LÁCTICA Código: DHL Sinonímia: Lactato dehidrogenase, DHL, LDH. Amostra Biológica: Soro, separar até 1 hora após a coleta. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Estável 4 dias ente 15 a 25 ºC . Não refrigerar ou congelar pois ocorre degradação da atividade enzimática Preparo do Cliente: Jejum mínimo de 4 horas. Método: Cinético automatizado. Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Valores de normais: 200 a 480 UI Interferentes: Hemólise aumenta a atividade, refrigeração ou congelamento diminuem a atividade.' Interpretação e Comentários: Valores elevados são encontrados em neoplasias, doenças cardio- respiratórias com hipoxemia, anemias hemolíticas e megaloblásticas, mononucleose infecciosa e miopatias. No infarto do miocárdio os aumentos são notados cerca de 12 horas após, e usualmente se normalizam após a TGO. Aumentos são observados também no infarto pulmonar, hepatite, alcoolismo, infarto renal, pancreatite aguda, destruição excessiva de células, fraturas, obstrução intestinal. Exames relacionados: TGO, TGP, CK, isoenzimas da DHL. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 47 NOME DO EXAME: ELETROFORESE DE HEMOGLOBINA Código: ELEHB Sinonímia: Estudo das hemoglobinas, pesquisa de hemoglobinopatias. Amostra Biológica: Sangue total com EDTA Volume mínimo: 2,0 ml. Estabilidade e conservação: 15 dias entre 2 e 8 ºC Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Eletroforese em acetato de celulose com determinação densitométrica. Materiais de coleta: Tubo com anticoagulante EDTA Interferentes: Transfusão sangüínea rescente Valores de referência: Valores de Referência Hemoglobina A 96,0 a 98,0% Hemoglobina A2 2,0 a 3,7% Hemoglobina fetal Até 2,0% Hemoglobina S Ausente Hemoglobina A2/C Ausente Hemoglobina H Ausente Interpretação e Comentários: Exame útil no diagnóstico diferencial das hemoglobinopatias. Exames relacionados: Hemograma, contagem de reticulócitos, prova de falcização, prova da resistência globular osmótica e prova da resistência a NaCl a 0,36%. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 48 NOME DO EXAME: ELETROFORESE DE PROTEÍNAS Código: ELETR Sinonímia: Proteinograma eletroforético. Amostra Biológica: Soro Volume mínimo: 1,0 ml. Estabilidade e conservação: 3 dias entre 2 e 8 ºC e 7 dias a 10 ºC negativos Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Coleta deve ser realizada preferencialmente no período da manhã. Método: Proteínas totais - Biureto Fracionamento eletroforético em acetato de celulose com leituras densitométrica Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Valores de referência: Proteína Total 6,58 - 8,00 g/dl Albumina 4,39 - 5,33 g/dl Alfa-1 globulina 0,16 - 0,34 g/dl Alfa -2globulina 0,49 - 0,85 g/dl Beta globulina 0,49 - 0,85 g/dl Gama globulina 0,64 - 1,30g/dl Relação albumina/globulina 1,37 - 3,14 Interpretação e Comentários: Exame é útil na caracterização de disproteinemia, das quais as mais comuns são: • Hipoalbuminemia encontrada em síndrome nefrótica, cirrose hepática, desnutrição, enteropatia com perda protéica, processos inflamatórios crônicos. • Hipogamaglobulinemia primária ou secundária • Mieloma múltiplo ou doença de cadeias leves • Hipergamaglobulinemia policlonal encontrada na cirrose hepática, infecções subagudas e crônicas, doenças auto-imunes e algumas doenças linfoproliferativas. • Hipergamaglobulinemia monoclonal encontrado no mieloma múltiplo, macroglobulinemia de Waldenstrom e outras doenças linfoproliferativas malignas. Exames relacionados: Proteinúria, proteinúria de Bence Jones, provas funcionais hepáticas, mielograma. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 49 NOME DO EXAME: ERITROGRAMA Código: ERITR Sinonímia: Série vermelha. Amostra Biológica: Sangue Total com EDTA. Volume mínimo: 3,0 ml Estabilidade e conservação: 4 horas temperatura ambiente e 24 horas entre 2 e 8 ºC Preparo do Cliente: Jejum de 2 horas Método: Automatizado STKS ou T890 e estudo morfológico em esfregaços corados com corantes panóticos. Materiais de Coleta: Tubo com anticoagulante EDTA. Interferentes: Hemólise, Crioaglutininas, lipemia, microcoágulos. Valores de referência: Vide Tabela anexa Interpretação e Comentários: O exame é particularmente útil no diagnóstico diferencial e seguimento das anemias e poliglobulias. Exames relacionados: Hemograma, hematócrito, hemoglobina, reticulócitos, hematimetria.LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 50 NOME DO EXAME: ESPERMOCULTURA Código: ECULT Sinonímia: Cultura de esperma Amostra Biológica: esperma Volume mínimo: 0,5 ml Estabilidade e conservação: A realização do exame deve começar logo após a coleta, ou no máximo 02 horas após. Preparo do Cliente: O Cliente deverá ter de 2 a 5 dias de abstinência sexual, não sendo aconselhável período de menos de 2 dias ou mais de 7 dias. Assepsia na glande. Método: semear em meios de crescimento e isolamento. Materiais de coleta: Frasco plástico de boca larga e estéril. Valores de referência: negativa Interferentes: uso de antibióticos. Interpretação e Comentários: Na gonorréia crônica, o fato de não se conseguir demonstrar a presença do gonococo não pode ser considerado como indício certo de que esta bactéria esteja fora de causa. Cumpre lembrar o importante papel desempenhado pela Chlamydia trachomatis nas uretrites não gonocócicas no homem. Os patógenos mais freqüentemente isolados deste material são: Neisseria gonorrhoeae Staphylococcus aureus Streptococcus (diversos) Escherichia coli Outras enterobactérias em geral A quantificação destas bactérias permite diferenciar infecção de contaminação uretral. Obs: Staphylococcus sp coagulase negativos são apenas relatados e realizar antibiograma apenas quando o médico solicitar (manter a cepa conservada no laboratório para o caso). Exames relacionados: antibiograma, espermograma. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 51 NOME DO EXAME: ESPERMOGRAMA Código: ESPER Sinonímia: Estudo do líquido seminal, estudo do esperma, estudo do líquido espermático. Amostra Biológica: Todo o volume de uma ejaculação. Volume mínimo: Não aplicável Estabilidade e conservação: A realização do exame deve começar logo após a coleta, ou no máximo 02 horas após. Preparo do Cliente: O Cliente deverá ter de 2 a 5 dias de abstinência sexual, não sendo aconselhável período de menos de 2 dias ou mais de 7 dias. Método: Estudo físico do esperma. Estudo morfológico a fresco e após coloração. Estudo da vitalidade dos espermatozóides. Dosagem de frutose Materiais de coleta: Frasco de vidro com boca larga, pré-aquecido. Interferentes: Não deve ser colhido em preservativos. Cimetidina, citotóxicos, estrógenos, metiltestosterona podem reduzir o número de espermatozóides. Valores de referência: Volume do Esperma: de 2,0 ml a 5,0 ml Cor: Branco/Opaco para espermograma fertilidade; Branco/Opalescente para espermograma vasectomia. Viscosidade: Normal Coagulação: Presente Liquefação: no máximo 30 minutos Concentração de espermatozóides: superior a 20 milhões/ml Vitalidade: acima de 70% de espermatozóides vivos Motilidade: Rápidos: 25% Rápidos/Lentos: 50% Morfologia: Superior a 30% de formas ovais (férteis) Leucócitos e Hemácias: Inferior a 1000 / mm3 Interpretação e Comentários: O exame é utilizado para estudo da fertilidade e controle de vasectomia. O número de espermatozóides diminui progressivamente após a cirurgia e em cerca de 30 dias, dependendo dos hábitos sexuais do Cliente, os espermatozóides poderão estar ausentes, ou em número muito reduzido. Disgenesias gonadais, orquite, atrofia testicular (como após a caxumba) e algumas drogas podem causar oligo ou azoospermia. Exames relacionados: Não Aplicável LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 52 NOME DO EXAME: EXAME Á FRESCO Código: FRESC, FUNGO Sinonímia: Exame a fresco ou exame a fresco para fungo. Amostra Biológica: Dependente da soliciatação médica. Volume mínimo: Não aplicável. Estabilidade e conservação: o exame deve ser realizado logo ápós a coleta. Preparo do Cliente: Não aplicável Método: Exame microscópico direto, à fresco. Material de Coleta: lâminas, lamínulas e solução salina fisiológica. Interferentes: pomadas ou cremes tópicos. Valores de referência: dependente do exame solicitado pelo médico Interpretação e Comentários: Exame útil nos quadros diarréicos para pesquisa de sangue, leucócitos, muco e protozoários nas fezes. A presença de grande quantidade de piócitos asssociada ou não à presença de eritrócitos, sugere infecção bacteriana ou retocolite ulcerativa. Ocasionalmente, ao se fazer esta pesquisa, pode ser encontrada também formas vegetativas de protozoários e elementos leveduriformes. Exames relacionados: bacterioscópico. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 53 NOME DO EXAME: FALCIZAÇÃO DE HEMÁCIAS Código: FALCI Sinonímia: Pesquisa de hemácias falciformes Amostra Biológica: sangue total com EDTA Volume mínimo: 3,0 ml. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos Preparo do Cliente: Não aplicável. Método: Incubação de hemácias com metabissulfito de sódio a 2%. Materiais de coleta: Tubo com EDTA Interferentes: Hemólise Valores de referência: Negativo Interpretação e Comentários: Este é um excelente exame para diagnóstico de anemia falciforme. A anemia falciforme representa a froma mais grave das doenças falciformes. Seu diagnóstico precoce e adequada terapia são fudamentais na redução da sua morbidade e mortalidade. Exames relacionados: hemograma e eltroforese de hemoglobinas. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 54 NOME DO EXAME: FATOR REUMATÓIDE Código: LATEX Sinonímia: Látex Amostra Biológica: Soro Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos Preparo do Cliente: Jejum mínimo de 4 horas. Método: Reação de aglutinação em látex. Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Hemólise e lipemia Valores de referência: Negativo Interpretação e Comentários: O fator reumatóide é um auto-anticorpo, em geral da classe IgM, podendo também ser IgG ou IgA. A sua pesquisa e dosagem são úteis para o diagnóstico da artrite reumatóide. Exames relacionados: Waller Rose, PCR. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 55 NOME DO EXAME: FERRO SÉRICO Código: FE Sinonímia: Ferro, Iron. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: 4 dias entre 15 e 25 ºC e 6 dias entre 2 e 8 ºC. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Preferencialmente realizar a coleta pela manhã. Método: Colorimétrico Ascorbato / Ferrozine Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador. Interferentes: Hemólise e lipêmia Valores de referência: 50 a 150 ug/dl Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação das anemias hipocrômicas microcíticas. Para uma melhor avaliação do metabolismo de ferro há a necessidade de realizar sua dosagem concomitantemente com a tranferrina e a ferritina. Exames relacionados: Hemograma, ferritina, Transferrina. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 56 NOME DO EXAME: FOSFATASE ÁCIDA PROSTÁTICA Código: FACPO Sinonímia: PAP Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 1,0 ml. Estabilidade e conservação: Acificar 1 ml do soro com 0,01 ml de ácido acético 20% (V/V). A amostra acidificada é estável 2 dias entre 2 e 8 ºC e 1 semana a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Bessey-Lowry modificado Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Hemólise Valores de referência: 0,17 a 2,5 UI/l Interpretação e Comentários: A utilidade principal do teste é no diagnóstico e seguimento deneoplasias prostáticas. Exames relacionados: PSA total e livre. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 57 NOME DO EXAME: FOSFATASE ÁCIDA TOTAL Código: FAC Sinonímia: EC 3.1.3.2 Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 1,0 ml. Estabilidade e conservação: Acidificar 1 ml do soro com 0,01 ml de ácido acético 20% (V/V). A amostra acidificada é estável 2 dias entre 2 e 8 ºC e 1 semana a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Bessey-Lowry modificado Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Hemólise Valores de referência: 0,17 a 6,5 UI/l Homens 0,17 a 5,5 UI/l Mulheres Interpretação e Comentários: A utilidade principal do teste é no diagnóstico e seguimento de neoplasias prostáticas. Exames relacionados: PSA total e livre. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 58 NOME DO EXAME: FOSFATASE ALCALINA Código: FAL Sinonímia: FAL Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 mI. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Bowes e McComb modificado Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Drogas hepatotóxicas causam aumento, por ação in vivo. Anticoagulantes como fluoreto, oxalato e EDTA interferem in vitro reduzindo a atividade da enzima. Valores de referência: Adulto - 27 a 100 UI/L Crianças até 12 anos - 27 a 215 UI/L Interpretação e Comentários: A determinação da fosfatase alcalina é útil na avaliação e acompanhamento de hepatopatias, processos colestáticos em geral e no diagnóstico e seguimento de processos ósseos que resultam em aumento da sua atividade. Na verdade não se trata de uma enzima única, mas de uma família de iso-enzimas de origens variadas, porem sua origem é principalmente hepática e óssea. Exames relacionados: Bilirrubinas, TGO, TGP, gama-GT, cálcio, isoenzimas da fosfatase alcalina. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 59 NOME DO EXAME: FÓSFORO Código: P Sinonímia: P, fosfatemia, fosfato, Fósforo inorgânico sérico. Amostra Biológica: Soro, separar até 1 hora após a coleta. Volume mínimo: 0,5 ml Estabilidade e conservação: A amostra é estável 2 dias entre 15 e 25 ºC , 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos Preparo do Cliente: Jejum de 6 horas, lactantes antes da próxima mamada. Método: Colorimétrico Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Hemólise. Valores de referência: Adulto - 2,5 a 4,8 mg/dl Criança - 3,0 a 7,0 mg/dl Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico das hiperfosfatemias, mielona múltiplo, metástases ósseas, insuficiência renal crônica, hipoparatiroidismo, cetoacidose diabética; hipofosfatemias: hiperparatiroidismo, síndrome de Fanconi, alcoolismo agudo, síndrome de má- absorção, deficiência de vitamina D e acidose tubular renal. Exames relacionados: Cálcio, fosfatase alcalina e ácida, calciúria, fosfatúria, hPTH, vitamina D. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 60 NOME DO EXAME: FÓSFORO NA URINA DE 24 HORAS Código: PU Sinonímia: Fosfatúria. Amostra Biológica: Urina de 24 horas Volume mínimo: 5,0 ml. Estabilidade e conservação: Urina colhida com conservador ácido (HCl a 50%, 20 ml por litro de urina). Amostra estável 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos. Preparo do Cliente: Colher a urina seguindo as orientações abaixo: • Desprezar a primeira urina da manhã e marcar o horário. • Colher todas as urinas por um período de 24 horas. • Encerrar a coleta no dia seguinte exatamente no mesmo horário do dia anterior. • Durante o período da coleta, os frascos devem ser mantidos a temperatura ambiente. • Atenção, manipular os frascos contendo ácido com muito cuidado, guardar longe do alcance de crianças. Em caso de acidente, lavar o local com água abundante. Método: Colorimétrico Materiais de coleta: Garrafas com capacidade entre 500 e 1000 ml contendo 10 ml de HCl a 50%. Interferentes: Não Aplicável Valores de referência: 340 a 1000 mg/dl Interpretação e Comentários: O teste é útil na avaliação do equilibrio cálcio/fósforo do organismo. Excreção aumentada de fósforo ocorre em: hiperparatiroidismo, acidose tubular renal, uso de diuréticos e na síndrome de Fanconi. Excreção diminuída é encontrada no hipoparatiroidismo e pseudo hipoparatiroidismo. Exames relacionados: Cálcio e fósforo séricos, Cálcio na urina de 24 horas. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 61 NOME DO EXAME: FRAGILIDADE OSMÓTICA Código: OSMOT, OSMO Sinonímia: Prova de fragilidade osmótica, resistência osmótica das hemácias, curva de hernólise. Amostra Biológica: Sangue total com anticoagulante heparina. Volume mínimo: 2,0 ml Estabilidade e conservação: 12 horas entre 2 e 8 ºC . Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Creed Materiais de coleta: Tubo com anticoagulante heparina, colher amostra de cliente normal para usar como controle. Interferentes: Não aplicável Valores de referência: Concentração de NaCl Valores de Referência 020 100% 0,25 100% 0,30 100% 0,35 94 a 100% 0,40 88 a 100% 0,45 47 a 88% 0,50 10 a 48% 0,55 0 a 11% 0,60 0% 0,65 0% 0,70 0% 0,75 0% Interpretação e Comentários: A prova de resistência globular avalia a capacidade dos glóbulos vermelhos em incorporar água em seu interior sem que ocorra lise da célula. Esta resistência está relacionada à superfície/volume do glóbulo vermelho. Exames relacionados: Hemograma, Eletroforese de Hemoglobina. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 62 NOME DO EXAME: GAMA GT Código: GAMGT Sinonímia: GGT, Gama glutamil transferase. Amostra Biológica: Soro. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: 7 dias entre 2 e 8 ºC e 6 meses a 10 ºC negativos Preparo do Cliente: Jejum de 4 horas. Método: Cinético Materiais de coleta: Tubo sem aditivo ou com gel separador Interferentes: Hemólise e lipemia Valores de referência: Homens: 12,5 a 54 UI/l Mulheres: 8,0 a 34 UI/l Interpretação e Comentários: A determinação da atividade da gama GT é útil na avaliação de hepatopatias agudas e crônicas, estando elevada nos casos de colestase intra ou extra-hepática. Os níveis de gama GT também se encontram elevados na doença hepática alcoólica aguda ou crônica, nas neoplasias primárias ou metastáticas. Exames relacionados: TGP, GGT, Bilirrubinas. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 63 NOME DO EXAME: GASOMETRIA ARTERIAL Código: GASOA Sinonímia: pesquisa de gases sanguíneos Amostra Biológica: sangue heparinizado. Volume mínimo: 1,0 ml Estabilidade e conservação: exame realizado logo após a coleta Preparo do Cliente: não aplicável Método: gasometria. Materiais de coleta: seringa heaprinizada Interferentes: pré-analíticos, duirante a coleta. Formação de bolhas de ar, ausência de homogeinização, coágulos e excesso de heparina. Valoresde referência: GASOMETRIA ARTERIAL pH 7,36 a 7,44 pCO2 36 a 44 mmHg pO2 65 a 100 mmHg HCO3- atual 21 a 25 mEq/l CO2 Total 23 a 27 mEq/l BE in vitro -3.0 a 3.0mEq/l Saturação O2 95 a 98% Interpretação e Comentários: A gasometria consiste na leitura do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A leitura é obtida pela comparação desses parâmetrosna amostra com os padrões internos do gasômetro. Essa amostra pode ser de sangue arterial ou venoso, porém é importante saber qual a natureza da amostra para uma interpretação correta dos resultados. Obviamente, quando se está interessado em uma avaliação da performance pulmonar, deve ser sempre obtido sangue arterial, pois esta amostra informará a respeito da hematose e permitirá o cálculo do conteúdo de oxigênio que está sendo oferecido aos tecidos. No entanto, se o objetivo for avaliar apenas a parte metabólica, isso pode ser feito através de uma gasometria venosa. Exames relacionados: gasometria venosa. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 64 NOME DO EXAME: GASOMETRIA VENOSA Código: GASOV Sinonímia: pesquisa de gases sanguíneos. Amostra Biológica: sangue heparinizado. Volume mínimo: 1,0 ml. Estabilidade e conservação: exame realizado logo após a coleta Preparo do Cliente: não aplicável Método: gasometria. Materiais de coleta: seringa heparinizada Interferentes: pré-analíticos, duirante a coleta. Formação de bolhas de ar, ausência de homogeinização, coágulos e excesso de heparina. Valoresde referência: GASOMETRIA VENOSA pH 7,31 a 7,41 pCO2 30 a 50 mmHg pO2 42 a 55 mmHg HCO3- atual 24 a 28 mEq/l CO2 Total 25 a 29 mEq/l BE in vitro -2,4 a 2,3 mEq/l Saturação O2 60 a 85% Interpretação e Comentários: A gasometria consiste na leitura do pH e das pressões parciais de O2 e CO2 em uma amostra de sangue. A leitura é obtida pela comparação desses parâmetros na amostra com os padrões internos do gasômetro. Essa amostra pode ser de sangue arterial ou venoso, porém é importante saber qual a natureza da amostra para uma interpretação correta dos resultados. Obviamente, quando se está interessado em uma avaliação do desempenho pulmonar, deve ser sempre obtido sangue arterial, pois esta amostra informará a respeito da hematose e permitirá o cálculo do conteúdo de oxigênio que está sendo oferecido aos tecidos. No entanto, se o objetivo for avaliar apenas a parte metabólica, isso pode ser feito através de uma gasometria venosa. Exames relacionados: gasometria arterial. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 65 NOME DO EXAME: GLICEMIA Código: GLICE Sinonímia: Glicose sérica. Amostra Biológica: soro ou plasma com anticoagulante fluoreto de sódio. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC Preparo do Cliente: Jejum de 8 a 12 horas para adulto, 6 horas para crianças de 1 a 5 anos e 3 horas para cianças abaixo de 1 ano Método: Enzimático, automatizado. Materiais de coleta: tubo seco, ou tubo com anticoagulante fluoreto de sódio, ou com gel separador. Interferentes: Não aplicável Valoresde referência: de 70 a 110 mg/dl Interpretação e Comentários: O teste é útil no diagnóstico das hiper e hipoglicemias. Para o diagnóstico de Diabetes Mellitus é necessário valor igual ou superior a 125 mg/dL na amostra colhida em jejum. Em gestantes valores superiores a 105 mg/dL já são supeitos e merecem investigação. O diagnóstico de hipoglicemia se estabelece com valores abaixo de 50 mg/dL e 40 mg/dL no recém-nascido. Exames relacionados: Curva glicêrnica, curva insulinêmica, glicosúria. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 66 NOME DO EXAME: GLICEMIA O´ SULLIVAN Código: GLI50 Sinonímia: glicemia O´ Sullivan, sobrecarga oral de glicose. Amostra Biológica: soro ou plasma com anticoagulante fluoreto de sódio. Volume mínimo: 0,5 ml Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC Preparo do Cliente: jejum de 8 horas Método: enzimático Materiais de coleta: tubo seco, ou tubo com gel separador, ou tubo com anticoagulante fluoretado. Interferentes: desjejum Valores de referência: Até 140mg/dl Interpretação e Comentários: E utilizado em pacientes com possibilidades de desenvolver diabetes Mellitus. Em geral apos 1 hora de uma sobrecarga oral a glicemia deve estar proximo aos valores de jejum. Valores abaixo de 140 mg/dl são considerados normais. Exames relacionados: glicemia, hemoglobina glicada. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 67 NOME DO EXAME: GLICOSE PÓS PRANDIAL Código: GLICO Sinonímia: Glicose 2 horas apos almoco Amostra Biológica: soro ou plasma com anticoagulante fluoreto de sódio. Volume mínimo: 0,5 ml. Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC Preparo do Cliente: Colher 2 horas apos ínicio da refeição ou conforme solicitação médica. Método: Enzimático, automatizado. Materiais de coleta: tubo seco, ou tubo com anticoagulante fluoreto de Sódio, ou com gel separador. Interferentes: Não aplicável Valores de referência: Até 140 mg/dl Interpretação e Comentários: E utilizado em pacientes com possibilidades de desenvolver Dabetes Mellitus. Ou para avaliação do tratamento de pacientes já sabidamente diabéticos. Exames relacionados: Glicose Jejum, hemoglobina glicada. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 68 NOME DO EXAME: GLICEMIA APÓS SOBRECARGA Código: GLI75, GLI1H Sinonímia: glicemia após 2 horas, sobrecarga oral de glicose. Amostra Biológica: soro ou plasma com anticoagulante fluoreto se sódio. Volume mínimo: 0,5 ml Estabilidade e conservação: Após a coleta 4 horas entre 15 e 25 ºC e 6 horas entre 2 e 8 ºC . Após centrifugação 8 horas entre 15 e 25 ºC e 12 horas entre 2 e 8 ºC Preparo do Cliente: jejum de 8 horas Método: enzimático Materiais de coleta: em tubo seco, ou com gel separador, ou tubo com anticoagulante fluoreto de sódio. Interferentes: desjejum Valores de referência: de 75 a 120 mg/dl Interpretação e Comentários: E utilizado em pacientes com possibilidades de desenvolver diabetes Mellitus. Em geral apos 2 horas de uma sobrecarga oral a glicemia deve estar proximo aos valores de jejum. Exames relacionados: glicemia, hemoglobina glicada. LABORATÓRIO BIOANÁLISE MANUAL DE EXAMES Página 69 NOME DO EXAME: GLICOSÚRIA Código: GLIC Sinonímia: Glicose urinária. Amostra Biológica: urina ao acaso, Urina de 24 horas, Urina colhida em 4 períodos de 6 horas ou em tempos solicitados pelo médico assistente. Volume mínimo: 5 ml Estabilidade e conservação: Amostra estável 2 dias entre 2 e 8 ºC. Manter a urina refrigerada durante a coleta. Preparo do Cliente: Deve seguir sua dieta e medicação habitual. Método: Enzimático, automatizado. Materiais de Coleta: Frasco plástico ou vidro para coleta de urina ao acaso. Garrafas com capacidade entre 500 e 1000 ml para coletas de urina de 24 horas Interferentes: A presença dos seguintes componentes pode provocar resultados falsamente elevados: ácido aminossalicílico, carbarnazepina, diuréticos (tiazídicos, furosemide) e carbonato de lítio. Valores de referência: Negativo. Interpretação e Comentários: A coleta de glicosúria é útil no acompanhamento de pacientes diabéticos tratados com insulina. Glicemias superiores a 180 mg/dl geralmente já provocam glicosúria, porém em Clientes diabéticos o limiar renal pode variar de 50 a 400 mg/dl. Crianças com menos de um ano e gestantes podem apresentar glicosúria por diminuição
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