Teoria da Burocracia de Max Weber

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TGA – Teoria Geral da Administração
Prof. Leonardo R. Fuerth
 
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TEORIA 
DA 
BUROCRACIA
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Max Weber (1864 – 1920)
 Foi um dos fundadores da sociologia moderna. Estudou a organização como parte de um contexto social, influenciada pelas mudanças sociais, econômicas e religiosas. 
Toda ação humana decorre de fenômenos sociais.
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Racionalidade...
 A Burocracia é uma forma de organização que se baseia na RACIONALIDADE, isto é, na adequação dos meios aos objetivos (fins) pretendidos, a fim de garantir a máxima eficiência e eficácia.
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Previsibilidade
Para Weber a Burocracia é uma organização cujas conseqüências desejadas se resumem a previsibilidade do seu funcionamento no sentido de obter a maior eficiência da organização.
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Os estudos de Weber sobre as burocracias surgem em 1946.
 Seus principais interesses foram:
Entender as mutações sociais
Identificar as características das burocracias
Descrever seu crescimento e suas causas
Verificar os resultados da autoridade na realização dos objetivos das organizações
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Tipos de Autoridade
Tradicional (ex: Estado; família)
Carismática (ex: seitas) 
Racional-legal - mais encontrada nas burocracias; permite o alcance de alto nível de eficiência.
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Características da Burocracia
Caráter legal das normas e regulamentos;
Caráter formal das comunicações;
Divisão do trabalho;
Impessoalidade nas relações;
Hierarquia de autoridade;
Rotinas e procedimentos padronizados;
Competência técnica: meritocracia;
Especialização da administração;
Profissionalização dos participantes;
Completa previsibilidade do funcionamento.
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Vantagens da Burocracia
Racionalidade (para o alcance dos objetivos da organização);
Precisão na definição do cargo e na operação (pelo conhecimento exato dos deveres);
Rapidez nas decisões (pois cada um conhece o que tem que ser feito e a autoridade);
Univocidade de interpretação (não existem ruídos);
Uniformidade de rotinas e procedimentos (menos erros);
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Vantagens da Burocracia
Continuidade da organização (dada a impessoalidade);
Redução do atrito entre pessoas (competências e responsabilidades);
Constância (decisões padronizadas);
Confiabilidade (regras conhecidas e claras);
Benefícios para as pessoas (treinamento e meritocracia).
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Disfunções da Burocracia
 
Internalização das normas – as normas são tão fortes que levam ao conformismo das pessoas, substituindo os fins pelos meios.
Excesso de formalismo e papelório – documentação e formalização de todas as comunicações.
Resistência às mudanças – a mudança é um perigo à sua segurança e tranqüilidade; padronização; rotina.
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Disfunções da Burocracia
Despersonalização do relacionamento – impessoal; os empregados são conhecidos pelos cargos que ocupam e não pelos nomes.
Categorização do relacionamento – quem decide é aquele que ocupa o cargo mais alto, independentemente do conhecimento que ele tem do assunto.
Superconformidade à rotinas(especialização) – o empregado restringe-se ao desempenho mínimo; perde a iniciativa e a criatividade.
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Disfunções da Burocracia
Surgem símbolos e sinais de autoridade: uniformes, localização das salas e dos refeitórios, estacionamentos distintos, tamanho das mesas e cadeiras, etc.
Dificuldade no atendimento a clientes e conflitos com o público – não há atendimento personalizado; o burocrata observa apenas a rigidez das normas, regulamentos, rotinas, procedimentos internos; endogenia.
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O modelo burocrático de Merton:
 Weber não previu a possibilidade de flexibilização da Burocracia para atender:
a adaptação da Burocracia às exigências internas dos clientes;
a adaptação da Burocracia às exigências internas dos participantes.
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 Crítica de Merton
 De acordo com Merton, o funcionário de uma burocracia se preocupava com o atendimento às normas da empresa – pois a ela presta contas - e não com o cliente. As conseqüências não previstas e/ou indesejadas gerariam ineficiência. Para Merton não existe uma organização totalmente racional e o formalismo não tem a profundidade descrita por Weber.
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O modelo de Selznick
O ambiente deve ser levado em conta pela empresa que, então, prevê os seus objetivos.
A empresa deve reconhecer a organização informal e realizar análise a comportamental interna. Reconhecimento de que a empresa pertence a um sistema aberto, retroalimentado.
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O modelo de Goudner
Concluiu que há vários graus de burocratização.
A não aceitação de normas e da legitimação da autoridade, por parte dos funcionários, pode levar a organização a uma reação formal, punitiva.
A Burocracia pode provocar tensões e conflitos interpessoais.
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