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PROCEDIMENTOS DE TERAPIA OCUPACIONAL ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS ABRATO 2007 2 3 Apresentação A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS TERAPEUTAS OCUPACIONAIS - ABRATO é entidade nacional de representação dos Terapeutas Ocupacionais em todo território nacional, nos termos da Legislação vigente, com inscrição do ESTATUTO no 2º Cartório de Títulos e Documentos do Recife - Pernambuco, (DOU nº 220, Ano LXVII, do Estado de Pernambuco em 28 de novembro de 1990) e através deste documento apresenta dos PROCEDIMENTOS DE TERAPIA OCUPACIONAL. A categoria profissional dos terapeutas ocupacionais aprovou e reconheceu este documento em Assembléia Geral durante o X Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, realizado em Goiânia/GO em maio de 2007. A ABRATO informa que os PROCEDIMENTOS DE TERAPIA OCUPACIONAL estão registrados no 2º Cartório de Títulos e Documentos do Recife/PE e foram publicados no Diário Oficial da União nº 141, Ano CXLIV, Seção 3, páginas 91 e 92, em 24 de julho de 2007, para uso e em benefício desta categoria profissional. O processo de construção e legitimidade deste documento compõe mais um marco importante na história da categoria profissional dos terapeutas ocupacionais e deve ser respeitado. Muitas mãos participaram cuidadosamente na elaboração deste documento para que nossa prática profissional em âmbito cientifico, político, cultural ou social seja reconhecida, inserida e expandida. E muitos profissionais e estudantes de Terapia Ocupacional analisaram, revisaram e aprovaram o mesmo. A todos nosso reconhecimento pelo empenho e dedicação. Aos associados das Associações Estaduais, profissionais e estudantes, nosso agradecimento, por fortalecer e promover nossa categoria participando das decisões e apoiando nossas ações de representação profissional, à vocês é dedicado esta conquista. Autonomia e Qualidade são metas comuns em todo processo de intervenção do terapeuta ocupacional. Hoje, a Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais - ABRATO com Autonomia apresenta os PROCEDIMENTOS DE TERAPIA OCUPACIONAL, resultado do compromisso ético e comprometimento de terapeutas ocupacionais do Brasil envolvidos nas discussões políticas, científicas, sociais e culturais da Terapia Ocupacional. A Qualidade deste documento depende da seriedade de sua utilização e da contínua reflexão e atualização. Hoje todos nós estamos de PARABÉNS! Curitiba, julho de 2007. Presidente: Andréa Maria Fedeger Vice-Presidente: Derivan Brito da Silva Diretora Secretária: Vera Lucia Presendo Bet Vice - Secretária: Renata Souza Cunha Diretora Tesoureira: Márcia Nicolau Vice - Tesoureira: Solange Aparecida Gurjão ACTOEP - Isis Roriz ATORGS - Vera Maciel ATOERJ - Maria Lucia Rosa Quinta ATOESP - Celina Bartalotti ATOMG - Tânia Hiroshi ATO-GO – Marta Maria Neto Silva ATO-DF - Ana Cláudia Reis de Magalhães ATO-AL - Diany Ibrahin de Souza Carvalho ATO-BA - Sônia Santos ATOPE - Ilka Falcão ACTO - Herika Sobrinho Delegada da ABRATO junto a CLATO: Rosibeth Carmen Del Palm Delegada da ABRATO junto a WFOT: Michelle Hahm Delegado Suplente: Roberto Ciasca 2º Delegado Suplente: Milton Carlos Mariotti Membros da Diretoria Executiva e do Colegiado da ABRATO 2005-2007 4 Marcos Históricos 1991 Elaborada por uma comissão a Tabela de Honorários, no II Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional realizado em Fortaleza-CE. 1993 Aprovada a Tabela de Honorários, na Plenária Final do III Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, realizado em Curitiba-PR. 1995 Deliberação para reformulação da Tabela de Honorários pela ABRATO em parceria com outras entidades, na Plenária Final do IV Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, realizado no Rio de Janeiro-RJ. * A Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais – ABRATO, organizou o processo de reformulação da Tabela de Honorários junto com alguns CREFITOs e Delegados da ABRATO, denominado este Grupo de Trabalho de Comissão Nacional de Honorários que criou a Lista de Procedimentos do Terapeuta ocupacional. 1997 Aprovação da Lista de Procedimentos do Terapeuta Ocupacional com os novos valores referenciais expressos em Moeda vigente – Real (R$), na Reunião Plenária da ABRATO em 31.01.1997 e deliberado pela publicação da referida Lista no D.O.U. no. 45 de 07.03.1997 – Pág. 4073 – Seção 3. Referendada e homologada a Lista de Procedimentos do Terapeuta Ocupacional, na Plenária Final do V Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, realizado em Belo Horizonte-MG. 2002 Início de um estudo aprofundado a cerca da relação de procedimentos que são realizados pelos terapeutas ocupacionais pela Câmara Técnica de Referencial de Honorários e Planos de Saúde do CREFITO-2. 2005 Propostas aprovadas na Assembléia da ABRATO em 05.03.2005: “Carta ao COFFITO pedindo para ANS estender o prazo para entrega de sugestões para elaboração do rol procedimentos e confirmando que o responsável pela categoria dos profissionais terapeutas ocupacionais do Brasil no âmbito científico e cultural é a ABRATO (...) Ficando claro que a ABRATO apresentará as sugestões para o rol de procedimentos elencados democraticamente através das associações regionais”. 5 2006 Em 2006 a Lista de Procedimentos em Terapia Ocupacional foi um documento, realizado de forma conjunta por Comissão da Rede Nacional de Ensino em Terapia Ocupacional e da Associação Brasileira de Terapeutas Ocupacionais com contribuições para a discussão da Lista de Procedimentos em Terapia Ocupacional, a ser enviada para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Ele condensa, modifica e acrescenta contribuições a documentos disponibilizados pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e por Conselhos Regionais de Fisioterapia e Terapia Ocupacional e utiliza como subsídio outros documentos de referência da profissão. Ainda neste mesmo ano, no II Fórum de Políticas Públicas da Terapia Ocupacional do COFFITO, realizado em Belo Horizonte-MG foram nomeados os componentes para a Comissão da Lista de Procedimentos e Honorários da Terapia Ocupacional do COFFITO com participação de representante da ABRATO. 2007 Março Participação da ABRATO nos dois grupos de trabalho (Comissão da Lista de Procedimentos e Honorários da Terapia Ocupacional do COFFITO e Câmara Técnica de Referencial de Honorários e Planos de Saúde do CREFITO-2) na reformulação dos Procedimentos de Terapia Ocupacional, com a colaboração de outros profissionais envolvidos na discussão desta temática. Denominado inicialmente de “Lista” e “Rol”, Diretoria Executiva da ABRATO recebe dos dois grupos (Comissão da Lista de Procedimentos e Honorários da Terapia Ocupacional do COFFITO e Câmara Técnica de Referencial de Honorários e Planos de Saúde do CREFITO-2) o produto de trabalho frente às novas exigências das políticas públicas vigentes, reúne documentos redigidos por terapeutas ocupacionais parceiros e militantes da categoria profissional, propõe a denominação de PROCEDIMENTOS DE TERAPIA OCUPACIONAL, organiza os procedimentos em 9(nove) grupos, a Diretoria Executiva apresenta às Associações Estaduais filiadas, Delegados, membros do Colegiado profissionais associados e não associados, entidades representativas da categoria, profissionais militantes a proposição dos documentos e em horário determinado em fórum especifico antes do XCBTO para leitura, analise, apreciação e aprovação do documentooficial dos Procedimentos a serem apresentados em Assembléia Geral para homologação e referendo na Plenária Final do mesmo congresso. Maio Apresentação e homologação dos PROCEDIMENTOS DE TERAPIA OCUPACIONAL durante a Assembléia Geral da ABRATO e referendo em Plenária Final do X Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, realizado em Goiânia/GO. Julho Revisão gramatical dos Procedimentos de Terapia Ocupacional, registro no 2º Cartório de Títulos e Documentos do Recife/PE e publicação no Diário Oficial da União nº 141, Ano CXLIV, Seção 3, páginas 91 e 92, em 24 de julho de 2007. 6 PROCEDIMENTOS DE TERAPIA OCUPACIONAL GRUPO I – CONSULTA 1 CONSULTA GRUPO II – AVALIAÇÃO 1 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OCUPACIONAL 2 AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES DE DESEMPENHO OCUPACIONAL. 3 AVALIAÇÃO PARA PRESCRIÇÃO DE RECURSOS DE AJUDA TÉCNICA E ADAPTAÇÃO AMBIENTAL (DOMICÍLIO / CRECHE / ESCOLA / EMPRESA / ESPAÇOS COMUNITÁRIOS) 4 AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE/ERGONOMIA NO DOMICÍLIO, CRECHE, ESCOLA, EMPRESA E/OU ESPAÇOS COMUNITÁRIOS 5 REAVALIAÇÃO 6 OUTRAS AVALIAÇÕES GRUPO III – APLICAÇÃO DE TESTES 1 APLICAÇÃO DE TESTES 2 APLICAÇÃO DE OUTROS TESTES GRUPO IV – APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES TERAPÊUTICAS OCUPACIONAIS 1 ESTIMULAÇÃO, TREINO E/OU RESGATE DAS ATIVIDADES DAS ÁREAS DO DESEMPENHO OCUPACIONAL 2 TRATAMENTO DOS COMPONENTES DE DESEMPENHO OCUPACIONAL 3 APLICAÇÃO DE MÉTODOS / TÉCNICAS / ABORDAGENS ESPECÍFICAS 4 ADEQUAÇÃO AMBIENTAL 5 REALIZAÇÃO DE OFICINAS TERAPÊUTICAS 6 ATENDIMENTO GRUPAL / GRUPO DE ATIVIDADES 7 ATIVIDADES EM GRUPO 8 ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO 9 ATIVIDADES TERAPÊUTICAS OCUPACIONAIS GRUPO V – DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA 1 PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE RECURSOS DE TECNOLOGIAS OUTRAS ASSISTIVAS 2 TREINAMENTO DO USO DE PRÓTESE, ÓRTESE E/OU OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA 3 AJUSTE DE ÓRTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA 4 PREPARAÇÃO PRÉ-PROTÉTICA 5 OUTROS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TECNOLOGIA ASSISTIVA 7 GRUPO VI – ERGONOMIA/ATIVIDADES DE TRABALHO 1 PLANEJAMENTO ERGONÔMICO DA EMPRESA 2 READAPTAÇÃO PROFISSIONAL 3 TREINAMENTO PARA ATIVIDADE LABORATIVA 4 OUTROS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À ERGONOMIA ATIVIDADES DE TRABALHO GRUPO VII – ORIENTAÇÕES E CAPACITAÇÕES 1 ORIENTAÇÃO FAMILIAR 2 ORIENTAÇÕES EXTERNAS 3 ORIENTAÇÃO A CUIDADORES 4 CAPACITAÇÃO DE CUIDADORES 5 ORIENTAÇÕES A OFICINEIROS 6 ORIENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE 7 OUTROS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS A ORIENTAÇÕES E CAPACITAÇÕES GRUPO VIII – CONSULTORIA / SUPERVISÃO / ASSESSORIA / APOIO / AUDITORIA 1 PLANEJAMENTO GLOBAL 2 CONSULTORIA / SUPERVISÃO 3 SUPERVISÃO TÉCNICA TERAPÊUTICA OCUPACIONAL 4 SUPERVISÃO TÉCNICA EM SERVIÇO 5 ASSESSORIA TÉCNICA 6 ASSESSORIA POLÍTICA 7 APOIO INSTITUCIONAL 8 AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE 9 OUTROS GRUPO IX – CONTEXTOS DE ATENDIMENTO 1 ATENDIMENTO HOSPITALAR. 2 ATENDIMENTO AMBULATORIAL 3 ATENDIMENTO DOMICILIÁRIO 4 INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA 5 OUTROS CONTEXTOS 8 PROCEDIMENTOS DE TERAPIA OCUPACIONAL DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS GRUPO I – CONSULTA 1 CONSULTA: Procedimento que inclui a coleta de dados e o contrato terapêutico ocupacional. Antecede os demais procedimentos. GRUPO II - AVALIAÇÃO 1 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO OCUPACIONAL: Procedimento que identifica habilidades e limitações do indivíduo, para a realização das Atividades da Vida Diária, Atividades Instrumentais de Vida Diária, Atividades Escolares e de Trabalho e Atividades de Lazer, com utilização de testes padronizados, estruturados ou adaptados para se obter dados quantitativos e/ou qualitativos, referentes ao desempenho ocupacional: Favorece diagnóstico terapêutico-ocupacional e elaboração do plano terapêutico. Inclui: 1.1 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA: Procedimento que quantifica e qualifica o desempenho do indivíduo durante a realização das atividades de vida diária (mobilidade funcional, cuidados pessoais, comunicação funcional, administração de hardware e dispositivos ambientais e a expressão sexual). Com a análise da atividade é possível se obter dados quantitativos e/ou qualitativos, referentes as necessidades funcionais necessárias a execução destas atividades. 1.2 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NAS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA: Procedimento que quantifica e qualifica o desempenho do indivíduo durante a realização das atividades instrumentais de vida diária (administração doméstica e capacidade para a vida em comunidade. Com a análise da atividade é possível se obter dados quantitativos e/ou qualitativos, referentes às necessidades funcionais necessárias a execução destas atividades. 1.3 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NAS ATIVIDADES ESCOLARES: Procedimento que identifica habilidades e limitações do indivíduo na realização das atividades pré-escolares, bem como as interferências do contexto em que acontecem tais atividades. 1.4 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NAS ATIVIDADES DE TRABALHO: Procedimento que identifica habilidades e limitações laborais do indivíduo e as interferências de patologias, disfunções, traumas do ambiente de trabalho, readaptação funcional, adaptação ou readaptação profissional ou ainda encaminhamento à aposentadoria. 1.5 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NAS ATIVIDADES DO BRINCAR/LÚDICAS: Procedimento que identifica habilidades e 9 limitações do indivíduo para explorar e utilizar brinquedos, jogos e brincadeiras, necessários ao seu desenvolvimento global. 1.6 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NAS ATIVIDADES DE LAZER: Procedimento que identifica habilidades e limitações do indivíduo para explorar e desempenhar Atividades de Lazer. Este é baseado em seus interesses. 1.7 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO NAS ATIVIDADES DE ESPORTE ADAPTADO: Procedimento que quantifica e qualifica habilidades sensoriais, motoras, cognitivas e/ou psicossociais do indivíduo e identifica as necessidades funcionais para o desempenho de atividades da modalidade esportiva a ser adaptada. 2 AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES DE DESEMPENHO OCUPACIONAL: Procedimento que considerando os aspectos temporais (idade cronológica, desenvolvimento, ciclo de vida, estado de incapacidade) e os aspectos ambientais (físico, social e cultural), identifica por meio de testes padronizados, estruturados ou adaptados para se obter dados quantitativos e/ou qualitativos possíveis alterações nos componentes de desempenho ocupacional (Componente Sensório-motor, Integração Cognitiva e Componentes Cognitivos e Habilidades Psicossociais e Componentes Psicológicos) decorrentes ou não de patologia, disfunção, trauma, processo desenvolvimento humano e/ou vulnerabilidade e risco social, que interferem na prática das atividades de vida diária (AVD) e atividades instrumentais da vida diária (AIVD), escola, trabalho e lazer. Inclui: 2.1 AVALIAÇÃO DO COMPONENTE SENSÓRIO-MOTOR: Procedimento que identifica habilidades e limitações sensório-motoras (sensorial, neuro-músculo-esquelético e motor) do indivíduo, utilizando testes padronizados, estruturados ou adaptados para se obter dados quantitativos e/ou qualitativos, a fim de melhorar seu desempenho ocupacional nas relações com o cotidiano. 2.2 AVALIAÇÃO DA INTEGRAÇÃO COGNITIVA E DOS COMPONENTES COGNITIVOS: Procedimento que identifica habilidades e limitações em: nível de vigília, orientação, reconhecimento, espectro de atenção, iniciação da atividade, término da atividade, memória, seqüenciamento, categorização, formação de conceito, operações espaciais, resolução de problemas, aprendizadoe generalização, utilizando testes padronizados, estruturados ou adaptados para se obter dados quantitativos e/ou qualitativos. 2.3 AVALIAÇÃO DAS HABILIDADES PSICOSOCIAIS E DOS COMPONENTES PSICOLÓGICOS: Procedimento que identifica habilidades e limitações do indivíduo nos aspectos psicológicos (valores, interesses e auto-conceito), sociais (desempenho de funções, conduta social, habilidades inter-pessoais e auto-expressão) e autocontrole (habilidades de adequação, controle do tempo e autocontrole), utilizando testes padronizados, estruturados ou adaptados para se obter dados quantitativos e/ou qualitativos. 10 3 AVALIAÇÃO PARA PRESCRIÇÃO DE RECURSOS DE AJUDA TÉCNICA E ADAPTAÇÃO AMBIENTAL (DOMICÍLIO / CRECHE / ESCOLA / EMPRESA/ESPAÇOS COMUNITÁRIOS): Procedimento que identifica as condições e ambientes nos quais são realizadas as Atividades de Vida Diária (AVD), Atividades Instrumentais de Vida Diária (AIVD), Atividades Lúdicas, Atividades Escolares, de Trabalho e Atividades Sócio – Ambientais. 4 AVALIAÇÃO DA ACESSIBILIDADE/ERGONOMIA NO DOMICÍLIO, CRECHE, ESCOLA, EMPRESA E/OU ESPAÇOS COMUNITÁRIOS: Procedimento que identifica os fatores existentes no ambiente domiciliar, creche, escola, empresa e/ou espaços comunitários, como as barreiras físicas, sociais e culturais, que podem interferir no desempenho das atividades, por meio de observação, questionários e testes padronizados, estruturados ou adaptados para se obter dados quantitativos e/ou qualitativos. 5 REAVALIAÇÃO: Procedimento que tem por finalidade aferir a eficácia do projeto terapêutico, identificando os ganhos adquiridos no desempenho ocupacional do indivíduo, a necessidade de redimensionamento das metas elaboradas no plano terapêutico ou a preparação para a alta do tratamento. 6 OUTRAS AVALIAÇÕES GRUPO III - APLICAÇÃO DE TESTES 1 APLICAÇÃO DE TESTES: Procedimento que inclui a seleção e utilização de testes padronizados, semi-estruturados, estruturados ou adaptados, a fim de coletar informações com evidências estatísticas de validade e confiabilidade e identificar déficits nas áreas, componentes e contextos do desempenho ocupacional, para a tomada de decisão clínica, dentro de um modelo/abordagem de intervenção. Pode ser utilizado para fins de intervenção de pesquisa ou de esclarecimento diagnóstico. Inclui: 1.1 APLICAÇÃO DE TESTE PADRONIZADO: Procedimento que inclui a seleção e utilização de testes padronizados validados no Brasil, a fim de coletar informações com evidências estatísticas de validade e confiabilidade e identificar déficits nas áreas, componentes e contextos do desempenho ocupacional, para a tomada de decisão clínica, dentro de um modelo/abordagem de intervenção. Pode ser utilizado para fins de intervenção, de pesquisa ou de esclarecimento diagnóstico. 1.2 APLICAÇÃO DE TESTE SEMI-ESTRUTURADO: Procedimento que inclui a seleção e utilização de testes semi-estruturados, com o intuito de coletar informações para identificar déficits nas áreas, componentes e contextos do desempenho ocupacional, para a tomada de decisão clínica, dentro de um modelo/abordagem de intervenção. Pode ser utilizado para fins de intervenção, de pesquisa ou de esclarecimento diagnóstico. 11 1.3 APLICAÇÃO DE TESTE ESTRUTURADO: Procedimento que inclui a seleção e utilização de testes estruturados, com o intuito de coletar informações para identificar déficits nas áreas, componentes e contextos do desempenho em áreas ocupacionais, para a tomada de decisão clínica, dentro de um modelo/abordagem de intervenção. Pode ser utilizado para fins de intervenção, de pesquisa ou de esclarecimento diagnóstico. 1.4 APLICAÇÃO DE TESTE ADAPTADO: Procedimento que inclui a utilização de testes adaptados, com o intuito de coletar informações para identificar déficits nas áreas, nos componentes e nos contextos de desempenho em áreas ocupacionais, para a tomada de decisão clínica, dentro de um modelo/abordagem de intervenção. Pode ser utilizado para fins de intervenção, de pesquisa ou de esclarecimento diagnóstico. 1.5 APLICAÇÃO DE TESTE EM ÁREAS DO DESEMPENHO OCUPACIONAL: Procedimento que objetiva identificar quais as áreas do desempenho ocupacional apresentam déficits. Inclui o uso de testes específicos para avaliar Atividades de Vida Diária e Atividades Instrumentais de Vida Diária, Atividades Escolares e de Trabalho e Atividades de Lazer. 1.6 APLICAÇÃO DE TESTE DOS COMPONENTES DO DESEMPENHO OCUPACIONAL: Procedimento que objetiva identificar quais os componentes de desempenho ocupacional apresentam déficits. Inclui o uso de testes específicos para avaliar os componentes sensório-motor, integração cognitiva e componentes cognitivos e habilidades psicossociais e componentes psicológicos. 1.7 APLICAÇÃO DE TESTE DOS CONTEXTOS DO DESEMPENHO OCUPACIONAL: Procedimento que objetiva identificar quais as dimensões dos contextos que afetam o desempenho ocupacional. Inclui o uso de testes específicos para avaliar os aspectos temporais (idade cronológica, desenvolvimento, ciclo de vida, estado de incapacidade) e aspectos ambientais (físico, social e cultural). 2 APLICAÇÃO DE OUTROS TESTES GRUPO IV - APLICAÇÃO DAS ATIVIDADES TERAPÊUTICAS OCUPACIONAIS 1 ESTIMULAÇAO, TREINO E/OU RESGATE DAS ATIVIDADES DAS ÁREAS DO DESEMPENHO OCUPACIONAL: Procedimento no qual se desenvolvem condutas sistematizadas que constituem o programa terapêutico ocupacional ao usuário, família e/ou comunidade. Compõe-se de intervenções / abordagens com a utilização de atividades humanas, organizadas e qualificadas de acordo com o planejamento/projeto terapêutico ocupacional. Inclui: 1.1 ESTIMULAÇÃO E TREINO DAS FUNÇÕES PARA AS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIA (AVD): Procedimento que envolve a construção junto com o indivíduo e família e/ou cuidador, do programa de realização das Atividades de Vida Diária adaptadas às necessidades funcionais identificadas no processo de avaliação para a realização com autonomia e/ou independência das AVD. 12 1.2 ESTIMULAÇÃO E TREINO DAS FUNÇÕES PARA AS ATIVIDADES INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA (AIVD): Procedimento que envolve a construção junto com o indivíduo e/ou cuidador, do programa de realização das Atividades Instrumentais da Vida Diária adaptadas às necessidades funcionais identificadas no processo de avaliação para a realização com autonomia e/ou independência das AIVD . 1.3 ESTIMULAÇÃO E TREINO DAS FUNÇÕES PARA AS ATIVIDADES ESCOLARES: Procedimento que inclui a elaboração de um programa de estimulação dos componentes de desempenho ocupacional voltado para o período da escolaridade, baseado na avaliação da criança e elencada às suas necessidades. Inclui orientação aos familiares, cuidadores e profissionais da educação, visando esclarecer as necessidades particulares do aluno e facilitar o processo de inclusão de alunos com disfunções e/ou deficiências. 1.4 ESTIMULAÇÃO E TREINO DAS FUNÇÕES PARA AS ATIVIDADES DO TRABALHO: Procedimento que estimula e/ou treina habilidades para superação das limitações laborais do indivíduo, com o intuito de recolocação funcional, readaptação profissional, ou outro encaminhamento. 1.5 ESTIMULAÇÃO E TREINO DAS FUNÇÕES PARA AS ATIVIDADES DO BRINCAR/LÚDICAS: Procedimento que venham favorecer o potencial lúdico através de métodos e técnicas e/ou abordagens, utilizadas para desenvolver habilidades, bem como, proporcionar novas experiências de exploração, criatividade e desenvolvimento da capacidade motora, sensório-perceptiva, emocional e cognitiva. 1.6 ESTIMULAÇÃO E TREINO DAS FUNÇÕES PARA AS ATIVIDADES DO LAZER: Procedimento que inclui o uso de atividades, jogos e/ou brincadeiras, cujos materiais e equipamentos sejam compatíveis com o interesse do indivíduo, para favorecer o desenvolvimento/aperfeiçoamento/manutençãodas habilidades dos componentes de desempenho ocupacional. 1.7 ESTIMULAÇÃO E TREINO DAS FUNÇÕES PARA AS ATIVIDADES SÓCIO-ADAPTATIVAS-COMUNITÁRIAS: Procedimento que envolve a elaboração de programas de atividades sócio-adapativas-comunitárias de acordo com as necessidades de saúde dos grupos comunitários (pré-escolar, escolar, adolescente, adulto, gestante e idoso). 1.8 ESTIMULAÇÃO E TREINO DAS FUNÇÕES PARA AS ATIVIDADES TECNOLÓGICAS: Procedimento que envolve o treino e/ou adaptação de equipamentos, adaptações de acesso ao computador e software, utilização de sistemas de comunicação alternativa, órteses, prótese e, adequação de unidades computadorizadas de controle ambiental. 2 TRATAMENTO DOS COMPONENTES DE DESEMPENHO OCUPACIONAL: Procedimento que visa aplicar métodos, técnicas e/ou abordagens que recuperem ou melhorem os componentes de desempenho ocupacional (sensório-motor, integração cognitiva e componentes cognitivos, habilidades psicossociais e componentes psicológicos) relacionado às atividades do cotidiano. 13 Inclui: 2.1 ESTIMULAÇÃO E TREINO CINÉTICO-OCUPACIONAL: Procedimento que inclui o uso dos componentes sensório-motores necessários ao desempenho ocupacional (AVD, AIVD, atividades: escolares, brincar/lúdica, trabalho e lazer) que podem ser mensurados e estimulados de modo a garantir o processo de desenvolvimento cinético-ocupacional. 2.2 ESTIMULAÇÃO E TREINO SENSÓRIO-PERCEPTO-MOTOR: Procedimento que inclui o uso de atividades, materiais e equipamentos compatíveis com a fase do desenvolvimento neuropsicomotor do: recém-nato, bebê, criança, adolescente, adulto e idoso para favorecer o desenvolvimento/aperfeiçoamento/manutenção das habilidades necessárias ao desempenho ocupacional. 2.3 ESTIMULAÇÃO E TREINO DA COORDENAÇÃO VISO-MOTORA: Procedimento que inclui o uso de atividades, materiais e equipamentos compatíveis para favorecer o manuseio adequado de objetos com o uso da coordenação olho- mão e o próprio controle do movimento compatível com a distância, velocidade e ritmo necessários ao desempenho ocupacional. 2.4 ESTIMULAÇÃO E TREINO DE HABILIDADES GRAFO-MOTORAS: Procedimento que inclui o uso de atividades, materiais e equipamentos gráficos compatíveis para favorecer a coordenação fina e o próprio controle do movimento necessário ao desempenho ocupacional. 2.5 ESTIMULAÇÃO E TREINO COGNITIVO: Procedimento que utiliza um conjunto de ações para estimular as funções cognitivas por meio do uso de atividades, materiais, equipamentos, exercícios e/ou estratégias compatíveis com o contexto de desempenho ocupacional do indivíduo em sua dimensão temporal e ambiental, para manter, recuperar ou adequar às capacidades cognitivas. Pode incluir a estimulação, o treino, a adaptação ou a compensação de tarefas necessárias ao desempenho ocupacional. 2.6 APLICAÇÃO DE ATIVIDADES CORPORAIS: Procedimento que inclui a adequação espacial e temporal dos movimentos segmentares ou globais do corpo no ambiente. Compreende estimulação labiríntica, percepção de si no espaço até a percepção de objetos entre si, percepção e orientação de objetos no plano, atividades de equilibrio, de coordenação motora segmentar e global, por meio de danças, jogos, brincadeiras psicomotoras, entre outros. 2.7 APLICAÇÃO DE ATIVIDADES EXPRESSIVAS: Procedimento que permite a expressão de idéias, sentimentos e emoção do indivíduo e/ou do grupo por meio de atividades corporais, musicais, teatrais, gráficas, plásticas, esculturais e áudio visuais. 3 APLICAÇÃO DE MÉTODOS/TÉCNICAS/ABORDAGENS ESPECÍFICAS: Procedimento que inclui a aplicabilidade de métodos/técnicas/abordagens com objetivo de favorecer o desempenho ocupacional. Inclui: 3.1 APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE INTEGRAÇÃO SENSORIAL: Procedimento que inclui a aplicabilidade de abordagem de integração sensorial com objetivo de aumentar o processamento neural, a organização sensorial e/ou o 14 desenvolvimento de respostas adaptativas mais elaboradas para a melhora no desempenho ocupacional. 3.2 APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE REABILITAÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR: Procedimento que permite o treino das funções dos componentes sensório-motores do membro superior, através da aplicação de métodos, abordagens e técnicas que favoreçam o desempenho ocupacional do indivíduo. 3.3 APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE ACUPUNTURA: Procedimento que utiliza complementarmente as técnicas da Acupuntura como conduta terapêutica ocupacional, em alterações bio-psico-ocupacionais no âmbito das atividades humanas, para o favorecimento do desempenho ocupacional do indivíduo. 3.4 APLICAÇÃO DA TÉCNICA DE EQUOTERAPIA: Procedimento que permite o desenvolvimento de habilidades de interação com o cavalo (primeiros contatos, cuidados e manuseio) técnicas de equitação e/ou atividades eqüestres, para o desenvolvimento biopsicossocial de pessoas com deficiências por meio de uma abordagem transdisciplinar. 3.5 Outros Métodos/Técnicas/Abordagens. 4 ADEQUAÇÃO AMBIENTAL Inclui: 4.1 ADEQUAÇÃO DO AMBIENTE DOMICILIÁRIO: Procedimento que inclui a realização de modificações e/ou adaptações no ambiente domiciliar (layout, objetos, mobiliários e/ou equipamentos), visando facilitar a realização das Atividades da Vida Diária (AVD) e Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD). 4.2 ADEQUAÇÃO DE UNIDADES DE CONTROLE AMBIENTAL: Procedimento que inclui a educação para o uso de dispositivo tecnológico/unidade que dá acesso a lâmpadas, telefones, portas, TV, leitos, entre outros aparelhos, visando o desempenho ocupacional com mais segurança, autonomia e independência. 5 REALIZAÇÃO DE OFICINAS: Procedimento realizado em grupo, que não exceda 15 (quinze) pacientes/usuários/clientes, caracterizado pela conduta sistematizada. 5.1 REALIZAÇÃO DE OFICINAS TERAPÊUTICAS: Procedimento realizado em grupo, que não exceda 15 (quinze) pacientes/usuários/clientes, caracterizado pela conduta sistematizada, promotora das relações interpessoais entre seus participantes, com caráter de construir projetos terapêuticos individuais e coletivos, que auxiliem no processo de promoção ou resgate da contratualidade, participação e autonomia e interação com as demandas do cotidiano. 5.2 REALIZAÇÃO DE OFICINAS DE GERAÇÃO DE RENDA: Procedimento realizado em grupo, que não exceda 15 (quinze) pacientes/usuários/clientes, caracterizado pela conduta sistematizada, promotora das relações interpessoais entre seus participantes, com caráter de promover e/ou viabilizar orientação, capacitação e acompanhamento, que possibilite a inserção pela via do trabalho formal e/ou informal, considerando as necessidades individuais e coletivas, intercambiando com as redes sociais. 15 6 ATENDIMENTO GRUPAL/GRUPO DE ATIVIDADES: Procedimento realizado com número de participantes que não exceda 15 (quinze) pacientes/usuários/clientes, no qual cada participante realiza individualmente e de forma independente sua atividade ou seu projeto, mantendo com o terapeuta ocupacional uma relação individual e estabelecendo com os demais membros uma relação de independência, porém interativa. 7 ATIVIDADES EM GRUPO: Procedimento realizado com número de participantes que não exceda 15 (quinze) pacientes/usuários/clientes, caracterizado pela realização de uma atividade ou um projeto desenvolvido em grupo, através da relação de trabalho em conjunto e do convívio com questões do cotidiano, por meio de conduta sistematizada, promotora das relações interpessoais. 8 ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO: Procedimento realizado em ambiente interno ou externo, que visa estimular o paciente/usuário/cliente a praticar e transferir aprendizado e vivenciar atividades na comunidade, favorecendo sua inclusão. 9 OUTRAS ATIVIDADES TERAPÊUTICAS OCUPACIONAIS GRUPO V - DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIAASSISTIVA 1 PRESCRIÇÃO E CONFECÇÃO DE RECURSOS DE TECNOLOGIAS ASSISTIVAS: Procedimento que inclui prescrição e confecção de recursos de tecnologia assistiva com objetivo de favorecer acessibilidade e melhora da capacidade funcional do indivíduo. Inclui: 1.1 PRESCRIÇÃO/CONFECÇÃO/ADAPTAÇÃO DE ÓRTESE: Procedimento que inclui prescrição, confecção e/ou adaptações de órteses, com o objetivo de favorecer a mobilidade, prevenir a instalação de deformidades, contraturas ou outras alterações funcionais. 1.2 PRESCRIÇÃO/CONFECÇÃO DE DIVERSOS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA: Procedimento que inclui a prescrição e/ou confecção de dispositivos de tecnologia assistiva para uso em ambientes domésticos, escolares, de trabalho e de lazer, bem como de comunicação alternativa. 1.3 PRESCRIÇÃO/CONFECÇÃO DE ADAPTAÇÕES DE CADEIRA DE RODAS E MEIOS AUXILIARES DE LOCOMOÇÃO: Procedimento de prescrição e/ou confecção de adaptações de cadeira de rodas e outros meios auxiliares de locomoção, com o objetivo de favorecer acessibilidade e melhor desempenho ocupacional. 1.4 ELABORAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E CONFECÇÃO DE DISPOSITIVOS DE INTERFACE PARA O COMPUTADOR E SOFTWARES: Criar, confeccionar e/ou adaptar auxílios periféricos e/ou programas computacionais, que facilitem o desempenho em atividades com o computador. 16 1.5 CRIAÇÃO E CONFECÇÃO DE JOGOS ADAPTADOS: Confecção de jogos senso-perceptivos, motores e/ou cognitivos, construídos para serem utilizados em ambientes domésticos, escolares, de lazer e de trabalho. 1.6 OUTRAS PRESCRIÇÕES E CONFECÇÕES DE PRODUTOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA 2 TREINAMENTO DO USO DE PRÓTESE, ÓRTESE E/OU OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA: Procedimento que visa treinar o paciente/usuário/cliente para a utilização de prótese, órtese e/ou outros dispositivos de tecnologia assistiva, industrializada ou personalizada. Inclui: 2.1 TREINAMENTO DO USO DE PRÓTESE: Procedimento que treina o paciente/usuário/cliente para a utilização da prótese, quanto ao uso, colocação e retirada, desenvolvendo habilidades para integrar o membro protetizado na realização das atividades ocupacionais. 2.2 TREINAMENTO DO USO DE ÓRTESE: Procedimento que visa treinar o paciente/usuário/cliente para a utilização de órtese industrializada ou personalizada. 2.3 TREINAMENTO DO USO DE OUTROS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA: Procedimento que visa treinar o paciente/usuário/cliente para a utilização de diversos dispositivos de tecnologia assistiva, industrializada ou personalizada, eletrônicos ou não. 3 AJUSTE DE ÓRTESES E/OU DEMAIS DISPOSITIVOS DE TECNOLOGIA ASSISTIVA: Procedimento realizado periodicamente para avaliar o quadro evolutivo dos ganhos e/ou perdas funcionais, realizando os ajustes necessários. 4 PREPARAÇÃO PRÉ-PROTÉTICA: Procedimento que elabora programa de preparação do membro residual para a recepção da prótese. Inclui técnicas de dessensibilização, enfaixamento, cuidados com a cicatriz, manutenção da amplitude de movimento passiva e ativa, aumento da força e resistência e educação quanto aos cuidados com a prótese e, ainda, o ajuste psicossocial à perda do membro, e à melhor adaptação à prótese, conferindo maior funcionalidade ao membro protetizado. 5 OUTROS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À TECNOLOGIA ASSISTIVA. 17 GRUPO VI - ERGONOMIA/ATIVIDADES DE TRABALHO 1 PLANEJAMENTO ERGONÔMICO DA EMPRESA: Procedimento que compreende as recomendações ergonômicas quanto à adequação do arranjo, conformação, dimensionamento da interface, subsistemas e componentes da estação de trabalho e de seu retorno, considerando a tarefa a ser realizada e as medidas antropométricas do indivíduo. 2 READAPTAÇÃO PROFISSIONAL: Procedimento que prepara o trabalhador com seqüelas da doença ou do acidente para o retorno às atividades laborais. Pode incluir a prescrição/confecção, treino e monitoramento de produtos de tecnologia assistiva. 3 TREINAMENTO PARA ATIVIDADE LABORATIVA: Procedimento que visa realizar a reabilitação e treinamento do desempenho do indivíduo em cada etapa da tarefa laborativa. 4 OUTROS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS À ERGONOMIA/ATIVIDADES DE TRABALHO GRUPO VII – ORIENTAÇÕES E CAPACITAÇÕES 1 ORIENTAÇÃO FAMILIAR: Procedimento no qual se desenvolve estratégias para realizar orientações à família do cliente/paciente/usuário, necessárias para efetivar o processo terapêutico ocupacional. 2 ORIENTAÇÕES EXTERNAS: Procedimentos nos quais se realiza orientações no ambiente onde o cliente está inserido (escolas, creches, local de trabalho, centros de convivência, entre outros) necessários para efetivar o processo terapêutico ocupacional. 3 ORIENTAÇÃO A CUIDADORES: Procedimento realizado com o objetivo de orientar cuidadores de bebês, crianças, adultos e idosos, para facilitar a realização das Atividades de Vida Diária, Atividades Instrumentais de Vida Diária e de Lazer, com segurança e prevenção de agravos e acidentes. Pode incluir atendimento terapêutico individual ou em grupo ao cuidador para prevenção de agravos e acidentes à saúde deste. 4 CAPACITAÇÃO DE CUIDADORES: Procedimento realizado com o objetivo de capacitar cuidadores de bebês, crianças, adultos e idosos, para facilitar a realização das Atividades de Vida Diária, Atividades Instrumentais de Vida Diária e de Lazer, com segurança e prevenção de agravos e acidentes. 5 ORIENTAÇÃO A OFICINEIROS: Procedimento realizado com o objetivo de orientar oficineiros/técnicos de ofícios para facilitar o aprendizado do ofício pelos participantes da oficina, de acordo com as habilidades e limitações de cada um. 18 6 ORIENTAÇÃO EM EDUCAÇÃO EM SAÚDE: Procedimento que orienta e executa ações em promoção e cuidados em saúde. 7 OUTROS PROCEDIMENTOS RELACIONADOS A ORIENTAÇÕES E CAPACITAÇÕES GRUPO VIII - CONSULTORIA / SUPERVISÃO / ASSESSORIA / APOIO / AUDITORIA 1 PLANEJAMENTO GLOBAL: Procedimento que inclui a construção de planejamento de serviço, setor, projeto e/ou programa junto à equipe técnica, com realização do diagnóstico situacional, estratégias, metas, indicadores de qualidade e mecanismos de monitoramento. 2 CONSULTORIA/SUPERVISÃO: Procedimento de intervenção junto à empresas, escolas, organizações sociais ou outros ambientes para orientações (preventivas ou de acompanhamento) assim como adaptações, referentes à relação da pessoa com o ambiente físico, rotinas, condições de trabalho, de ensino ou de participação. A intervenção também possibilita adequação e orientação do quadro funcional. 3 SUPERVISÃO TÉCNICA TERAPÊUTICA OCUPACIONAL: Procedimento que consiste em prestar supervisão técnica ao terapeuta ocupacional em um campo específico de atuação. 4 SUPERVISÃO TÉCNICA EM SERVIÇO: Consiste em auxiliar tecnicamente qualquer profissional de saúde que trabalhe em equipe em um campo específico de atuação. 5 ASSESSORIA TÉCNICA: Procedimento que consiste em assessorar tecnicamente o gestor nas diversas instâncias e instituições do sistema de Saúde, Educação, Ação Social, de trabalho, infra-estrutura e urbanismo, desenvolvimento de produtos e normas técnicas, nos aspectos relacionados ao planejamento, programação, controle e avaliação em saúde e/ou das questões profissionais, elaborando e coordenando as propostas de Planos, Leis, Decretos, Resoluções e/ou Relatórios de Gestão. 6 ASSESSORIA POLÍTICA: Procedimento que consiste em assessorar politicamente o gestor nas diversas instâncias e instituições do sistema de Saúde, Educação, Ação Social, de trabalho, infra-estrutura e urbanismo, desenvolvimento de produtos e normas técnicas, nos aspectos relacionados ao planejamento, programação,controle e avaliação em saúde, educação, social e/ou das questões profissionais, com a finalidade de garantir a implementação da Política de Saúde, Educação, Social e/ou Política Profissional, coordenando a elaboração de políticas de Planos, Leis, Decretos, Resoluções e/ou Relatórios de Gestão. 19 7 APOIO INSTITUCIONAL: Procedimento que desenvolve a co-gestão de coletivo de modo interativo e participativo, trabalhando o protagonismo e autonomia profissional e dos usuários (valorização do sujeito e da circulação de afetos nas relações profissionais), através de trocas e aprendizagens contínuas, com o aumento da capacidade de análise sobre as demandas e ofertas, promovendo espaços de reflexão e de crítica pró-ativa, com o empoderamento dos coletivos e o favorecimento da democracia institucional, por meio de uma abordagem transdisciplinar. 8 AUDITORIA EM SERVIÇOS DE SAÚDE: Procedimento que consiste na avaliação, controle e fiscalização das atividades dos serviços de saúde, visando à melhoria da atividade da área de atenção à saúde, com adequada utilização de recursos. O auditor exerce o controle e fiscalização dos processos, faz a gestão da sinistralidade, analisa os modelos assistenciais, apura irregularidades, levanta informações e aponta alternativas de solução em operadoras de planos de saúde, serviço público e prestadores de serviço em saúde. 9 OUTROS GRUPO IX – CONTEXTOS DE ATENDIMENTO 1 ATENDIMENTO HOSPITALAR: Procedimento de avaliação, intervenção e orientação, realizado com o cliente internado e/ou familiar e cuidador, em pronto- atendimento, enfermaria, berçário, CTI, UTI ( neonatal, pediátrica e de adulto), unidade coronariana, isolamento, brinquedoteca hospitalar, unidade materno- infantil, internação domiciliar e unidade de desintoxicação, para intervenção o mais precoce possível, a fim de prevenir deformidades, disfunções e agravos físicos e/ou psico-afetivo-social, promovendo o desempenho funcional/ocupacional e qualidade de vida durante a hospitalização. 2 ATENDIMENTO AMBULATORIAL: Para atendimento pré e pós-cirúrgico, para procedimentos especializados e segmento terapêutico. 3 ATENDIMENTO DOMICILIÁRIO: Procedimentos que envolvem visita e atendimento ao cliente e/ou cuidadores, orientações de manejo no local onde o cliente reside, objetivando orientações para a promoção do desempenho ocupacional em suas áreas e componentes, incluindo cuidados paliativos. 4 INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA: Procedimento que envolve o atendimento terapêutico ocupacional nos complexos penitenciários, casa de correção, abrigos de vítimas de trauma e violência e demais instituições de longa permanência, contemplando atendimento individual e grupal, grupal, encaminhamentos, oficinas terapêuticas e de geração de renda, reabilitação e reinsersão social e preparação para saída do egresso. 5 OUTROS CONTEXTOS 20 Menção e agradecimento a todos os colaboradores do processo de elaboração, redação, revisão, análise e aprovação. Comissão que elaborou o documento para a ANS em Janeiro de 2006 numa parceria entre RENETO e ABRATO: Andréa Maria Fedeger, Ciomara Maria Pérez Nunes,Fátima Corrêa Oliver, Marcella Guimarães Assis Tirado, Michelle Selma Hahn, Roseli Esquerdo Lopes, Sandra Maria Galheigo. Colaboradores da Comissão da Lista de Procedimentos do COFFITO: Amélia Íris Santos da Veiga Pessoa, Ana Elizabeth dos Santos Lins, Ana Luiza R. Costa, Ana Paula Esteves Sena, Cibele Maria de Holanda Lira, Claides Terezinha Barcellos Devincenzi, Denílson Magalhães, Derivan Brito da Silva, Elisabete Cardoso Santana Bezerra, Ester Lima Pires, Genita Reginatto, Irene de Fátima T. Maia Beltrão, Juliana Fonseca de Queiroz Marcelino, Lenise de Poá, Lourival Jaime V. Filho, Maria Luiza Vautier Teixeira, Marta Rosa Gonçalves, Regina Helena Bosi, Sônia Pereira dos Santos, Tatiana Lins Carvalho, Tiana Kirsch. Colaboradores da Câmara Técnica de Referencial de Honorários e Planos de Saúde do CREFITO- 2:João Carlos Magalhães, Claudia Regina Braz, Elizabeth Benjó, Fortunée Norma Nigri, Márcia Cristina Garcia, Sandra Regina Pacheco,Valéria da Rocha Silveira, Liliane Bento Armond Aguiar, Patrícia Coropos, Glauciany Vieira Espalenza, Samira Lima da Costa, Vera Lucia de Oliveira, Nicolas Alexandria, Ivanir, Heloisa Anachoreta Molleri, Maria da Conceição Soares de Oliveira, Marilda Barçante, Inês Maria da Silva, Solange Gurjão, Angela Guimarães, Dagoberto Miranda Barbosa, Fany Meserski, Genita Reginatto, Márcia Cabral, Márcia Medeiros Marques, Marta Rosa GonçalvesRegina Aparecida Rossetto, Vera Lucia Vieira de Souza, Luciano Pereira de Oliveira, Nicolas Alexandria e Marcus Vinicius Oliveira, Lídia Mª Roberto Gomes, Edilene Vicente Lopes,Renata Cristina Rocha da Silva, Mari Zulian,Léa Beatriz Teixeira Soares,Tânia Terezinha Viana Calhand, Marinete Coelho,Tânia Lúcia Viana da Cruz Terra,Bruna Dias de Araújo, Marcela Aline,Suely, Suzana Rocha Siqueira,Maria Inêz Nobre Iclaikovski Rodrigues, Melissa Teixeira Junqueira, Maria de Fátima Martins de Lima Depieri, Mario C. G. Battisti,Nancy Guedes, Gilma Correa Coutinho, Keila Ribeiro. Participantes do Fórum aberto nos dias 14 e 15 de maio de 2007: Adriana Dalagassa, Ana Carolina de Oliveira Coutinho, Aline Rodrigues Moraes, Andreson Strauw, Andreza Aparecida Polia, Andréa Fabíola C. T. Carvalho, Andréa Maria Fedeger, Berla Moraes, Célia Maria Azevedo de Oliveira, Cibele Maria de H. Lira, Claudia Omairi , Cláudia Regina da Silva Braz, Dagoberto Miranda Barbosa, Derivan Brito da Silva, Diany Ibrahim de S. Camilo, Fabíola G. Araújo Rebouças, Fernanda Buchosqui , Érica Marques Nobre, Ester Lima Peres, Genita Reginatto, Helen Isabel de Freitas, Herica S. Sobrinho, Ilka Veras Falcão, Inês Maria da Silva Braz, Isis Maria Roriz, João Naum de Mesquita Chagas, Karime Pires Marcocino, Lauriluce Farias, Lourival Jaime Vieira, Luciana Mesquita de Abreu, Luciana de Freitas Rodrigues, Ludmilla de Moraes Cardoso, Luzianne Feijó Alexandre Paiva, Márcia Cabral da Costa, Márcia Maria Alves Nicolau, Maria Aparecida R. Zulian , Maria de Fátima M. de Lima Depieri, Maria Edilene V. Lopes, Maria Lívia Holsbach, Maria Lúcia Rosa Quinta, Marcus Vinicius M. de Almeida, Mariluce Costa, Marise Garcia F. Lima,Marysia M. Carlo, Priscila Bagio Maria, Sabrina Damasceno, Sabrina de Freitas, Sandra Guedes Pacheco, Solange Gurjão, Sonia Maria P. dos Santos, Regina Yoneko Carretta, Renata Cristina Rocha da Silva, Renata Cunha Souza, Rosibeth del Carmen Munoz Palm, Tânia Lucia Hirochi, Vaneide Teixeira de Lima, Vera Elaine Macienl, Vera Terezinha Ramos Leonardi, Verônica Carneiro Ferrer Santos. Colegiado da ABRATO presente na Reunião Ordinária Deliberativa que aprovou o documento final: Andréa Maria Fedeger, Derivan Brito da Silva, Renata Cunha Souza, Márcia Maria Alves Nicolau, Solange Aparecida Gurjão, Priscila Baggio Mari, Maria Lucia Rosa Quinta, Andréa Fabiola Costa Tinoco Carvalho, Sônia Santos, Vera Maciel, Renata Rocha da Silva, Tânia Hiroshi, Ísis Maria Roriz, Heryka Souza Sobrinho, Érika Marques Nobre, José Naum de Mesquita, Luiziane Feijó Paiva, Vera Ramos Leonardi, Ilka Falcão, Carlene Borges Soares, Marta Silva, Diany Ibrahim de Souza Camilo, Mariluce Costa, Milton Mariotti Carlos Mariotti, Rosibeth Carmen Del Palm. 21 Material de propriedade da Associação Brasileira dos Terapeutas Ocupacionais – ABRATO com registro no 2º Cartório de Títulos e Documentos do Recife/PE e publicação no Diário Oficial da União nº 141, Ano CXLIV, Seção 3, páginas 91 e 92, em 24 de julho de 2007. É vedada a modificação, impressão oucópia deste material sem a devida autorização da ABRATO.
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