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A LÓGICA UTILITARISTA E A BIOETICA

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AULA 05
UNIDADE I 
FILOSOFIA GERAL DO DIREITO
PROFESSOR ME. ALEXANDRE DE SÁ
 
 
A LÓGICA UTILITARISTA DE JEREMY BENTHAM, JOHN STUART MILL E A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 
 O Utilitarismo  é uma escola filosófica que nasceu no século XVIII, na Inglaterra. Ela estabelece a prática das ações de acordo com sua utilidade, baseando-se para tal em preceitos éticos. Assim, uma atitude só deve ser concretizada se for para a tranqüilidade de um grande número de pessoas. Portanto, antes da efetivação de uma ação, ela deve ser avaliada sob o ponto de vista dos seus resultados práticos. Esta expressão foi plasmada por Jeremy Bentham, na primeira metade do século XIX, em referência à essência desta doutrina. Mas ela foi usada originalmente por Stuart Mill, que estendeu o uso desta filosofia aos aspectos consistentes da sociedade, tais como sistema político, legislação, Justiça, política econômica, liberdade sexual, entre outros. Ele também idealizou a fundação de uma Sociedade Utilitarista. Pode-se dizer que do ponto de vista filosófico o Utilitarismo visa alcançar o maior valor da existência humana, a felicidade, não no sentido meramente individual, mas no aspecto coletivo. (Autora: Ana Lucia Santana/Possui mestrado em Teoria Literária pela USP (2004). Fonte: http://www.infoescola.com/autor/ana-lucia-santana/3/)
A LÓGICA UTILITARISTA DE JEREMY BENTHAM E JOHN STUART MILL 	
	
 
 Economicamente, é também a vantagem de todos que deve servir de parâmetro para se tomar ou não uma decisão, ciente de que ela é ou não correta. Assim, ele é oposto ao cultivo do egoísmo e à tomada de atitudes impulsivas, que não medem as conseqüências. Segundo esta doutrina, a ação não depende da motivação de quem a pratica, pois uma intenção negativa pode gerar conseqüências úteis e benéficas. De certa forma, pode-se afirmar que esta linha filosófica já era cultivada na Antiguidade, principalmente por Epicuro e seus discípulos, na Grécia Antiga. Além disso, alguns pesquisadores apontam a existência, no século XVII, de traços do Utilitarismo na filosofia moralista do Bispo Richard Cumberland. Pouco tempo depois, Francis Hutcheson defendeu que “a melhor ação é a que busca a maior felicidade para o maior número de indivíduos". David Hume  também tentou compreender a fonte das virtudes do ponto de vista da sua utilidade. (Autora: Ana Lucia Santana/Possui mestrado em Teoria Literária pela USP (2004). Fonte: http://www.infoescola.com/autor/ana-lucia-santana/3/)
A LÓGICA UTILITARISTA DE JEREMY BENTHAM E JOHN STUART MILL 	
	
 
 O Utilitarismo tem um aspecto moral que procura entender a natureza do homem, e para isso leva em conta o fato de que o indivíduo está sempre em busca do prazer, ao mesmo tempo em que tenta fugir da dor. É neste ponto que esta doutrina intervém, pois sua função é propiciar às pessoas o máximo de satisfação e alegria, e por outro lado impedir o sofrimento. Portanto, ser útil é o valor moral mais elevado. Esta escola filosófica também foi conhecida como radicalismo filosófico, pelo seu empenho em restabelecer os valores éticos e, muitas vezes, em transformar a própria sociedade. A utilidade, para ela, é inclusive sinônimo de felicidade. Há uma diferença, porém, entre os pensamentos de Bentham e Stuart Mill. (Autora: Ana Lucia Santana/Possui mestrado em Teoria Literária pela USP (2004). Fonte: http://www.infoescola.com/autor/ana-lucia-santana/3/)
A LÓGICA UTILITARISTA DE JEREMY BENTHAM E JOHN STUART MILL 	
	
 
 O primeiro propõe uma visão quantificada das ações, cabendo a seus agentes medir a quantidade de prazer que pode resultar delas, para então decidir se as atitudes devem ou não ser concretizadas. Já Stuart Mill não concorda com esta racionalização, apostando por sua vez na qualidade, tanto quanto na quantidade. Assim, deve-se perceber, entre os vários tipos de prazer, quais são os melhores e mais valorosos. Desta forma, este filósofo cria uma espécie de hierarquia dos prazeres, na qual os intelectuais e afetivos estão acima dos sensíveis. Atualmente o Utilitarismo se desdobra em várias direções. Seus principais seguidores, do século XVIII até nossos dias, são James Mill, discípulo de Bentham e genitor de John Stuart, Henry Sidgwick, J. C. Smart, Moore, Singer e Karl Popper, além dos já citados. (Autora: Ana Lucia Santana/Possui mestrado em Teoria Literária pela USP (2004). Fonte: http://www.infoescola.com/autor/ana-lucia-santana/3/)
A LÓGICA UTILITARISTA DE JEREMY BENTHAM E JOHN STUART MILL 	
	
 
 
 Em primeiro plano nos perguntamos o que é esta expressão ou vocábulo ao qual titulamos de Bioética? Ramón Lucas vai defini-la da seguinte forma por ser formado de duas palavras de origem gregas bios que significa vida e éthos que significa costumes podemos defini-la como ética da vida, a ciência que regula a conduta humana no campo da vida e da saúde a luz dos valores e princípios morais racionais. (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 
A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 
 Já para Elio Sgreccia é a distinção entre dois valores éticos e biológicos; segundo Potter, a Bioética deve ser como uma ponte que une a ética e a biologia, os valores éticos e os fatos biológicos para a sobrevivência do ecossistema todo. A Bioética tem a tarefa de ensinar como usar o conhecimento em âmbito científico-biológico. (SGRECCIA, 2002, p. 23-25). Elio Sgreccia, um dos grandes expoente da Bioética, destaca a importância da obra; O Princípio Responsabilidade de Hans Jonas, dizendo que: Na Alemanha, deve-se destacar a obra de H. Jonas, O Princípio Responsabilidade, que está igualmente entre as maiores contribuições que foram dadas à disciplina. O autor caminha a partir de um terreno análogo ao de Potter: leva em consideração a crescente possibilidade da tecnologia cujas eventuais ameaças à sobrevivência da humanidade ele examina. A humanidade tem a obrigação de sobreviver. (SGRECCIA, 2002, 30p.). (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 
A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 A partir da importância do trabalho de Hans Jonas vamos analisar alguns aspectos de sua contribuição ao estudo da Bioética. Hans Jonas cria um novo imperativo, Kant em seu imperativo categórico afirma: Aja de tal maneira que o princípio de tua ação se transforme numa lei universal, já Jonas afirma, Age de tal maneira que os efeitos de tua ação sejam compatíveis com a permanência   de uma vida humana autêntica, ou ainda, não ponhas em perigo a continuidade indefinida da humanidade. (JONAS, 2006,18p.). Jonas apresenta como mandamento ou máxima da ética tradicional que os seguintes conceitos: Ama o teu próximo como a ti mesmo; Faze aos outros o que gostarias que fizessem a ti; Instrui teus filhos no caminho da verdade; substitui o teu bem pessoal pelo bem comum; nunca trate os teus semelhantes como simples meios, mas sempre como fins em si mesmo. (JONAS, 2006, 36p.). Ele vê também a natureza como uma responsabilidade humana é seguramente o que ele chama de novum sobre o qual uma nova teoria deve ser pensada. O que Jonas está alerta é que o tipo e a extensão das novas e contínuas formas de ação da civilização tecnológica. Na relação homem-natureza, Jonas remete a uma angustiante postura desde em relação àquela, no sentido da busca de adaptação, admiração, mas também na busca de dominação “violadora invasão da ordem cósmica”, como “o artefato da cidade”, indicando a ordem cósmica”, como “o artefato da cidade”, indicando que “a profanação da Natureza e a
civilização mesmo juntas. Jonas propõem um novas dimensões da responsabilidade.  “Ama o teu próximo como a ti mesmo”; “Não faças aos demais o que não desejas que te façam a ti”; “Educa a teus filhos no caminho da verdade”. [...] “Anteponhas o bem comum a teu bem particular” etc. Segundo Jonas, estas máximas morais têm um valor inegável, [...] (PELIZZOLO, 2002. 99 p.). (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 Jonas vai dizer ainda que nunca se deve tratar o nosso semelhante como um meio, mas sempre como um fim em si (JONAS, 2006, p. 36). Segundo Pelizzolo, existe toda uma preocupação com a natureza com a vida da natureza e a vida humana. Esta nova dimensão deve levar em conta o seguinte: primeiro, a vulnerabilidade da natureza, acompanhada da complexidade e da consciência de que já há efeitos atuais de causas antigas não previstas e que, agora, é toda a biosfera que entra em cena e está em jogo. Segundo, não se trata apenas de defender a Natureza porque senão nós padecemos inevitavelmente, mas pensar em ética e direito próprio para a Natureza [...]  (PELIZZOLO 2002. p. 99). Segundo Jonas, o futuro pertence ao acaso ou alguma outra entidade, mas, a ética vem como algo presente para auxiliar o homem a viver o momento presente: “O longo trajeto das conseqüências ficava ao critério do acaso, do destino ou da providência. Por conseguinte, a ética tinha a ver com o aqui e agora, como as ocasiões se apresentavam aos homens, com as situações recorrentes e típicas da vida privada e pública” (JONAS, 2006, p. 36). (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 Não podemos mais viver como se fôssemos a última geração, as ultimas pessoas a habitar o planeta Pelizzolo apresenta um segundo elemento que, faz perceber as conseqüências, segundo ele as éticas tradicionais não pensam as conseqüências futuras das ações:O segundo é o fato de que, apesar dessa tradição, não se conseguiu questionar o saber/poder com as éticas tradicionais, pois elas não pensaram em geral nem em conseqüências futuras, [...] (PELIZZOLO 2002. p. 99). Jonas afirma que: “O sacrifício do futuro em prol do presente não é logicamente mais refutável do que o sacrifício do presente a favor do futuro (JONAS, 2006, p. 47). Pelizzolo apresenta ainda um terceiro elemento para discussão que é quando ele mostra que a “dinâmica tecnológica de progresso, que é de escala planetária, alberga enquanto tal um utopismo implícito”: “o principio responsabilidade contrapõe uma tarefa mais modesta, decretada pelo temor e o respeito: preservar a permanente ambigüidade de seu mundo e de sua essência frente aos abusos do poder”(PELIZZOLO 2002. p. 97). (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 Jonas contribui com o pensamento da bioética ao pensar um novo ethos, uma nova ética: Todas as éticas até agora [...] compartilharam das seguintes premissas conectadas entre si: 1) A condição humana, resultante da natureza do homem e das coisas, permanece fundamentalmente fixa de uma vez para sempre. 2) Sobre essa base é possível determinar com claridade e sem dificuldades o bem humano. 3) o alcance da ação humana e, por conseqüência da responsabilidade humana está estritamente delimitado (PELIZZOLO 2002. p. 97). Será uma parte da ética, dar conta das condições globais de nossa vida humana e o futuro remoto e a existência mesma da espécie, uma concepção nova dos direitos e deveres. Terceiro e importante ponto, em caso de crise sócio-ambiental atual, o saber adquire novo peso e responsabilidade, “um dever urgente”, jamais pensado e exigido: “o saber há de ser de igual escala que a extensão causal de nossa ação (PELIZZOLO 2002. p. 99). A tecnologia é vista como “vocação” da humanidade e o novo imperativo. O Princípio Responsabilidade de Jonas é claro ao mostrar que o homo faber (cerne da técnica, mas depois por ela de algum modo subjulgado!) se pôs muito acima do homo sapiens, do homem da inteligência e do bom senso. É como se o “feitiço virasse contra o feiticeiro” “Hoje a técnica se transformou em um infinito impulso para adiante da espécie (PELIZZOLO 2002. p. 100). (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 Para Jonas “o triunfo do homo faber sobre seu objeto significa, ao mesmo tempo, seu triunfo na construção interna do sapiens, do qual ele outrora costumava ser servil (JONAS, 2006, p. 43). Aja de tal modo que os efeitos de tua ação sejam compatíveis com a permanência de uma vida humana na Terra ou, não ponhas em perigo as condições da continuidade indefinida da humanidade na Terra Segundo este, é passível a uma pessoa até arriscar sua própria vida, mas de forma nenhuma e sob nenhuma alegação o poderá fazê-lo em relação à vida da humanidade e o futuro desta (PELIZZOLO 2002. p. 102). Um dos elementos centrais do pensamento de Jonas é a preocupação com as futuras gerações devemos pensar antes nos efeitos possíveis, nas crianças e nas gerações que vão vir, que em geral colhem os frutos de nossas ações negativas atuais, e a grande ameaça é que ocorreram transformações irreversíveis. se pensarmos que também aquela ética visará o futuro, o obrigatório, justifica-se pela construção permanente da espécie humana como sentido primeiro e mais forte. (PELIZZOLO 2002. p. 101-102). (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 O homem desenvolve a “techne”, mas, torna-se objeto da mesma no Princípio Responsabilidade, Jonas analisa os efeitos dessa techne (técnica...) aplicando não só à natureza e ao ambiente externo, mas ao ser humano e sua essência, quando ele se vê como objeto da técnica. O homem cria desenvolve e constrói tantas coisas que facilitam a sua vida, máquinas, aparelhos e tecnologias cada vez mais avançadas, porém parece cada vez mais escravo de suas criações. Para o homem dos anos 80, o celular não era algo tão necessário para vida, para o homem da sociedade hodierna é quase impossível pensar a vida sem o celular tornou-se algo com o qual ele passa o dia e se sente perdido sem ele, é o objeto da criação do homem que o aprisiona e faz gerar uma dependência do objeto. Jonas afirma que “não há nada melhor que o sucesso, e nada nos aprisiona mais que o sucesso” (JONAS, 2006, p. 43). Na sociedade hodierna a reflexão sobre o que o homem é capaz de fazer para ter sucesso é algo bem pertinente e algo ao qual Jonas nos ajuda a refletir. Jonas afirma ainda que: “a diferença entre o artificial e o natural desapareceu, a natureza foi tragada pela esfera do artificial; [...] criaram um novo tipo de natureza” (JONAS, 2006, p. 44). (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto
período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 É bem fácil observar esta relação com o exemplo da dona de casa que vai ao mercado para comprar tomates. Ela olha os tomates e escolhe aquele que está bem vermelho, aquele que é cultivado com agrotóxicos, aquele que é transgênico e que para ela apresenta uma cor melhor. Ela deixa o natural pelo artificial e para ela quanto mais velho mais natural. Conceito de natural é invertido e aquilo que é artificial passa a ser natural. Por conseguinte, o que Hans Jonas tenta mostrar é que nós como habitantes do Planeta Terra devemos ser responsáveis por ele e pelo cuidado do mesmo deixando de lado aquele pensamento de que nada vai acabar, de que o que importa é o agora. Quer alertar que o planeta é finito de que as futuras gerações tem o direto de habitar este planeta, mas não de uma forma qualquer, devemos dar condições de que possam habitar este planeta de forma digna, pois a existência digna das futuras gerações depende da vivência virtuosa desta é melhor que esta geração sofra um pouco e modifique as coisas que são necessária para salvaguardar o planeta do que as futuras não terem planeta para salvaguardar. Jonas como Sgreccia menciona foi uma grande contribuição para a Bioética. (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 A BIOÉTICA DE HANS JONAS 	
	
 Jonas contribui com o pensamento da bioética ao pensar um novo ethos, uma nova ética: Todas as éticas até agora [...] compartilharam das seguintes premissas conectadas entre si: 1) A condição humana, resultante da natureza do homem e das coisas, permanece fundamentalmente fixa de uma vez para sempre. 2) Sobre essa base é possível determinar com claridade e sem dificuldades o bem humano. 3) o alcance da ação humana e, por conseqüência da responsabilidade humana está estritamente delimitado (PELIZZOLO 2002. p. 97). Será uma parte da ética, dar conta das condições globais de nossa vida humana e o futuro remoto e a existência mesma da espécie, uma concepção nova dos direitos e deveres. Terceiro e importante ponto, em caso de crise sócio-ambiental atual, o saber adquire novo peso e responsabilidade, “um dever urgente”, jamais pensado e exigido: “o saber há de ser de igual escala que a extensão causal de nossa ação (PELIZZOLO 2002. p. 99). A tecnologia é vista como “vocação” da humanidade e o novo imperativo. O Princípio Responsabilidade de Jonas é claro ao mostrar que o homo faber (cerne da técnica, mas depois por ela de algum modo subjulgado!) se pôs muito acima do homo sapiens, do homem da inteligência e do bom senso. É como se o “feitiço virasse contra o feiticeiro” “Hoje a técnica se transformou em um infinito impulso para adiante da espécie (PELIZZOLO 2002. p. 100). (Autor: Wagner Hoffmann. Acadêmico do quinto período de Filosofia do Instituto Sapientia de Filosofia – ISF. Fonte: http://www.institutosapientia.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1154:bioetica-e-o-principio-responsabilidade-de-hans-jonas&catid=31:artigos-filosoficos&Itemid=111)
 A BIOÉTICA DE HANS JONAS

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