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RELATÓRIO DE PRÁTICAS 1 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: FLUIDOS BIOLÓGICOS DADOS DO(A) ALUNO(A): RELATÓRIO: O exame de urina é muito útil na avaliação, diagnóstico e monitoramento de muitas doenças. Contudo esse exame não é limitado em escopo para doenças que envolvem diretamente o trato urinário. Outras doenças, incluindo doença hepática, diabetes mellitus, e ruptura muscular também são avaliadas utilizando análise de urina. Um resultado de urinálise correta oferece uma indicação direta do estado de sistema renal e geniturinário do paciente. O exame de rotina de urina compõe-se de três etapas: o exame físico, o químico e a microscopia do sedimento. As análises químicas são realizadas através da utilização de tiras reagentes. Outros testes de urina que são comumente realizadas são os testes de gonorreia / clamídia, o teste de gravidez de urina, e toxicologia. Este exame proporciona ao biomédico informações precisas sobre patologias renais e do trato urinário, sobre algumas doenças extra renais e permite uma avaliação da função renal. A urina com antibiograma pesquisa microrganismos, será feita cultura da urina e antibiograma. Após as explicações cada grupo fez um teste de urina tipo I. URINÁLISE Os elementos estudados numa urinálise são classificados em 3 tipos: físico, químico e de sedimentoscopia. O exame físico é o que os olhos podem ver, a cor, o aspecto e o volume coletado, os quais são descritos dentro dos padrões já pré- estabelecidos. Fonte: https://sereduc.blackboard.com/ultra/courses/ acesso em 07-05-2023. Nos aspectos físicos foram observadas as características visuais da urina: volume aproximado 50 ml; o odor deve ser característico; a cor deve ser amarelo clara/citrino. A. Quais foram os aspectos físicos e químicos observados na aula. No nosso exame a cor foi amarela transparente, o aspecto foi transparente e o volume foi de 50ml. https://sereduc.blackboard.com/ultra/courses/ Imagens ilustrativas da prática em laboratório (foto autoral) O exame químico engloba as partículas detectadas através de reações químicas entre a substância e os reagentes específicos para cada uma delas, como densidade, proteínas e glicose. Não existem valores anormais da densidade da urina. Os comuns variam de 1010 a 1020, mas podem ser observados valores até 1003 e 1030, dependendo do grau de hidratação da pessoa. Densidades baixas indicam hidratação excessiva, e altas indicam desidratação. Imagens ilustrativas da prática em laboratório (foto autoral) No teste químico devemos observar e anotar os resultados da tira: urobilinogenio, glicose, corpos cetonicos, bilirrubina, proteína, nitrito, ph, hemoglobina, densidade e leucócitos. A alteração se dá pela cor quando comparamos lado a lado com os parâmetros do que está impresso no rótulo do frasco. Urobilinogênio: 30 - 60 normal Glicose: 30 - 60 normal Corpos cetônicos: 30 - 60 normal B. Descreva o princípio das dosagens de glicose e proteínas na urina. Reação de Benedict Imagem de sala de aula. (foto autoral) O teste é chamado de teste de Benedict. Esta é uma reação semiquantitativa de açucares redutores. Esse teste confirma a presença de glicose Técnica: Colocar 5ml de reagente de Benedict + 8 gotas de urina em um tubo de ensaio, aquecer em banho maria ou no bico de Bunsen por 5 min. Uma positividade neste teste é indicada por uma mudança da cor azulada do reagente para um precipitado de coloração laranja a avermelhado. No nosso teste não houve alteração da cor do teste, indicando resultado negativo. Determinação de proteína na urina. Normalmente, não existe glicose na urina. Os rins não a excretam glicose, a não ser que a quantidade no sangue ultrapasse um valor determinado. A presença de glicose na urina, ocorre quando ela existe em excesso no sangue, como no diabetes melito, ou quando há diminuição do limiar de excreção. São necessários outros exames para determinar a causa de glicosúria. No exame http://www.labtestsonline.org.br/understanding/conditions/diabetes quantitativo de urina coletada, o valor de referência da glicose é menor que 30mg/dl. A glicosúria só ocorre quando os níveis de glicemia atingem 180 a 200mg/dl. Geralmente, transcorre do diabetes mellitus, mas pode ocorrer em outras situações, como dietas ricas em glicose antes da coleta, uso parenteral de glicose, pancreatite aguda, glicosúria renal, diabetes insipidus nefrogênico, feocromocitoma, hipertireoidismo, acromegalia e síndrome de Cushing. As tiras reagentes avaliam a quantidade de albumina na urina. Normalmente, essa quantidade não pode ser detectada por esse método. Quando a tira reagente fornece um resultado positivo (expresso em cruzes, de um a quatro), há excesso de albumina, que pode ser um sinal precoce de doença renal ou de outros distúrbios que precisam ser esclarecidos com outros exames. É usado outro método para fazer uma avaliação quantitativa das proteínas na urina, incluindo todas as proteínas presentes. A presença de proteína na urina pode ocorrer quando acontece algum dano aos glomérulos ou aos túbulos renais. Em casos de inflamação ou cicatrizes nos glomérulos, pode trazer a proteína e até mesmo hemácias e leucócitos na nossa urina. A proteinúria, pode ser causada por estresse, febre, terapia com aspirina, exposição ao frio. Algumas pessoas excretam mais proteínas na urina quando estão de pé do que quando estão deitadas (é chamado de Proteinúria Ortostática), mas isto é raro de acontecer quando se tem mais de 30 anos. Teste com ácido sulfossalicilico: Preparar o acido sulfossalicilico a 20% (20gr de ácido sulfossalicilico + 100ml água destilada), Em um tubo de ensaio 3 gotas de urina, depois colocar 1ml do reagente preparado + 3 gotas da urina. Aquecer por 3min em bico de Bunsen Observar turvação: Turvo resultado positivo. A professora explicou todo o processo, porém não tinha no laboratório a quantidade suficiente de ácido sulfossalicilico. Imagem ilustrativa da aula. (foto autoral) Resultado seria: Presença ou não de turvação da amostra. http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/albumin http://www.labtestsonline.org.br/understanding/conditions/kidney http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/urine-protein C) Adicione uma ou mais fotos dos resultados dos testes realizados na aula que represente as 3 etapas da URINÁLISE Imagens ilustrativas da prática em laboratório (foto autoral) Imagens ilustrativas da prática em laboratório (foto autoral) Etapa 1: Molhar atira que representa os indicadores químicos ou áreas reagentes, este método é semi-quantitativo. Cada tira pode ter até 11 parâmetros. Etapa 2: centrifugação Imagens ilustrativas da prática em laboratório (foto autoral) Etapa 3: microscópica Por fim, fizemos o exame de sedimentoscopia, no qual se coloca um pouco da amostra numa lâmina de vidro para ser observada em microscópio ótico, com o objetivo de pesquisar eventuais cristais que podem ser eliminados pela urina. Para compreender bem as características da urina, é sabido a composição da urina é: 95% é composto de água, 2% de ureia e 3% de ácido úrico, creatina e íons, como sódio e potássio. A eliminação dessas substâncias é considerada normal, uma vez que a quantidade esteja dentro do padrão de referência estabelecido. A partir do momento que as quantidades excretadas aumentam ou diminuem de maneira considerável ou apresentam outras substâncias que não deveriam estar presentes. Esse exame precisaria de mais investigação, o que não seria possível no laboratório. Imagens ilustrativas da prática em laboratório (foto autoral) D) Como devemos interpretar os resultados para confeccionar o laudo de urinálise para liberação:Exame físico -Volume: 50ml -cor: amarelo - Aspecto: límpido Exame químico -Urobilinogenio: normal -Glicose: normal -Corpos cetonicos: normal -Bilirrubina: negativo -Proteina: negativo -Nitrito: negativo -Ph: 6,0 -Hemoglobina: negativo -Densidade: 1010 -Leucocitos: normal Sedimentoscopia: Células: raras Não foram observados outros elementos Referências: AIRES, M. M. (Coord.). Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiología médica. 11. ed. Madri: Elsevier, 2006. SHANAHAN, K. Exame de urina e de fluidos corporais de Graff. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2012. STRASINGER, S. K.; LORENZO, M. S. Urinálise e fluidos biológicos. 5. ed. São Paulo: LMP Editora, 2009. RELATÓRIO DE PRÁTICA 02 Exame de LCRA. A. Qual a metodologia dos testes químico e citológico para o exame de LCR? O líquido céfalo-raquidiano é normal e frequentemente colhido por punção entre a 3ª e a 4ª ou entre a 4ª e a 5ª vértebras lombares. As amostras devem ser coletadas em três tubos estéreis e identificados com os números 1, 2 e 3, na ordem em que são obtidas. A identificação do material deve também conter o nome do paciente, número do exame, data, e hora da coleta. A amostra do primeiro recipiente deverá ser usada para a realização das análises bioquímicas e sorológicas. O segundo será utilizado para os exames microbiológicos, enquanto o terceiro, tem como destino a contagens celulares devido a menor probabilidade de conter material, particularmente células sanguíneas, introduzido acidentalmente no momento da punção espinha. Normalmente o material deverá ser enviado para o laboratório o mais rapidamente possível, de preferência em até 30 minutos após a coleta, já que mudanças importantes tais como desintegração ou alterações morfológicas de hemácias, leucócitos e outros tipos celulares podem ser detectadas depois de aproximadamente 2 horas. Caso não seja possível iniciar a análise do LCR no período de tempo recomendado (30 a 60 minutos), a amostra deve ser refrigerada entre 2 e 8ºC. O liquido cefalorraquidiano, liquor ou LCR, é o liquido encontrado no cérebro e na medula vertebral. O LCR atua no cérebro como um amortecedor diminuindo os traumas e lesões. Infecções virais, fúngicas e bacterianas alteram o LCR causando as meningites. Infecções por bactérias são bastante graves, sendo importante a vacinação contra as meningites. O volume médio do LCR é de 150ml nos adultos e crianças 60ml e depende do que se ingere. O liquor é fabricado pela ultracentrifugação do plasma sanguíneo, o aspecto deve ser claro e límpido, e sua composição química é de 99% de água e o restante de proteínas, potássio, glicose, lactato, cloreto de sódio e sódio. O exame de líquor pode ser indicado em qualquer caso de doença que envolva o Sistema Nervoso Central, mas atualmente 80% das solicitações estão relacionadas com sintomas da Meningite. A amostra é analisada em três âmbitos: físico, químico e citológico. No laboratório da faculdade não foi realizado nenhum teste pratico com LCR, pois o material é coletado somente por profissional especializado e conforme as orientações mencionadas acima. B. Adicione uma foto do resultado dos testes realizado na aula. NÃO FIZEMOS) Fonte: https://eaulas.usp.br/portal/video?idItem=13227 acesso em 08-05-2023 https://eaulas.usp.br/portal/video?idItem=13227 Fonte: https://eaulas.usp.br/portal/video?idItem=13227 acesso em 08-05-2023 Imagem ilustrativa do procedimento. Fonte: https://laboratoriomartinspinto.com.br/exames/liquor acesso em 08-05-2023. https://eaulas.usp.br/portal/video?idItem=13227 https://laboratoriomartinspinto.com.br/exames/liquor B. Como devemos atribuir o laudo para o paciente MODELO DE LAUDO: Fonte: https://pt.scribd.com/document/407893279/pop-lab-hem-014-2019-4-lcr; acesso em 08-05-2023. O laudo do liquor é feito à partir da punção até dos resultados encontrados nos vários parâmetros destacados acima, testados como contagem de células, dosagens bioquímicas, moleculares, imunológicas, culturas e microscopia. Referências: MUNDT, L. A.; SHANAHAN, K. Exame de urina e de fluidos corporais de Graff. 2. ed. São Paulo: Artmed, 2012 https://pt.scribd.com/document/407893279/pop-lab-hem-014-2019-4-lcr, acesso em 08-05- 2023. https://eaulas.usp.br/portal/video?idItem=13227, acesso em 08-05-2023. https://laboratoriomartinspinto.com.br/exames/liquor acesso em 08-05-2023. https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/manual-de- neurodiagnsticos/liquido-neuro, acesso em 08-05-2023. https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Ana_Lucia_Eisenberg_Citopatologia_do_li quido.pdf , acesso em 08-05-2023. http://www.hu.ufsc.br/setores/laboratorio/wp-content/uploads/sites/6/2018/07/Liquor.pdf acesso em 08-05-2023. https://pt.scribd.com/document/407893279/pop-lab-hem-014-2019-4-lcr https://pt.scribd.com/document/407893279/pop-lab-hem-014-2019-4-lcr https://eaulas.usp.br/portal/video?idItem=13227 https://laboratoriomartinspinto.com.br/exames/liquor https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/manual-de-neurodiagnsticos/liquido-neuro https://www.fleury.com.br/medico/manuais-diagnosticos/manual-de-neurodiagnsticos/liquido-neuro https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Ana_Lucia_Eisenberg_Citopatologia_do_liquido.pdf https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Ana_Lucia_Eisenberg_Citopatologia_do_liquido.pdf http://www.hu.ufsc.br/setores/laboratorio/wp-content/uploads/sites/6/2018/07/Liquor.pdf%20acesso%20em%2008-05-2023 http://www.hu.ufsc.br/setores/laboratorio/wp-content/uploads/sites/6/2018/07/Liquor.pdf%20acesso%20em%2008-05-2023
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