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Relatório I - Linhas Equipotenciais

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA – UFOB 
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E DAS TECNOLOGIAS 
 
 
 
 
Bruno Eduardo Cardoso 
Itaylane Malta Santos 
Leonardo de Matos Araújo 
Tácio Henrique Santos Nogueira 
 
 
 
 
 
 
 
LINHAS EQUIPOTENCIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARREIRAS-BA 
2015 
2 
 
Bruno Eduardo Cardoso 210101441 
Itaylane Malta Santos 213100312 
Leonardo de Matos Araújo 211103941 
Tácio Henrique Santos Nogueira 212105958 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LINHAS EQUIPOTENCIAIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARREIRAS-BA 
2015 
Relatório referente à atividade de 
laboratório de Física Experimental III - 
IAD-223, ministrada pelo professor 
Edward Ferraz de Almeida Junior 
 
3 
 
SUMÁRIO 
 
1 OBJETIVOS ....................................................................................................................... 5 
2 INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 5 
2.1 Campo Elétrico ............................................................................................................ 5 
2.2 Lei de Coulomb ........................................................................................................... 5 
2.3 Direção de um Campo Elétrico .................................................................................... 6 
2.4 Potencial e Superfície Equipotencial ........................................................................... 7 
2.5 Superfícies Condutoras ................................................................................................ 7 
2.6 Linhas de Força ............................................................................................................ 7 
3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS ........................................................................ 10 
3.1 Materiais Utilizados ................................................................................................... 10 
3.2 Metodologia ............................................................................................................... 10 
4 RESULTADOS ................................................................................................................. 12 
5 DISCUSSÃO..................................................................................................................... 15 
6 CONCLUSÃO .................................................................................................................. 18 
7 REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 19 
8 ANEXOS........................................................................................................................... 20 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 
 
SUMÁRIO DE FIGURAS 
 
FIGURA 1 - VETOR CAMPO ELÉTRICO (
E
 ) TANGENTE A ALGUNS PONTOS DA LINHA DE FORÇA.... 8 
FIGURA 2 – LINHAS DE FORÇA EM VIRTUDE DE UMA CARGA PONTUAL. ....................................... 8 
FIGURA 3 - A: LINHAS DE FORÇA DE DUAS CARGAS POSITIVAS/ B: LINHAS DE FORÇA DE DUAS 
CARGAS OPOSTAS (DIPOLO). .................................................................................................. 8 
FIGURA 4 - LINHAS DE FORÇA PARA PLANO UNIFORMEMENTE CARREGADO. ............................... 9 
FIGURA 5 - FIO CILÍNDRICO UNIFORMEMENTE CARREGADO. ........................................................ 9 
FIGURA 6 – ESQUEMA DE MAPEAMENTO DE LINHAS EQUIPOTENCIAIS DE DOIS ELETRODOS 
PLANOS. .............................................................................................................................. 11 
FIGURA 7 – ESQUEMA DE MAPEAMENTO DE LINHAS EQUIPOTENCIAIS DE DOIS ELETRODOS 
PLANOS E UM ELETRODO ANEL. ........................................................................................... 11 
FIGURA 8 – ESQUEMA DE MAPEAMENTO DE LINHAS EQUIPOTENCIAIS DE DOIS ELETRODOS 
CIRCULARES. ....................................................................................................................... 11 
FIGURA 9 – ESQUEMA DE MAPEAMENTO DE LINHAS EQUIPOTENCIAIS DE UM ELETRODO PLANO E 
UM ELETRODO CIRCULAR. ................................................................................................... 12 
FIGURA 10 - GRÁFICO DAS LINHAS EQUIPOTENCIAIS (VERTICAL) E LINHAS DE FORÇA 
(HORIZONTAL) DE DOIS ELETRODOS PLANOS. ...................................................................... 13 
FIGURA 11 - GRÁFICO DAS LINHAS EQUIPOTENCIAIS (VERTICAL) E LINHAS DE FORÇA 
(HORIZONTAL) DE DOIS ELETRODOS PLANOS E UM ELETRODO ANEL. .................................. 13 
FIGURA 12 - GRÁFICO DAS LINHAS EQUIPOTENCIAIS (VERTICAL) E LINHAS DE FORÇA 
(HORIZONTAL) DE DOIS ELETRODOS CIRCULAR. .................................................................. 14 
FIGURA 13 - GRÁFICO DAS LINHAS EQUIPOTENCIAIS (VERTICAL) E LINHAS DE FORÇA 
(HORIZONTAL) DE UM ELETRODOS PLANO E UM ELETRODO CIRCULAR. ............................... 14 
FIGURA 14 - DESENHO ESQUEMÁTICO DO EXPERIMENTO PROPOSTO PARA MEDIÇÃO DE 
SUPERFÍCIES EQUIPOTENCIAIS. ............................................................................................ 17 
FIGURA 15 - MAPEAMENTO DE LINHAS EQUIPOTENCIAIS DE DOIS ELETRODOS PLANOS E UM 
ELETRODO ANEL.................................................................................................................. 20 
FIGURA 16 - MAPEAMENTO DE LINHAS EQUIPOTENCIAIS DE UM ELETRODO PLANO E UM 
ELETRODO CILÍNDRICO ........................................................................................................ 21 
FIGURA 17 - MAPEAMENTO DE LINHAS EQUIPOTENCIAIS DE DOIS ELETRODOS CILÍNDRICOS. ..... 22 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1 OBJETIVOS 
 
 Fazer um mapeamento das linhas equipotenciais e das de força do campo elétrico, 
através da simulação do caso eletrostático, utilizando condutores de forma geométrica 
conhecida. 
 
2 INTRODUÇÃO 
 
O experimento se fundamenta no estudo do campo elétrico, sendo ele formado por 
uma carga pontual, por um dipolo elétrico, por uma distribuição continua de cargas, etc. Para 
isso é necessário entender a definição do que venha a ser um campo elétrico e suas 
derivações. 
 
2.1 Campo Elétrico 
 
Caracterizamos como Campo elétrico a modificação do espaço que envolve uma carga 
elétrica, e podemos afirmar que ao colocarmos outra carga nesta região, esta sofrerá uma 
força de atração ou repulsão devido ao campo elétrico. 
Se admitirmos uma carga gerando um campo e uma carga de prova sofrendo a ação 
deste campo, podemos calcular o vetor campo elétrico para aquele ponto através da seguinte 
fórmula: 
 
Eqr
r
q
kqr
r
q
kqF
N
i i
i
i
N
i i
i

0
1
0
1
0
ˆ
²
ˆ
²






 

 
0q
F
E



 
 
2.2 Lei de Coulomb 
 
A Lei de Coulomb dá a relação quantitativa entre a força eletrostática e as cargas 
elétricas. Embora, não havia instrumentos precisos para fazer medidas elétricas, Coulomb 
conseguiu determinar relações matemáticas importantes na descrição das interações 
6 
 
eletrostáticas. Ele observou que força atrativa ou repulsiva era proporcional ao produto das 
duas cargas interagentes (q1 e q2) e inversamente proporcional ao quadrado da distância r 
entre elas. 
 
²
21
r
qq
kF 
 
 
 Esta equação ficou conhecida como lei de Coulomb. Onde k é uma constante de 
proporcionalidadedenominada por constante de Coulomb, cujo valor é: 
 
k = 8,988 x 109 Nm2/C2 
 
A constante k algumas vezes é escrita em termos de outra constante, 
0
, denominada 
permissividade do vácuo. Estas duas constantes estão relacionadas por: 
 
²*/²10*85,8
k4
1 12 mNCo



 
 
 Com esta definição notamos que 1 Coulomb (1C) é a quantidade de carga a qual, 
colocada em dois objetos puntiformes, separados por um distância de 1 metro, resultará o 
aparecimento de uma força em cada objeto igual a F = 9,00 x 109 N. 
 
2.3 Direção de um Campo Elétrico 
 
A direção de um campo elétrico para um ponto qualquer é definida como a direção da 
força sobre uma carga positiva colocada naquele ponto. 
A direção do campo elétrico para uma região pode ser representada graficamente por 
linhas de força, onde a tangente a esta linha em qualquer ponto indica a direção do campo 
elétrico. 
 
 
 
7 
 
2.4 Potencial e Superfície Equipotencial 
 
O Potencial elétrico pode ser definido como o trabalho realizado para transportar uma 
carga de um ponto a outro. O potencial elétrico pode ser representado por linhas 
equipotenciais e no caso de três dimensões por superfícies equipotenciais. As superfícies 
equipotenciais (S) são aquelas onde o potencial elétrico é o mesmo em qualquer ponto de S. 
Isto significa que a diferença de potencial entre dois pontos, pertencentes a esta superfície, é 
igual a zero e portanto, o trabalho para deslocar uma partícula carregada, sobre S, é nulo. 
Uma consequência da definição de superfície equipotencial é que o campo E deve ser 
perpendicular a S em qualquer ponto. Isto significa que a componente do campo E, tangencial 
à superfície S, é nula. Temos também que se podemos desenhar as linhas equipotenciais, as 
linhas de força podem ser imediatamente construídas, uma vez que elas são perpendiculares 
às equipotenciais. 
 
2.5 Superfícies Condutoras 
 
Podemos caracterizar uma superfície condutora quando esta propicia o movimento de 
cargas elétricas. As cargas se movimentam entre pontos onde existe diferença de potencial, 
do local de potencial mais alto para o de potencial mais baixo. Os caminhos seguidos pelas 
cargas são denominados linhas de corrente e estas linhas de corrente são perpendiculares às 
superfícies equipotenciais 
 
2.6 Linhas de Força 
 
Uma linha de força é definida como uma curva tangente em cada ponto à direção do 
campo neste ponto, conforme a figura 01. Assim, dada uma linha de força, podemos 
determinar imediatamente a direção do campo em cada um dos seus pontos, bastando traçar a 
tangente à curva, e podemos também obter o sentido do campo, indicando uma orientação 
sobre cada linha. 
 
8 
 
 
Figura 1 - Vetor campo elétrico (
E
 ) tangente a alguns pontos da linha de força. 
Fonte: http://www.cienciasacm.xpg.com.br/Estudo%20Da%20Eletricidade%20-%20Pag_3.htm. 
Acesso em: 30/04/2015. 
 
Para uma carga puntiforme, o campo elétrico tem direção radial, apontando para fora 
se a carga é positiva e para dentro se é negativa. O aspecto está das linhas de força 
correspondentes está indicado na figura 02. Em ambos os casos, o campo é tridimensional, 
tendo simetria de revolução em torno de qualquer eixo que passa pela carga. 
 
 
Figura 2 – Linhas de Força em virtude de uma carga pontual. 
Fonte: http://www.mundoeducacao.com/fisica/linhas-forca.htm. 
Acesso em: 30/04/2015. 
 
Quando o campo for produzido por mais de uma carga, na vizinhança imediata de 
cada uma das cargas, o campo deve ser dominado por essa carga e as linhas de força devem se 
assemelhar às da figura 02, o que dá uma ideia qualitativa do aspecto dessas linhas, que estão 
representadas na figura 03. 
 
 
Figura 3 - A: Linhas de Força de duas cargas positivas/ B: Linhas de Força de duas cargas opostas (dipolo). 
Fonte: http://www.mundoeducacao.com/fisica/linhas-forca.htm. 
Acesso em: 30/04/2015. 
 
9 
 
Para um pano uniformemente carregado, o aspecto das linhas de força está 
representado na figura 04. O campo é uniforme acima e abaixo do plano (linhas de força 
paralelas e igualmente espaçadas), mas tem sentidos opostos nos dois semi-espaços, com uma 
descontinuidade ao atravessar o plano, no qual nascem todas as linhas de força a partir das 
cargas. 
 
 
Figura 4 - Linhas de força para plano uniformemente carregado. 
Fonte: http://itaporangasp.com/usp/fisica3/notas_de_aula/node15.html. 
Acesso em: 30/04/2015. 
 
É muito importante reconhecer os elementos de simetria de um problema, pois isso 
permite prever a simetria das linhas de força. Na figura 02, temos simetria esférica, e as linhas 
de força têm de ser radiais. Na figura 04, temos simetria plana, e as linhas de força têm de ser 
perpendicular ao plano. 
Para um fio cilíndrico infinito uniformemente carregado (figura 05), temos simetria 
axial (cilíndrica), e as linhas de força são radiais em planos perpendiculares ao fio. 
 
Figura 5 - Fio cilíndrico uniformemente carregado. 
Fonte: NUSSENVEIG, Hergh Moysés. Curso de Física Básica. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. 
Disponível em: https://www.passeidireto.com/arquivo/2246777/curso-de-fisica-basica-vol-3---moyses-
nussenzveig-1ed_eletromagnetismo. 
Acesso em: 30/04/2015. 
 
 
10 
 
3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 
 
O experimento consiste em fazer o mapeamento de algumas linhas equipotenciais num 
meio líquido condutor (solução de sulfato de cobre), com o auxílio do multímetro. Para 
produzir a corrente elétrica neste meio, manteve-se uma diferença de potencial entre os dois 
eletrodos mergulhados no meio. Das linhas equipotenciais obtidas, deduziram-se as linhas de 
campo do problema eletrostático. 
Seguem-se abaixo, os materiais e equipamentos utilizados nos experimentos. 
3.1 Materiais Utilizados 
 
a) Folhas A3 milimetrada; 
b) Cuba de acrílico; 
c) Ponteria de prova; 
d) Condutores planos com cabos e sapatas niveladoras; 
e) Cabos bananas de derivação; 
f) Cabo de ligação banana-jacaré; 
g) Condutor anel; 
h) Multímetro digital; 
i) Fonte de Tensão; 
j) Solução de sulfato de cobre (CuSO4) 
 
3.2 Metodologia 
 
Inicialmente foi fixada em baixo da cuba acrílica uma folha de papel A3 milimetrada, 
que serviu de mapa cartesiano para discretizar o plano das medições (sistema de 
coordenadas). Os pontos medidos na folha de referência (abaixo da cuba) eram anotados em 
outra folha milimetrada no mesmo sistema de coordenadas. 
Em seguida foi adicionada uma camada de aproximadamente 1 cm de altura de sulfato 
de cobre. 
Os seguintes circuitos foram montados, requeridos para cada configuração do 
experimento: 
 
 
11 
 
 Dois eletrodos planos 
 
 
Figura 6 – Esquema de mapeamento de linhas equipotenciais de dois eletrodos planos. 
Fonte: http://www.fotoacustica.fis.ufba.br/daniele/FIS3/Apostila%20Fisica%203.pdf. 
Acessado em: 23 de abril de 2015. 
 
 Dois eletrodos planos e um eletrodo anel 
 
 
Figura 7 – Esquema de mapeamento de linhas equipotenciais de dois eletrodos planos e um eletrodo anel. 
Fonte: http://www.fotoacustica.fis.ufba.br/daniele/FIS3/Apostila%20Fisica%203.pdf. 
Acessado em: 23 de abril de 2015. 
 
 Dois eletrodos circulares 
 
 
Figura 8 – Esquema de mapeamento de linhas equipotenciais de dois eletrodos circulares. 
Fonte: http://www.fotoacustica.fis.ufba.br/daniele/FIS3/Apostila%20Fisica%203.pdf. 
Acessado em: 23 de abril de 2015. 
 
 
 
 
 
12 
 
 
 Um eletrodo plano e um eletrodo circular 
 
 
Figura 9 – Esquema de mapeamento de linhas equipotenciais de um eletrodo plano e um eletrodocircular. 
Fonte: http://www.fotoacustica.fis.ufba.br/daniele/FIS3/Apostila%20Fisica%203.pdf. 
Acessado em: 23 de abril de 2015. 
 
 
A finalidade de cada nova configuração é a mesma: a determinação das linhas 
equipotenciais. 
Para ambas as medições a fonte de tensão foi ajustada em 4,0V. 
 
4 RESULTADOS 
 
A partir das configurações citadas (figuras 06 a 09) no item 3.2 (Metodologia), foram 
determinadas as linhas equipotenciais, em seguida, foram traçadas linhas perpendiculares a 
alguns pontos das linhas equipotenciais em cada configuração, e dessa forma foram obtidas 
algumas linhas de força, objetivo do experimento, representadas nas figuras abaixo. 
 
13 
 
 
Figura 10 - Gráfico das linhas equipotenciais (vertical) e linhas de força (horizontal) de dois eletrodos planos. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
Figura 11 - Gráfico das linhas equipotenciais (vertical) e linhas de força (horizontal) de dois eletrodos planos e 
um eletrodo anel. 
Fonte: Acervo pessoal. 
14 
 
 
Figura 12 - Gráfico das linhas equipotenciais (vertical) e linhas de força (horizontal) de dois eletrodos circular. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
Figura 13 - Gráfico das linhas equipotenciais (vertical) e linhas de força (horizontal) de um eletrodos plano e um 
eletrodo circular. 
Fonte: Acervo pessoal. 
15 
 
5 DISCUSSÃO 
 
Análise da relação entre as linhas de campo com as formas dos eletrodos utilizados. 
 Eletrodos paralelos 
As linhas de campo nos eletrodos planos pela teoria são perpendiculares às placas. 
Haja vista que as placas são paralelas carregadas com cargas de mesmo módulo, mas 
sinais contrários, teríamos mais uma vez linhas de forças nascendo nas cargas 
positivas e “morrendo” nas cargas negativas. Entretanto, no experimento as placas não 
são infinitas, portanto, atuam os efeitos de borda, dessa forma, as linhas nas 
extremidades ficam abauladas. 
 
 Eletrodos paralelos com anel metálico 
 As linhas de força também são perpendiculares às placas, porém, nota-se um 
distanciamento das mesmas quando estão próximas ao anel circular. 
 
 Eletrodos circulares 
 As linhas de força nos eletrodos circulares se comportam como as linhas de força de 
um dipolo. Como representado na figura 3 B. 
 
 Eletrodo paralelo e circular; 
 As linhas de força "saem" da placa (+) e "chegam" perpendicularmente ao cilindro (-). 
As linhas de forçam saem paralelas entre si ao saírem da placa e chegam no cilindro não 
paralelas e não igualmente espaçadas. 
 
A solução aquosa para o mapeamento de curvas equipotenciais entre dois eletrodos 
deve possuir cargas que podem se deslocar quando sujeitas à ação de um campo elétrico, que 
surge quando conectamos uma fonte de tensão a eletrodos metálicos, ou seja, deve ser uma 
solução condutora. 
Quando uma pequena carga positiva é solta próxima a um eletrodo positivo, esta carga 
se dirigirá ao eletrodo negativo, seguindo a linha de força que passa pelo ponto em que a 
carga foi solta, isso se deve a lei de atração e repulsão de cargas, em que a carga positiva se 
atrairá pelo eletrodo negativo. A polaridade dos eletrodos estão descriminadas nos gráficos 
(Figuras 10 a 13). 
16 
 
Ao mergulhar a ponta de prova (sonda móvel) na solução aquosa (CuSO4) é medida 
a diferença de potencial entre a ponta móvel e a ponta fixa. Entretanto, existem medidas onde 
os dois pontos (sonda móvel e sonda fixa), possuem o mesmo potencial, isto é, ∆U=0. Neste 
caso não haverá corrente circulando pelo multímetro e os pontos estarão numa mesma linha 
equipotencial. 
Se duas linhas equipotenciais se interceptarem, significa que ambas possuem o mesmo 
potencial. Assim pertenceria a mesma superfície equipotencial por possuir o mesmo potencial 
elétrico em qualquer ponto de S (sendo S a superfície), ou seja, a diferença de potencial entre 
dois pontos, pertencentes a mesma superfície, é igual a zero. 
Assumindo que a resistividade da solução de sulfato de cobre é muito superior à 
resistividade do metal dos eletrodos, podemos considerar os eletrodos como equipotenciais, 
pois os eletrodos são condutores e devem ter cargas distribuídas na superfície e como a sua 
resistividade é muito baixa, temos que o potencial em seu interior não é muito diferente de um 
ponto a outro. Dessa maneira também concluímos que deve haver pouco movimento de 
cargas em seu interior. Pela condição de equilíbrio eletrostático temos que o potencial deve 
ser o mesmo em todo o condutor. São a partir dessas considerações que os eletrodos são 
elementos equipotenciais. 
Caso o fundo da cuba não fosse horizontal, teríamos uma resistividade do fluído não 
mais uniforme, pois acarretaria uma variação da área da seção transversal da solução. Esse 
efeito teria enorme influencia em nosso experimento, alterando a forma das linhas 
equipotenciais. 
Uma variação na profundidade da cuba é análoga a uma variação de dielétrico no caso 
eletrostático equivalente, pois a resistividade do fluído é muito maior que os eletrodos. Assim 
como em capacitores, a introdução de um dielétrico altera as linhas de campo, dessa forma 
podemos considerar a parte mais profunda (maior resistividade) como um dielétrico que foi 
introduzido entre os eletrodos. 
Uma modificação factível no experimento, de modo a torna-lo possível de ser 
realizado em três dimensões é a utilização de um cubo oco de acrílico preenchido com uma 
solução de CuSO4. Neste caso os condutores tridimensionais ficariam submersos no interior 
do recipiente e a ponta de prova seria segura por uma haste contendo uma válvula regulatória 
de profundidade, possibilitando movimentos verticais da mesma. Não menos importante a 
haste desempenharia papel similar, entretanto permitiria variações no plano horizontal. 
17 
 
Como marcadores seriam utilizadas réguas milimetradas fixadas às faces do cubo de 
acrílico e para o tratamento dos dados seria utilizado um software que permitisse modelagem 
em três dimensões (Figura 14). 
 
Figura 14 - Desenho esquemático do experimento proposto para medição de superfícies equipotenciais. 
Fonte: Acervo Pessoal 
 
 
Na realização o experimento foi observado uma determinada simetria das linhas 
equipotenciais com relação ao centro do condutor que emanava o campo elétrico. Tal simetria 
pode ser mais bem observada nos condutores circulares, os quais produziam nas linhas 
equipotenciais comportamentos curvos, simétricos com relação a uma linha de força de 
comportamento radial que intercepta a curva ao meio. 
Nas proximidades do condutor plano a presença de oscilações nas linhas equipotenciais 
é menos perceptível, entretanto a medida que a distância do condutor aumenta esses pequenos 
desvios na equipotencialidade são mais bem observados. A premissa é válida para os 
condutores circulares, bem como para as combinações entre os dois tipos de condutores 
supramencionados. Salvo que nos condutores circulares a configuração das linhas 
equipotenciais forma um arco de circunferência mais fechado, ao passo que o mesmo torna-se 
mais aberto à medida que a distância aumenta, evidenciado a dispersão radial das linhas de 
força em direção perpendicular as linhas equipotenciais. É possível afirmar ainda que nos 
18 
 
condutores planos as linhas de força apontam do terminal positivo para o terminal negativo, 
formando um ângulo de 90º com as linhas equipotenciais. 
Infere-se com base no que fora observado a respeito do comportamento decrescente do 
campo ao se aproximar da placa negativa que o campo mais intenso localiza-se nas 
proximidades da placa condutora positiva. Para os condutores circulares de forma análoga 
nota-se um sentido centrípetodo aumento do campo. 
Próximo às extremidades da placa condutora observa-se um mau comportamento das 
linhas equipotenciais, evidenciado por uma curva côncava devido a efeitos de borda. Os quais 
são atribuídos a geometria do condutor, pois nos condutores circulares essas distorções não 
são verificadas. 
Fazendo uma breve analogia com do experimento com a situação eletrostática o 
comportamento das linhas equipotenciais aparentemente se adequam a superfície do condutor. 
No que se refere aos efeitos de borda da placa condutora esperava-se que nas pontas a curva 
equipotencial divergisse, entretanto ela convergia nas bordas para o eixo de elongação da 
barra. No teste realizado com um anel circular foi verificada, assim como rege o princípio da 
eletrostática, a ausência do campo no interior do anel. 
É sabido que os erros associados ao experimento são apenas de caráter relativo a 
acurácia do operador, nesse sentido vale a pena ressaltar: a ineficiência em permanecer com o 
a ponta de prova o mais vertical possível, precipitação de sal na ponta de prova devido a falta 
de limpeza periódica do objeto, dificuldade na precisão das leituras devido a refração sofrida 
pela luz ao passar pelo fluído presente na tuba, e força imposta sobre a ponta de prova, 
modificando nos valores de leitura e por fim a troca dos operadores. 
 
6 CONCLUSÃO 
 
A partir do experimento da Cuba eletrolítica, observamos que a disposição das linhas 
de força depende do formato do eletrodo. Pudemos comprovar que o campo elétrico é 
uniforme tanto para o caso de duas placas colocadas paralelamente uma em relação à outra, 
como para o caso de dois pólos circulares. No primeiro caso, as linhas equipotenciais são 
paralelas as barras (e perpendiculares as linhas de campo formadas entre elas) e no segundo 
caso vimos que as superfícies equipotenciais são formadas de maneira concêntricas em 
relação aos pólos, formando assim uma família de circunferências aumentando de tamanho a 
19 
 
medida que se afasta. Vimos também que no interior do anel (entre as placas), o campo 
elétrico é nulo (também conhecido como Gaiola de Faraday). 
Dessas observações, tiramos nossas conclusões sobre o campo elétrico, entendemos a 
sua composição e seus fundamentos, não sendo só um complemento da teoria estudada, mas 
sim a comprovação dos fatos. 
 
7 REFERÊNCIAS 
 
Fonte: NUSSENVEIG, Hergh Moysés. Curso de Física Básica. São Paulo: Edgard Blücher, 
1997. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
20 
 
8 ANEXOS 
 
 
Figura 15 - Mapeamento de linhas equipotenciais de dois eletrodos planos e um eletrodo anel 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
21 
 
 
Figura 16 - Mapeamento de linhas equipotenciais de um eletrodo plano e um eletrodo cilíndrico 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
22 
 
 
Figura 17 - Mapeamento de linhas equipotenciais de dois eletrodos cilíndricos. 
Fonte: Acervo pessoal. 
 
 
	1 OBJETIVOS
	2 INTRODUÇÃO
	2.1 Campo Elétrico
	2.2 Lei de Coulomb
	2.3 Direção de um Campo Elétrico
	2.4 Potencial e Superfície Equipotencial
	2.5 Superfícies Condutoras
	2.6 Linhas de Força
	3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
	3.1 Materiais Utilizados
	3.2 Metodologia
	4 RESULTADOS
	5 DISCUSSÃO
	6 CONCLUSÃO
	7 REFERÊNCIAS
	8 ANEXOS

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