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REVISÃO DE LITERATURA DE ÉTICA,

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Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMoc
Revisão de Literatura
Montes Claros/MG
Março – 2016
Guilherme Pereira de Oliveira
Izabela Aiesca Alves Lima
Leonardo Jaias Pereira da Silva Júnior
Pollyana Ruas de Aquino Chaves
Saullo Gulith Neves de Souza Leão
Revisão de Literatura
Revisão de Literatura apresentada como um dos instrumentos de avaliação do Projeto Interdisciplinar da disciplina Ética e Deontologia Jurídica do 3º período B do Curso de Direito matutino das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMoc, professora Ana Cristina Nobre Baleeiro.
Montes Claros/MG
Março – 2016 
O processo judicial eletrônico e suas dificuldades
	O Processo Judicial Eletrônico é a adaptação do Processo impresso para o meio eletrônico, assim como afirma Gonçalves (2014): “O processo eletrônico modificou o trâmite das ações em todas as instâncias do judiciário permitindo o uso do meio eletrônico na prática de atos processuais, como por exemplo, a intimação e citação de forma eletrônica.”. 
	Esse novo procedimento é amparado legalmente pela Lei n. 11419 de dezembro de 2006, que consonante as ideias de Gonçalves (2014):
A lei que instituiu o PJe no Brasil e delineou como o mesmo deveria proceder, foi um marco da implantação dos meios tecnológicos na seara jurídica, entretanto discretas iniciativas já vinham acontecendo antes de sua implantação no poder Judiciário.
	A implantação desse processo acarreta várias melhorias, sendo uma dessas, de acordo com Almeida Filho (2010, p.256 apud GONÇALVES, 2014) a celeridade processual:
É indiscutível a necessidade da criação de meios eletrônicos para a prática de atos processuais. Em virtude desta necessidade, a idealização de um processo totalmente digitalizado se apresenta como uma forma de aceleração do Judiciário, tornando menos moroso o trâmite processual.
	Ademais, o Processo Judicial Eletrônico facilita o trabalho do advogado, que não precisa se deslocar até o Fórum todas as vezes em que necessitar visualizar as peças processuais e poderá fazer peticionamento eletrônico a qualquer hora do dia e em qualquer local, não ficando, portanto, preso ao horário de funcionamento deste órgão (GONÇALVES, 2014).
	No entanto, apesar dessa acessibilidade, o advogado também enfrenta dificuldades com a utilização desse novo procedimento, sendo essas: os problemas de atualização da versão, a infraestrutura deficiente da internet, e até da falta de pessoal para operacionalizar o sistema, o que resulta na instabilidade do programa (ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, 2014), problemas quanto às falhas de segurança (OAB SUGERE..., 2016) e problemas de energia: 
Os problemas de energia são frequentes e implantar o processo judicial eletrônico sem uma convivência com o processo material poderá significar a exclusão do exercício da profissão de milhares de advogados. E, portanto, tornar inacessível a jurisdição a milhões de brasileiros.
	Com o intuito de amenizar os entraves do Processo Judicial Eletrônico:
O presidente do Conselho Federal da OAB, Marcus Vinicius Furtado Coêlho, reitera sua posição de uma mudança gradual ‘O PJe deve ser uma solução, e não um problema. Não estamos defendendo o atraso, mas sim um prazo decente para a adaptação, sem medidas impostas. Enquanto houver instabilidade de atores como internet e até mesmo energia elétrica, o PJe não pode ser a única possibilidade’. (OAB SUGERE..., 2016) 
	Portanto, devem-se utilizar as duas formas de Processo Judicial, assim como ocorreu com a Declaração de Imposto de Renda, para que todos se atualizem e essa prática passe a ser totalmente eficaz.
Referências:
ALMEIDA FILHO, José Carlos de Araújo. Processo Eletrônico e Teoria Geral do Processo Eletrônico: A Informatização Judicial no Brasil. 3. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010.
GONÇALVES, Raissa da Rocha Cunha. Os obstáculos enfrentados pelo processo judicial eletrônico na Justiça brasileira. Disponível em: <https://jus.com.br/artigos/30778/os-obstaculos-enfrentados-pelo-processoo-judicial-eletronico-na-justica-brasileira >. Acesso em: 12 mar. 2016.
OAB SUGERE ao CNJ temas para discussão no comitê gestor do PJE. Disponível em: < http://www.caamg.com.br/Noticias/Oab-sugere-ao-cnj-temas-para-discussao-no-comite-gestor-do-pje/102067056053052057059 >. Acesso em: 12 mar. 2016. 
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. Conselho Federal requer junto ao CNJ que peticionamento seja eletrônico e físico. Disponível em: < http://www.oabrr.org.br/conselho-federal-requer-junto-ao-cnj-que-peticionamento-seja-eletronico-e-fisico/>. Acesso em: 12 mar. 2016.

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