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Argamassa de chapisco

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INFLUÊNCIA DO PROCESSO DE CURA NO DESEMPENHO DAS 
ARGAMASSAS DE CHAPISCO 
 
 
 
Vanessa Silveira Silva (1), Adailton de Oliveira Gomes(2), Suzan Adriana Santos(3) 
 
(1,2) Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia 
Professores, Rua Prof.Aristides Novis, 02, Federação, Salvador(BA), vanessass@ufba.br 
(3) Universidade Federal da Bahia 
Aluna do Curso de Engenharia Civil 
 
 
RESUMO 
 
Neste trabalho investiga-se a influência da cura no desempenho de chapiscos 
produzidos com Cimento Portland de Alto-forno, aplicados sobre alvenaria de blocos 
cerâmicos. Avaliam-se as características superficiais do chapisco e a resistência de 
aderência à tração do sistema de revestimento. A superfície do chapisco foi 
inspecionada durante sete dias, através de avaliações qualitativas. De acordo com 
estas avaliações, o chapisco não submetido à cura úmida apresentou excesso de 
pulverulência, fragilidade e aderência inadequada. A resistência de aderência à 
tração foi determinada segundo procedimento estabelecido na NBR 13528/95. Os 
resultados do ensaio mostraram que a cura úmida do chapisco melhorou o 
desempenho quanto à resistência de aderência do sistema de revestimento. 
Pretende-se com este trabalho alertar o meio técnico e científico sobre a 
necessidade da cura úmida de chapiscos em obra, principalmente aqueles 
produzidos com Cimento Portland de Alto-forno. 
 
Palavras-chave: chapisco, aderência, cura. 
2 
ABSTRACT 
 
INFLUENCE OF CURING IN THE PERFORMANCE OF SLURRY MORTARS 
 
The present paper evaluates the influence of curing in the performance of 
slurry mortars, applied on masonry in ceramic blocks. The slurry mortar was 
evaluated as to its surface characteristics. It was possible to observe that the wet 
cure is contributing to improved surface characteristics of the slurry mortar. 
 
Keywords: slurry mortars, adherence, curing. 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
A influência da cura no desempenho do concreto é amplamente estudada e 
divulgada na literatura. Segundo Neville (1997), cura é a denominação dada aos 
procedimentos a que se recorre para promover a hidratação do cimento e consiste 
em controlar a temperatura e a saída e entrada de umidade para o concreto. 
No caso das argamassas, há alguns trabalhos de renome que abordam apenas 
a cura úmida do revestimento de argamassa, tais como, Lawrence & Cao (1987), 
Collantes (1998), Scartezini (2002), Pereira et al., (2005). No entanto, estes autores 
não tratam da cura úmida do chapisco, e como são poucas as pesquisas que 
contemplam essa questão, a proposta deste trabalho é contribuir para o 
desenvolvimento dos estudos sobre este tema. 
 
Considerações sobre a cura da argamassa de revestimento 
 
Lawrence e Cao (1987) investigaram a microestrutura da interface 
argamassa/substrato cerâmico usando microscópio eletrônico de varredura. Nesta 
investigação, uma amostra curada sob condições controladas aos 7 dias de idade 
apresentava produtos hidratados similares aos produtos identificados na 
microestrutura da amostra retirada de uma alvenaria de bloco cerâmico, cuja 
3 
argamassa de revestimento tinha 4 anos de idade e havia sido submetida à cura ao 
ambiente. 
Collantes (1998) realizou ensaios em obra, com o objetivo de verificar a 
influência da cura na resistência de aderência dos revestimentos. Neste trabalho, as 
argamassas aplicadas sobre substratos de estrutura de concreto, tratados com 
chapisco rolado, foram submetidas à cura úmida constante durante 22 dias. Os 
ensaios de aderência foram realizados aos 28 dias de idade e os resultados 
indicaram um acréscimo na resistência de aderência com a realização da cura 
úmida, em relação aos painéis que foram submetidos à cura ao ambiente. Este autor 
explica que em revestimentos submetidos à cura úmida, a hidratação do cimento é 
maior e, consequentemente, melhora-se a aderência. 
Pereira et al. (2005) citaram alguns trabalhos (LAMANA, DELFIN e 
BULLEMORE,1970; CEBECI et al.,1989; entre outros) que abordaram a influência 
da cura em algumas propriedades da argamassa. Todos estes trabalhos mostram o 
efeito benéfico da cura no desempenho da argamassa. 
Inclusive, Pereira et al. (2005) desenvolveram um trabalho com o objetivo de 
avaliar a influência da cura (ao ar, úmida por três dias e úmida por sete dias) no 
desempenho de revestimentos com argamassas inorgânicas aplicadas em blocos 
cerâmicos e blocos de concreto. Avaliaram-se os revestimentos quanto à resistência 
de aderência, permeabilidade e absorção de água e resistência superficial à tração, 
nas idades de 2 meses e 4 meses. Os resultados mostraram que a cura úmida 
contribuiu para o aumento da resistência de aderência, reduziu a permeabilidade e a 
capacidade de absorção de água e ainda aumentou a resistência superficial à tração 
de todos os revestimentos avaliados. 
 
Considerações sobre a cura do chapisco 
 
Na literatura já se encontram trabalhos que tratam da camada de preparo da 
base. Nesse sentido, destacam-se Collantes (1998), Scartezini (2002), Silva (2004) 
e Pereira (2007); alguns trabalhos apresentados no Simpósio Brasileiro de 
Tecnologia das Argamassas (SBTA) em 2003 e 2005 e, mais recentemente, aqueles 
apresentados no SBTA de 2007 (MACEDO, et al., 2007; SILVA, et al., 2007; 
KAZMIERCZAK et al., 2007). Dentre estes, apenas Silva (2004), Silva (2005), Silva 
4 
(2007) e Pereira (2007) fazem menção à cura do chapisco, mas sem apresentar um 
estudo sobre o tema. Ou seja, há escassez de pesquisas nacionais com foco na 
cura do chapisco. 
Helena Carasek, em palestra proferida no SBTA de 2007, comentou sobre a 
importância da cura úmida no desempenho do chapisco. Ceotto et al. (2005) 
recomenda a cura úmida do chapisco mediante a utilização de uma névoa de água, 
durante o maior período possível e, segundo este autor, isto pode ser feito com 
equipamento de aspersão de água no balancim antes da etapa do dia seguinte e/ou 
através das janelas. 
Moura (2007), ao analisar a influência das condições ambientais de calor e 
vento durante o endurecimento da argamassa de chapisco na aderência dos 
revestimentos externos de argamassas aplicadas sobre substratos de concreto, 
verificou que estes fatores (calor e vento) influenciam significativamente na queda da 
resistência de aderência. Esta autora comenta que a cura controlada do chapisco 
em obra poderia ser feita através da cura úmida para manter o equilíbrio entre a 
umidade necessária para hidratação do cimento e a umidade perdida por 
evaporação (natural ou forçada pela ação do calor e vento). 
Uso de cimento com adições em chapiscos 
 
Thomaz (2001) recomenda que na preparação de chapiscos deve-se evitar a 
utilização de Cimentos Portland de Alto-forno (CPIII) ou Pozolânico (CPIV). Segundo 
este autor, como o chapisco é aplicado em fina camada, ocorre rápida evaporação 
da água de amassamento, não havendo tempo para as reações de hidratação da 
escória e pozolana. Os resultados obtidos por Moura (2007) comprovam a 
necessidade da cura úmida para os chapiscos executados sob forte insolação, ou 
em dias de ocorrência de vento. Ressalta-se que esta autora utilizou, no seu estudo, 
um Cimento Portland tipo CPIV 32 RS para produção dos chapiscos. 
Contrariamente à recomendação de Thomaz (2001), Silva (2004) utilizou uma 
pozolana, a sílica da casca de arroz, na execução dos chapiscos aplicados sobre 
bases de concreto. A influência da cura não foi verificada neste trabalho, mas todos 
os chapiscos avaliados foram curados e os resultados obtidos mostram-se 
satisfatórios quanto à resistência de aderência à tração. Com base nos resultados 
do trabalho de Silva (2004), verifica-se que é possível obterbons resultados de 
5 
aderência utilizando adições nos cimentos, desde que seja efetuada 
adequadamente a cura úmida do chapisco, principalmente em situações mais 
críticas, como em fachadas. 
Há a tendência dos Cimentos Portland de Alto-forno (CP III) e Pozolânico (CP 
IV) de serem cada vez mais produzidos pela indústria cimenteira, devido 
principalmente às questões ambientais e de redução de custo. Aliados a estes 
fatores, destacam-se também os aspectos de durabilidade das edificações. 
Segundo Moura (2007), no Rio Grande do Sul o cimento mais utilizado é o CP 
IV 32 RS. Em Salvador, tem-se utilizado usualmente o CP II Z, no entanto, algumas 
obras já vêm utilizando o CPIV. Em outras regiões do Nordeste, como em Aracaju e 
Maceió, também já se encontra no mercado o CPIII e o CPIV. 
Problemas patológicos com o uso destes cimentos em chapiscos já são 
observados na região metropolitana de Salvador. Em alguns destes casos, devido à 
rápida evaporação da água, a hidratação do cimento não foi completada, e com isto 
a camada interna do chapisco apresenta-se frágil e pulverulenta. 
Assim, no presente trabalho, avalia-se a influência da cura úmida nas 
características superficiais e na resistência de aderência de chapiscos produzidos 
com Cimento Portland de Alto-forno (CPIII), aplicados em substratos cerâmicos. 
 
MATERIAIS E MÉTODOS 
Materiais 
 
Foram utilizados blocos cerâmicos de vedação para confecção da alvenaria, os 
quais foram caracterizados conforme a NBR 15270-3/2005. Os blocos cerâmicos 
apresentaram índice de absorção de água de 15,2 %, índice de absorção inicial de 
água (sucção) de 16,3 g/193,55cm2/min e resistência à compressão de 5 MPa. 
Para produção do chapisco utilizou-se o Cimento Portland de Alto-forno (CPIII 
40 RS) e areia natural de jazida. A caracterização da areia e sua composição 
granulométrica são apresentadas na tabela 1 e tabela 2, respectivamente. A areia 
utilizada na pesquisa é a comumente empregada em Salvador para produção de 
argamassas e chapiscos. 
 
6 
Tabela 1 - Caracterização do Agregado miúdo (areia) 
Características Valor 
Módulo de Finura 1,81 
Dimensão Máxima Característica (mm) 1,18 
Massa específica (kg/dm3) 2,63 
Massa Unitária (kg/dm3) 1,55 
Principal composto mineral SiO2 
 
Tabela 2 – Composição granulométrica do agregado miúdo 
Peneiras Retida (%) Retida Acumulada (%) 
4,75mm - - 
2,36mm 0,6 1 
1,18mm 2,3 3 
600µm 14,2 17 
300µm 49,8 67 
150µm 26,3 93 
75µm 4,9 98 
 
Para produção do revestimento foi utilizada uma argamassa industrializada. A 
tabela 3 apresenta suas principais características. 
 
Tabela 3 - Caracterização da argamassa industrializada 
Características Valor 
Índice de consistência padrão (mm) - NBR 13276/2005 260 
Retenção de água (%) – NBR 13277/2005 84 
Teor de ar incorporado (%) – NBR 13278/2005 17 
Resistência à compressão axial (MPa) – NBR 13279/2005 6,6 
7 
 
Métodos 
 
O chapisco foi aplicado sobre uma alvenaria de blocos cerâmicos (1,20 m x 
1,50 m), a qual foi mantida em ambiente externo sob condições amenas (incidência 
de radiação solar direta até as 09h00min da manhã). A proporção de mistura do 
chapisco (em massa) foi 1:3:0,71 (cimento:areia:água). A espessura do chapisco, 
em torno de 6,7 mm, é a usualmente utilizada nas edificações em Salvador. 
A alvenaria de bloco cerâmico, já tratada com o chapisco, foi dividida 
horizontalmente em dois painéis. No painel inferior procedeu-se à cura úmida do 
chapisco, que teve inicio após seis horas de sua aplicação, sendo realizada, duas 
vezes ao dia, durante sete dias com um regador. A parte superior foi submetida à 
cura ao ambiente, sem umedecimento, durante o mesmo período. 
Na avaliação do desempenho das argamassas de chapisco foram realizadas 
inspeções qualitativas na superfície do chapisco e ensaios de resistência de 
aderência à tração do sistema de revestimento. 
As superfícies dos chapiscos foram inspecionadas diariamente, durante 7 dias, 
visando verificar a dureza superficial e aderência, conforme procedimentos 
recomendados por Ceotto et al. (2005), os quais são descritos a seguir: 
Dureza da superfície – foram executados riscos cruzados com a ponta de uma 
espátula e também com um objeto pontiagudo na superfície do chapisco, 
observando-se o grau de dificuldade de se fazerem estes riscos. Segundo Ceotto et 
al. (2005), quanto mais difícil for fazer estes riscos, maior a dureza e resistência do 
chapisco. Se o chapisco fragmentar ou esfarelar (abrindo sulcos maiores), a sua 
dureza e resistência são inadequadas. Para complementar a avaliação, friccionou-se 
os dedos da mão sobre a superfície do chapisco e observou-se a quantidade de 
material que se desprendeu. 
Aderência – forçou-se o desplacamento do chapisco com a raspagem da 
espátula na interface da base com o chapisco. Conforme Ceotto et al. (2005), se o 
chapisco se soltar com facilidade, a aderência com a base está comprometida. 
Após avaliação qualitativa das características superficiais do chapisco, aplicou-
se uma argamassa industrializada para posterior avaliação da aderência do sistema 
de revestimento. O método de ensaio empregado para avaliar a aderência, aos 28 
8 
dias, foi o prescrito pela norma NBR 13528/95 – “Revestimento de paredes e tetos 
de argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de aderência à tração”. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Avaliação qualitativa 
 
Após 24 horas da aplicação do chapisco, o painel que não foi umedecido já 
apresentava uma superfície pulverulenta e pouco resistente ao rico (figura 1), 
diferente das características observadas no painel submetido à cura úmida. 
 
Figura 1 - Chapisco com camada interna frágil e pulverulenta. Idade do chapisco: 24 horas. 
 
Durante o monitoramento nos dias seguintes, a dureza superficial e aderência 
do chapisco sem cura continuaram inadequadas. Quanto ao chapisco curado, este 
apresentou boa resistência ao risco e aderência. Na seqüência de figuras a seguir 
(figuras 2, 3 e 4), é possível observar esta situação. 
 
9 
 
 a) b) 
Figura 2 – Chapisco não curado (a), chapisco submetido à cura úmida (b); idade do chapisco – 3 dias 
 
Observa-se na figura 2a (chapisco não curado) a formação de sulcos ao se 
imprimirem riscos no chapisco com um objeto pontiagudo. O chapisco submetido à 
cura apresentou boa resistência ao risco, como pode ser observado na figura 2b. 
Forçou-se o destacamento do chapisco com a raspagem da espátula na 
interface da base com o chapisco e aquele não submetido à cura úmida se soltou 
com facilidade (figura 3), o mesmo não ocorrendo com o curado. 
Foram também executados riscos cruzados com a ponta de uma espátula, e a 
figura 4 mostra a formação de sulcos no chapisco não curado, aos sete dias de 
idade. Nesta idade observou-se um ganho de resistência (maior dificuldade de 
executar os riscos) na camada mais externa do chapisco não curado, quando 
comparado aos relativos às idades anteriores. No entanto, a camada interna do 
chapisco continuou frágil e com excesso de pulverulência. 
 
 
Figura 3 – Destacamento e pulverulência do chapisco não curado 
 
10 
 
 (a) 
 
 (b) 
Figura 4 – Formação de sulcos no chapisco não curado (a), boa resistência ao risco do chapisco submetido à 
cura úmida (b). Idade do chapisco – 7 dias. 
 
Avaliação quantitativa – resistência de aderência à tração 
 
Na tabela 4 apresentam-se os resultados de resistência de aderência (média 
de 6 valores), assim como os valores de desviopadrão, coeficiente de variação e 
tipo de ruptura predominante. 
Os resultados apresentados na tabela 4, para o chapisco submetido à cura 
úmida, satisfazem as exigências da norma NBR 13749, que especifica uma 
resistência de aderência à tração mínima de 0,30 MPa para revestimentos externos. 
Já no caso do chapisco não submetido à cura úmida, a resistência de aderência 
média ficou abaixo do mínimo especificado pela norma. 
Fazendo-se uma análise de comparação simples de médias, observa-se que 
os resultados apresentados na idade de 28 dias, para ambas as condições de cura, 
não apresentaram uma variação muito significativa. No entanto, ao comparar os 
resultados individualmente, verificam-se valores abaixo do mínimo especificado por 
norma, inclusive casos de destacamento das amostras durante a execução do 
ensaio, para o chapisco não curado. Estas ocorrências não foram verificadas para o 
chapisco curado. Os resultados individuais de aderência com seus respectivos tipos 
de ruptura podem ser vistos nos trabalhos disponíveis no Centro Tecnológico da 
Argamassa (CETA) da UFBA. 
De uma forma geral, os resultados apontam para o aumento da resistência de 
aderência à tração quando o chapisco é submetido à cura úmida. 
 
 
11 
Tabela 4 – Resultados do ensaio de resistência de aderência à tração 
Condições 
de cura 
Idade do 
revestimento 
Resistência de 
aderência - 
média (MPA) 
Desvio 
padrão 
CV 
(%) 
Ruptura 
predominante 
Com cura 
úmida 
0,34 0,10 29,01 Chapisco/argamassa 
Sem cura 
úmida 
 
28 dias 
0,29 0,11 38,27 Chapisco/argamassa 
Com cura 
úmida 
0,36 0,05 14,52 Chapisco/argamassa 
Sem cura 
úmida 
 
125 dias 
0,21 0,06 28,67 Chapisco/argamassa 
 
CONCLUSÃO 
 
Os resultados da pesquisa mostraram que chapiscos produzidos com Cimento 
Portland de Alto-forno (CPIII) devem receber cura úmida para promover a hidratação 
adequada do cimento. Caso não seja feita a cura, o chapisco desagrega com 
facilidade, não apresentando dureza superficial e aderência adequadas. 
Os pesquisadores envolvidos neste trabalho estão dando continuidade à 
pesquisa, a qual está sendo desenvolvida no Centro Tecnológico da Argamassa da 
UFBA (CETA). Espera-se com estas pesquisas alertar a comunidade técnica e 
científica sobre a necessidade da cura úmida dos chapiscos em obra, sobretudo 
aqueles produzidos com Cimentos Portland de Alto-Forno. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Os autores agradecem aos laboratoristas do Centro Tecnológico da Argamassa 
(CETA), Paulo César de Jesus Sant’Anna e Emanuel Rodrigues do Nascimento, 
pelo apoio na realização dos ensaios. 
 
12 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
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Anais... Porto Alegre: ANTAC, 2005. p. 487-496. 
THOMAZ, E. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na Construção. São Paulo: PINI, 2001. 
	INFLUÊNCIA DO PROCESSO DE CURA NO DESEMPENHO DAS ARGAMASSAS DE CHAPISCO 
	INTRODUÇÃO
	Considerações sobre a cura da argamassa de revestimento
	Considerações sobre a cura do chapisco
	Uso de cimento com adições em chapiscos 
	Materiais
	Métodos 
	RESULTADOS E DISCUSSÃO
	CONCLUSÃO
	AGRADECIMENTOS
	REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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