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Análise do conto “O Alienista” de Machado de Assis Simão Bacamarte é um médico muito bem conceituado em Portugal e Espanha e quando volta à Itaguaí, sua cidade natal, decide se aprofundar no campo da psiquiatria. O Dr. Bacamarte decide fundar um local onde poderia internar as pessoas que julgava ter alguma disfunção que indicasse insanidade. Acontece que o médico acredita que a adoção de um hábito ou de um hobby é sinal de loucura e também que a falta e razão automaticamente significa insanidade e assim devia ser internado no manicômio Casa Verde. Com o início de sua análise aplicada aos moradores o manicômio passou ter muitos pacientes pois quase toda a cidade estava trancafiada sob indício de estarem loucos. Bacamarte, após se dar conta de que quase todos os cidadãos estavam presos, começou a cogitar a possiblidade de que suas análises e averiguações poderiam estar equivocadas e assim adota um critério inverso em relação ao que seria a loucura e passa a acreditar que os loucos são os leais e justos, sendo assim ele libera todos os moradores que estavam sob seu estudo. O médico acredita que ele é o único com completa sanidade, pois seus estudos levaram a várias hipóteses do que seria a insanidade e assim ele se isolou na casa verde e após 17 meses veio a falecer. O que se entende é que o médico usou, não apenas seu conhecimento técnico, prático e teórico, mas sim sua influência perante a população, pois o médico acabara de chegar do exterior e consigo trazia uma grande fama. Sendo assim os mandos e desmandos que vinham do médico, a princípio, não eram questionadas e isso ocorreu até que a população se viu quase que completamente internada no manicômio. O abuso de poder e uso indevido de influência, normalmente, gera descontentamento, detrimento de muitos e alcance de metas de alguns poucos e por isso costumeiramente esses atos são condenados pela população, pela normatização e pelos costumes sociais.
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