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Resumo Aula 01 02 04 05

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Aula 01 – Linguagem Coloquial e Norma Culta 
A linguagem verbal é aquela que se vale de palavras – sejam estas faladas, sejam estas escritas. Nesse caso, o 
código utilizado para manter a comunicação é a própria língua (portuguesa, inglesa, francesa etc.). Logo, o 
diálogo no WhatsApp e o bate papo são exemplos de linguagem verbal. 
 
Já a linguagem não verbal é aquela que utiliza outros códigos diferentes da língua. Essa linguagem pode se 
manifestar por meio das cores, dos gestos, de um olhar, da música etc. No exemplo do semáforo, a comunicação 
ocorre através das cores e, no caso da orquestra, através da música instrumental. 
 
O ambiente formal é aquele em que usamos a norma culta da língua, cujo registro segue o que está prescrito 
na gramática normativa. Trata-se de um padrão de linguagem adequado a situações como uma entrevista de 
emprego, uma reunião de trabalho ou mesmo uma palestra em um congresso. 
 
Já o ambiente informal é aquele em que usamos a linguagem coloquial, que dispensa formalidade. Trata-se da 
linguagem do cotidiano, adequada a situações como uma conversa entre amigos, uma festa, um bilhete que 
deixamos para nossa família na porta da geladeira ou mesmo uma troca de mensagens nas redes sociais. 
 
Fala x Escrita 
 
Isso significa que, quando falamos, planejamos menos do que quando escrevemos. Além disso, a fala nos 
permite deixar informações mais implícitas, em função do contexto que está ali, diante dos falantes, o que não 
ocorre na escrita. Por isso, a escrita deve ser mais elaborada, planejada e explícita. 
 
 
Norma-padrão X Coloquialismo 
 
 
 
MAU X MAL 
MAL é o oposto de BEM. MAU é o oposto de BOM. 
Para não se equivocar quanto ao uso de MAU e MAL, lembre-se: 
Observe que, nesse caso, a palavra MAU refere-se ao substantivos GAROTO. Logo, trata-se de um adjetivo. Mas 
e se, no lugar dele, usássemos o vocábulo GAROTA? Teríamos a seguinte oração: 
• A garota má ofendeu sua tia. 
• Afinal, os adjetivos podem variar em gênero e em número. 
Nesse caso, MAL é um advérbio. Por isso, não pode sofrer variação. Vamos testar essa teoria? Mude o termo 
GAROTO por GAROTA e verifique se haverá mudança de gênero do vocábulo destacado: 
 • A garota está passando mal! 
Não houve alteração na palavra em destaque, porque os advérbios são invariáveis. Além disso, aqui, MAL não 
se refere ao substantivo GAROTA, mas modifica a locução verbal ESTÁ PASSANDO. 
 
Aula 02 – Verbo 
Gramática internalizada 
É o conjunto de regras que a criança internaliza durante o processo de aquisição da linguagem. 
Por que, por exemplo, uma criança fala “Eu já fazi” no lugar de “Eu já fiz”? 
 Simples: porque ela ainda não conhece as exceções à regra de manutenção do radical do verbo nas 
conjugações. 
Gramática normativa 
A gramática normativa é um conjunto de regras gramaticais que estabelece um padrão de linguagem, cujo 
emprego deve se adequar aos contextos formais de uso da língua. 
Na verdade, essa gramática indica a formalidade de uso da língua. 
 
Sintaxe 
Para que possamos comunicar nossas ideias, os enunciados da língua devem aparecer em determinada ordem 
e estabelecer uma relação coerente entre si. Em outras palavras, nosso discurso precisa ser organizado com 
base em uma estrutura sintática que nos permita formar frases claras e objetivas. 
 
Frase nominal: Aquela que não apresenta verbo. 
Ex: Socorro! Uma barata. 
Frase verbal: Também chamada de oração, trata-se daquela que possui verbo. 
Ex: Vou socorrer você. 
 
Modos e Tempos Verbais: 
O VERBO é a unidade que significa ação ou processo organizado para expressar o modo, o tempo, a pessoa e 
o número. 
 
 
Transitividade verbal 
Quanto à transitividade, os verbos podem ser: 
• Transitivos indiretos 
Aqueles que exigem complemento preposicionado; 
• Transitivos diretos 
Aqueles que exigem complemento sem preposição; 
• Bitransitivos ou transitivos diretos e indiretos 
Aqueles que exigem os dois tipos de complemento. 
 
Regência verbal 
Em uma visão bem tradicional, a regência verbal é o estudo da relação de dependência entre os verbos e seus 
complementos. Lidamos o tempo todo com verbos que precisam ou não de complemento: é tão normal que 
não nos damos conta disso. Agora, parando para refletir, você já pensou que usar ou não uma preposição pode 
alterar o significado de um verbo? Por exemplo, considere que um juiz diga as frases a seguir: 
ASSISTIR: 
Ex: Eu assisto o jogo. 
Nesta frase, temos o sentido de “prestar assistência, ajudar, socorrer”: usa-se sem preposição. 
Ex: Eu assisto ao jogo. 
Já nesta, temos o sentido de “ver, presenciar” e, nesse caso, a preposição é obrigatória. 
Transitivo direto -> “prestar assistência, ajudar, acompanhar um doente”. 
Transitivo indireto -> “presenciar, ver; caber, pertencer”. 
Intransitivo -> “morar, residir” – pouco utilizado atualmente. 
 
LEMBRAR E ESQUECER: 
 
O verbo “lembrar” possui duas regências. Sendo assim, ele pode ser: 
• Transitivo direto – lembrar algo; 
• Transitivo indireto – lembrar-se de algo. 
 
PREFEIR: 
O verbo “preferir” tem o sentido de “escolher” e possui dois objetos. São eles: 
• Objeto direto, sem preposição – aquilo que escolhemos; 
• Objeto indireto, com preposição “a” – aquilo que deixamos em segundo plano. 
Eu prefiro pizza a cachorro quente. VTDI 
 
IMPLICAR: 
O verbo “implicar” é transitivo direto com o sentido de “acarretar”, “ocasionar”, e seu complemento – um 
objeto direto – não deve ser introduzido por preposição. O uso correto desse verbo pode ser observado no 
seguinte fragmento: 
GOSTAR: 
O verbo GOSTAR é regido pela preposição DE. Embora o apagamento da preposição nesse tipo de oração 
aconteça com frequência na fala de indivíduos considerados cultos, a gramática normativa nos prescreve o uso 
da preposição DE: 
 
Regência nominal 
Assim como acontece com os verbos, os nomes também podem ser transitivos, ou seja, podem necessitar de 
complementos para que apresentem significação completa. 
1. A expressão correta é EM NÍVEL 
Exemplo: Essa questão será resolvida em nível federal. 
 Lembramos que a expressão “a nível de” é um modismo a ser evitado. 
 
2 . DELE ou DE ELE? 
 
O segredo é o verbo no INFINITIVO. Só podemos usar DE ELE quando houver esse verbo. 
Exemplo: Fizemos a surpresa antes de ele chegar ao curso. 
Essa regra também se aplica em outros casos, tais como: 
PREPOSIÇÃO + ARTIGO: 
Exemplo: As contratações cessaram depois de a polícia ter descoberto todo o golpe. 
PREPOSIÇÃO + PRONOME DEMONSTRATIVO: 
Exemplo: O médico comprou o equipamento, apesar de essa empresa não garantir a troca. 
 
3. A forma prescrita é TEM DE. 
Embora o uso da forma “tem que” esteja consagrado e muitos autores considerem as duas formas aceitáveis, 
devemos utilizar, preferencialmente, a forma “tem de”. 
 Exemplo: A família tem de pagar todas as dívidas. 
 
4. PARA MIM ou PARA EU? 
Devemos observar que: 
 a) “Eu” é um pronome pessoal do caso reto e exerce a função de sujeito; 
b) “Mim” é um pronome pessoal oblíquo tônico, NUNCA exerce a função de sujeito e, obrigatoriamente, deve 
ser usado com preposição: “a mim”, “de mim”, “entre mim”, “para mim”, “por mim” etc. 
 
 
Exemplos 
Ana trouxe o livro PARA EU ler. (= sujeito) 
Ana trouxe o livro para MIM. (= não é sujeito) 
 
No primeiro caso, há duas orações: 
 “Ana trouxe o livro” = oração principal 
“para EU ler” = oração reduzida de infinitivo (= para que eu lesse) 
 
Nesse caso, devemos usar o pronome pessoal do caso reto (EU), porque este exerce a função de sujeito do 
verbo infinitivo (LER). 
 
Em síntese, a diferença entre PARA MIM e PARA EU está na presença ou não de um verbo (sempre no infinitivo) 
após o pronome. 
 
Portanto, sempre que houverum verbo no infinitivo, devemos usar os pronomes pessoais retos. Isso ocorrerá 
com qualquer preposição. 
 
Exemplos 
Minha irmã saiu da festa antes DE MIM. 
Ela voltou para o escritório antes DE EU chegar. 
Nossos professores fizeram isso POR MIM. 
Mariana fez isso POR EU estar cansada. 
 
Observe, no entanto, a mudança no significado trazida pelo uso da vírgula: 
PARA EU sair de casa, foi preciso organizar minhas finanças. 
PARA MIM, vender meu primeiro imóvel foi uma grande conquista. 
 
Na primeira frase, o pronome pessoal reto (EU) é o sujeito do infinitivo (SAIR). 
 Já na segunda frase, a vírgula indica que PARA MIM está deslocado. Nesse caso, devemos usar o pronome 
oblíquo (MIM), pois este não é o sujeito do verbo VENDER. 
 
 
5. Não há nada ENTRE EU E VOCÊ ou ENTRE MIM E VOCÊ? 
 
Como explicamos anteriormente, “Eu” é pronome pessoal do caso reto e só pode ser usado na função de 
sujeito: 
 Com verbo no infinitivo – Não há nada ENTRE EU sair e você ficar em casa; 
Sem verbo no infinitivo – Não há nada ENTRE MIM E VOCÊ. 
 
6. A QUEM 
 
Quando o substantivo que antecede o pronome relativo é pessoa, podemos usar o pronome “quem”. 
 Exemplo: Aquele é o professor A QUEM enviei o trabalho. 
 
7. DE QUE, DE QUEM ou DO QUAL? 
 
Estes são os processos DE QUE (ou DOS QUAIS) o escritório dispõe. 
(= o escritório dispõe DOS PROCESSOS) 
 Estes são os advogados DE QUEM ou DOS QUAIS o escritório dispõe. 
(= a empresa dispõe DOS ADVOGADOS) 
ATENÇÃO! 
 
O pronome relativo QUAL deve ser usado sempre que vier antecedido de preposição que não seja monossílaba 
(“após”, “contra”, “desde”, “entre”, “para”, “perante”, “sobre” etc.). 
 
Exemplos 
Este é o livro SOBRE O QUAL falei ontem. 
Esta é a ocasião PARA A QUAL eles se prepararam tanto. 
 
 
8. CUJO 
 
O pronome relativo “cujo” deve ser usado sempre que houver ideia de posse. 
 
Exemplos: 
Ali está o cozinheiro DE CUJO bolo ninguém gostou. 
A preposição “de” é exigência do verbo “gostar”. 
 
Este é o autor A CUJA obra eu me referi. 
 A preposição “a” é regida pelo verbo “referir”. 
 
Aquele é o filósofo COM CUJAS ideias eu não concordo. 
A preposição “com” é regida pelo verbo “concordar”. 
 
Veja a revista EM CUJAS páginas li sobre aquela nova dieta. 
(= eu li sobre aquela nova dieta NAS PÁGINAS) 
 
Encontrei na livraria o romancista CUJA obra foi premiada. 
(= A OBRA foi premiada -> sem preposição) 
 
ATENÇÃO! 
 Não usamos artigo definido entre o pronome “cujo” e o substantivo. 
 Exemplo: Na próxima rua, temos a universidade CUJO aluno inventou o novo chip. 
 
 
9 – PROMONE RELATIVO 
 
Os pronomes relativos aparecem precedidos de preposição quando os verbos que acompanham são regidos 
por preposições. 
 Exemplos 
Compro sempre naquela loja os doces DE QUE eu gosto tanto. 
O mecânico A QUEM eu chamei mais cedo já chegou. 
Dr. Jorge é o médico EM QUEM meus avós tanto confiam. 
 
 
10- O pronome “que” 
 
O pronome “que” pode aparecer: 
 Com ou sem preposição – quando substituir coisa; 
Sem preposição – quando substituir pessoa (equivale a QUEM); 
 Exemplos 
 Os refrigerantes QUE compramos acabaram rápido. 
Os refrigerantes DE QUE precisávamos para a festa não chegaram. 
As senhoras QUE cumprimentamos eram muito simpáticas. 
As senhoras A QUEM convidamos para a festa não vieram. 
 
 
 
Aula 04 – O USO DA VÍRGULA 
 
1- Enumerações 
Analise o exemplo a seguir: 
Cléo Pires, Fábio Jr. e mais aparecem em 1º trailer de ‘Qualquer gato vira-lata 2’ 
Você sabe por que há vírgula entre “Cléo Pires” e “Fábio Júnior”? 
Simples: porque sempre devemos usá-la para separar elementos listados. 
 
2- Apostos explicativos 
 
A vírgula deve ser usada para separar explicações que estão no meio da frase – aquelas que interrompem o 
pensamento, chamadas de apostos explicativos (termos ou expressões que se referem a um substantivo para 
ampliar seu significado. Esse tipo de aposto pode ser retirado da frase sem causar prejuízo a sua significação 
como um todo). 
 
O trecho a seguir, retirado de uma notícia, apresenta exemplos dessa particularidade da língua: 
 
A nova princesa da Inglaterra, filha da duquesa de Cambridge, Kate Middleton, e do príncipe William, nasceu às 
8h 34m deste sábado (2) em Londres (4h 34m) de Brasília, segundo o Palácio de Kensington, sua residência 
oficial. A menina e a mãe passam bem 
 
Nesse caso, os apostos explicativos – “filha da Duquesa de Cambridge’” e “Kate Middleton” – devem ficar entre 
vírgulas. 
 
 
3- Adjunto adverbial antecipado 
 
A vírgula deve ser usada para separar o lugar, o tempo ou o modo que vier no início da frase – aquilo a que 
chamamos de adjunto adverbial antecipado, como mostra o exemplo a seguir: 
 
De janeiro a abril deste ano, foram 286 mil casos confirmados e 74 mortes. 
TO, PE, AL, SE, BA, RR e MT tiveram alta em total de casos, diz governo. 
 
4- Vocativo e anacoluto 
 
Como tratamos do padrão frasal, aproveite a dica: se há vocativo na sentença, devemos usar a vírgula. O mesmo 
vale para os anacolutos (figuras de linguagem que representam quebras de padrão frasal. Exemplo: Saúde, 
quem não precisa dela?). 
 
Observe, agora, a importância da vírgula nos dois exemplos a seguir fornecidos por Silva 
 
1. Dr. José Carlos vem aqui. -> (Sem vírgula = afirmação) 
 (SUJEITO) (VERBO) 
 
2. Dr. José Carlos, vem aqui. -> (Com vírgula = chamamento) 
 (VOCATIVO) (VERBO) 
 
 
5- Incisos explicativos, retificativos ou continuativos 
Analise o exemplo a seguir: 
Em 1943, já eram 36 os navios mercantes brasileiros afundados por submarinos alemães perto da costa 
catarinense durante a Segunda Guerra Mundial. Aliás, um desses submarinos, o U-513, foi recentemente 
localizado pelo velejador Vilfredo Schurmann. 
 
Como explicar o uso da vírgula em: “Aliás, um desses submarinos [...]”? 
 
Esse emprego se justifica porque a vírgula separa incisos explicativos, retificativos ou continuativos. São alguns 
deles: ou melhor, isto é, a saber, ou antes, digo, por assim dizer, por isso, além disso. 
 
6- Supressão do verbo 
 
A vírgula também pode ser usada para marcar a supressão do verbo. 
 
Exemplos: 
Você traz o café e eu, o pão. (trago) 
Ele não nos entende nem nós, a ele. (entendemos) 
 
7- Isolamento de datas 
 
A vírgula deve ser usada para separar o nome da localidade nas datas, como mostra o exemplo a seguir: 
 
Após o tumulto causado pela paralisação por duas horas das linhas 1 e 2 do Metrô, nesta terça-feira, 
(23/07/2014), o presidente da Rio Eventos, da Prefeitura do Rio, Leonardo Maciel, declarou ao Bom Dia Rio 
desta quarta-feira, que a quebra do metrô causa um impacto ruim na cidade, no entanto, “é uma lim itação de 
infraestrutura que a gente tem na cidade”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ponto e vírgula 
 
1. Quando a vírgula marca a omissão de um verbo 
 
Neste caso, pode haver, antes do sujeito desse verbo, uma pausa representada pelo ponto e vírgula ou pelo 
ponto simples. 
 
Exemplo: O general não temia o que lhe podia acontecer; os soldados, sempre. (temiam) 
 
2. Em enumerações 
 
Geralmente, observamos este caso em textos jurídicos – leis, artigos, decretos etc. – e em livros didáticos. 
Usamos o ponto e vírgula principalmente se os elementos enumerados forem relativamente extensos e 
numerosos. 
 
Veja o exemplo a seguir, em que cada elemento que faz parte da enumeração é um período composto, ou seja, 
um período com mais de uma oração: 
 
“Havia vários fatores que corroboravam sua personalidade violenta: 
morava em uma região muito violenta, na qual tiros e facadas eram algo comum; nunca teve acesso à escola e 
à boa informação, por não desfrutar as condições econômicas básicas para isso; era espancado pelo pai quando 
tinha seis anos de idade; etc.”. 
 
 
3. Com conjunções intercaladas 
 
Quando optamos por colocar estes conectivos entre vírgulas – em posiçãonão inicial na oração –, o ponto e 
vírgula é uma ótima opção para marcar a pausa entre as orações. 
 
Exemplo: Jonas tem muito dinheiro; não pode, porém, desfrutar suas vantagens. 
 
 
Aula 05 – Ortografia 
PROPAROXITONA: Todas as palavras cuja sílaba tônica é a antepenúltima são acentuadas. 
Observe, no exemplo ao lado, que o autor da placa NÃO seguiu essa regra. 
A palavra “única” é proparoxítona. Por isso, leva acento. 
 
OXITONA:Quando a sílaba tônica for a última e a palavra terminar em -a, -e, -o e -em, seguidos ou não de -s, o 
vocábulo será acentuado. 
 
Exemplos: 
cajá, café, cipó, também. 
 
PAROXITONA: Em português, o grupo de palavras cuja sílaba tônica é a penúltima é muito grande. Por isso, há 
muito mais regras para a acentuação de paroxítonas. 
 
Acentuamos aquelas que NÃO terminam em -a, -e, -o, -em e seus plurais – exatamente o oposto do que vimos 
anteriormente. 
 
Exemplos: sabia x sabiá; atlas x atrás; xale x chalé; maio x maiô; mentem x mantém. 
 
O vocábulo “gaúcho” não foi acentuado nessa placa, mas leva acento. Você sabe por quê? Apesar de ser uma 
palavra paroxítona terminada em -o, esta é uma exceção da Língua Portuguesa: o “u” tônico forma um hiato e 
está sozinho na sílaba (ga – ú – cho). Por isso, o termo requer acentuação. 
 
As palavras paroxítonas cujas vogais tônicas “i” e “u” são precedidas de ditongo decrescente NÃO são 
acentuadas. 
Exemplos: feiura, baiuca. 
 
Crase 
 
PREPOSIÇÃO “A” + ARTIGO “A”, tal união é marcada por aquilo que chamamos de acento grave – e não de crase. 
 
O uso do acento indicativo de crase é mais importante do que possa parecer, pois nos auxilia na depreensão 
correta dos sentidos de uma frase. 
 
Como você viu, usamos a crase antes de substantivo feminino e depois de palavra que exige a preposição “a” 
em seu complemento. 
 
 
 
Anexar 
 
Analise os exemplos a seguir com o verbo “anexar”: 
 
Favor, anexar à folha o mapa estatístico. 
Favor, anexar a folha ao mapa estatístico. 
 Esse verbo é bitransitivo e tem o sentido de “juntar, incorporar” um objeto ou alguém a outro. 
Logo, necessita de um complemento direto (sem preposição) e um indireto (com preposição). 
 Na primeira frase, o mapa deve ser unido à folha. Já na segunda, solicita-se o oposto: a folha tem de fazer parte 
do mapa. 
 
Sugerir 
 
O verbo “sugerir” pode ter duas regências: sugerimos algo a alguém – com dois complementos (direto e 
indireto) – ou, simplesmente, sugerimos algo. 
Analise os exemplos a seguir: 
 Sugeriu à diretoria a concentração de esforços nas fábricas e no campo. 
Sugeriu a diretoria que concentrássemos esforços nas fábricas e no campo. 
 
Na primeira frase, a sugestão é dada à diretoria. Disso resulta o uso da crase. Lembra-se da regra de substituição 
da palavra do gênero feminino para o masculino? Se mudarmos “diretoria” por “donos”, teremos: 
 
Sugeriu aos donos a concentração de esforços nas fábricas e no campo. 
 
Nesse caso, há, portanto, acento indicativo de crase. Já na segunda frase, “a diretoria” é o sujeito da oração 
principal, e a sugestão é dada por ela. Se colocarmos a frase na ordem direta, teremos: 
 
A diretoria sugeriu que concentrássemos esforços nas fábricas e no campo. 
EXEMPLOS: 
 
MAS x MAIS 
 
Podemos diferenciar estas duas palavras a partir de seu significado. Observe: 
 
MAIS = ideia de quantidade 
MAS = ideia de oposição (porém, contudo, entretanto, todavia) 
 
Exemplo: Você sempre gasta mais do que deve, mas consegue juntar dinheiro mesmo assim. 
 
PORQUÊS 
 
Existem vários porquês na Língua Portuguesa. 
Saiba em que casos devemos usar cada um deles: 
 
POR QUE = pronome interrogativo no início da pergunta 
Exemplo: Por que ela não veio à festa? 
 
POR QUE = pelo(a) qual 
Exemplo: A estrada por que passamos era escura e deserta. 
 
POR QUÊ = pronome interrogativo no final da pergunta 
Exemplo: Ela não veio à festa. Você sabe por quê? 
 
PORQUE = pois 
Exemplo: Ela não veio à festa, porque não tinha uma roupa adequada. 
 
PORQUÊ (substantivo) = motivo, razão 
Exemplo: O namorado de Maria sabe o porquê de tudo. 
 
ASCENDER x ACENDER 
 
Podemos diferenciar estas duas palavras a partir de seu significado. Observe: 
 
ASCENDER = subir 
ACENDER = pôr fogo, incendiar 
 
Exemplos 
• O débito da empresa ascendeu a R$ 20 milhões. 
• O mordomo acendeu a lareira para a madame. 
 
EMINENTE x IMINENTE 
 
Podemos diferenciar estas duas palavras a partir de seu significado. Observe: 
 
EMINENTE = elevado, nobre 
IMINENTE = próximo, imediato 
 
Exemplos 
• O eminente líder apresentou suas ideias. 
• Perigo iminente! 
 
AFIM x A FIM 
 
Podemos diferenciar estas duas palavras a partir de seu significado. Observe: 
 
AFIM = semelhante 
A FIM = finalidade 
 
Exemplos 
• Os irmãos possuem temperamentos afins. 
• Estamos aqui, a fim de estudar.

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