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Modelo acordo de alimentos

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DE UMA DAS VARAS CÍVEIS DA COMARCA DE SÃO LOURENÇO/MG.
JUSTIÇA GRATUITA
 			MENOR 1, MENOR 2, MENOR 3 e MENOR 4, brasileiros, menores impúberes, neste ato representados por sua genitora GENITORA, brasileira, solteira, empregada doméstica, portadora do CPF n° e RG n°, residente na Alameda ____________________, n. º ____, Bairro _________, nesta cidade, e GENITOR, brasileiro, solteiro, pintor, portador do CPF n° e RG n° residente e domiciliado na Estrada _________, Nº ________, Bairro _______________, Rio de Janeiro/RJ, por sua procuradora regularmente constituída e desde já se requerendo em todos os seus aspectos, inclusive em sede recursal se necessário for, as benesses da gratuidade de justiça, consoante instrumentos de mandato e declarações de hipossuficiência em anexo (na qual se tem o endereço desta patronesse para eventuais intimações), vêm perante V. Ex. ª requerer a homologação judicial do presente
ACORDO DE ALIMENTOS
pelos motivos de fato e direito adiante aduzidos para ao final se requerer:
1) PRELIMINARMENTE:
Os acordantes requerem, EM CARÁTER PRELIMINAR, a concessão dos benefícios da gratuidade de justiça, uma vez que não dispõem de condições financeiras para arcarem com as despesas processuais e honorários advocatícios sem que o sustento de ambos e o de suas famílias seja prejudicado, nos termos do artigo 4º, § 4º da Lei nº 1060/50.
2) DA EXPOSIÇÃO FÁTICA:
Conforme demonstram as cópias das certidões de nascimento em anexo, os menores impúberes MENOR 1, MENOR 2, MENOR 3 e MENOR 4 são filhos do relacionamento de sua representante GENITORA com GENITOR, e ambos desejam regulamentar a prestação alimentícia que é devida por força do parentesco.
3) DAS CONDIÇÕES AQUI ESTABELECIDAS:
A) DOS ALIMENTOS:
Consciente de sua obrigação alimentar, vez que os menores estão sob a guarda e responsabilidade de fato da GENITORA, o acordante GENITOR propõe, e seus filhos por sua genitora aceitam, a título de prestação alimentícia o percentual de 66% (sessenta e seis por cento) do salário-mínimo, a ser pago na monta quinzenal de 33% (trinta e três por cento) do salário-mínimo, todo dia 20 (vinte) e dia 05 (cinco) de cada mês, mediante depósito em conta bancária a ser aberta em nome da representante legal dos menores, a Sra. GENITORA, sendo certo que a mesma se prontifica a informar o número da conta bancária oportunamente em no máximo 15 (quinze) dias, a contar da assinatura deste pleito.
O primeiro pagamento da pensão alimentícia acima mencionada, correspondente ao mês de julho do corrente ano, será feito no dia 20 (vinte) de abril do corrente ano impreterivelmente. 
Pactuam também que o genitor ficará responsável por arcar com metade das despesas médicas (consultas, exames, internações e procedimentos cirúrgicos de ordem reparadora que houver e que não possam em virtude da impossibilidade expressa e comprovada do sistema público de saúde serem feitas naquele momento, quando da necessidade imediata); odontológicas (quaisquer procedimentos que a Rede Pública expressamente não cobrir), sempre de cunho profilático e reparador, e não estético; e farmacêuticas (desde que tais medicamentos não sejam fornecidos pela Rede Pública); despesas as quais deverão ser comprovadas expressamente mediante apresentação da receita original (ou cópia autenticada) e apresentação da nota fiscal de compra destes medicamentos ou utilização dos préstimos médicos/odontológicos.
Também pactuam, a título de complemento de alimentos in natura, que o genitor ficará responsável pelo pagamento da metade de todas as despesas provenientes de material escolar, uniformes, calçados (para a escola), livros escolares e apostilas, frisando que, os menores encontram-se matriculados e frequentes em uma escola pública nesta Comarca, conforme declarações de frequência e escolaridade em anexo.
Para tanto, a genitora deverá encaminhar lista de materiais escolares fornecida pela escola ao genitor, bem como de uniformes, calçados, livros escolares e apostilas, e orçamento a ser pesquisado em pelo menos 03 (três) estabelecimentos que façam a venda destes materiais (pelo que o genitor também fica autorizado, se possível, uma vez que reside em Comarca e Estado distinto, a fazer um comparativo destes orçamentos), a fim de que ambos, Genitora e Genitor, possam chegar num consenso e fazer as compras dos materiais que atendam às necessidades dos menores e também às possibilidades dos genitores.
É importante esclarecer que este adendo se faz necessário em razão das condições modestas das partes, a genitora é doméstica auferindo não mais que um salário-mínimo, e o genitor, pintor autônomo, tira a faixa média mensal que dificilmente excede um salário-mínimo e meio, e reside em periferia no Rio de Janeiro, dependendo de transporte público para se deslocar onde tem que prestar serviços (demorando quase três horas para ir e voltar), o que compromete significativamente seu orçamento; justificando-se assim, a necessidade de que ambos os genitores não meçam esforços para adquirirem estes insumos sem que se comprometa o sustento de um ou de outro.
O alimentante propõe também, e os menores por sua genitora aceitam, que na hipótese do alimentante estar exercendo cargo de natureza pública ou mesmo privada com carteira assinada, onde o vencimento não for superior a 2 (dois salários-mínimos) mensais, será mantido por hora este percentual de 66% (sessenta e seis por cento) do salário-mínimo, descontando-se somente os descontos obrigatórios (INSS e IRPF), o qual deverá ser descontado em folha de pagamento e repassado para a conta da genitora das menores, incidindo inclusive sobre férias, décimo terceiro salário e verbas rescisórias, bem como também o salário-família (este deverá ser repassado integralmente aos menores).
Na hipótese do alimentante estar exercendo cargo de natureza pública ou mesmo privada com carteira assinada, onde o vencimento seja superior a dois salários mínimos mensais, pactuam desde já que o percentual de alimentos a ser prestado pelo alimentante aos alimentados será majorado para 01 (um) salário-mínimo mensal, sendo 50% (cinquenta por cento) para cada filho, descontando-se somente os descontos obrigatórios (INSS e IRPF), o qual deverá ser descontado em folha de pagamento e repassado para a conta da genitora das menores, incidindo inclusive sobre férias, décimo terceiro salário e verbas rescisórias, bem como também o salário-família (este deverá ser repassado integralmente aos menores).
Por fim, fica pactuado entre as partes que o reajuste deste percentual se dará na mesma proporção e vigência do reajuste do salário-mínimo nacional, autorizando-se, no caso de inadimplemento injustificado, a execução das parcelas (e também seus respectivos valores – quota-parte, relativo às despesas de saúde médicas, odontológicas, farmacêuticas e escolares) pelo rito da prisão civil e, conforme o caso, também pela penhora de bens; ficando desde já autorizado em caso de inadimplemento a aplicação de juros legais de 1% ao mês e correção monetária pelo índice utilizado pelo TJMG, mês a mês.
B) DA GUARDA E VISITAÇÃO:
Os acordantes pactuam também, na presente oportunidade, por questão de economia processual, que a guarda dos menores MENOR 1, MENOR 2, MENOR 3 e MENOR 4 permanecerá de fato e de direito com a Sra. GENITORA de forma unilateral.
Sobre o direito de visitação paterna, os acordantes resolvem que as visitas serão livres, desde que respeitados seus interesses e bem estar. 
Quanto a férias, feriados prolongados e festividades de final de ano, de comum acordo estabelecem que em períodos alternados, os menores passarão na companhia do pai ou da mãe, a iniciar, pelo pai (salvo Dia dos Pais e Dia das Mães onde estes passarão na companhia de seus respectivos genitores), devendo pegar os menores às 08:00h do início do feriado/festividade e devolver, impreterivelmente, até as 18:00hdo dia de encerramento do feriado/festividade; e, no feriado/festividade seguinte, os menores passarão com a mãe, sempre respeitando os interesses, bem-estar e a vontade das crianças.
Na hipótese de comemorações escolares em conjunto, como formaturas, apresentações de fim de ano, desfiles cívicos, fica desde já acordado entre as partes que o comparecimento será permitido para ambos os genitores, todavia os mesmos deverão se portar de forma pacífica e com urbanidade, respeitando-se o ambiente escolar e familiar e, sobretudo às crianças.
O mesmo se aplica também às comemorações e cerimônias de caráter religioso envolvendo os menores, onde o comparecimento será permitido para ambos os genitores, todavia os mesmos deverão se portar de forma pacífica e com urbanidade, respeitando-se o ambiente religioso e familiar e, sobretudo às crianças.
4) REQUERIMENTOS FINAIS:
Isto posto, convictos da decisão que tomaram, sendo certo que atende o binômio necessidade-possibilidade, e, sobretudo, o bem estar dos menores, principais interessados do feito, pugnam pela procedência dos pedidos, culminando com a homologação do presente acordo de vontades por sentença, tudo após o parecer favorável do Ilustre Representante do Ministério Público, o que desde já requerem, amparados pela gratuidade judiciária e dispensando-se eventual prazo para recurso, bem como também, considerando que este pedido é consensual e atende aos interesses dos menores, sendo questão unicamente de direito, os autores dispensam neste ato a realização de audiência de mediação e conciliação no caso em espécie.
Dá-se à causa o valor de R$ 6.969,60 (seis mil, novecentos e sessenta e nove reais e sessenta centavos) – valor atribuído com base em doze prestações de alimentos mensais, conforme o pactuado pelas partes.
Termos em que pedem e aguardam deferimento.
 
São Lourenço, 10 de março de 2016.
Ana Elisa Ribeiro Guidi
Advogada - OAB/MG 145.684
GENITORA GENITOR 
 Rua Benjamin Constant n° 262, Casa 04, Bairro Carioca – São Lourenço/MG. 
Cel.: (35) 8815-2060 – Oi e (35) 9212-7083 – Tim. E-mail: � HYPERLINK "mailto:lyguidi@hotmail.com"��lyguidi@hotmail.com�
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