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Tecnologia de Argamassa II a

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TECNOLOGIA DE 
ARGAMASSAS 
(Parte II) 
Aulas: Profa. Marienne R.M.Maron da Costa 
colaboração Prof.Eduardo Pereira (UEPG) 
 Ano 2014 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
Departamento de Construção Civil 
TC 034 – Materiais de Construção III 
Parte IIa 
(2ª.prova) 
Aulas: Profa. Marienne R.M.Maron da Costa 
colaboração Prof.Eduardo Pereira (UEPG) 
 Ano 2014 
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ 
Departamento de Construção Civil 
TC 034 – Materiais de Construção III 
Tipos de Argamassas 
Classificação Quanto a sua função 
Função TIPOS 
Para construção de alvenarias 
Argamassa de assentamento (elevação) 
Argamassa de fixação/ encunhamento 
Revestimento de paredes e tetos 
Argamassa de chapisco 
Argamassa de emboço 
Argamassa de reboco 
Argamassa de camada única 
Argamassa decorativa monocamada 
Revestimento de pisos 
Argamassa de contrapiso 
Argamassa de alta resistência para piso 
Revestimento cerâmico 
Argamassa colante 
Argamassa de rejuntamento 
Para recuperação de estruturas Argamassa de reparo 
Aglomerante 
Areia 
Água 
Argamassa 
Adições 
Aditivos 
DESEMPENHO NA APLICAÇÃO 
DESEMPENHO NA UTILIZAÇÃO 
PROPRIEDADES NO ESTADO FRESCO 
DESEMPENHO NA APLICAÇÃO 
Adesão 
 
Coesão 
 
Densidade 
 
Reologia (plasticidade, consistência~trabalhabilidade) 
 
Retração 
 
Retenção de água (sucção, exsudação) 
PROPRIEDADES NO ESTADO ENDURECIDO 
DESEMPENHO NA UTILIZAÇÃO – AO LONGO DA VIDA ÚTIL 
Aderência 
 
Elasticidade/Deformabilidade 
 
Permeabilidade/Capilaridade 
 
Abrasão 
 
Retração 
 
Resistência 
 
Biodeterioração 
Argamassas de assentamento 
Argamassa de assentamento 
q  A argamassa de assentamento de alvenaria é utilizada para a 
elevação de paredes e muros de tijolos ou blocos, também 
chamados de unidades de alvenaria; 
q  Funções das juntas de argamassa na alvenaria são: 
ü  unir as unidades de alvenaria, constituir um elemento 
monolítico, contribuindo na resistência aos esforços laterais; 
ü  distribuir uniformemente as cargas atuantes na parede por toda 
a área resistente dos blocos; 
ü  selar as juntas garantindo a estanqueidade da parede à 
penetração de água das chuvas; 
ü  absorver as deformações naturais, como as de origem térmica 
e as de retração por secagem (origem higroscópica). 
9 
Argamassa de assentamento 
q  Para cumprir essas funções, algumas propriedades tornam-se 
essenciais. No caso das argamassas de assentamento, as 
principais propriedades almejadas são: 
ü  Trabalhabilidade – consistência e plasticidade adequadas ao 
processo de execução, além de uma elevada retenção de água; 
ü  Retenção de água; 
ü  Aderência; 
ü  Resistência mecânica; 
ü  Capacidade de absorver deformações. 
10 
Argamassa de assentamento 
q  A trabalhabilidade é que garantirá as condições de execução 
da parede. 
q  Por exemplo, se a argamassa não 
apresentar consistência adequada, estando 
muito fluida quando da colocação de um 
bloco sobre a junta de assentamento que 
ainda está no estado fresco, a argamassa 
pode ser esmagada em demasia, gerando 
uma junta de altura inadequada, ou seja, 
de espessura menor do que a prevista, 
além de dificultar a execução da parede 
no alinhamento e no prumo. 
11 
Argamassa de assentamento 
q  Por outro lado, deve-se ajustar a trabalhabilidade, 
principalmente a plasticidade da argamassa, à forma de 
aplicação; 
q  A argamassa de assentamento a ser aplicada com bisnaga 
exige uma plasticidade maior do que a de uma argamassa que 
será aplicada pelo método mais tradicional, ou seja, 
empregando a colher de pedreiro. 
12 
Argamassa de assentamento 
q  A retenção de água é uma propriedade muito importante para 
as argamassas de assentamento, uma vez que, após a sua 
aplicação sobre uma fiada de blocos ou tijolos, a argamassa 
começa a perder água, pela sucção dos componentes de alvenaria 
e pela evaporação; 
q  Nesse momento, a propriedade em questão torna-se 
importante, regulando a perda da água de amassamento durante 
o processo de secagem. 
13 
Argamassa de assentamento 
q  Se perder água muito rapidamente, a argamassa ressecará, e 
não será possível o adequado ajuste dos blocos da próxima fiada, 
prejudicando o seu nivelamento e o prumo da parede, o que pode 
levar a uma distribuição não uniforme das cargas atuantes na 
parede pela área resistente dos blocos; 
14 
Argamassa de assentamento 
q  Além disso, a retenção de água influirá na aderência, uma vez 
que, se a argamassa perder água muito rapidamente para o bloco 
abaixo da junta, poderá faltar água (a qual carrega consigo 
aglomerantes) para garantir uma adequada ligação da argamassa 
com o bloco superior; 
q  Além da argamassa entrar em contato primeiro com o bloco 
inferior, sofrendo o efeito da sucção pelos seus poros, o efeito da 
força da gravidade também contribui para ocorrer uma ligação 
mais efetiva entre a junta de assentamento e o bloco inferior. 
15 
Argamassa de assentamento 
16 
Argamassa de assentamento 
q  A aderência, por sua vez, é uma propriedade essencial no caso 
das argamassas de assentamento, tendo em vista que ela 
permitirá à parede resistir aos esforços de cisalhamento e de 
tração, além de garantir a estanqueidade das juntas, impedindo a 
penetração da água das chuvas. 
17 
Argamassa de assentamento 
q  Com relação à resistência mecânica, principalmente a 
resistência à compressão, sabe-se que a argamassa deve adquirir 
rapidamente alguma resistência, permitindo o assentamento de 
várias fiadas no mesmo dia, bem como desenvolver resistência 
adequada ao longo do tempo; 
q  Apesar disso, não são necessárias resistências altas das 
argamassas para garantir o bom desempenho das paredes; pelo 
contrário, a resistência da argamassa não deve nunca ser superior 
à resistência dos blocos. 
18 
Argamassa de assentamento 
q  A capacidade de deformação está associada ao módulo de 
elasticidade da argamassa; 
q  A argamassa de assentamento deve poder se deformar sem 
apresentar fissuras prejudiciais, ou seja, ela deve, quando sujeita 
a solicitações diversas, apenas apresentar microfissuras; 
q  A argamassa tem sua função estrutural indispensável para a 
alvenaria; 
q  Resistências maiores possibilitam à construção de paredes 
mais resistentes,entretanto, a alvenaria apresentará uma ruptura 
altamente frágil e não seguirá os possíveis deslocamentos que 
podem acontecer na estrutura. 
19 
Argamassa de assentamento 
Indicação de alguns traços (em volume) 
Tipo / Uso Cimento Cal Areia 
Tijolo Comum 1 2 8 
Tijolo furado 1 2 8 
Bloco de concreto 1 0,5 8 
Bloco de vidro 1 0,5 5 
Pedras irregulares 1 - 4 
20 
Argamassa de Assentamento 
Principais requisitos e propriedades das argamassas 
Tipo da 
argamassa Função Principais requisitos 
Argamassa de 
assentamento 
de alvenaria 
Unir as unidade de alvenaria e 
ajudá-las a resistir aos esforços 
laterais 
Trabalhabilidade 
Distribuir uniformemente as 
cargas atuantes na parede por 
toda a área resistente dos blocos 
Capacidade de absorver 
deformação 
Absorver deformações naturais a 
que a alvenaria estiver sujeita 
Resistência mecânica 
 
Selar as juntas Aderência 21 
ENCUNHAMENTO 
ENCUNHAMENTO 
Conceito 
 É a ligação entre o topo da parede de alvenaria e a 
estrutura de concreto armado que se situa acima. 
Função 
 Absorver as deformações da estrutura, sem transmitir 
tensões excessivas para o painel de vedação. 
 
 
23 
ENCUNHAMENTO 
q  Devem ser tomadas várias medidas no sentido de 
minimizar a transferência de cargas da estrutura para a 
alvenaria;q  A deformação da estrutura é função do carregamento 
aplicado e da fluência do concreto; 
q  Recomenda-se a máxima postergação do encunhamento 
da estrutura permitida pelo cronograma da obra, bem 
como aplicar os carregamentos possíveis antes do 
encunhamento; 
q  Apesar dos cuidados com a aplicação dos carregamentos 
adicionais (contrapisos, revestimentos e sobrecargas) ou 
pelo efeito da fluência, surgirão deformações posteriores 
no elemento estrutural. 
 
24 
TIPOS DE ENCUNHAMENTO 
Tijolos inclinados 
 
 
 
 Argamassa Flexível 
 
 
 
 Espuma Expandida 
 
 
25 
TIPOS DE ENCUNHAMENTO 
Encunhamento com tijolos inclinados 
q  Durante anos a técnica mais comum foi o encunhamento 
com tijolos maciços assentados inclinados e pressionados 
entre a última fiada e a viga; 
 
26 
TIPOS DE ENCUNHAMENTO 
Encunhamento com tijolos inclinados 
q  Estruturas menos deformáveis e vedações mais 
resistentes, com capacidade para suportar transferência 
de cargas; 
q  Com a evolução dos sistemas construtivos, as estruturas 
tornaram-se mais esbeltas, logo mais deformáveis. 
q  As vedações tornaram-se mais frágeis e mais sujeitas ao 
aparecimento de fissuras. 
27 
TIPOS DE ENCUNHAMENTO 
Encunhamento com tijolos inclinados 
q Traços da Argamassa (volume) 
 Ø  Argamassa mista: 
(1 : 0,5 : 4,5 a 5,5) nas estruturas mais rígidas; 
Ø  Argamassa mista: 
(1 : 2 : 9 a 11) nas estruturas relativamente flexíveis. 
28 
TIPOS DE ENCUNHAMENTO 
Encunhamento com ARGAMASSA FLEXÍVEL 
q  O uso de argamassas de alta deformabilidade tem por 
objetivo fazer com que a mesma absorva parte das 
deformações, transferindo apenas uma parcela dos esforços 
para o painel de vedação; 
29 
TIPOS DE ENCUNHAMENTO 
Encunhamento com ARGAMASSA FLEXÍVEL 
q  Ao optar pelo uso da argamassa, é essencial aguardar a 
deformação inicial da estrutura, bem como a absorção da 
carga; 
q  É recomendável que a argamassa seja aditivada com látex 
polimérico. A intenção é aprimorar a aderência do material 
com a viga e, assim, evitar fissuras; 
q  Ao aplicar a mistura, o ideal 
é utilizar uma bisnaga. O 
uso da colher de pedreiro 
pode acarretar aplicação de 
uma camada muito fina e 
frágil de massa. 30 
TIPOS DE ENCUNHAMENTO 
Encunhamento com ESPUMA EXPANDIDA 
q  Esse material é mais flexível e elástico e é aplicado 
diretamente da embalagem em que é comercializado; 
q  É importante observar se a espuma está exatamente na 
superfície do bloco e em contato com o teto 
31 
TIPOS DE ENCUNHAMENTO 
Encunhamento com ESPUMA EXPANDIDA 
q  Após a aplicação, quando do 
endurecimento do material, basta 
cortar o excesso; 
q  Porém esta pode apresentar alguns 
problemas quanto à aderência com os 
revestimentos que serão aplicados 
sobre a alvenaria. 
32 
RECOMENDAÇÕES DE BOAS PRÁTICAS - 
ENCUNHAMENTO 
q  Deve-se esperar o maior tempo possível antes de executar a 
alvenaria a fim de permitir a livre deformação da estrutura. 
q  Em uma situação ideal o intervalo de tempo entre o término da 
execução da alvenaria e o início da fixação deve ser de, pelo 
menos, duas semanas. Esse tempo é suficiente para que a 
estrutura absorva a carga a que foi submetida. 
q  Quando for utilizar argamassa, 
a aplicação deverá ser feita sempre 
com a bisnaga e não com a colher, 
evitando-se camadas muito finas e 
frágeis. 
q  Não deverão ser utilizados 
blocos excessivamente frágeis, a 
fim de evitar esmagamento. 
33 
Argamassas de Revestimento 
Argamassa de Revestimento 
q  Argamassa de revestimento é utilizada para revestir 
paredes, muros e tetos, os quais, geralmente, recebem 
acabamentos como pintura, cerâmicos, laminados, etc; 
q  O revestimento de argamassa pode ser constituído por 
várias camadas com características e funções específicas: 
Ø  Chapisco; 
Ø  Emboço; 
Ø  Reboco; 
Ø  Camada única; 
Ø  Revestimento decorativo monocamada. 35 
Argamassa de Revestimento 
q  Chapisco: camada de preparo da base, aplicada de 
forma contínua ou descontínua, com finalidade de 
uniformizar a superfície quanto à absorção e melhorar a 
aderência do revestimento. 
36 
Argamassa de Revestimento 
q  Emboço: camada de revestimento executada para 
cobrir e regularizar a base, propiciando uma superfície 
que permita receber outra camada, de reboco ou de 
revestimento decorativo (por exemplo, cerâmica). 
37 
Argamassa de Revestimento 
q  Reboco: camada de revestimento utilizada para 
cobrimento do emboço, propiciando uma superfície que 
permita receber o revestimento decorativo (por exemplo, 
pintura) ou que se constitua no acabamento final. 
38 
Argamassa de Revestimento 
q  Camada única: revestimento de um único tipo de 
argamassa aplicado à base, sobre o qual é aplicada uma 
camada decorativa, como, por exemplo, a pintura; também 
chamado popularmente de “massa única” ou “reboco 
paulista” é atualmente a alternativa mais empregada. 
39 
Argamassa Projetada 
Argamassa de Revestimento 
q  As principais funções de um revestimento de argamassa 
de parede são: 
Ø  Proteger a alvenaria e a estrutura contra a ação do 
intemperismo; 
Ø  Integrar o sistema de vedação, contribuindo com 
diversas funções, tais como: isolamento térmico, 
isolamento acústico, estanqueidade à água, segurança ao 
fogo e resistência ao desgaste e abalos superficiais; 
Ø  Regularizar a superfície e servir como base para 
acabamentos decorativos. 40 
Argamassa de Revestimento 
q  Propriedades essenciais: 
Ø  Trabalhabilidade, especialmente consistência, 
plasticidade e adesão inicial; 
Ø  Retração; 
Ø  Aderência; 
Ø  Permeabilidade à água; 
Ø  Resistência mecânica, principalmente a superficial; 
Ø  Capacidade de absorver deformações. 
41 
Argamassa de Revestimento 
q  A trabalhabilidade é a propriedade que garantirá não só 
condições de execução, como também o adequado 
desempenho do revestimento em serviço; 
q  Deve-se ajustar a trabalhabilidade da argamassa à sua 
forma de aplicação em obra. 
Manual Projetada 
42 
Argamassa de Revestimento 
q  IMPORTANTE: Quanto à adesão inicial, ou seja, a 
capacidade de união da argamassa no estado fresco ao 
substrato: 
q  Ao ser lançada à parede, a argamassa deve se fixar 
imediatamente à superfície, sem escorrer ou 
desprender; 
q  Permitir espalhá-la e acomodá-la corretamente; 
q  Garantir o contato efetivo entre os materiais. 
43 
Argamassa de Revestimento 
q  Ainda no estado fresco, após a aplicação da argamassa, 
será importante controlar a retração plástica, propriedade 
relacionada à fissuração do revestimento. 
44 
Argamassa de Revestimento 
q  No estado endurecido, a propriedade fundamental é a 
aderência, sem a qual o revestimento de argamassa não 
atenderá a nenhuma de suas funções; 
q  A aderência é a propriedade que permite ao 
revestimento de argamassa absorver tensões normais ou 
tangenciais na superfície de interface com o substrato. 
Local Acabamento Ra (MPa) 
Interna 
Pintura ou base para reboco ≥ 0,20 
Cerâmica ou laminado ≥ 0,30 
Externa 
Pintura ou base para reboco ≥ 0,30 
Cerâmica ≥ 0,30 
Limites de resistência de aderência à tração para revestimentos de paredes 
(NBR 13749: 1996) 
45 
Argamassa de Revestimento 
q  Permeabilidade 
46 
Argamassa de Revestimento 
q  Permeabilidade 
É a propriedade que 
está relacionada com 
a função de 
estanqueidade da 
parede, muito 
importante quando se 
trata de revestimentos 
de fachada 
47 
Argamassa de Revestimento 
q  Esse atributo é primordial quando o edifício está 
situado em região de alto índice de precipitação 
pluviométrica,pois o revestimento tem como função 
proteger o edifício da infiltração de água. 
q  Caso contrário, a umidade infiltrada causará problemas 
que comprometem tanto a higiene e a saúde dos usuários, 
como a estética do edifício, além de estar associada às 
manifestações patológicas. 
48 
Argamassa de Revestimento 
IMPORTANTE: 
q  De nada adianta uma argamassa de baixa 
permeabilidade à água, se o revestimento estiver todo 
fissurado, permitindo a penetração da água pelas 
aberturas; 
q  Da mesma forma, ocorrerá enorme prejuízo à 
estanqueidade caso o revestimento esteja descolado. 
49 
Argamassa de Revestimento 
Principais requisitos e propriedades das argamassas 
Tipo da 
argamassa Função Principais requisitos 
Chapisco 
Garantir aderência entre a base e 
o revestimento 
Aderência 
Contribuir com a estanqueidade 
da vedação 
Emboço ou 
camada única 
Proteger a alvenaria contra a 
ação do intemperismo 
Trabalhabilidade 
Baixa retração 
Baixa permeabilidade 
Regularizar a superfície dos 
elementos de vedação para 
receber acabamento decorativo 
 
Aderência 
Capacidade de absorver 
deformação 
Resistência mecânica 50 
Argamassa Estabilizada 
q  É uma argamassa industrializada. 
q  São misturadas com água em uma central de 
dosagem até se obter uma mistura homogênea; 
q  São os aditivos que a mantém trabalhável durante 
longos períodos de tempo sem segregação e sem perder 
suas características e propriedades. 
ü  aditivo incorporador de ar 
ü  aditivo estabilizador de pega (retardador) 
51 
A argamassa estabilizada é uma argamassa úmida, à base de cimento que vem 
pronta para o uso e se mantém trabalhável por 36 a 72 horas. Para promover o 
retardamento do início da pega os fabricantes introduzem aditivos retardadores 
e incorporadores de ar para que suas características sejam preservadas por um 
período de tempo pré-definido (SISTEMA MORMIX, 2010). 
Argamassa Estabilizada 
52 
0,0%
5,0%
10,0%
15,0%
20,0%
25,0%
30,0%
0 15 30 60
Te
or
	
  d
e	
  
ar
	
  in
co
rp
or
ad
o	
  
(%
)
Tempo	
  de	
  utilização	
  (minutos)
Ar	
  incorporado	
  (Método	
  do	
  picnômetro)
Lote	
  1	
  -­‐	
  Dia	
  1 Lote	
  1	
  -­‐	
  Dia	
  2 Lote	
  2	
  -­‐	
  Dia	
  1
Lote	
  2	
  -­‐	
  Dia	
  2 Lote	
  3	
  -­‐	
  Dia	
  1 Lote	
  3	
  -­‐	
  Dia	
  2
Ref: TCC/UFPR – Gustavo Macisoki (1o.sem 2014) 
Argamassa Estabilizada Investigação 
Prévia 
Transporte até a obra 
Fabricação 
industrial 
Controle de 
qualidade 
Distribuição 
interna 
Obra Acabada 
53 
Argamassa Estabilizada 
54 
Argamassa Estabilizada 
55 
!
Argamassa estabilizada com película de água 
Argamassa Estabilizada 
q  Produto pronto para uso; 
q  Composição definida em central de produção; 
q  Pesagem de todas as materiais primas; 
q  Controle de qualidade; 
q  Possibilidade de preparar argamassa com diferentes 
tempo de aplicação (36 e 72h); 
q  Reduz resíduos em obra. 
56 
Argamassa Estabilizada 
q  Maior rendimento do trabalho (até 35% maior); 
q  Não precisa comprar; alugar equipamentos de 
mistura; 
q Possibilidade de argamassa em qualquer momento; 
q  Otimiza o uso de mão de obra; 
q  Obra mais limpa. 
57 
Argamassa Estabilizada 
q  Boa trabalhabilidade; 
q  Resistência uniforme; 
q  Menor absorção capilar da água; 
q  Menor risco de fissuração; 
q  Garantia do produto. 
58

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