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02/03/2016 1 Estrutura dos Ácidos Nucleicos e suas Propriedades Físico-químicas Curso de Biomedicina Disciplina: Biologia Molecular Profa. MSc. Tatiana Pires Manaus, 2016 I- Os Nucleotídeos Ia - Definição e Funções São unidades monoméricas que compõem os ácidos nucleicos; Inúmeras funções: Ia - Definição e Funções Ib – Purinas e Pirimidinas São compostos heterocíclicos nitrogenados, cujos anéis contêm carbono e outros elementos (heteroátomos). A estrutura planar de ambas facilita sua combinação direta “empilhamento”; DICA: Estrutura da Purina > que Pirimidina; Os átomos estão numerados de acordo com o SI Ic – Nucleosídeos e Nucleotídeos Lenhingher, Princípios da Bioquímica, 2000. PURINAS PIRIMIDINAS 02/03/2016 2 Ic – Nucleosídeos e Nucleotídeos Nucleosídeos São derivados das purinas e pirimidinas com 1 açúcar ligado a um nitrogênio do anel de um heterocíclico (“base” heterocíclica), ainda que alguns não possuam essa estrutura básica). Ou seja: Nucleotídeos São nucleosídeos com um grupo fosfato esterificado a um grupo hidroxila pelo açúcar. Ou seja: 1 açúcar + 1 base – sem grupo fosfato! 1 açúcar + 1 base – com grupo fosfato! Ic – Nucleosídeos e Nucleotídeos Timidina NUCLEOSÍDEOS DE RNA e NUCLEOSÍDEO DE DNA Ic – Nucleosídeos e Nucleotídeos β-N-glicosídica β-N-glicosídica rotação Ambas as rotações existem na natureza, porém a anti predomina Estabilização estérica dificulta a rotação em torno da base β-N-glicosídica dos nucleosídeos e nucleotídeos Conformação sin e Conformaçãoanti Harper, Bioquímica Ilustrada, 2007. Ic – Nucleosídeos e Nucleotídeos Estabilização estérica dificulta a rotação em torno da base β-N-glicosídica dos nucleosídeos e nucleotídeos Conformação sin e Conformaçãoanti Lenhingher, Princípios da Bioquímica, 2000. Ic – Nucleosídeos e Nucleotídeos Lenhingher, Princípios da Bioquímica, 2000. Ic – Nucleosídeos e Nucleotídeos Algumas propriedades físico-químicas dos Nucleosídeos/Nucleotídeos/Bases: ₋ Propriedade de transferência de grupos; ₋ Nucleosídeos ou bases purínicas e pirimidínicas livres: são apolares em pH fisiológico; ₋ Nucleotídeos possuem carga negativa em pH fisiológico, mas.. ₋ Podem atuar como doadores ou receptores de prótons em pH duas ou + unidades acima ou abaixo da neutralidade; ₋ Nucleotídeos absorvem luz UV – em pH 7,0 todos os Nt absorvem luz no comprimento de onde 260nm (absorbância-concentração) 02/03/2016 3 Ic – Nucleosídeos e Nucleotídeos COX, Biologia Molecular – Princípios e Técnicas, 2012.. Base Nucleosídeo Nucleotídeo Abreviação Ácido Nucleico Adenina Adenosina Desoxiadenosina Adenilato Desoxiadenilato AMP dAMP RNA DNA Guanina Guanosina Desoxiguanosina Guanilato Desoxiguanilato GMP dGMP RNA DNA Citosina Citidina Desoxicitidina Citidilato Desoxicitidilato CMP dCMP RNA DNA Timina Timidina Deoxitimidina Timidilato Desoxicitidilato TMP dTMP DNA Uracila Uridina Uridilato UMP RNA PURINAS PIRIMIDINAS ATENÇÃO: Moléculas de DNA e RNA são definidas pelo tipo de açúcar presente na cadeia e não pela presença de timina ou uracila! Ic – Nucleosídeos e Nucleotídeos II- Ligações Químicas Relembrando.... IIa– Ligações Químicas Fortes Todas as moléculas são agregados atômicos em que os átomos se mantem unidos por forças de atração conhecidas como ligações químicas; Algumas são fortes: união estável Algumas são fracas: transitórias IIa– Ligações Químicas Fortes Ligação covalente: formada quando dois átomos compartilham o mesmo par de elétron (é) entre seus núcleos carregados positivamente. ₋ Tendem a compartilhar elétrons de modo que suas camadas de valência fiquem completas Ligação iônica ou Pontes salinas: envolvem transferência completa de um ou mais elétrons (é) de um átomo para o outro. ₋ Quando os é são transferidos, os átomos são convertidos em íons – um POSITIVO e outro NEGATIVO. ₋ A atração eletrostática entre tais íons que os mantem unidos. ₋ Formam-se, geralmente, entre um metal e um ametal METAL doa 1 ou + é para um AMETAL forma SAL; ₋ Normalmente são + fracas que as covalentes, porém essa força varia de acordo com a [sal] e hidrofobicidade do meio; ₋ Em moléculas altamente carregadas, íons de metais formam ligações iônicas que ajudam a estabilizar a estrutural tridimensional; ₋ Mas, inúmeras ligações iônicas em moléculas biológicas são mais fracas que as covalentes. IIa– Ligações Químicas Fortes Eletronegatividade: propensão de um átomo, em uma molécula, de atrair é para si. Átomos com tendência a ganhar é são átomos eletronegativos. Átomos com propensão a doar é são átomos eletropositivos. Quanto o raio atômico, a eletronegatividade Quanto o raio atômico, a eletronegatividade 02/03/2016 4 IIa– Ligações Químicas Fortes IIa– Ligações Químicas Fortes Ligação simples entre 2 átomos envolve 2 é Ligação dupla entre dois átomos envolve 4 é As moléculas que contem ligações simples e duplas adjacentes umas às outras existem em múltiplas estruturas, fenômeno de ressonância Este fenômeno afeta o comportamento, por ex., dos ácidos nucleicos! IIa– Ligações Químicas Fortes Todas as ligações química, fracas ou fortes, são o resultado da atração entre cargas elétricas H:H ligação simétrica dos é entre os seus 2 átomos de H. Estes não possuem carga Ligação covalente pura H:O:H(água) Ligações covalente polares não uniformes os é de ligação são compartilhados de modo desigual devido a ≠ de eletronegatividade de H e O. Oxigênio atrai mais é, enquanto os dois átomos de Hidrogênio apresentam a mesma qtde de carga + momento de dipolo elétrico. Moléculas polares – apresentam momento dipolo Moléculas apolares – não apresentam momento dipolo efetivo Moléculas como os ácidos nucleicos apresentam regiões polares e apolares IIb– Ligações Químicas Fracas As ligações químicas fracas apresentam maior distanciamento entre os átomos, sendo facilmente rompidas e, individualmente, são transitórias. Úteis nos sistemas biológicos essenciais na função celular. Tipos: ₋ Forças de Van der Waals ₋ Interações hidrofóbicas ₋ Pontes de hidrogênio IIb– Ligações Químicas Fracas Interações de Van der Waals: Quando 2 átomos se aproximam, conforme a distância entre eles diminui, a indução de cargas transitórias induz uma interação de atração não-específica. A medida que a distância entre os átomos diminui para um valor abaixo do limiar, surgem as Interações de Van der Waaals de repulsão + fortes e causadas pela sobreposição de camadas de valência dos átomos. Raio de Van der Waals distância em que as forças de atração e repulsão estão em equilíbrio característico de cada átomo. IIb– Ligações Químicas Fracas Interações Hidrofóbicas: se originam da forte tendência que a água apresenta de excluir grupamentos apolares, forçando tais grupos a fazerem contatos entre si. Estabilizam estrutura de proteínas, sendo responsáveis pela maior parte da energia de enovelamento. Estabilizam estrutura de ácidos nucleicos que se originam do empilhamento dos pares de bases. 02/03/2016 5 IIb– Ligações Químicas Fracas Pontes de Hidrogênio: é uma força de atração intermolecular entre duas cargas elétricas parciais, de polaridades opostas. ₋ Um dos componentes da ligação deve ser um átomo de hidrogênio, que deve estar ligado covalentemente a um átomo de alta eletronegatividade (O,N ou F) tal átomo de hidrogênio é o componente doador de hidrogênio. ₋ O átomo eletronegativo atrai a nuvem de é que circunda o átomo de hidrogênio e, pela descentralização dessa nuvem, faz com que o átomo de hidrogênio apresente carga parcial positiva. ₋ A carga parcial positivarepresenta uma grande densidade de carga e pode atrair um par de é disponível em outro átomo que não seja de hidrogênio. ₋ Outros átomos podem adquirir carga parcial positiva, porém o H é pequeno o suficiente para se aproximar bastante de outro átomo ou molécula e promover uma interação energicamente significativa. IIb– Ligações Químicas Fracas Uma Ponte de H não é uma simples atração entre cargas + e – localizadas em dois pontos do espaço; Trata-se de uma ligação que apresenta preferência de direção e algumas características de ligação covalente; Assim, podem variar sua força, de muito fracas a mais fortes. Em moléculas biológicas grandes, centenas de ligações destas podem significar maior força e estabilidade. IIb– Ligações Químicas Fracas III- Estrutura e propriedades dos Ácidos Nucleicos DNA e RNA IIIa– Ácidos Nucleicos- Definição São cadeias quimicamente ligadas de monômeros de nucleotídeos. IIIb– Ácidos Nucleicos- Nucleotídeos Nucleotídeo Molécula composta por três componentes típicos: ₋ Base heterocíclica ₋ Açúcar pentose ₋ Grupamento fosfato 02/03/2016 6 IIIb– Ácidos Nucleicos- Nucleotídeos As bases nitrogenadas derivam das purinas ou pirimidinas; Os átomos de carbono e nitrogênio nas estruturas originais são numerados de acordo com a convenção; Os átomos de carbono nas pentoses são numerados utilizando-se apóstrofo (´) para diferenciar dos átomos das bases nitrogenadas; Nt de DNA DESOXIRRIBONUCLEOTÍDEOS Nt de RNA RIBONUCLEOTÍDEOS IIIc– Ácidos Nucleicos- Bases Nitrogenadas As bases nitrogenadas derivam das purinas ou pirimidinas; Os átomos de carbono e nitrogênio nas estruturas originais são numerados de acordo com a convenção; IIId– Ácidos Nucleicos- Pentose Os Ácidos Nucleicos possuem dois tipos de pentoses: D-Ribose - RNA 2´-desoxi-D-Ribose (Desoxirribose) – DNA IIId– Ácidos Nucleicos- Grupo Fosfato H3PO4 IIId– Ácidos Nucleicos- Nucleotídeos de DNA e RNA IIId– Ácidos Nucleicos- Ligações Fosfodiéster Os Nt sucessivos de DNA e RNA são ligados covalentemente, via Grupo Fosfato “Conector”: Grupamento 5´-P(Fosfato_ de um Nt é ligado ao Grupamento 3´- OH(Hidroxila) do próximo Nt. Isto envolve perda de H2O e os Nts unidos passam a ser chamar “resíduos” 02/03/2016 7 IIId– Ácidos Nucleicos- Ligações Fosfodiéster IIId– Ácidos Nucleicos- Ligações Fosfodiéster A POLARIDADE DE UMA CADEIA SIMPLES DE DNA OU RNA É DEFINIDA PELOS GRUPAMENTOS QUÍMICOS – O FOSFATO 5´-LIVRE OU 3´- HIDROXILA – NA EXTREMIDADE DA CADEIA, E NÃO PELOS OXIGÊNIOS 5´ E 3´DAS LIGAÇÕES FOSFODIÉSTER INTERNAS. CADA UMA DAS MOLÉCULAS LINEARES DE DNA E RNA POSSUI UMA ÚNICA EXTREMIDADE 5´E UMA EXTREMIDADE 3´ IIId– Ácidos Nucleicos- Ligações Fosfodiéster IIId– Ácidos Nucleicos- Ligações Fosfodiéster IIIe– Ácidos Nucleicos- A Estrutura do DNA IIIe– Estrutura do DNA - Descrição Dados de Chargaff, 1940: 1. A composição das bases de DNA geralmente varia de uma espécie para outra; 2. Amostra de DNA isoladas de tecidos diferentes, mas da mesma espécie, possuem a mesma composição de bases; 3. A composição das bases de DNA de uma determinada espécie não é alterada com a idade do organismo, com seu estado nutricional ou com o ambiente; 4. Em todos os DNAs celulares, independentemente da espécie, o número de resíduos de adenosina equivale ao número de resíduos de timidina, e o número de resíduos de citidina equivale ao número de resíduos de guanosina. 02/03/2016 8 IIIe– Estrutura do DNA - Descrição Pareamento de Chargaff, 1940: IIIe– Estrutura do DNA - Descrição Descrita por Watson e Crick em 1953 - Nature IIIe– Estrutura do DNA - Descrição As moléculas de DNA são helicoidais, com duas periodicidades ao longo do eixo maior: uma principal de 3,4 Ângstrons e uma secundária de 34 Ângstrons. O DNA é composto por duas cadeias polinucleotídicas enroladas como dupla hélice torcida para a direita. A alternância das unidades 2´-Desoxi-D-Ribose e de fosfato forma o esqueleto de cada cadeia, do qual as bases se projetam para dentro, em direção ao centro da hélice. As bases são posicionadas de modo a formarem pontes de hidrogênio, entre as cadeias, de acordo com os pareamentos preferenciais (A com T e G com C). As duas superfícies desiguais formadas pela torção da hélice são chamadas de sulco maior e sulco menor. As fitas de DNA sempre apresentam uma polaridade(direção) definida devido à forma assimétrica da ligação de nucleotídeos que a compõem. Desta forma, as fitas são antiparalelas, ou seja, a cadeia principal segue na direção 5´-- 3´ e a complementar na direção 3´-- 5´. Essa orientação é mais favorável energeticamente devido à geometria das bases nitrogenadas. Quase sempre a dupla hélice é torcida para a direita, porém ocorrem raramente com torção à esquerda. IIIe– Estrutura do DNA - Descrição IIIe– Estrutura do DNA - Descrição IIIe– Estrutura do DNA - Descrição 02/03/2016 9 IIIe– Estrutura do DNA - Descrição IIIe– Estrutura do DNA - Descrição IIIe– Estrutura do DNA - Descrição IIIe– Estrutura do DNA – Formas diferentes Os Ácidos Nucleicos são flexíveis e diversas ligações no esqueleto açúcar- fosfato podem sofrer rotação Diferentes conformações da desoxirribose, rotação sobre ligações contíguas que formam o esqueleto ou rotações livres sobre a ligação glicosídica. Variação térmica pode causar dobramento, estiramento e ruptura do pareamento da fita. B-DNA – Descrita por Watson e Crick – Estrutura mais estável em condições fisiológicas. A-DNA – é favorecido em várias soluções com ausência relativa de água. Os reagentes utilizados na cristalização do DNA, normalmente o desidratam e, moléculas pequenas de DNA cristalizadas tendem a essa forma. Z-DNA – desvio mais radical – aparência em zigue-zague. Algumas sequências nucleotídicas tem maior tendência a esta forma, p. ex., sequências em que pirimidinas são alternadas com purinas, especialmente alternâncias G e C. Assim os resíduos de purinas trocam para conformação Syn, alternando com as pirimidinas na conformação Anti. Evidências em cromossomos eucarióticos e em bactérias. IIIe– Estrutura do DNA – Formas diferentes IIIe– Estrutura do DNA – Formas diferentes Regiões nas quais as duas fitas complementares possuem a mesma sequência quando lidas de 5´-- 3´e 3´-- 5´ são chamadas PALÍNDROMOS. 02/03/2016 10 IIIe– Estrutura do DNA – Formas diferentes IIIe– Estrutura do DNA – Formas diferentes PALÍNDROMOS são formados por repetições invertidas adjacentes, que ocorrem nas duas fitas da dupla hélice. Tais repetições invertidas são autocomplementares em cada fita e capazes de constituir estruturas em forma de grampos ou cruciformes. Sequências assim são encontradas em praticamente todas as moléculas longas de DNA. Diversas ESTRUTURAS NÃO USUAIS de DNA podem envolver três (tríplex de DNA) ou quatro fitas (quadruplex de DNA). São raríssimas, mas importantes, porque parecem se formar em regiões do DNA ligadas ao início ou regulação de eventos importantes no metabolismo dessa molécula – O pareamento dessas hélices chama-se Pareamento de Hoogsteen TRIPLEX de DNA normalmente formado em sequências longas contendo apenas pirimidinas ou apenas purinas em determinada fita. QUADRUPLEX de DNA ocorre em sequências com alta proporção de G – regiões das extremidades cromossômicas (telômeros) tendem a formar essas estruturas IIIe– Estrutura do DNA – Formas diferentes IIIe– Estrutura do DNA – Formas diferentes IIIe– Estrutura do DNA – Formas diferentes IIIg– Estrutura do DNA – Supertorção 02/03/2016 11 IIIg– Estrutura do DNA – Supertorção IIIg– Estrutura do DNA – DNA circular IIIg– Estrutura do DNA – DNA em céls. eucariontes IIIg– Estrutura do DNA – DNA em céls. eucariontes IIIg– Estrutura do DNA – DNA em céls. eucariontes IIIg– Estrutura do DNA –DNA em céls. eucariontes 02/03/2016 12 IIIh– Estrutura do RNA A descoberta de que as moléculas de RNA são centrais na conversão da informação genética contida no DNA à proteínas, motivou a busca por suas estruturas moleculares. 1970 – Descrição da estrutura do tRNA por Alexander Rich, Aaron Klug e Sung-Hou Kim, de forma independente. A grande variação das funções dos RNA reflete diretamente em uma diversidade estrutural muito mais rica e complexa que a do DNA. Em 1970 demonstraram que a fita simples de RNA é dobrada sobre si mesma, formando pequenos segmentos de bases pareadas unidos por regiões não-pareadas Estrutura Secundária do RNA. IIIh– Ácidos Nucleicos- A Estrutura do RNA IIIh– Estrutura do RNA Assim como o DNA, as fitas de RNA são antiparalelas, porém simples (não formadas por mais de 1 fita), tendendo a adotar conformação à direita estabilizada pelo empilhamento de bases nitrogenadas. Porém, diferente do DNA, os segmentos de bases pareadas do RNA são intercalados por vários outros pareamentos de bases não-Watson e Crick. As estruturas de RNA incluem regiões de nucleotídeos não pareados, capazes de interagir com sequências não contíguas para estabilizar a estrutura tridimensional. Tais estruturas produzem formas compactas contendo superfícies ou fendas que se ligam a outras moléculas ou formam sítios catalisadores de reações químicas (RNAs com função de enzimas – ribozimas) IIIh– Estrutura do RNA Essa grande variedade estrutural do RNA em relação ao DNA está ligada a: ₋ 1. Pentose do RNA é uma ribose – presença de uma –OH extra mais um sítio para ponte de hidrogênio ₋ 2. Uracila e não timina. ₋ 3. Geometria da ribose A –OH extra influencia na forma do açúcar, resultando em uma maior proximidade entre os fosfatos nos lados 3´e 5´do açúcar Estrutura mais compacta. O mal pareamento ou não-pareamento são comuns no RNA. Pontes de H e interações de Van der Waals estão bastante presentes em algumas estruturas de RNA Ions bivalentes ligam-se blindando a carga negativa do RNA IIIh– Estrutura do tRNA IIIh– Estrutura do tRNA 02/03/2016 13 IIIh– Estrutura do tRNA IIIh– Estrutura do rRNA IIIh– Estrutura do rRNA IIIh– Estrutura do rRNA IIIh– Estrutura do mRNA IIIh– Estrutura do mRNA 02/03/2016 14 IIIh– Estrutura do RNA “Hélice dupla” IIIh– Estrutura do RNA IIIh– Estrutura do RNA IIIh– Estrutura do RNA IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos Desnaturação e Degradação: Soluções de DNA fita dupla, preparadas com cuidado, são altamente viscosas em pH 7,0 e à T.A. (25oC); Extremos de pH e temperatura diminui viscosidade alteração estrutural Desnaturação ou Degradação. O empilhamento de bases diminuiu a absorção de UV em relação a uma solução de mesma concentração, mas com ácidos nucleicos livres. Pontes de H e empilhamento limitam a ressonância dos anéis aromáticos diminuindo absorção de UV absorção de UV por ssDNA é 40% > que absorção de UV por dsDNA Efeito Hipercrômico. IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos 02/03/2016 15 IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos DNA – mais estável que RNA fita simples DNA é estável em pH mais alcalino ~7.5-8.3 RNA é estável em pH mais ácido~ 5.0-6.8 Soluções alcalinas (NaOH)/Formamida/Ureia desestabilizam pontes de H Sais estabilizam os grupos fosfatos 02/03/2016 16 IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos Melt Temperature – Tm – Temperatura de Desnaturação: As moléculas de DNA em solução são desnaturadas quando aquecidas lentamente; Cada tipo de DNA possui uma Tm, definida como a temperatura na qual metade do DNA está desnaturado. Assim... Quanto maior o número de Pareamentos GC, maior a Tm. Regiões desnaturadas do DNA pode ser visualizadas à microscopia eletrônica. A separação das fitas de DNA ocorrem in vivo e pode-se conduzi-las in vitro. IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos Duplex de RNA ou híbridos de DNA-RNA também podem ser desnaturados; Os duplex de RNA são mais estáveis que o DNA fita dupla; Em pH neutro, a desnaturação de moléculas duplex de RNA costuma exigir temperaturas de 20oC ou mais da temperatura exigida para desnaturar DNA. A estabilidade de híbrido DNA-RNA é intermediária entre as fitas duplas de DNA e RNA. IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos IV– Propriedades Físico-químicas dos Ácidos Nucleicos FIM!!!
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