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Métodos e Técnicas de Avaliação em TO

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Professora Especialista Sandra Lea Rangel de Mesquita 
MÉTODOS E TÉCNICAS DE 
AVALIAÇÃO EM TO 
 REITOR Prof. Ms. Gilmar de Oliveira
 DIRETOR DE ENSINO PRESENCIAL Prof. Ms. Daniel de Lima
 DIRETORA DE ENSINO EAD Prof. Dra. Giani Andrea Linde Colauto 
 DIRETOR FINANCEIRO EAD Prof. Eduardo Luiz Campano Santini
 DIRETOR ADMINISTRATIVO Guilherme Esquivel 
 SECRETÁRIO ACADÊMICO Tiago Pereira da Silva
 COORDENAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Prof. Dr. Hudson Sérgio de Souza
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE ENSINO Prof. Dra. Nelma Sgarbosa Roman de Araújo
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE PESQUISA Prof. Ms. Luciana Moraes
 COORDENAÇÃO ADJUNTA DE EXTENSÃO Prof. Ms. Jeferson de Souza Sá
 COORDENAÇÃO DO NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Prof. Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE GESTÃO E CIÊNCIAS SOCIAIS Prof. Dra. Ariane Maria Machado de Oliveira
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE T.I E ENGENHARIAS Prof. Me. Arthur Rosinski do Nascimento
 COORDENAÇÃO DOS CURSOS - ÁREAS DE SAÚDE E LICENCIATURAS Prof. Dra. Katiúscia Kelli Montanari Coelho 
 COORDENAÇÃO DO DEPTO. DE PRODUÇÃO DE MATERIAIS Luiz Fernando Freitas
 REVISÃO ORTOGRÁFICA E NORMATIVA Beatriz Longen Rohling 
 Carolayne Beatriz da Silva Cavalcante
 Caroline da Silva Marques 
 Eduardo Alves de Oliveira
 Jéssica Eugênio Azevedo
 Marcelino Fernando Rodrigues Santos
 PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Hugo Batalhoti Morangueira
 Bruna de Lima Ramos
 Vitor Amaral Poltronieri
 ESTÚDIO, PRODUÇÃO E EDIÇÃO André Oliveira Vaz 
 DE VÍDEO Carlos Firmino de Oliveira 
 Carlos Henrique Moraes dos Anjos
 Kauê Berto
 Pedro Vinícius de Lima Machado
 Thassiane da Silva Jacinto 
 FICHA CATALOGRÁFICA
 Dados Internacionais de Catalogação na Publicação - CIP
M582t Mesquita, Sandra Lea Rangel,
 Métodos e técnicas de avaliação em TO / Sandra Lea Rangel
 Mesquita. Paranavaí: EduFatecie, 2023.
 84 p. : il. Color.
 
 1. Terapia ocupacional. 2. Terapeutas ocupacionais. 3. Terapia
 ocupacional – Métodos. I. Centro Universitário Unifatecie. II.
 Núcleo de Educação a Distância. III. Título.
 
 CDD: 23 ed. 615.8515
 Catalogação na publicação: Zineide Pereira dos Santos – CRB 9/1577
As imagens utilizadas neste material didático 
são oriundas dos bancos de imagens 
Shutterstock .
2023 by Editora Edufatecie. Copyright do Texto C 2023. Os autores. Copyright C Edição 2023 Editora Edufatecie.
O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva
dos autores e não representam necessariamente a posição oficial da Editora Edufatecie. Permitido o download da 
obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la 
de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
https://www.shutterstock.com/pt/
3
AUTORA
Professora Especialista Sandra Lea Rangel de Mesquita 
 ● Especialista em Análise do Comportamento Aplicada (ABA) em transtorno do Espec-
tro Autismo;
 ● Bacharel em Terapia Ocupacional pela Universidade Guilherme Guimbala(ACE)- 
Joinville- SC;
 ● Especialista em psicomotricidade e Neuropedagogia pela UNIFATECIE-Paranavaí.
Ampla experiência como reabilitação neurológica, Reabilitação de mão. Há oito anos em 
experiência com Transtorno do espectro Autista e ABA.
CURRÍCULO LATTES: http://lattes.cnpq.br/7795736736336075
4
APRESENTAÇÃO DO MATERIAL
Seja muito bem-vindo (a)!
Prezado (a) aluno (a), se você se interessou pelo assunto desta disciplina, isso já é 
o início de uma grande jornada que vamos trilhar juntos a partir de agora. Proponho, junto 
com você, construir nosso conhecimento sobre os conceitos da história e dos fundamentos 
da Terapia ocupacional.
Além de conhecer seus principais conceitos e definições, vamos explorar as mais 
diversas curiosidades sobre a nossa profissão.
Na unidade I, começaremos a nossa jornada pela anamnese e conceitos de avalia-
ção e a importância destes instrumentos para Terapia Ocupacional.
Já na unidade II, vamos ampliar nossos conhecimentos em conceitos de avaliação, 
conhecer e entender o desenvolvimento humano e motor infantil nas diferentes fases. 
Logo em seguida, nas unidades III e IV, vamos aprender avaliações específicas da Terapia 
Ocupacional e a importância da profissão de terapia ocupacional e área de atuação. 
Também abordaremos a diferença entre multidisciplinariedade, transdisciplinaridade e a 
importância da análise de atividade. Aproveito para reforçar o convite a você, para junto 
conosco percorrer essa jornada de conhecimento e multiplicar os saberes sobre tantos 
assuntos abordados em nosso material. Esperamos contribuir para seu crescimento pessoal 
e profissional. 
Muito obrigado e bom estudo!
SUMÁRIO
UNIDADE 1
Introdução ao Estudo de Métodos e 
Técnicas de Avaliação
UNIDADE 2
Avaliação
UNIDADE 3
Modelos de Avaliação da Terapia 
Ocupacional
UNIDADE 4
Prática Profissional do Terapeuta 
Ocupacional
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Plano de Estudos
 ● Conceitos e definições;
 ● Anamnese;
 ● Conceitos e definições sobre plano tratamento, atividade, análise de 
atividade e Ocupação Humana; 
 ● Terapia ocupacional e equipe multidisciplinar.
Objetivos da Aprendizagem
 ● Definir a Terapia Ocupacional;
 ● Identificar a importância de colher dados da anamnese;
 ● Definir a anamnese como o primeiro instrumento de avaliação;
 ● Compreender a importância da terapia ocupacional, na ocupação e atividade 
humana, assim como do trabalho multidisciplinar.
1UNIDADEUNIDADEINTRODUÇÃO A INTRODUÇÃO A PROJETOS ELÉTRICOSPROJETOS ELÉTRICOS
Professora Especialista Sandra Lea Rangel de Mesquita 
INTRODUÇÃO
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 7
Iniciaremos nosso estudo a partir da introdução da definição da ciência chamada 
terapia ocupacional, incluindo a anamnese, seus tipos, conceito sobre avaliação, plano de 
tratamento, análise de atividade, definição sobre atividade e ocupação humana.
Veremos que avaliação em terapia ocupacional é o processo que determina como 
as dificuldades e problemas de ordem física ou psicológica estão interferindo na vida do 
paciente e em suas áreas de competência e desempenho ocupacional.
Estudaremos, na sequência, que a Terapia ocupacional utiliza uma variedade de 
instrumentos e métodos de avaliação para coleta de dados, e um dos mais importantes 
é a anamnese, que faz todo rastreio inicial com a família e o paciente; é por meio dessa 
primeira coleta de dados que nos norteamos para qual área de atuação seguiremos com o 
paciente.
 Diante disso, esse capítulo irá tratar de conceitos importantes para um bom trabalho 
do profissional de terapia ocupacional. 
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UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
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 1 CONCEITOS E DEFINIÇÕESTÓPICO
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1.1 O que é Terapia ocupacional?
Em 1977, a Assembleia Representativa da Associação Americana de Terapia Ocu-
pacional (AOTA) aprovou uma nova definição:
Terapia ocupacional é a aplicação da ocupação (única atuação) de qualquer ativi-
dade que se emprega para avaliação, diagnóstico e tratamento de problemas que 
interfiram na atuação funcional de pessoas debilitadas por doenças físicas ou men-
tais, desordens emocionais, desabilidades congênitas ou de desenvolvimento ou no 
processo de envelhecimento, com o objetivo de alcançar um funcionamento ótimo e 
de prevenir e manter a saúde (REED e SANDERSON, 1980, p. 07). 
Reed e Sanderson (1980) em seu livro "Conceitos de Terapia Ocupacional", propõem 
algumas modificações à definição da AOTA/77 e conceituam a terapia ocupacional como: 
análise e aplicação da ocupação, especificamente auto manutenção, produtividade 
e lazer, as quais através do processo de problemas de avaliação, interpretação e 
tratamento de problemas que, interferindo com a execução funcional ou adapta-
tiva em pessoas nas quais as ocupações são diminuídas por doenças físicas ou 
mentais, desordens emocionais, debilidades congênitas ou do desenvolvimento ou 
processo de envelhecimento, com o objetivo de promover a pessoa a uma ação 
funcional ótima e adaptativa, prevenir a diminuição ocupacional e promover saúde 
e manutenção ocupacional (REED e SANDERSON, 1980, p. 01). 
Então, o que é de fato a Terapia Ocupacional? A terapia ocupacional é uma ciência 
que usa a ocupação para o tratamento da saúde humana. E o terapeuta ocupacional traba-
lha para o bem-estar biopsicossocial, auxiliando o indivíduo a alcançar uma postura no que 
diz respeito às suas capacidades e a possibilidade de alterar suas habilidades limitadas.
Sendo assim, a terapia ocupacional procura auxiliar pessoas com diminuição ou 
alterações físicas/mentais para que tenham uma vida independente de forma a valorizar o 
9UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
indivíduo, para que possa se adaptar ao meio físico e social. Por isso, a terapia ocupacional 
é encarregada pela prevenção, pelo que foi detectado em relação a sua patologia, e pelo 
tratamento das ocupações em diversas áreas.
1.2 Conceito de Testar e Avaliar
Podemos considerar o teste, um tipo de prova, exame, que serve para verificarmos o 
que determinada pessoa consegue realizar, fazer ou concluir. Existem vários tipos de teste, 
sendo eles: teste de escrita, teste oral, teste sanguíneo, teste motor e outros.
A Avaliação é a coleta sistêmica de dados sobre atividades, características e efeitos 
de programas para uso de interessados, de forma a reduzir incertezas, melhorar a efetivi-
dade e tomar decisões com respeito ao que aquele programa está fazendo, quais são seus 
resultados e como pode ser ajustado (PATTON, 1990).
Então, a avaliação consiste, fundamentalmente, em fazer um julgamento de valor 
sobre o plano de tratamento do paciente, a fim de escolher a melhor abordagem de trata-
mento, traçando objetivos e analisando a função motora e cognitiva de cada paciente.
Podemos estranhar esta definição de “CHAMPAGNE”, por ser ampla, e pela falta 
dos conceitos de processo, estrutura e resultado. Então, podemos dizer que tal definição 
nos faz compreender melhor que as avaliações não são apenas informações profundas 
sobre o paciente, ou sobre o não alcançar os objetivos da intervenção, mas de alinhar 
melhor as mudanças necessárias a uma devida intervenção; nela e possível perceber o 
envolvimento de outros profissionais e até mesmo da família em relação à intervenção e 
tratamento do paciente.
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UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
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2 ANAMNESE
TÓPICO
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A Anamnese é um instrumento capaz de colher informações muito importantes so-
bre a história de nossos pacientes; é comum e utilizado por vários profissionais da saúde. 
Nesse teste, o profissional pode incluir perguntas sobre as características do ambiente e 
das pessoas que participam da vida diária do paciente, as dúvidas e anseios diante do tra-
tamento de habilitação e reabilitação; e o histórico de saúde, histórico de desenvolvimento 
infantil quando criança, história pregressa, história da vida atual, e a rotina diária dele.
1.1 A Importância da Ficha de Anamnese
A anamnese tem como objetivo conhecer totalmente o seu paciente, por meio de 
questionário sobre família, fatores genéticos, história clínica, alergias e intolerâncias a me-
dicamentos ou alimentos, vícios, tipo, padrão de vida, exercícios físicos, tratamentos a que 
está sendo submetidos, etc.
A anamnese tem como objetivos estabelecer o vínculo inicial com o seu paciente. 
Essa coleta de dados é o principal instrumento para chegar a um diagnóstico com mais 
segurança. Existem várias formas de se fazer uma anamnese:
2.1.1 Anamnese livre: 
A ficha está em branco e o paciente relata tudo sobre a história da própria doença, o 
profissional observa e faz anotação de tudo. 
11UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
2.1.2 Anamnese dirigida: 
É a mais usada pelos profissionais da saúde, as perguntas já estão planejadas e 
são objetivas ou dissertativas. Nela o profissional vai dirigindo as perguntas específicas ao 
cliente; nesse modelo, o profissional deve fazer perguntas simples e de fácil compreensão, 
com uma linguagem clara, de acordo com o entendimento da família ou paciente.
FIGURA 1 - ANAMNESE 
O local onde a anamnese é feita, deve ser reservado, sem interrupções. Podemos 
falar de dois Modelos na Anamnese dirigida a anamnese infantil e anamnese adulta.
2.2 A anamnese infantil se divide em:
•	 Identificação:
Nome da criança, data de nascimento, nome da mãe, nome do pai, diagnóstico, 
médico responsável, endereço, telefone residencial, telefone do local de trabalho dos res-
ponsáveis, endereço do local de trabalho e outros.
•	 História Pregressa:
Histórico da Gravidez: idade da mãe; se a gravidez foi planejada; se a mãe realizou 
pré-Natal; se usou drogas ilícitas; se usou medicamentos durante a gestação; se já teve 
ameaça de aborto; se a mãe teve algumas intercorrências durante a gestação ou parto; se 
fez dieta durante a gestação.
Qual o tipo de parto, idade Gestacional, peso, a cor da criança, choro, se a criança 
apresentou alguma intercorrência durante o parto ou nascimento. Período Neonatal: apre-
sentou choro, convulsões, icterícia, movimentação, sucção.
12UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Nota do APGAR dessa criança, saber se a mãe ou criança passou por algum tipo de 
tratamento, cirurgias, infecções, exames, médicos, reabilitação,internações e outros.
•	 História e desenvolvimento:
Relatar desenvolvimento infantil, se a criança apresenta desenvolvimento infantil 
dentro do esperado para idade, se possui atrasos no desenvolvimento, se nasceu pré-ma-
tura, ou no tempo certo, e outros.
•	 Rotina da criança
Com quem / onde fica a criança; relacionamento familiar; assiste TV (posição, tem-
po, programa); gosta de música (preferência, como reage); passeios, locais que frequência; 
brincar (como, posição, tempo, nível de atenção, brinquedos preferidos).
•	 Escola
Horário; série; relacionamento c/ prof.ª; relacionamento c/ colegas: Mobiliário: dificul-
dades; comportamento (humor, birras, medos).
•	 Atividades de vida diária
Posição, local, dificuldades, nível de dependência; Alimentação; Higiene; Banho; 
Vestir; Despir.
•	 Observações:
Tudo que você observou do seu paciente, os fatos importantes e encaminhamentos; 
e assinatura e carimbo com o nome do profissional e conselho da categoria.
13UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
FIGURA 2 – MODELOS DE ANAMNESE INFANTIL
14UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
15UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
16UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Fonte: A autora (2021).
17UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
2.3 Anamnese adulta
•	 Identificação:
Data da Avaliação; Data de Nascimento; Nome; Nacionalidade; sexo; idade; naturali-
dade, RG; CPF; Estado Civil; Escolaridade; Profissão; Endereço Residencial; Endereço do 
serviço, Religião; Telefone; Cidade; Estado; Patologia; Sequelas; Medicação atual: Médico 
responsável; Encaminhamento; Comorbidades: Responsável/acompanhante; Composição 
e estrutura familiar; Principal Queixa; história; antecedentes familiares; Tratamentos ante-
riores / atuais (médicos, reabilitação, exames); internação; Histórico de cirurgias.
•	 História Atual:
Se possui Vícios, quais os vícios; como é o Sono: Atividades atuais; Rotina diária; 
relacionamento familiar; Âmbito social (passeio, locais frequentados, dificuldades);
•	 Atividade de vida diária
Atividade Instrumentais da Vida diária (posição: órteses / adaptações, cadeiras de 
rodas, dificuldades, outros) Transferências (cadeira de rodas); Higiene (escovas dentes, 
cabelo, etc.); usa fralda, Continência/Uso do sanitário; Banho; Alimentação; Vestir-se; Ativi-
dades domésticas; Transporte público; dirigir carro; Outros.
•	 Observações:
Tudo que o profissional observou e analisou do seu paciente, os relatos importantes 
e encaminhamentos; carimbo e assinatura do profissional; carimbo deve conter o nome do 
profissional e conselho da categoria.
18UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
FIGURA 3 - MODELOS DE ANAMNESE ADULTA
19UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
20UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
Fonte: A autora (2021). 
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UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
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3 CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE PLANO DE TRATAMENTO, ATIVIDADE, ANÁLISE DE ATIVIDADE 
E OCUPAÇÃO HUMANA 
TÓPICO
21
A documentação clínica em Terapia Ocupacional compreende toda informação 
registrada sobre um cliente/paciente/usuário, desde o seu encaminhamento até a alta do 
serviço (MATTHEWS e JABRI, 2004). As informações registradas incluem o raciocínio 
sobre o diagnóstico, planos de tratamento, ações e resultados da intervenção terapêutica 
ocupacional (ROGERS e HOLM, 1991). 
O Plano Terapêutico Ocupacional é uma ferramenta muito importante para a nossa 
profissão e intervenção, é a partir dele que vamos nortear o nosso atendimento clínico com 
o paciente, sendo assim é importante que o compreendamos. Então, os Planos Terapêuti-
cos são estratégias elaboradas pelo Terapeuta ocupacional e um processo de tratamento, 
que devem ser respeitadas à risca para que o paciente alcance o objetivo proposto pelo 
terapeuta ocupacional, priorizando e estabelecendo metas a longo e curto prazo.
Sendo assim, o plano de tratamento é composto por objetivos, técnicas, demandas 
e recursos. Os objetivos são os resultados que o terapeuta ocupacional pretende alcançar 
com aquele paciente; as técnicas são as ações desenvolvidas para consegui chegar no ob-
jetivo; e os recursos são métodos, técnicas e avaliação, utilizados para alcançar o resultado 
esperado. A demanda, por sua vez, está interligada com as reclamações que o paciente 
apresenta, as quais a TO determina os alvos para serem alcançados com o sujeito, elabo-
rando então o plano de tratamento ou plano terapêutico. 
O plano de tratamento deve sempre estabelecer a relação do paciente e de sua 
família em todo o tratamento, fornecendo informações sobre os objetivos, metas a serem 
alcançadas, diagnóstico, outras possibilidades de tratamento e metas futuras. 
22UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
3.1 Conceitos e definições sobre atividade, análise de atividade e ocupação humana
A atividade é compreendida como conjunto de ações menores que fazem parte e 
compõem a ocupação (DICKIE, 2011; AOTA, 2008 ). É através da atividade focada que o 
terapeuta ocupacional busca melhoras na execução ocupacional do paciente.
Nesse caso, cabe salientar a importância da análise da atividade, visto que ela ne-
cessita estar sempre presente no plano terapêutico, uma vez que a análise de atividade nos 
permite um melhor entendimento da atividade como um todo e do seu valor terapêutico. A 
capacidade de analisar uma atividade é primordial para a identificar e traçar metas e obje-
tivos do plano terapêutico. 
A análise de atividade possibilita, ao terapeuta ocupacional, entender a capacidade 
específica da atividade; que competências são necessárias para executá-las; quais equipa-
mentos usar; quais recursos; qual ambiente; tempo que o paciente vai levar para concluir a 
atividade; quais as reações apresentadas; se é possível destrinchar em etapas ou adaptar; 
que objetivos são proporcionados; além de fornecer evolução do paciente. A análise de 
atividade é um instrumento que possibilita ao terapeuta ocupacional informações para um 
desempenho terapêutico eficiente. E para o Terapeuta Ocupacional a análise de atividade 
é o instrumento que possibilita a compreensão detalhada da atividade, permitindo enxergar 
o que pode ser mais adequado para alcançar os objetivos.
De acordo com Benetton (2003), a ocupação e atividade dão sentido à vida huma-
na e tem poder terapêutico na Terapia Ocupacional. Percebe-se assim que, a ocupação e 
atividade são dois conceitos muito importantes para que o terapeuta ocupacional, consiga 
realizar o seu trabalho.
Entre muitos conceitos e definições existentes, podemos compreender que a ocupa-
ção é como um agrupamento de conhecimento subjetivos e individuais vividos pela pessoa 
por toda sua vida, cheia de significados importantes e fortemente estimulada por convívios 
sociais, culturais, ambientais e espirituais.
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UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
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4 TERAPIA OCUPACIONAL E EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
TÓPICO
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Neste texto, ressaltamos sobre a atuação do Terapeuta Ocupacional junto à equipe 
multidisciplinar, levando em consideração que a atuação do terapeuta ocupacional é de 
extrema importância, e que o paciente, que está ou esteve em atendimento, recupere-se e 
mantenha apto em suas atividades físicas, espirituais, sociais e emocionais.
O vínculo do Terapeuta Ocupacional com o grupo ou equipe se dá de maneira espon-
tânea e eficiente. Após toda uma avaliação minuciosa, e criteriosa do paciente, o terapeuta 
ocupacional, efetua suas ações e encaminha esse paciente, de acordo com sua necessi-
dade, para profissionais como a Fisioterapeuta, Psicóloga, Assistente Social, Nutricionista, 
Médico, Fonoaudiólogos e outros.
A união com a equipe multidisciplinar e todo processo de tratamento do paciente 
favorecem a evolução do tratamento, as visitas domiciliares e acompanhamento com a 
equipe, são de suma importância para definir metas e planos de ação.
O T.O., habilitado na análise do cotidiano do indivíduo e seus papéis ocupacionais, 
desvela com facilidade as dificuldades que o paciente e ou seus familiares podem estar 
passando e, com base em protocolos e técnicas especificas, intervir de forma a colaborar e 
de fato mudar este contexto. Dessa forma, o profissional define os planos de ação e metas 
a serem alcançadas.
As reuniões periódicas para discussão de casos desse paciente, faz com que a equi-
pe discuta, analise todo o tratamento, observando e conversando, o que está dando certo, 
o que precisa retroceder, quais são as evoluções e quais os novos objetivos do tratamento.
A equipe se reúne principalmente para analisar se o tratamento está funcionando, se 
está paralisado ou se o paciente está tendo evoluções somente clínicas, se cabe orientar a 
família, verificar a dificuldade de a família ajudar no tratamento em casa. Portanto, precisa-
mos ficar atentos se este paciente está generalizando o tratamento em outros ambientes, e 
se isso não ocorre, a equipe tem que rever o tratamento.
24UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO
“A Terapia Ocupacional não é ocupar para ocupar. É potencializar recursos para ‘ocupar-se’ [cliente e 
ambiente] é utilizar o ‘ocupar’ [significativo] para conhecer, transformar, treinar, aprender, adaptar -se 
e ganhar novas habilidades para promover a independência e autonomia na realização ‘ocupacional’ do 
cotidiano em toda sua complexidade. É uma arte!”
Fonte: ALBINO, J. P. C. Terapia Ocupacional. Pensador. Disponível em: https://www.pensador.com/
terapia_ocupacional/. Acesso em: 09 out. 2021.
Durante a entrevista de anamnese, devemos dar importância aos aspectos emocionais cognitivos, sendo 
essenciais os conflitos internos, deve-se ter uma atitude empática e estabelecer um ambiente afetivo para 
criar um bom vínculo com o paciente. Devemos atrair a confiança do paciente.
Uma empatia não se faz apenas com palavras, mas também com atitudes, gestos e expressões faciais. Tra-
ta-se de uma situação consciente, em que se entende a situação do doente, faz-se com que ele compreenda 
isso, sem que, no entanto, ocorra uma identificação do entrevistador com o paciente. 
Tal identificação é uma situação inconsciente que, se não for bem trabalhada, pode facilmente ser exposta, 
de forma a colocar em risco todo o trabalho da anamnese. Atualmente se pensa que, se a anamnese não 
deve ser feita como de um interrogatório sistemático, pode-se perder a confiança do paciente, na medida 
em que este vai ver o terapeuta como simplesmente alguém que quer invadir a sua privacidade. 
Além disso, essa situação pode reforçar as resistências do paciente. Por isso, devemos deixá-lo falar, enten-
der o que se passa com ele, dar importância para o que ele está dizendo, de maneira perceba que você está 
demonstrando interesse pela sua história, por isso ressalto o fato de a anamnese não ser feita às pressas. 
Fonte: INFOMEDIA. Anamnese. Porto Editora – anamnese na Infopédia. Disponível em: 
https://www.infopedia.pt/$anamnese. Acesso em: 09 out. 2021.
https://www.pensador.com/terapia_ocupacional/
https://www.pensador.com/terapia_ocupacional/
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 25
Prezado (a) aluno (a),
Neste material, busquei trazer para você os aspectos gerais da disciplina Métodos e 
Técnicas de Avaliação em Terapia Ocupacional que servirá de base para o estudo dos temas 
subsequentes, fornecendo conhecimento de termos técnicos-científicos utilizados rotineiramente 
nos estudos. Nesta abordagem, definimos e destacamos definições e conceitos, modelos de 
anamnese, atividade, ocupação, avaliação, Análise de atividades e outros.
Porém, nesta unidade, frisamos alguns conceitos, mas também elencamos a impor-
tância da anamnese para o profissional de terapia ocupacional. Sendo assim, torna-se um 
instrumento indispensável para os atendimentos terapêuticos ocupacionais e a importância 
de se manter o Prontuário do paciente completo.
A Anamnese é o principal instrumento para chegar a um diagnóstico de confiança, 
e estabelecer um bom vínculo com seu paciente, ela também estabelece qual melhor ava-
liação poderemos usar, e para quais profissionais da saúde poderemos encaminhar, antes 
mesmo da avaliação física ou neurológica. Sendo ela um instrumento inicial de avaliação, 
observamos que ela deve conter todos os dados do paciente, e deve ser aplicada em local 
adequado e tem como objetivos estabelecer o contato inicial com o seu paciente.
Segundo Creek (2002), no momento da anamnese inicial, alguns aspectos são valo-
rizados, de forma a abranger o cliente e o ambiente. Porém, como sinaliza a autora, ainda 
que se tenha uma visão ampla do caso, isso não significa que seja possível acessar todos 
os aspectos funcionais do sujeito.
A anamnese, no ponto de vista dos profissionais da área de saúde, é o instrumento 
mais utilizado, por meio do qual é possível saber as áreas a serem trabalhadas e quais as 
dificuldades apresentadas pela criança ou adulto. Dessa forma, a coleta de dados durante a 
anamnese revela que as informações obtidas pelos terapeutas são essenciais e são apresen-
tadas durante a entrevista terapeuta/paciente no momento da anamnese. Essas informações 
devem ser consideradas durante o processo de avaliação do Terapeuta Ocupacional.
Então, vimos que algumas situações e informações colhidas através dos pacientes 
ainda estão repletas de demandas valiosas, cada detalhe falado se faz importante, para 
processo de avaliação. Por isso é necessário o estudo afundo de todos os dados que de-
vem obter numa anamnese, pois a mesma, nos ajudará a nortear melhor nossa escolha de 
avaliação, plano de tratamento e análise de atividade e reabilitação do mesmo.
Até uma próxima oportunidade. Muito Obrigada!
MATERIAL COMPLEMENTAR 
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 26
LIVRO
Título: Anamnese e Exame físico Avaliação Diagnóstica de En-
fermagem no Adulto
Autor: Alba Lucia Bottura Leite de Barros.
Editora: Artmed
Sinopse: O Livro Anamnese e Exame físico irá nortear o Aluno 
para aplicar e estruturar uma anamnese, sendo que não existe 
um livro específico de anamnese na área de Terapia ocupacional, 
porém como é um instrumento utilizado por todas as áreas de 
saúde, qualquer livro que possa auxiliar e a estruturar uma 
boa anamnese, torna-se uma boa leitura, para quem quer se 
aprofundar mais no assunto.
LIVRO
Título: TerapiaOcupacional na complexidade do sujeito 
Autor(a): Andrea Fabíola C.T. Carvalho; Helena Maria Nica Sca-
tolini.
Editora: Rubio. 
Sinopse: O livro Terapia Ocupacional na complexidade do 
sujeito irá abordar as diferentes possibilidades de atuação 
do terapeuta Ocupacional, mostrando como o profissional 
trabalha no dia a dia. Ele chega a esta segunda edição, ampliada 
e revista, mostrando a importância de o profissional utilizar 
recursos terapêuticos e atividades diversas sem distinção, para 
pacientes de todas as idades.
FILME/VÍDEO 
Título: Anamnese x tipo de avaliação
Ano: 2016.
Sinopse: Nesse vídeo poderão observar como os dados da 
anamnese são importantes, para desenvolver um bom plano 
de tratamento para seu paciente, sem cometer tantos erros, e a 
importância de ter um lugar correto para isso, reservado, onde 
o paciente se sinta à vontade e seguro para falar. Devemos 
manter sempre sigilo das informações, e estar observando e 
anotando tudo que o mesmo está relatando.
Link de acesso: https://youtu.be/wPcAsFG0Uxw
https://www.youtube.com/watch?v=wPcAsFG0Uxw
UNIDADE 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE MÉTODOS E TÉCNICAS DE AVALIAÇÃO 27
FILME/VÍDEO
Título: Terapia: Meu primeiro dia de consultório I Diário do 
Terapeuta
Ano: 2016.
Sinopse: Este Vídeo é de muita importância para entendermos 
alguns conceitos sobre anamnese e quais os erros que não 
devemos cometer.
Link de acesso: https://youtu.be/nx0nr_5mRAM
FILME
Título: Meu pé Esquerdo
Ano: 1989. 
Sinopse: Apesar de nascer com o problema e ser conside-
rado retardado, sua mãe (Brenda Fricker) nunca desistiu 
de estimulá-lo, com seu pé esquerdo - a única parte do 
corpo que conseguia controlar ele aprende a escrever e 
desenhar. Christy Brown (vivido no filme por Hugh O'Conor 
como criança e por Daniel Day-Lewis como adulto) supera 
não apenas as barreiras físicas, mas também as dificulda-
des emocionais, tornando-se poeta e pintor respeitado. 
Link de acesso: https://youtu.be/7vP-Sn-4nNY
https://youtu.be/nx0nr_5mRAM
https://youtu.be/7vP-Sn-4nNY
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Plano de Estudos
• Conceito e definições;
• Desenvolvimento humano da infância à fase adulta;
• Desenvolvimento motor infantil.
Objetivos da Aprendizagem
• Proporcionar ao aluno conhecimento teórico e prático dos métodos, técnicas e 
materiais usados na avaliação em Terapia Ocupacional;
• Fornecer o conhecimento sobre os métodos e técnicas de avaliação dos 
componentes sensoriais, perceptivos, cognitivos, neuro-motores e emocionais 
que integram a atividade humana;
• Promover o desenvolvimento da habilidade do aluno para a condução do processo 
de avaliação, assim como a utilização de materiais e protocolos específicos para 
investigar a saúde de indivíduos nas diferentes faixas etárias.
• Proporcionar o reconhecimento de sinais e sintomas que prejudicam o 
desempenho ocupacional dos indivíduos;
• Demonstrar a importância da avaliação para a elaboração do plano terapêutico e 
planejamento da alta.
2UNIDADEUNIDADEAVALIAÇÃOAVALIAÇÃOProfessora Especialista Sandra Lea Rangel de Mesquita
INTRODUÇÃO
Iniciaremos nosso estudo a partir da introdução da definição de avaliação, bem como 
sua importância durante toda a trajetória na profissão de terapia ocupacional. 
Nesta unidade, abordaremos os tipos de avaliação e como aplicá-los, assim como 
proporcionar a você aluno (a) do curso de Terapia Ocupacional o conhecimento e os funda-
mentos das avaliações de vários campos de atuação, para que avaliem e tracem um plano 
de tratamento adequado para seus pacientes.
O aluno também irá aprender questões como:
• Tratar a importância da observação para a Avaliação e o Diagnóstico;
• Compreender os fundamentos da Avaliação e sua importância para o processo de 
aprendizagem humano;
• Proporcionar o conhecimento, os princípios básicos e a aplicação das avaliações;
• Entender a contribuição da avaliação para a intervenção e a reabilitação do indiví-
duo;
• Estabelecer parâmetros a serem considerados na prática da Avaliação;
• Compreender a importância de cada passo, da observação ao diagnóstico, e a se-
quência da intervenção, para o processo reabilitativo; 
• Compreender a importância das etapas do desenvolvimento humano e do desenvol-
vimento motor infantil, para melhor conhecer as habilidades de cada criança, para 
assim traçar melhor plano de atendimento.
UNIDADE 2 AVALIAÇÃO 29
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UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
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 1 CONCEITO E DEFINIÇÕESTÓPICO
1.1 O que é Avaliação?
 
A avaliação é um processo executado com finalidade de identificar e interpretar da-
dos pertinentes e necessários para o planejamento da intervenção. Quando começaram a 
ser criadas, as avaliações foram arquitetadas em um paradigma mecanicista, orientado nas 
composições corporais e suas funcionalidades; um exemplo disso é o desempenho motor, 
o processamento sensorial ou a percepção visual.
Atualmente, ao falarmos de ocupação, o foco está totalmente no desempenho 
ocupacional das atividades como: autocuidado, lazer e trabalho.
As avaliações com crianças possuem os mesmos objetivos gerais, diferenciando-
se na coleta de dados e a forma com que são feitas. Essa coleta deve ser adequada à 
possibilidade de assimilação do paciente, elaborada a partir da etapa do desenvolvimento 
e estabelecendo critérios quando for necessário adicionar as concepções do profissional 
avaliador e as descrições dos pais.
O terapeuta ocupacional busca conhecimento sobre o que a criança realiza no seu 
dia a dia, ou o que gosta de fazer, ou o que faz, ou como faz, sabendo observar suas pos-
sibilidades, atrasos e dificuldades.
Neste estudo traremos a importância da avaliação para conhecermos melhor o de-
senvolvimento infantil da criança e do adulto.
1.1.1 A importância da avaliação
A avaliação irá nortear o terapeuta ocupacional em relação ao desenvolvimento físico, psico-
lógico e social dele. Sua importância agrega dados sobre o paciente, que nos trará conhecimento do 
grau de dificuldade, dos atrasos no desenvolvimento e o que devemos estimular ou reabilitar nele, a 
avalição trará o verdadeiro entendimento de como traçar um plano de tratamento adequado para cada 
paciente, seja adulto ou criança.
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UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
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2 DESENVOLVIMENTO HUMANO DA INFÂNCIA À FASE ADULTA
TÓPICO
O desenvolvimento humano estuda as mudanças e o equilíbrio em todos os domínios 
ou aspectos do progresso durante as fases da vida.
No desenvolvimento humano estudamos três principais domínios: Físico, cognitivo e 
psicossocial. Veja abaixo as definições descritas por Papalia e Feldman (2013):
Desenvolvimento físico: é o crescimento do cérebro e do corpo em relação à 
habilidade motora, capacidade sensorial e à saúde.
Desenvolvimento cognitivo: Está ligado à aprendizagem, memória, atenção 
concentração, criatividade, linguagem, raciocínio e pensamento.
Desenvolvimento psicossocial: Está conectado com nossas emoções, relações 
sociais e personalidade. 
Sendo assim, para um bom desenvolvimento humano, esses três processos precisam 
estar interligados e em sintonia, pois cada aspecto do desenvolvimento afeta o outro.
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32UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
2.1 Ciclo Vital
QUADRO 1 - PERÍODO PRÉ-NATAL A PRIMEIRA INFÂNCIA
 
Fonte: Papalia et al. (2006, p. 52-53). 
QUADRO 2 - PERÍODO DA TERCEIRA INFÂNCIA A ADOLESCÊNCIA
 Fonte: Papalia et al. (2006, p. 52-53). 
33UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
QUADRO 3 - PERÍODO JOVEM ADULTO A MEIA IDADE
Fonte: Papalia et al. (2006, p. 52-53).
QUADRO 4 - PERÍODO DA TERCEIRA IDADE
Fonte: Papalia et al. (2006, p. 52-53).
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UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
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3 DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL
TÓPICO
Quando o bebê nasce não precisamos ensiná-lo a agarrar, andar, engatinhar, pegar, 
rolar, pois os mesmos só precisam de liberdade e espaço para se movimentar e testar o 
que podem fazer.
Sendo assim, quando o sistema nervoso central, a musculatura e os ossos foram 
bem-preparados e for dado a devida liberdade e oportunidade dessa criança explorar o 
ambiente, ocorre o aprendizado e o desenvolvimento motor.
Porém, quando há prematuridade ou algum tipo de atraso, transtorno ou deficiência 
motora nesta criança, faz-se necessário a intervenção do profissional de terapia ocupa-
cional ou fisioterapia e demais áreas, estimulando essa criança, por meio de intervenção 
precoce.
Abaixo, no quadro, iremos entender as etapas do desenvolvimento motor infantil:
3.1 Etapas do Desenvolvimento Motor Infantil
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35UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
QUADRO 5 – ETAPAS DO DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL
 
 Fonte: Branas (2022).
3.2 Desenvolvimento motor Infantil de 6 meses a 12 meses
QUADRO 6 - DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL DE 6 MESES A 12 MESES
Fonte: Branas (2022).
 
36UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
3.3 Desenvolvimento Motor Infantil dos 15 meses à 2 anos
QUADRO 7 - DESENVOLVIMENTO MOTOR INFANTIL DOS 15 MESES A 2 ANOS
Fonte: Branas (2022).
 
Assim, nós, profissionais de terapia ocupacional, devemos entender toda a fase do 
desenvolvimento motor infantil, para sabermos em que e quando devemos intervir.
37UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
Você Sabia que a Esclerose Múltipla é uma doença progressiva do Sistema Nervoso, que atinge as capaci-
dades neurológicas, fazendo com que a pessoa tenha dificuldades em tarefas simples do dia a dia, como 
segurar um objeto, se alimentar e até mesmo a perda de memória. Um dos seus principais sintomas é a 
fraqueza nas mãos, associada à rigidez.
Diante disso, se torna essencial o acompanhamento com um Terapeuta Ocupacional. É esse profissional 
quem vai auxiliar o paciente com EM a executar suas funções, ocupações e tarefas diárias.
Além do amplo conhecimento na área, a Terapia Ocupacional dispõe de diversos métodos que auxiliam o 
paciente a desenvolver e/ou manter suas habilidades motoras e emocionais. É o Terapeuta Ocupacional 
que vai auxiliar na sua rotina, adequando seus ambientes, adaptando suas atividades e até mesmo auxi-
liando a se comunicar com as pessoas ao seu redor. 
Tudo isso, utilizando técnicas científicas e tecnologias assistivas produzidas individualmente para cada pa-
ciente.
O Terapeuta Ocupacional promove autonomia e independência no desempenho de ocupações das pessoas 
com Esclerose Múltipla. Por isso, lembre-se: pessoas com Esclerose Múltipla precisam de Terapia Ocupa-
cional!
Para saber mais acesse: https://www.crefito5.org.br/noticia/voce-sabia-que-pessoas-com-esclerose-mul-
tipla-precisam-da-terapia-ocupacional
https://www.crefito5.org.br/noticia/voce-sabia-que-pessoas-com-esclerose-multipla-precisam-da-terapia-ocupacional
https://www.crefito5.org.br/noticia/voce-sabia-que-pessoas-com-esclerose-multipla-precisam-da-terapia-ocupacional
38UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
“Ouvir com atenção é muito mais que escutar. Ouvir com atenção é estar alerta, é abrir um espaço em que as 
palavras são acolhidas. As palavras se tornam então secundárias, podendo ou não fazer sentido. Bem mais 
importante do que aquilo que você está ouvindo é o ato em si de ouvir, o espaço de presença consciente 
que surge à medida que você ouve. Esse espaço é um campo unificador feito de atenção, em que você 
encontra a outra pessoa sem barreiras separadoras criadas pelos conceitos do pensamento. A outra pessoa 
deixa de ser o “outro”. Nesse espaço, você e ela se tornam uma só consciência”. 
Eckhart Tolle
Fonte: ANDRADE, E de. Terapia Ocupacional – Frases. 2013. Disponível em: http://erimadeandrade.
blogspot.com/2013/02/terapia-ocupacional-frases.html. Acesso em: 22 fev. 2023.
#REFLITA#
http://erimadeandrade.blogspot.com/2013/02/terapia-ocupacional-frases.html
http://erimadeandrade.blogspot.com/2013/02/terapia-ocupacional-frases.html
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
Prezado (a) aluno (a),
Neste material, busquei trazer para você os aspectos gerais da disciplina Métodos 
e Técnicas de Avaliação em Terapia Ocupacional que servirá de base para o estudo dos 
temas subsequentes, fornecendo conhecimento de termos técnicos-científicos utilizados 
rotineiramente nos estudos. 
Porém, nesta unidade II, frisamos alguns conceitos, mas também elencamos as fa-
ses do desenvolvimento humano e as do desenvolvimento motor infantil, para que possa-
mos avaliar, de maneira adequada, cada fase da criança e entender seus atrasos e dificul-
dades no desenvolvimento. Devemos, assim, dar uma atenção sobre o aumento de várias 
doenças em todo o mundo e, em consequência disso, uma crescente preocupação em 
utilização de instrumentos padronizados que possam contribuir para verificar os resultados 
das intervenções em reabilitação.
Espera-se que esta disciplina possa contribuir para o aperfeiçoamento teórico-prá-
tico de terapeutas ocupacionais que realizam intervenções junto ao paciente com danos 
neurológicos, físicos, mentais e comportamentais.
Trazendo melhor qualidade nos atendimentos, e aprendendo a interpretar as condi-
ções de saúde deles.
Com as avaliações corretas, é possível traçar melhor plano terapêutico e analisar 
a atividade a ser aplicada, a avaliação que nos dá o norte do trabalho a ser realizado. 
 
Até uma próxima oportunidade. Muito Obrigada!
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MATERIAL COMPLEMENTAR 
UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
LIVRO
Título: Ferramentas paraa Prática em Terapia Ocupacional 
Autor: Rosemary Hagedorn.
Editora: Roca.
Sinopse: O Livro Ferramentas para a Prática em Terapia Ocu-
pacional foi escrito para preencher uma lacuna entre as obras 
sobre a teoria da terapia ocupacional e aquelas que focam a 
administração da terapia ocupacional em condições específicas. 
Este livro torna-se um guia prático que examina os quatro 
processos centrais da terapia ocupacional: uso terapêutico do 
self; avaliação; análise e adaptação ocupacionais; e análise e 
adaptação do ambiente. Explica o escopo e o propósito de cada 
processo e fornece informação prática sobre sua aplicação no 
trabalho com adultos. Descreve as bases teóricas da terapia 
ocupacional e faz conexões explícitas entre teoria e prática. 
Introduz um modelo centrado no cliente baseado no processo: 
Desempenho Ocupacional Competente no Ambiente (COPE).
Reflete os pensamentos mais recentes em terapia ocupacional, 
incluindo a análise ocupacional e do ambiente. Altamente agra-
dável e livre de jargões. 
Ferramentas para a Prática em Terapia Ocupacional descreve as 
habilidades fundamentais e artes da prática, que são essenciais 
à prática centrada no cliente. Uma obra de valor inestimável 
para todos os estudantes de terapia ocupacional e também para 
profissionais mais experientes, pois é muito rica para reflexão.
INDICAÇÃO DE VÍDEO 
https://youtu.be/kf2Z5eosG3Y
https://youtu.be/Z6EwxLzLajc
https://youtu.be/3BJP1gYBkYA
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https://www.amazon.com.br/s/ref=dp_byline_sr_book_1?ie=UTF8&field-author=Rosemary+Hagedorn&text=Rosemary+Hagedorn&sort=relevancerank&search-alias=stripbooks
https://youtu.be/kf2Z5eosG3Y
https://youtu.be/Z6EwxLzLajc
https://youtu.be/3BJP1gYBkYA
UNIDADE 2 AVALIAÇÃO
https://youtu.be/VtguCQhYp4E
Acredito que depois de ter assistido a esses vídeos, você aluno (a) deve ter com-
preendido a importância de se desenvolver as habilidades e que elas possuem uma relação 
muito próxima com o sucesso ou fracasso no processo de ensino e de aprendizagem.
Vocês irão observar como os dados da avaliação são importantes para desenvolver 
um bom plano de tratamento para seu paciente, sem cometer tantos erros, e a importância 
de traçar os objetivos corretos para o tratamento adequado.
Devemos manter sempre o sigilo das informações, além de manter o prontuário 
sempre atualizado, com relatório, análise de atividades e evoluções dele.
A Avaliação norteia para onde e a quais profissionais devemos encaminhar esse 
paciente.
FILME
Título: Um Momento Pode Mudar Tudo
Ano: 2014
Diretor: George C. Wolfe
Sinopse: Kate é diagnosticada com esclerose lateral amiotrófi-
ca. 
Bec é uma estudante e aspirante a cantora de rock que aceita 
uma tentativa desesperada de emprego para dar assistência 
a Kate. Enquanto o casamento de Kate e Evan se deteriora, 
ambas passam a se apoiar em algo que se torna um laço não 
convencional.
Link de acesso: https://youtu.be/OLuTehbmVE0 
Classificação: 14 anos
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https://youtu.be/VtguCQhYp4E
https://youtu.be/OLuTehbmVE0
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Plano de Estudos
• Para que serve a avaliação de Terapia Ocupacional?;
• Modelos de avaliação neurológica.
Objetivos da Aprendizagem
• Desenvolver e promover o conhecimento do aluno para uma boa condução 
no processo avaliativo, assim como a utilização de protocolos e materiais 
específicos, para identificar os atrasos e déficits do paciente.
• Observar e reconhecer sintomas e sinais que afetam o desenvolvimento 
ocupacional dos pacientes.
• Ressaltar a importância da análise de atividade e dos protocolos de avaliação 
para o planejamento do plano de tratamento, objetivos do tratamento, 
evoluções do paciente e alta.
• Entender os conceitos e a importância de transdisciplinaridade, 
multidisciplinariedade e interdisciplinaridade.
3UNIDADEUNIDADEMODELOS DE MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONALOCUPACIONAL
Professora Especialista Sandra Lea Rangel de Mesquita
INTRODUÇÃO
Iniciaremos nosso estudo a partir da introdução da definição de avaliação, bem 
como sua importância durante toda a trajetória na profissão de terapia ocupacional. Nesta 
unidade iremos abordar os tipos de avaliação que nós terapeutas ocupacionais podemos 
utilizar.
Sabemos que a terapia ocupacional tem poucos instrumentos próprios validados. 
Sendo assim, utilizaremos vários instrumentos de avaliação de aplicação multiprofissional. 
Com esta unidade, proporcionaremos o conhecimento e os fundamentos das avaliações de 
vários campos de atuação da infância até a fase adulta, assim como os princípios básicos 
e a aplicação das avaliações
Dentre as avaliações escolhidas para esta unidade, estão as avaliações de força 
muscular, sensibilidade, capacidade Funcional, cognitiva, AVD e AVPS, rastreio autismo e 
rastreio cognitivo e mental.
Conheceremos também sobre os testes e provas utilizados para as avaliações. 
Entenderemos a contribuição da avaliação para a intervenção e a reabilitação do indivíduo. 
Estabeleceremos os parâmetros a serem considerados na prática da Avaliação. E por 
fim compreenderemos a importância de cada passo, da observação ao diagnóstico, e a 
sequência da intervenção para o processo reabilitativo.
UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL 43
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UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
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 1 PARA QUE SERVE A AVALIAÇÃO DE TERAPIA OCUPACIONAL?TÓPICO
Os instrumentos de avaliação possibilitam e estabelecem mensuração de resultados 
obtidos na terapia, fundamentando os objetivos terapêuticos para cada paciente. Isso é de 
tamanha importância para o reconhecimento científico e clínico da Terapia Ocupacional, 
pois possibilita o conhecimento geral e específico na área. A avaliação é um instrumento 
com a função de interpretar e identificar dados e resultados necessários para planejar uma 
boa intervenção.
Geralmente, os terapeutas ocupacionais não possuem muitas avaliações padroni-
zadas, o que nos leva a utilizar avaliações multiprofissionais, mas que levam ao mesmo 
objetivo de avaliação, porém, não serve para pesquisa científica e estudo de casos.
Nesse estudo, traremos alguns modelos de avaliação infantil padronizada, traduzida, 
a daptada e outros instrumentos que são usados por profissionais da saúde.
Sabemos que a terapia Ocupacional tem poucos instrumentos próprios para avalia-
ção, porém podemos utilizar de vários protocolos avaliativos para detectar atrasos motores 
e disfunções motoras e cognitivas, para acompanhar o planoterapêutico de cada paciente, 
evolução e alta dos deles. 
1.1 Conceito de avaliação de rastreio
Avaliação de rastreio serve para identificar indivíduos com características ou doenças 
que ainda não foram diagnosticadas, podendo ser usada por vários profissionais da saúde, 
com objetivo de prever ou encaminhar casos suspeitos para outros profissionais. 
44
45UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
1.2 Modelos de Avaliação de rastreio
M-Chat
A escala Modified Checklist for Autism in Toddlers (M-CHAT) é um instrumento de 
rastreio precoce de autismo, que identifica indícios e características do transtorno autista 
entre crianças com a idade de 18 e 24 meses. Ela pode ser aplicada por professores, cui-
dadores e pais. A aplicação dessa avaliação é simples, e apresenta altos indícios de um 
suposto autismo, podendo ser usado por qualquer profissional da saúde.
Atualmente, o instrumento é utilizado para identificação precoce do autismo, sendo 
recomendado o uso pela Sociedade Brasileira Pediátrica o instrumento de O teste contém 
23 questões de sim/não, que podem ser respondidas pelos responsáveis das crianças. O 
teste deve ser aplicado para crianças com idade de 16 e 30 meses de idade. A versão atua-
lizada do protocolo (M-CHAT-R/F) consta uma segunda parte que refina melhor o resultado 
da avaliação.
As respostas levam em conta a visão dos pais com relação ao comportamento do 
filho. A soma total dos pontos pode dar um indício de sinais de autismo, porém não serve 
como diagnóstico. A avaliação sugere que a criança tem um atraso no desenvolvimento e 
deve ser encaminhada para um médico especialista e equipe transdisciplinar. 
A escala classifica as crianças avaliadas em três níveis:
46UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
QUADRO 1 - AVALIAÇÃO
Baixo Risco | Pontuação de 0 a 
2
Há pouca chance de desenvolvimento de TEA, e 
não é necessária nenhuma outra medida. No caso 
de a criança ter menos de 24 meses, é preciso repe-
tir a aplicação do teste.
Risco Moderado | Pontuação de 
3 a 7
Neste cenário, é importante que os pais participem 
da Entrevista de Seguimento (segunda etapa do 
M-CHAT-R/F), que vai reunir informações adicionais 
sobre indícios do distúrbio. Se nesta etapa o resul-
tado for igual ou maior que 2, é um caso positivo e a 
criança deve ser encaminhada para um especialis-
ta. Se a soma das respostas ficar entre 0 e 1, é um 
resultado negativo para TEA, mas a criança deve 
fazer o teste novamente nas próximas consultas de 
rotina.
Alto Risco | Pontuação de 8 a 
20
Com este resultado, não é necessário fazer a En-
trevista de Seguimento. Os pais devem marcar uma 
consulta com especialistas para a confirmação do 
diagnóstico e a avaliação do tratamento personali-
zado.
É um lembrete: a avaliação pela M-CHAT é obrigatória para crianças em consultas pediá-
tricas de acompanhamento realizadas pelo Sistema Único de Saúde (SUS), segundo a 
lei 13.438/17. Caso você suspeite de comportamentos do seu filho, peça ao pediatra para 
aplicar o teste e busque um especialista, se necessário.
Fonte: Autismo e realidade. 2019. Disponível em: https://autismoerealidade.org.br/2019/05/08/o-que-e-a-es-
cala-m-chat/. Acesso em: 22 fev. 2023. 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13438.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13438.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13438.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2015-2018/2017/Lei/L13438.htm
https://autismoerealidade.org.br/2019/05/08/o-que-e-a-escala-m-chat/.
https://autismoerealidade.org.br/2019/05/08/o-que-e-a-escala-m-chat/.
47UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
QUADRO 2 - MODELO DE AVALIAÇÃO M-CHAT
Fonte: Lopasio e Pondé (2008).
1.3 Avaliação de Rastreio de Declínio Cognitivo
Teste de Rastreio Cognitivo MEEM (Miniexame do Estado Mental)
Esse teste é um dos mais utilizados para testar e avaliar a função cognitiva por 
ser objetivo e rápido (em torno de 10 minutos); é de fácil compreensão e aplicação; não 
48UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
necessita material específico. Deve ser usado como instrumento de rastreio, podendo ser 
utilizado por vários profissionais da saúde, porém não substitui uma avaliação do Médico 
assistente mais detalhada, pois, apesar de avaliar vários aspectos como:
•	 Orientação espacial;
•	 Orientação temporal; 
•	 Memória imediata e de evocação;
•	 Cálculo;
•	 Linguagem-nomeação;
•	 Repetição;
•	 Compreensão;
•	 Escrita e cópia de desenho.
Os Instrumentos de Rastreio não servem como teste diagnóstico, mas sim pra indicar 
funções que precisam ser investigadas. O MEEM (Miniexame de Estado Mental) é um teste 
validado e adaptado para a população brasileira.
Abaixo segue Modelo do Instrumento MEEM.
49UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
QUADRO 3 – MEEM 
Fonte: Adaptado de: Folstein et al. (1975).
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UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
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2 MODELOS DE AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA 
TÓPICO
O terapeuta ocupacional desempenha um papel fundamental em diversas áreas, e a 
área neurológica é um dos principais campos de atuação. Na infância, as disfunções neu-
rológicas podem ter origem em diversos fatores e ocorrer tanto durante o período pré-natal 
como pós-natal. Esses transtornos podem causar atrasos ou comprometer o desenvolvi-
mento da criança, afetando seu desempenho ocupacional.
Nesse contexto, o terapeuta ocupacional desempenha um papel crucial na neurolo-
gia infantil. Através de intervenções terapêuticas personalizadas, ele auxilia as crianças a 
superarem desafios específicos relacionados a suas habilidades motoras, cognitivas, sen-
soriais e emocionais.
Na área neurológica infantil, o terapeuta ocupacional utiliza uma abordagem inte-
grada, considerando as necessidades e metas individuais de cada criança. Ele desenvolve 
planos de tratamento personalizados, que podem incluir atividades e exercícios terapêu-
ticos para melhorar a coordenação motora, o equilíbrio, a destreza manual, a percepção 
sensorial, a cognição, a comunicação e outras habilidades necessárias para o desempenho 
ocupacional adequado.
Além disso, o terapeuta ocupacional também desempenha um papel importante no 
auxílio aos pais e cuidadores, oferecendo orientação e treinamento para que possam pro-
mover um ambiente terapêutico adequado em casa e auxiliar no desenvolvimento contínuo 
da criança.
Em resumo, a atuação do terapeuta ocupacional na neurologia infantil é essencial 
para auxiliar crianças com disfunções neurológicas a alcançarem seu potencial máximo de 
desenvolvimento, melhorando sua qualidade de vida e seu desempenho ocupacional em 
atividades diárias.
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51UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
QUADRO 4 - AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA ADULTO
 
Fonte: A autora (2023).
52UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
QUADRO 5 - CONTINUAÇÃO DA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA
Fonte: A autora (2023).
53UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
Você sabia que o Autismo não tem cura? 
O Autismo não é uma doença, portanto, não tem cura. O TEA é um transtorno do neurodesenvolvimento. 
Suas características podem ser percebidas ainda na primeira infância, quando a criança tem entre 18 me-
ses e três anos.Pessoas com TEA podem apresentar diferentes níveis de necessidade de suporte. O que significa que, en-
quanto alguns têm facilidade de realizar qualquer atividade pessoal e da vida diária, outros precisam de 
apoio para algumas atividades, como:
• Tomar banho;
• Ir ao banheiro;
• Escovar os dentes;
• Alimentar-se;
• Vestir-se.
Apesar de não podermos curar o autismo, é possível intervir com terapias para que a pessoa tenha melhor 
qualidade de vida, como aprimorar a comunicação, a concentração e diminuir os movimentos repetitivos 
que podem competir com a aprendizagem. 
Fonte: Genial Care. 2023. Disponível em: https://genialcare.com.br/blog/curiosidades-sobre o autis-
mo/#:~:text=2.-, Autismo%20n%C3%A3o%20tem%20cura, n%C3%ADveis%20de%20necessidade%20
de%20suporte. Acesso em: 06 abr. 2023.
54UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
“Terapia ocupacional define-se em dois seres: eu e meu cliente. Ele, com suas rei-
vindicações para si; eu, com o potencial de fazê-lo recriar o já vivido e criar o ainda não 
vivido...” 
Mário Battisti
Fonte: Erimade Andrade. 2023. Disponível em: http://erimadeandrade.blogspot.com/2013/02/terapia-ocupa-
cional-frases.html. Acesso em: 03 maio. 2023. 
http://erimadeandrade.blogspot.com/2013/02/terapia-ocupacional-frases.html
http://erimadeandrade.blogspot.com/2013/02/terapia-ocupacional-frases.html
CONSIDERAÇÕES FINAIS
UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
Prezado (a) aluno (a),
Neste material, busquei trazer para você os aspectos gerais da disciplina Métodos 
e Técnicas de Avaliação em Terapia Ocupacional que servirá de base para o estudo dos 
temas subsequentes, fornecendo conhecimento de termos técnicos-científicos utilizados 
rotineiramente nos estudos. 
Porém nesta unidade III, frisamos alguns modelos de avaliações, sendo: avaliações 
neurológicas, avaliações de rastreio de autismo e rastreio cognitivo. 
Sabemos que a terapia Ocupacional tem poucos instrumentos próprios para 
avaliação, sendo assim, podemos ter atrasos no desenvolvimento, declínio cognitivo, déficit 
motor, para acompanhar o plano terapêutico de cada paciente, evolução deles. 
Espera-se que essa disciplina possa contribuir para o aperfeiçoamento teórico-
prático de terapeutas ocupacionais que realizam intervenções junto a paciente com 
danos neurológicos, físicos, mentais e comportamentais, trazendo melhor qualidade nos 
atendimentos e aprendendo a interpretar as condições de saúde deles.
Com as avaliações corretas, é possível traçar melhor plano terapêutico e analisar 
a atividade a ser aplicada, a avaliação que nos dá o norte do trabalho a ser realizado. 
 
Até uma próxima oportunidade. Muito Obrigada!
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MATERIAL COMPLEMENTAR 
UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
Título: Práticas em Terapia Ocupacional
Autor: Gradim 
Editora: Editora Manole.
Sinopse: Práticas em Terapia Ocupacional é um livro de refe-
rência para profissionais de terapia ocupacional. O livro aborda 
vários assuntos relacionados à prática da terapia ocupacional, 
incluindo avaliação, diagnóstico, tratamento e intervenção. Os 
autores fornecem informações detalhadas sobre as abordagens 
e técnicas usadas em terapia ocupacional, bem como exemplos 
de casos práticos. Além disso, o livro fornece informações so-
bre os princípios e fundamentos da terapia ocupacional, bem 
como sobre os direitos e responsabilidades dos profissionais. 
O livro Práticas em Terapia Ocupacional é uma excelente fonte 
de informação para profissionais desse campo. Os autores 
fornecem informações detalhadas e exemplos de casos práti-
cos que ajudam os leitores a entenderem melhor a prática da 
terapia ocupacional. Além disso, o livro aborda os direitos e 
responsabilidades dos profissionais, bem como os princípios e 
fundamentos da terapia ocupacional. Recomendo fortemente 
esse livro para profissionais de terapia ocupacional que estão 
procurando informações atualizadas sobre a prática da terapia 
ocupacional.
VÍDEO
Título: M-CHAT
Ano: 2016
Sinopse: Nesse vídeo poderão observar como os dados da 
avaliação M-CHAT são importantes, para rastreio de sinais do 
espectro autismo. 
Link de acesso: https://youtu.be/yf_DbmFnT1U
VIDEO
Título: ESCALA MINIMENTAL
Ano: 2022
Sinopse: Esse vídeo irá relatar o exame de rastreio cognitivo 
em pessoas idosas, que pode observar declínio nas áreas de 
memória, raciocínio lógico, memoria de curto prazo e outros.
Link de acesso: https://youtu.be/df_T4y8DHyY 
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https://youtu.be/yf_DbmFnT1U
https://youtu.be/df_T4y8DHyY
UNIDADE 3 MODELOS DE AVALIAÇÃO DA TERAPIA OCUPACIONAL
Acredito que depois de ter assistido esses vídeos, você, aluno (a), deve ter 
compreendido a importância de avaliar seus pacientes, rastrear características e 
comportamento.
Vocês irão observar como os dados da avaliação são importantes, para traçar um 
bom plano de tratamento para seu paciente, e compreender e a importância de planejar 
objetivos corretos para o tratamento adequado.
A Avaliação nos possibilita o entendimento sobre a necessidade de nossos pacien-
tes e o encaminhamento para outros profissionais se necessário. 
FILME
Título: “Lição de Vida”
Sinopse: Eli (Miles Elliot) tem apenas 10 anos, mas já enfrentou 
vários problemas familiares com sua mãe viciada em drogas 
e o pai alcóolatra. Após ser agredido pelo pai embriagado, Eli 
é levado para um orfanato. Em um acampamento juvenil, Eli 
conhece Ken Matthews (michael MAttera), um consultor de 
investimentos que está tentando impressionar um cliente. Ken 
fica responsável por Eli e precisa cuidar da criança revoltada, 
porém, ao saber do passado de Eli, Ken precisa decidir como irá 
lidar com ele.
Ano: 2013.
Link de acesso: https://youtu.be/0eqGTUJcECg
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Plano de Estudos
• Conceitos de análise de atividade;
• Avaliação instrumentais de vida diária e COPM;
• Conceito de interdisciplinaridade, multidisciplinaridade e transdiscipli-
naridade, áreas de atuação do terapeuta Ocupacional.
Objetivos da Aprendizagem
• Definir o que é análise de atividade e sua importância;
• Identificar a importância de colher dados de uma avaliação;
• Definir a anamnese como o primeiro instrumento de avaliação;
• Compreender a importância da terapia ocupacional, na ocupação e saber 
avaliar o desempenho ocupacional e assim como explicar e conceituar a 
interdisciplinaridade, a multidisciplinariedade e a transdisciplinaridade;
• Entender as áreas de atuação da terapia Ocupacional.
4 UNIDADEUNIDADEPRÁTICA PRÁTICA PROFISSIONAL PROFISSIONAL DO TERAPEUTA DO TERAPEUTA OCUPACIONALOCUPACIONALProfessora Especialista Sandra Lea Rangel de Mesquita
INTRODUÇÃO
 
 Seja muito bem-vindo a nossa quarta unidade referente à análise de atividade. 
Este material irá disponibilizar conhecimento teórico sobre o que é a análise e 
quais meios devemos seguir frente as necessidade e dificuldades apresentadas por 
alguém. Iniciaremos este conteúdo com as definições e conceitos de análise, assim 
como os modelos de análise que utilizamos no dia a dia. Além disso, veremos ainda o 
conhecimento relacionado àanálise de atividade voltada para as tarefas do cotidiano e, por 
fim, falaremos de avaliações de atividades de vida diária, conceito de interdisciplinaridade, 
multidisciplinariedade e transdisciplinaridade, assim como as áreas de atuação do terapeuta 
Ocupacional.
UNIDADE 4 PRÁTICA PROFISSIONAL DO TERAPEUTA OCUPACIONAL 59
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UNIDADE 4 PRÁTICA PROFISSIONAL DO TERAPEUTA OCUPACIONAL
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 1 CONCEITOS DE ANÁLISE DE ATIVIDADE TÓPICO
A análise de atividade objetiva possibilitar, sempre, ao ser humano, quais conhe-
cimentos necessários e quais suas necessidades específicas, bem como entender quais 
estratégias podem ser usadas para um trabalho final. 
Sabemos que muitas vezes a forma de realizar um determinado trabalho ou ativida-
de no cotidiano é definido, ou diferenciado de acordo com a perspectiva de cada pessoa, o 
mais importante sempre será o resultado final. 
O terapeuta ocupacional pode assim analisar e definir quais os melhores meios para 
se chegar a esses resultados, avaliando, assim, seu grau de complexidade e estruturação 
de etapas a serem realizadas.
Na análise de atividades encontraremos, frequentemente, diversos modelos e 
diferentes roteiros a serem seguidos para a realização de uma determinada atividade. 
Entretanto, todos irão destacar que, independentemente do método a ser praticado, 
determinadas tarefas sempre necessitarão da realização de movimentos repetitivos, 
cabendo ao terapeuta ocupacional anotar, cuidadosamente, quais ações obtidas em 
determinadas situações.
Sabemos que a atividade (ação) do ser humano é algo inerente desde a sua 
concepção, e por isso nunca deve ser pensada de forma isolada, será sempre através 
de ações que nós seres humanos iremos construir ideias e conceitos, nos organizarmos 
interiormente para refletirmos externamente.
De acordo com a literatura, as análises podem ocorrer de diversas formas, algumas 
delas podem ser tanto análise biomecânica quanto análise psicodinâmica. 
A análise biomecânica propõe analisar as habilidades motoras, sensoriais, 
cognitivas, sociais e até emocionais. Já a análise psicodinâmica procura avaliar e analisar 
agressividade, simbologia e até identificação sexual de um determinado indivíduo (SILVA e 
EMMEL, 2008). Um dos princípios básicos da terapia ocupacional é justamente analisar e 
estimular o desenvolvimento através de atividades previamente planejadas, o que poderá 
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61UNIDADE 4 PRÁTICA PROFISSIONAL DO TERAPEUTA OCUPACIONAL
definir categorias e áreas que determinam a ação que será realizada. Cabe ressaltar que 
essa análise vale tanto para as atividades diárias na vida adulta, quanto às de lazer ou 
recreação para o público infantil.
1.1 Modelos de Análise
Os vários modelos de análise devem solucionar e encontrar a melhor maneira de 
realização de uma ação ou movimento. Quando aplicado, devemos analisar vertentes que 
interferem no resultado de tal objetivo. Essas vertentes são influenciadas tanto por ambiente 
externo (atos motores, por exemplo), quanto por vertentes internas (agressividade, por 
exemplo). A adaptação de uma determinada atividade não significa que o paciente não 
tenha capacidade de realizar de tal maneira, mas quando adaptamos algo é para possibilitar 
que, independentemente da forma de realização, a atividade adaptada vem para não ser 
uma barreira no momento da realização padronizada (LIMA, 2004) . 
62UNIDADE 4 PRÁTICA PROFISSIONAL DO TERAPEUTA OCUPACIONAL
FIGURA 1 - ANÁLISE DE ATIVIDADE
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FIGURA 2 - CONTINUAÇÃO DA ANÁLISE DE ATIVIDADE
Fonte: A autora (2023).
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QUADRO 1 - ANÁLISE DE ATIVIDADE COMPONENTES DO DESEMPENHO OCUPACIONAL
Fonte: A autora (2023).
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QUADRO 2 - ANÁLISE DE ATIVIDADE COMPONENTES COGNITIVOS
Fonte: A autora (2023).
QUADRO 3 - ANÁLISE DE ATIVIDADE COMPONENTES PSICOSOCIAIS
Fonte: A autora (2023).
66UNIDADE 4 PRÁTICA PROFISSIONAL DO TERAPEUTA OCUPACIONAL
QUADRO 4 - CONTINUAÇÃO DA ANÁLISE DA ATIVIDADE
Fonte: A autora (2023).
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QUADRO 5 - ANÁLISE DE ATIVIDADE GRADUANDO A ATIVIDADE
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2 AVALIAÇÃO INSTRUMENTAIS DE VIDA DIÁRIA E COPM
TÓPICO
O QUE SÃO ATIVIDADES DA VIDA DIÁRIA?
 
 Atividades da vida diária (AVD) são tarefas do dia a dia como de autocuidado, pare-
cidas com as habilidades que aprendemos ao longo de nossa infância.
Elas são:
•	 Escovar os dentes;
•	 Alimentar-se;
•	 Higiene pessoal;
•	 Pentear o cabelo;
•	 Maquiar-se;
•	 Arrumar-se;
•	 Vestir-se;
•	 Ir ao banheiro;
•	 Escolher a roupa;
•	 Banhar-se;
•	 Manter-se continente;
•	 Andar e transferir (por exemplo, da cama para a cadeira de rodas).
As atividades instrumentais de vida diária são mais complexas, pois depen-
dem de habilidades mais desenvolvidas aprendidas durante a adolescência, como: 
•	 Usar transporte, tanto ônibus, quanto taxi e dirigir carro;
•	 Ir ao supermercado, fazer compras;
•	 Preparar alimentação;
•	 Usar o telefone e outros aparelhos de comunicação;
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•	 Cuidar das medicações;
•	 Gerenciar tarefas domésticas e da casa;
•	 Cuidar das Finanças.
 
 As AVDs e AIVDs representam as capacidades que as pessoas geralmente adqui-
rem para viver como adultos independentes.
O terapeuta ocupacional avalia as AVDS e AIVDS, observando a funcionalidade, 
dificuldade ou facilidade da criança e do adulto em completar aquela determinada função.
2.1 Avaliação do desempenho ocupacional
A avaliação do desempenho ocupacional está inserida em toda a intervenção do te-
rapeuta ocupacional e em todas as áreas que atua, representando um modelo profissional. 
A avaliação do desempenho ocupacional é um documento oficial da AOTA.
Dentro desta avaliação temos 3 áreas de domínio, entre elas: Atividades de Vida 
Diária; Trabalho e Atividades Produtivas; e Atividades Recreativas e de Lazer. Componen-
tes: Componentes Sensório Motores, Componentes sensório-Motores e Atividades Recrea-
tivas e de Lazer. Contextos: Temporal, Ambiental.
 
1. Áreas
•	 Atividades da vida diária;
•	 Trabalho e atividades produtivas;
•	 Atividades recreativas e de lazer.
 
2. Componentes
•	 Componentes sensório-motores;
•	 Componentes cognitivos;
•	 Componentes psicológicos e psicossociais.
 
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3. Contextos
•	 Temporal;
•	 Ambiental.
 
O modelo de Desempenho Ocupacional se baseia em quatro etapas que são:
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