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Ética 1º Bimestre

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1º BIMESTRE 
09/08/2015
A ÉTICA OCIDENTAL: 5 MODELOS
PRÉ-HISTÓRIA
É um período caracterizado pelo desenvolvimento da vida, dando origem ao Homo Sapiens, que é o homem no Estado de Natureza, caracterizado por necessidades: (força física) alimentação, reprodução e repouso. Com o tempo grandes transformações ocorrem (surgimento do fogo, invenção da roda). Após, este homem constitui uma linguagem para se comunicar/ se entender. Após, ainda na pré-história, este homem passa a questionar a realidade, ele quer interpretar a natureza, o mundo que o rodeia, questionar sua própria existência. As primeiras respostas surgem com os primeiros mitos. Ele começa atribuir a realidade à seres sobrenaturais, através de sentimentos e imaginação. Posteriormente ele desenvolve a escrita, terminando aqui a era da pré-história (4.000 A.C). Aqui o mito é a fonte da verdade.
ANTIGUIDADE (4.000 A.C – 476 D.C)
Estado social – este homem passa a deixar a selva e passa a viver em grupo, surgem às primeiras tribos/aldeias, surgindo assim, as primeiras civilizações. Esses povos passam a viver em organizações políticas, Pólis. Nasce o Estado para que o homem possa viver bem e ser feliz. Aqui há uma relação de dever entre sujeito e estado, nunca uma relação de direitos. Ainda está em roga o mito, agora mais estruturado e mais complexo, exercendo a mesma função, ou seja, ainda é a fonte da verdade. O mito gerava uma ordem social, era uma verdade, porém, uma verdade simbólica, era um discurso pautado na imaginação, porém muito importante, o mito antigo priva o homem da liberdade. No contexto mitológico não há espaço para liberdade individual, PIS tudo dependa da vontade dos Deuses. Então, os homens começam a ficar incomodado com isso, então aos poucos os gregos começam a se afastar desses mitos, surgindo assim a filosofia (600 a.C), agora a verdade é fruto de uma análise racional, isso acontece primeiro na Grécia, a verdade tem que ser uma verdade mais consistente e não mais uma verdade mitológica. Os gregos começam a investigas a physis, estruturando assim, a teoria do mundo. A filosofia nasce do espanto do homem frente à realidade. O grego se perguntava por que existe o TUDO e não o NADA. Aqui se pensa nos resultado das ações para se produzir a felicidade da sociedade, assim, nasce a ÉTICA (ETHOS), este é o objetivo da vida política. Para ser feliz, era necessário ser virtuoso, era necessário atingir a virtuidade, não podia ser medíocre, a virtude é uma atividade da razão, uma excelência de caráter. Ser virtuoso para ser feliz, quanto mais uso da razão eu faço, mais livre eu me torno. Aqui temos quatro filósofos Sócrates, Platão, Aristóteles e (...), a Ética nasce com caráter teleológico (telos),nascendo a ética preocupada com a felicidade da ação. 
Dentro da antiguidade temos o ano 0. Dividindo a história em dois momentos. 
Ano zero até o ano 30 – história de Jesus Cristo, sendo condenado no ano 33.
Jesus não se prendia a exterioridade da Lei, (o que predominava era o judaísmo), de um modo que a vida das pessoas eram pesadas pois haviam 613 preceitos para serem observados. A lei pela lei poderia matar a pessoa e foi isso que Jesus mostrou. 
Supostamente ele supostamente ressuscitou dos mortos.
Após, no ano 36, surge o cristianismo, os seguidores de cristo, que não era aceito pelo império romano, os cristão eram levados para Roma e jogados no coliseu para os leões em espetáculos ao publico. 
No século III o número de seguidores do cristianismo é tão grande, que o império romano reconhece como uma religião.
IDADE MÉDIA (476 d.C – 1453)
Começa com um evento político importante, a tomada do império romano pelos bárbaros. Ela nasce com uma latente ausência de poder político, porque os bárbaros não têm condições de administrar um império daquela proporção, eles evidentemente necessitavam do auxílio de alguém que estivesse pronto para administrar o poder, sendo assim, os cristãos os administradores do império. O início é caracterizado pelo grande poder religioso. Não havia mais imperador e sim o Bispo de Roma, uma autoridade espiritual, tendo um poder temporal, e com isso, eles vão lançar os novos alicerces que sustentam a sociedade. Aqui, a fonte da verdade é DEUS, o Deus cristão, para se conhece a verdade, você precisa crer e ter fé. É preciso crer para entende. A verdade é revelada aos homens por meio das escrituras.
Aqui nasce o segundo modelo de ética Ética da Bem-Aventurança (ética da caridade ou ética cristã) – neste cenário, a preocupação ainda é a felicidade, querendo o homem ser feliz eternamente, até chegar no céu. Mas há uma condição para ser feliz no céu, caridade (amor), amar significa obedecer a lei de deus.
Aqui há uma ética deontológica, há uma deontologia, um estudo do certo. Para o cristão o certo era obedecer a lei da caridade (amar a Deus e o próximo).
IDADE MODERNA (1453 – 1789)
Fim do império romano, Constantinopla invadida pelos turcos.
Porém antes da modernidade nós temos o renascimento, que é um período de transição da idade média para moderna.
Renascimento de um novo homem que parte das grandes descobertas que marcam o renascimento (XV-XVI), heliocentrismo (o sol como centro do universo) de Nicolau Copernico. Ele põe em cheque a autoridade da igreja, isso abre espaço para questionar a igreja.
1492 – Uma nova forma de viver. Deus já não é mais o centro da razão.
Precisamos de um novo centro, aqui será o HOMEM, pela sua capacidade racional.
O homem é a medida de todas as coisas (Pitágoras).
Século XVII – Uma revolução científica, nascimento da ciência moderna, sendo que os modernos confiam plenamente na ciência, mas agora o homem moderno não quer mais saber da religião, ele quer resgatar a cultura grego-romana antiga.
Revolução Industrial – A proliferação do capitalismo.
Século XVIII - Aqui nasce a Ética Utilitarista, criada pelo Filósofo Jeremy Bentham.
Aqui temos uma vida mais prazerosa, o que era proibido pela ética cristã, aqui a ação correta é ação que gera o prazer da maioria. E as minorias? As minorias podem ser sacrificadas. 
É uma ética consequêncialista, aposteriori.
Após, nasce a ética legalista, ou ética do dever – aqui a ação correta é a ação estar em conformidade com a Lei. Lembra muito a ética dos cristãos. Desenvolvida por Kant, prega a obediência severa/ categórica a Lei. Não há exceção. A pergunta é o que eu devo fazer? Você deve obedecer a Lei, não importa sua felicidade, seu prazer...O que importa é a ação em si mesma independente dos resultados, talvez fazer o que é certo não te faça feliz, mas é o certo a se fazer. 
PERÍODO CONTEMPORÂNEO (1789 – XVI)
Tem categoria ambivalente, é marcado primeiro pelo século XIX.
Séc. XIX – é marcado pelo profundo otimismo com relação ao futuro, ninguém sabe ao certo o que é. Os modernos falaram as pessoas que no futuro haveria um tal de progresso, o homem aqui, acredita no poder da razão. Tudo pode ser respondido com o poder da razão. Aqui não precisa mais do poder da crença, o homem acredita na ciência.
Aqui surge capitalismo, positivismo.
Após, surgem os romantistas,sendo eles os primeiros a edificarem a coisificação do homem, pois o homem perdeu a essência, está alienado pelo progresso, esquecendo dele mesmo
Socialismo – Nietzsche ele faz no século XIX, ele lê a história do ocidente, fazendo uma previsão para o futuro, caracterizando o futuro com a angustia, o sofrimento e a dor. Ele separou ética da ciência, da política, da vida das pessoas...
Século XX – é o século da crise, todos fazem o mesmo diagnóstico, é o século da crise existencial, nós acreditávamos na razão, e a razão não respondeu todas as questões, não sabemos quem somos de onde viemos e pra onde viemos.
Século XXI - Nasce aqui a ética axiológica, que consiste em resgatar os valores, A VONTADE DE TER.
24/08/2015
ÉTICA EUDAIMÔNICA
Modelo Grego do século VI a IV a. C.
É a ÉTICA CLÁSSICA, seu foco consiste na felicidade.
A ética nada mais é do que uma teoria da felicidade, Os gregos queriam o “bem viver” por isso, nasceu a política, a democracia,etc. para o alcance da felicidade natural e imediata. Que só é possível na polis. Felicidade imediata porque as ações devem ser aquelas cuja finalidade resulte da felicidade na polis. Se não precisa da polis ou vc é um Deus ou um selvagem.
A ética dos gregos é a ciência ds atos morais que é emana da ciência política.
A ética está preocupada com o resultado da ação (teleológica).
Os gregos dizem que as ações devem ser virtuosas. 
4 filósofos representam esta ética
Sócrates: lança o pilar que sustenta a ética eudaimônica
Platão – Maior discípulo de Sócrates
Aristóteles: 
Epicuro de Samos
SÓCRATES:
Lança um pilar fundamental que sustenta a eudaimonia, este pilar está no oráculo de Delphos “conhece-te a ti mesmo” (noce te epsum). Nasce aqui a filosofia do auto conhecimento, descobrir seus ponto fortes e fracos. A consequência do autoconhecimento é a liberdade. O resultado da liberdade é a felicidade. Aqui nasce uma filosofia humanista, cujo objetivo é conhecer a alma do homem, a sua interioridade “quem sou eu?” esta é a pergunta mais importante, pois esquecemos nossa identidade e nossa essência, e o autoconhecimento nos ajuda a recuperar isso. “o auto conhecimento é nada mais do que um parto ao contrário”.
PARA SER FELIZ PRECISAMOS NOS CONHECER
EPICURO DE SAMOS
Criou a escola de “jardim de epicuro” onde é a escola epicurista hoje. Ele prega a felicidade a grande preocupação desta filosofia é a felicidade, o prazer, porém, o prazer do sábio. Ele escreveu + ou – 300 obras sobre felicidade, uma das obras se chama “carta à meneceu” ou “carta sobre a felicidade”. Onde ele apresenta 3 conselhos para a vida eudaimonica com seus subconselhos:
1 – Ter amigos: amizade verdadeira, aqui o importante é a qualidade da amizade e não quantidade. É impossível ser feliz sozinho, os amigos verdadeiros são o porto seguro que nos auxiliam neste processo, ou seja, os amigos nos ajudam a descobrir nossa essência.
2 – Cultivar a liberdade: libertar-se do medo, é preciso eliminar o medo para se tornar livre, o medo tem o dom de roubar os sonhos do homem. A maioria dos medos é ilusão, nós somos vítimas dos medos que nossa mente cria, devemos superar isso através de uma análise racional.
3 – Fazer Filosofia: Os sábios da Pólis são os mais felizes. Ninguém é muito jovem e nem muito velho para começar a se dedicar a filosofia, para ser feliz é necessário fazer filosofia, não um curso, mas sim uma autoanálise do homem. É uma atividade racional, sempre que você para repensar a sua vida, se está fazendo filosofia.
PARA SER FELIZ PRECISAMOS TER AMIGOS, CULTIVAR LIBERDADE E FAZER FILOSOFIA.
ARISTÓTELES
384-322 a.C – Segundo uma pesquisa científica que listou os 10 pensadores mais influentes, Aristóteles é quem mais influenciou pessoas.
É grandioso mais tinha um problema sério, ele não era cidadão Ateniense. Ele era de uma colônia, a Colônia Estagira. É filho de um medico importante o Dr. Nicômaco, ele não vinha de uma família simples, seu pai trabalhava para rei Felipe da Macedônia. Aristóteles cresceu na corte e com 17 aos foi enviado para Atenas e lá foi estudar na Academia de Platão (o maior discípulo de Platão), ele acreditava que iria assumir a Academia quando Platão morresse, mas isto não aconteceu, pois ele não era ateniense. Ele volta a macedônia e torna-se receptor de Alexandre O Grande. Ele funda uma escola “Liceu” onde ensina Filosofia e Ciências, uma características destas matéria é o Realismo em oposição ao idealismo platônico. A Ética Platônica diz respeito ao homem real, diferente do Platão que desenvolveu a teoria do homem ideal. Aristóteles se casou e teve um filho “Nicômaco”, e é pra ele que Aristóteles escreve a Obra “ÉTICA A NICÔMACO”. O objetivo da obra é de responder duas perguntas:
1 – Investigar o que é a felicidade: todos querem ser felizes, felicidade é o que move a humanidade, os gregos perceberam isso. 
2 – Como se tornar feliz: não adianta saber o que é felicidade, o mais difícil é se tornar feliz. A maioria das pessoas nunca vai ser feliz, felicidade é possível, mas é para poucos.
O que é felicidade? Três coisas que tomamos como felicidade e não são:
Honrarias – as pessoas acreditam que as honrarias nos tornam mais felicidades, porém felicidade não é honra, não é sucesso nem fama e nem prestígio. As honrarias é algo que dependem de uma terceira pessoa, felicidade é algo que depende de você.
Riquezas (bens materiais) – isso não é felicidade, você compra um carro e tal, mas não há relação entre riqueza e felicidade, ele dizia que os bens matérias ajudam sim, mas não são determinantes, óbvio que uma pessoa miserável dificilmente será feliz, mas os bens materiais não garantem a felicidade.
Prazeres: não é por vários motivos, pois é algo passageiro, o prazer acaba! E também prazer é um atributo que está muito próximo dos animais pois vivem em função dos prazeres.
Tudo isso pode ser considerado um meio para a felicidade, mas jamais será a felicidade. FELICIDADE É O FIM EM SI MESMO, Felicidade é um bem supremo que quando se atinge você não espera mais nada, porque está bom está ótimo, é a realização humana.
FELICIDADE É ATINGIR A SUA FINALIDADE – FINALIDADE HUMANA É A FELICIDADE QUE SÓ É ATINGIDA POR MEIO DE UMA ATIVIDADE RACIONAL, UMA ATIVIDADE DA ALMA.
FELICIDADE É UMA CONSTRUÇÃO INTERIOR.
FELICIDADE ESTÁ LIGADA AO MÉRITO.
Toda a vida é marcada por ações, cada ação visa um bem (que é a finalidade da ação), porém, estes bens que são intermediários. Há um fim ultimo, um bem supremo, que é a quilo que você atinge ele por ele mesmo, este bem supremo é a Felicidade.
Como se tornar feliz? Qual o método (caminho)?
Só há um caminho, o caminho é ter uma vida virtuosa. Atingir a Arité (virtude) quanto mais virtude, mais feliz a gente é. O que é virtude? É ter uma excelência de caráter, é ter um caráter correto, é ter um bom caráter, o que construímos com as escolhas do dia-a-dia. As escolhas podem ser boas ou más, uma escolha boa é virtuosa, uma escolha má é o vício. A escolha é uma ação racional.
A virtude é ensinada, praticada, ou seja, ela não é inata. Ninguém nasce virtuoso.
Platão diz que a virtude não é inata, quem determina isso é a natureza.
Para Aristóteles existem duas espécies de virtudes:
	DIANÉTICAS
	ÉTICAS
	INTELECTUAIS
	MORAIS
	É geralmente resultado do ensino
	Resultado da prática - hábito
	SABEDORIA
PRUDÊNCIA
ARTE / TÉCNICA
CONHECIMENTOS CIENTÍFICOS
INTUIÇÃO INTELECTUAL
	JUSTIÇA
CORAGEM
BONDADE
MODÉSTIA
GENEROSIDADE
LIBERABILIDADE
VERACIDADE
AMIZADE
ETC
Não basta ser virtuoso tem se que atingir a medida certa/ mediana/ justo meio.
 O ------------------------------------------------|-----------------------------------------------O
Vicio (excesso) virtude vícios (carência)
31/08/2015
ÉTICA UTILITARISTA
É a Ética dos Prazeres, surgiu Inglaterra no século XIII, o objetivo era o máximo de prazer para o máximo de pessoas.
Principais fontes:
Jeremy Bentham (Precursor)
John Stuart Mill (Sistematizador)
É baseada no utilitarismo, na liberdade, seu foco é o prazer máximo, ausência de dor.
É uma ética consequencialista, teológica e pragmática, é uma ética da ação, ou seja, faz a ação e vê se a ação deu prazer. É uma ética a posteriori, primeiro se realiza a experiência depois vê o resultado. Aqui os fins justificam os meios.
Aqui não importa a motivação da ação, o que importa é o resultado, diferente dos gregos.
Qual prazer o resultado deve gerar? Qualquer prazer? 
Não, existem dois tipos de prazer, um inferior e outro superior. “é preciso abrir mão dos prazeres inferiores, e imediatos em virtude dos prazeres superiores e futuros”. 
Stuart Mill foi quem classificou os prazeres.
	PRAZERES INFERIORES
	PRAZERES SUPERIORES
	INDIVIDUAIS
IMEDIATOS
FÍSICO
SÃO LIGADOS AO CORPO, A NECESSIDADE, SÃO PRAZERES QUE NÓS HUMANOS COMUNGAMOS COM OS ANIMAIS.
ALIMENTAÇÃO
REPRODUÇÃO
REPOUSO
	SÃO OS PRAZERES DA ALMA
PRAZERES INTELECTUAISPRAZERES QUE NOS DISTINGUEM DOS ANIMAIS
PRAZERES RESULTANTES DO USO DA RAZÃO
Jeremy Bentham 1748-1832:
Com 13 anos de idade entrou para universidade de Oxford, com 15 anos começou a estudar direito. 
Para ele, as leis não era úteis, as leis geravam dor, por isso, ele queria reformular as leis para que gerassem prazer.
Ele é o pai do tanóptico, que foucaut utiliza no sistema carcerário perfeito. Ele percebe que o olhar é o melhor método, melhor até do que a lei.
Ele cria uma coisa chamada PRINCÍPIO DE UTILIDADE: é um critério universal para avaliar o ato moral. O ato só é correto se estiver de acordo com este princípio. Antes de agir, veja se sua ação está neste princípio. Este princípio prega que devemos maximizar a utilidade.
O que é útil? Tudo aquilo que gera bem estar e felicidade geral, é útil.
Devemos avaliar a ação, não basta beneficiar um grande numero de pessoas, devemos ver a qualidade deste prazer. As vezes, a intensidade da dor é maior que a qualidade do prazer.aristoteles
Bentham analisa dois sentimentos, prazer e dor, chegando a conclusão que ambos são determinantes ao tomar uma decisão. Tudo o que fazemos é esperando que o prazer seja resultado. Então, como os dois sentimentos são determinantes, deve-se haver uma ética que trate dos dois sentimentos.
Kant dizia que isto é loucura, pois o homem que vive em função de prazer e dor, vira escravo dos prazeres.
Quando for fazer suas ações, pense, isso gera prazer ou dor?
Isto é uma regra para: 
Indivíduo
Sociedade
Políticos
Legisladores
Etc.
Análise de custo benefício
Benefício é o prazer, o custo é a dor, deve-se somar o benefício, subtrair a dor. Se o resultado gerar mais benefício, está tudo certo. 
John Stuart Mill
Tenta humanizar o utilitarismo.
É um ativista político, liberal inglês. Primeiro homem a escrever e publicar artigos em defesa das mulheres e em defesa do divórcio para as mesmas. Ele é resultado de uma experiência, o pai dele cercou ele de grandes intelectuais. O pai dele não queria que ele tivesse um QI mediano ou inferior. Com 8 anos, ele já falava 3 idiomas, com 13 anos começou a estudar direito, com 15 publicou artigos em revista, com 18 anos teve um crise depressiva, pois não aprendeu a se relacionar. Quando ele conheceu a ética utilitarista, ele teve uma vida mais prazerosa, inclusive sua depressão acabou encerrando de uma relação amorosa, porém esta mulher era casada, por isso ele defendia o direito ao divórcio.
Como o direito ao divórcio não foi aprovado no século XIX, ele esperou 20 anos para se casar com a sua mulher.
Foi esta mulher que incentivou ele a escrever a obra “o Utilitarismo”
O fundamento da moral é a felicidade, ou seja, é o princípio da utilidade. 
Ele cria uma regra de ouro muito importante: “é preciso amar o próximo como a si mesmo” esta é regra de ouro do utilitarismo, advindo do cristianismo.
Stuart termina a obra do utilitarismo falando da educação, educação é chave para a felicidade. Uma educação que forme o ser humano, o homem, o caráter do homem. Hoje nossa educação forma o profissional, o operário, o engenheiro, o técnico.
2º BIMESTRE
28/09/2015
ÉTICA BEM-AVENTURANÇA - Textos: “Confissões”, Agostinho – “Ética na Idade Média” Vale, B.
ÉTICA LEGALISTA – Textos: “Resposta á pergunta: O que é esclarecimento?”, Kant – “O Imperativo Categórico”, Kant.
ÉTICA AXIOLÓGICA: Textos: ”Bioética: definições e perspectivas”, Sanches, M.

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