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Artigo de Pesquisa de Preços

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1 
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que citada a fonte, o autor e sem fins comerciais. ©® http://webersonsilva.jusbrasil.com.br e 
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Comentários á Instrução Normativa nº 05/2014 - MPOG 
 
Weberson Silva1 
 
 
 
 
No dia 30 de junho de 2014 foi publicada no Diário Oficial da União 
INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 5, DE 27 DE JUNHO DE 2014 a qual dispõe 
sobre os procedimentos administrativos básicos para a realização de pesquisa 
de preços para a aquisição de bens e contratação de serviços em geral. Tal 
legislação tem como fonte a Secretaria de Logística e Tecnologia da 
Informação do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão se aplicando a 
todos os órgão do Sistema integrado de Serviços Gerais. 
Esta norma vem auxiliar na mitigação de um gargalo antigo existente 
na Administração Pública: a pesquisa de preços nas aquisições públicas, e por 
isso a importância de nos debruçamos um pouco sobre ela para uma melhor 
compreensão. 
No âmbito das aquisições públicas a pesquisa de preço possui como 
principais finalidades estimar o custo do objeto para fins de análise quanto à 
existência de recursos orçamentários suficientes para o pagamento despesa 
com a contratação; e servir de parâmetro objetivo para julgamento das ofertas 
apresentadas quando da aceitação das propostas. 
 
1 Analista do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, ex Pregoeiro Oficial do 
Ministério da Saúde, Advogado – OAB/DF, Pós Graduando em Direito Administrativo pelo 
Instituto Brasiliense de Direito Público – IDP e instrutor de cursos de licitação na modalidade 
Pregão na Escola de Administração Fazendária – ESAF. 
 
 
2 
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1. FUNDAMENTO LEGAL DE COMPETÊNCIA 
 
No Caput da norma esta traz os fundamentos legais de competência 
da Autoridade que praticou a expedição da Instrução Normativa na forma a 
seguir: 
“A SECRETÁRIA DE LOGÍSTICA E TECNOLOGIA DA 
INFORMAÇÃO DO MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, 
ORÇAMENTO E GESTÃO, no uso das atribuições que 
lhe confere o art. 34, I, b, do Anexo I ao Decreto nº 
8.189, de 21 de janeiro de 2014, e tendo em vista o 
disposto no art. 3º do Decreto nº 1.094, de 23 de março 
de 1994, e nos arts. 40, X, e 43,IV, da Lei nº 8.666, de 21 
de junho de 1993, resolve:” 
Haja vista que a norma se fundamenta nestes artigos, é salutar que 
analisemos seu conteúdo para melhor compreender a origem e o espírito do 
ato expedido, deixando de nos contentarmos apenas com sua citação para 
uma análise profunda de sua essência. 
1.1 Art. 34, I, b, do Anexo I ao Decreto nº 8.189, de 21 de janeiro de 2014 
DECRETO Nº 8.189, DE 21 DE JANEIRO DE 2014 
Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo 
dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do 
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e 
remaneja cargos em comissão e funções comissionadas 
técnicas. 
Art. 34. À Secretaria de Logística e Tecnologia da 
Informação compete: 
 
3 
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I - propor políticas, planejar, coordenar, supervisionar 
e orientar normativamente as atividades: 
b) de gestão dos recursos de logística sustentável, no 
âmbito do Sistema de Administração de Serviços 
Gerais - SISG, como órgão central do sistema; 
O recente Decreto nº 8.189/2014 traz em seu corpo a estrutura 
Regimental do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e dentre seus 
órgão encontra-se a Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – 
SLTI/MP. 
Tal órgão é atualmente a referência normativa no que tange às 
licitações na Administração Pública Federal, e suas Instruções Normativas 
devem ser seguidas no âmbito do Sistema Integrado de Serviços Gerais – 
SISG, não se restringindo ao Poder Executivo, mas também a todos os órgão 
que se vincularem ao referido sistema. 
Sua grande importância no âmbito das licitações deve-se, dentre 
outros, ao fato de que este é o órgão central do sistema SISG e por isso lhe 
compete expedir normas como esta que lhe é apresentada. 
1.2 Art. 3º do Decreto nº 1.094, de 23 de março de 1994. 
Decreto nº 1.094, de 23 de Março de 1994. 
Dispõe sobre o Sistema de Serviços Gerais (SISG) dos 
órgãos civis da Administração Federal direta, das 
autarquias federais e fundações públicas, e dá outras 
providências. 
Art. 3º A Secretaria da Administração Federal da 
Presidência da República (SAF/PR), representada pela 
Subsecretaria de Normas e Processos Administrativos, 
 
4 
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atuará como órgão central do SISG, com as atribuições e 
competências definidas neste decreto. 
Tal decreto institui o Sistema de Serviços Gerais (SISG), o qual não 
se trata de um sistema informático, mas sim, um sistema orgânico composto 
por órgãos e entidades da Administração Pública. 
Em que pese a descrição prevista no art. 3º citar a Secretaria da 
Administração Federal da Presidência da República (SAF/PR) como órgão 
central do SISG, tal competência é exercida atualmente pela Secretaria de 
Logística e Tecnologia da Informação, conforme apresentado no Regimento 
Interno do MPOG. 
A extinta Secretaria de Administração Federal da Presidência da 
República (SAF/PR) foi transformada no Ministério da Administração Federal e 
Reforma do Estado (MARE) pelo inciso III do art. 17 da Lei no 9.649, de 27 de 
maio de 1998, proveniente de conversão da Medida Provisória no 1651-43, de 
5 de maio de 1998. 
Com a Lei no 10.683, de 20 de maio de 2003, proveniente da 
conversão da Medida Provisória no 103, de 1o de janeiro de 2003, as 
competência e atribuições do MARE vieram a compor o atual Ministério do 
Planejamento, Orçamento e Gestão (MP). 
Com esta competência em seu seio o Ministério do Planejamento, 
Orçamento e Gestão estabeleceu que competiria a Secretaria de Logística e 
Tecnologia da Informação a gestão dos recursos de logística sustentável, no 
âmbito do Sistema de Administração de Serviços Gerais - SISG, como órgão 
central do sistema, na forma do art. 34, I, b, do Anexo I do Decreto nº 
8.189/2014. 
 
5 
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1.3 Art. 40, X, e 43, IV da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993. 
Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993 
Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição 
Federal, institui normas para licitações e contratos da 
Administração Pública e dá outras providências. 
Art. 40. O edital conterá no preâmbulo o número de 
ordem em série anual, o nome da repartição interessada e 
de seu setor, a modalidade, o regime de execução e o 
tipo da licitação, a menção de que será regida por esta 
Lei, o local, dia e hora para recebimento da 
documentação e proposta, bem como para início da 
abertura dos envelopes, e indicará, obrigatoriamente, o 
seguinte: 
X - o critério de aceitabilidade dos preços unitáriose 
global, conforme o caso; 
Art. 43. A licitação será processada e julgada com 
observância dos seguintes procedimentos: 
IV - verificação da conformidade de cada proposta com os 
requisitos do edital e, conforme o caso, com os preços 
correntes no mercado ou fixados por órgão oficial 
competente, ou ainda com os constantes do sistema 
de registro de preços, os quais deverão ser 
devidamente registrados na ata de julgamento, 
promovendo-se a desclassificação das propostas 
desconformes ou incompatíveis; 
A remissão a estes artigos previstos na Lei de Licitações faz-se 
necessária, pois, estes explicitam a necessidade de uma pesquisa de preços 
para fins de estabelecimento de um critério de aceitabilidade. 
 
6 
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A Instrução Normativa dispõe sobre o procedimento administrativo 
para a realização de pesquisa de preços para a aquisição de bens e 
contratação de serviços em geral. E sua abrangência vincula os órgãos e 
entidades integrantes do Sistema de Serviços Gerais (SISG). 
 
2. ORDEM DOS MÉTODOS DE PESQUISA DE PREÇOS 
 
A pesquisa de preços será realizada mediante a utilização de um dos 
seguintes parâmetros, observada a ordem de preferência a seguir: Portal de 
Compras Governamentais - www.comprasgovernamentais.gov.br; II - pesquisa 
publicada em mídia especializada, sítios eletrônicos especializados ou de 
domínio amplo, desde que contenha a data e hora de acesso; III - contratações 
similares de outros entes públicos, em execução ou concluídos nos 180 (cento 
e oitenta) dias anteriores à data da pesquisa de preços; ou IV - pesquisa com 
os fornecedores. 
Tal ordem deve ser seguida de maneira alternativa, ou seja, segue o 
primeiro método, depois o segundo, terceiro e por fim o quarto. 
Vejamos como proceder a pesquisa pelos métodos apresentados na 
norma: 
2.1 Portal de Compras Governamentais - 
www.comprasgovernamentais.gov.br; 
No sítio eletrônico www.comprasgovernamentais.gov.br as opções de 
consulta são utilizando o Sistema de Preços Praticados - SISPP, Sistema de 
Registro de Preços - SISRP no acesso de governo (tela preta – HOD- 
SERPRO), e na plataforma web pela opção no menu lateral (consulta / atas / 
atas de registro de preços por materiais/serviços.) e (consulta / Gestão de Atas 
de Registro de Preço/SRP). 
 
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Na utilização deste método é importante realizar a consulta fazendo 
constar formalmente nos autos a forma de pesquisa adotada no sistema e os 
parâmetros introduzidos nele (ex: o código CATMAT, as palavras chaves, 
período e etc.) com a impressão dos documentos que julgar necessários, 
apondo rubrica e data nos respectivos. 
Um dos procedimentos para pesquisa web, segue o seguinte 
procedimento, bem descrito, pelo meu colega e fundador do Núcleo de Apoio 
aos Estudos e Discussões sobre Licitação de Contratos - NELCA, Ronaldo 
Corrêa do Departamento de Polícia Federal. 
 
a) CONSULTA DE PREÇOS EM PREGÕES DE REGISTRO DE PREÇOS: 
 Acesse http://www.comprasgovernamentais.gov.br 
 Vá ao menu lateral esquerdo e clique na opção 
CONSULTAS, e siga o seguinte caminho: 
 
o Atas > 
o Atas de Registro de Preços > 
o Data de Vigência de UM ANO atrás até o dia da 
consulta 
 A partir daí é só clicar no botão SELECIONAR do campo 
Materiais OU serviços (não tem como pesquisar os dois ao 
mesmo tempo); 
 e ir filtrando até achar o que lhe interessa, atentando sempre 
para o prazo máximo de 180 dias do registro do preço, 
conforme Art. 2º, §4º da IN 05/2014. 
 
b) CONSULTA DE PREÇOS EM PREGÕES NÃO REGISTRO DE 
PREÇO: 
 
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 Acesse http://www.comprasgovernamentais.gov.br 
 Vá ao menu lateral esquerdo e clique na opção Consultas, e 
siga o seguinte caminho: 
o Licitações > 
o Avisos de Licitações > 
o Período de Publicação (De no máximo 15 dias) > 
 Objeto (quanto menos termos se utilizar mais vastos são os 
resultados, mas se o termo for bem específico, como 
"dedetização", por exemplo, mais específica e filtrada será a 
busca.) 
 Após identificar a licitação que tem o objeto que você procura, 
será necessário voltar à opção consulta e verificar o 
Resultado da Licitação. 
A seguir descrevo os demais métodos existentes no site. 
c) CONSULTA DE PREÇOS EM GESTÃO DE ATAS DE REGISTRO DE 
PREÇO/SRP: 
 Acesse http://www.comprasgovernamentais.gov.br 
 Vá ao menu lateral esquerdo e clique na opção Consultas, e 
siga o seguinte caminho: 
 Consultas 
 Gestão de Atas de Registro de Preço/SRP 
 
d) CONSULTA NO SISPP: 
Segundo o Manual do SISPP, disponível em: 
http://www.comprasnet.gov.br/publicacoes/manuais/Sispp.PDF o Sistema de 
Preços Praticados – SISPP é um subsistema do SIASG, cujo objetivo é permitir 
a consulta do (s) resultado (s) dos processos licitatórios. 
 
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Os dados relativos aos preços do resultado de cada licitação podem 
ser consultados no subsistema SISPP, na transação “PREÇO PRATICADO”. 
 Acesse http://www.comprasgovernamentais.gov.br 
 Vá ao menu lateral esquerdo e clique na opção Consultas, e 
siga o seguinte caminho: 
 ou https://acesso.serpro.gov.br/HOD10/jsp/logonID.jsp 
 Acessar: SIASG > SISPP > CONPRECO Consulta preço 
praticado. 
Obs: Deve ser ressaltado que a consulta nesse sistema está disponível 
apenas para a consulta de materiais. 
2.2 Pesquisa publicada em mídia especializada, sítios eletrônicos 
especializados ou de domínio amplo, desde que contenha a data e hora 
de acesso; 
a) Mídia especializada: 
 
 
Mídia especializada é aquela que expressa os preços médios de 
produtos no mercado nacional, servindo como um parâmetro para negociações 
ou avaliações no ramo de atuação ao qual pertence. 
Tal mídia caracteriza-se pelo fato de não estar vinculado 
necessariamente a um portal na Internet, mas sim, em outros meios tais como 
jornais, revistas, estudos etc, desde que haja um notório e amplo 
reconhecimento no âmbito que atua. 
 
Um exemplo de tal mídia seria a Tabela de Preço Médio de Veículos, 
popularmente conhecida como Tabela FIPE. A referida tabela deriva de estudos 
realizados em todo o país pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – 
FIPE havendo um notório e amplo reconhecimento no âmbito que atua. 
O referido estudo é divulgado no Jornal Valor Econômico e também em 
alguns sites de forma reflexa, inclusive o da instituição promotora do estudo. 
 
 
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b) Site especializado: 
 
Site especializado é aquele que expressa os preços médios de 
produtos no mercado nacional, servindo como um parâmetro para negociações 
ou avaliações no ramo de atuaçãoao qual pertence. 
Tal meio caracteriza-se pelo fato de estar vinculado necessariamente a 
um portal na Internet com a utilização de ferramentas de busca de preços ou 
tabela com listas de preços, atuando de forma exclusiva ou preponderante, na 
análise de preços de mercado ou serviço, desde que haja um notório e amplo 
reconhecimento no âmbito de sua atuação. 
 
Exemplos: 
Site especializado em pesquisa de preço de Veículos: 
 www.webmotors.com.br/ 
 
Site especializado em pesquisa de preço de Imóveis; 
 www.wimoveis.com.br/ 
 www.imovelweb.com.br 
 
 
c) Site de domínio amplo: 
 
Site presente no mercado brasileiro de comércio eletrônico ou de 
fabricante do produto detentor de boa credibilidade no ramo de atuação. Desde 
que seja uma empresa legalmente estabelecida e com o seu funcionamento 
autorizado pelo governo, cadastrada no Cadastro Nacional de Pessoas 
Jurídicas. 
Sempre que possível a pesquisa deve recair em sites seguros 
detentores de certificados que venha a garantir que estes são confiáveis e 
legítimos. 
 
 www.americanas.com.br 
 www.submarino.com.br 
 
 
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Em todos os casos o órgão deve fazer constar formalmente nos autos o 
meio de pesquisa adotado e os parâmetros introduzidos (ex: as palavras 
chaves, período, especificação etc.) com a impressão da página da web e os 
documentos que julgar necessários, fazendo constar ainda dados inerentes a 
pesquisa, tais como: quem fez, onde, qual meio de consulta, identificação do 
consultado, período, data da pesquisa e URL do site, dentre outros. 
 
2.3 Contratações similares de outros entes públicos, em execução ou 
concluídos nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores à data da pesquisa de 
preços; ou 
Tal método diferencia-se do inciso I, pelo fato de que naquele inciso 
o a pesquisa se restringe ao sítio www.comprasgovernamentais.gov.br e neste 
inciso viabiliza a utilização de outros sites que não aquele, ou mesmo, 
documentos que demonstrem que tal aquisição se deu no prazo de 180 dias 
antes da pesquisa e com entes públicos, sendo este um preço praticado pela 
Administração. 
 Devemos levar em consideração que os preços pelos quais a 
administração adquire um produto é um preço diferenciado, pois, nele 
estão inclusos o ônus decorrente das cláusulas exorbitantes e dos mecanismos 
inerentes aos contratos administrativos tais como: alteração unilateral; rescisão 
unilateral; fiscalização; aplicação de penalidades; anulações; revogações, 
retomada do objeto; restrições ao uso do princípio da exceptio non adimpleti 
contractus e até algumas garantias de longa duração. 
Isso implica em dizer que os produtos vem inflado com os custos 
envolvidos no risco de contratar com o poder público, havendo a precificação 
por parte dos fornecedores de cada um dos custos envolvidos no contrato 
administrativo. Todavia, a quantidade comumente adquirida pela administração 
pública quando no uso de seu poder de compra deve ter como consequência a 
economia de escala, devendo haver neste caso um sistema de freios e 
contrapesos, no que tange aos preços ofertados. 
 
 
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2.4 Pesquisa com os fornecedores. 
Este método que antes da IN nº 05/2014 era a principal fonte de 
preços de boa parte da Administração Pública, vem a ser a última opção a ser 
adotada, havendo a necessidade de justificar-se a não adoção das três outras 
formas disponíveis. 
Para sua utilização pode ser enviado ofício ao fornecedor com Aviso 
de Recebimento – AR, solicitando proposta para fins de pesquisa de preço, 
com informação expressa de que a pesquisa apresentada é apenas para 
formação de preço de referência e não vincula a Administração Pública. 
Não havendo resposta da empresa, poderá ser enviado correio 
eletrônico ao fornecedor para fins de cobrar a resposta, ou mesmo contato 
telefônico com a reiteração do pedido de resposta. Caso não haja manifestação 
será declarado uma expressa manifestação de desinteresse por parte do 
fornecedor. 
a) No caso da pesquisa com fornecedores, somente serão 
admitidos os preços cujas datas não se diferenciem em mais de 180 
(cento e oitenta) dias. 
O prazo de 180 dias são entre as proposta dos fornecedores, ou 
seja, caso seja realizada a pesquisa junto aos fornecedores tais proposta 
devem guardar correlação de prazo não superior a 180 dias entre si, neste 
caso, quer dizer que nenhuma proposta deve conter diferença de data maior 
que 180 quando comparadas as demais em um grupo de pesquisa de preços 
junto a fornecedores no mesmo processo. 
b) Excepcionalmente, mediante justificativa da autoridade 
competente, será admitida a pesquisa com menos de três preços ou 
fornecedores. 
O uso dessa exceção deve ser evitado pelos gestores públicos, 
primeiramente, por que raríssimas vezes teremos nas aquisições número 
 
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ínfimo de fornecedores dispostos a vender ao poder público, porém, o 
manifesto desinteresse de vários fornecedores, devidamente comprovados (ex: 
falta de reposta a ofício com solicitação de pesquisa) podem justificar o uso de 
menor número de pesquisa, por exemplo. 
Uma boa prática para o caso de ser necessário realizar pesquisa 
junto aos fornecedores, evitando o uso de poucas pesquisas ou um 
direcionamento comprometedor, seria realiza-las junto aos fornecedores 
participantes da última licitação desse objeto no órgão ou em contratações 
semelhantes. 
c) Quando a pesquisa de preços for realizada com os 
fornecedores, estes deverão receber solicitação formal para apresentação 
de cotação. 
Salvo, melhor intepretação entendo que tal norma implicitamente 
veda o uso indiscriminado de e-mail quando na realização de pesquisa de 
preços. 
A falta da formalização dá margem para que os dados acrescidos no 
processo não possam ser efetivamente consultados no que tange a sua 
veracidade e confiabilidade, pois, o e-mail não tem valor documental, segundo 
o manual da presidência da república, caso não seja assinado digitalmente. 
O Manual de Redação da Presidência da República - E-
mail 
8.3 Valor documental 
Nos termos da legislação em vigor, para que a mensagem 
de correio eletrônico tenha valor documental, i. é, para 
que possa ser aceito como documento original, é 
necessário existir certificação digital que ateste a 
identidade do remetente, na forma estabelecida em lei. 
 
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 A exigência de formalização permite uma maior transparência, em 
detrimento da celeridade, porém, essa forma de obtenção de preços (com os 
fornecedores) é a última solução a ser adotada na ordem descrita e caso não 
funcione efetivamente (os fornecedores não responderam), tal fato pode ser 
usado como justificativa para a adoção de método distinto. 
Neste sentido, tendo em vista que atualmente são poucos os 
fornecedores e servidores da Administração Pública quepossuem certificados 
digitais, é recomendável que seja utilizado o ofício como meio de comunicação 
entre o órgão e os fornecedores. 
d) Deverá ser conferido aos fornecedores prazo de resposta 
compatível com a complexidade do objeto a ser licitado, o qual não será 
inferior a cinco dias úteis. 
A definição de tal prazo deve ser analisada pelo responsável pela 
pesquisa juntamente com a área responsável pela elaboração do Termo de 
Referência, pois, tal área é quem detém o conhecimento necessário e 
suficiente para informar se o produto possui complexidade para a formação de 
preços ou se este é de fácil mensuração. 
2.5 A IN nº 05/2014 ainda estabelece que a utilização do parâmetro 
seguinte dependerá da impossibilidade, devidamente justificada, de 
utilização do parâmetro que o precede. 
A ordem dos incisos visa criar um parâmetro objetivo para fins de 
pesquisa de preços, determinado que tal ordem seja seguida e exigindo-se que 
a não adoção de uma metodologia enseje devida justificativa sobre o porquê da 
não adoção do método indicado normativamente. 
A dificuldade na realização de determinada pesquisa não é motivo 
suficiente para justificar a falta da adoção do método, pois, a norma não é 
facultativa, e sim, impositiva. Deve-se no caso em concreto realizar a consulta 
fazendo constar formalmente nos autos a forma de pesquisa adotada no 
 
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sistema e os parâmetros introduzidos nele (ex: o código CATMAT, as palavras 
chaves, período e etc.) com a impressão dos documentos que julgar 
necessários, apondo rubrica e data nos respectivos. 
A impossibilidade de utilização da ferramenta de pesquisa deve ser 
baseada em fatos objetivos que possam ser consultados e devidamente 
documentados com marcos (quem fez?, onde?, qual meio de consulta?, 
período?, data?, URL do site?, etc.) os quais permitam uma futura análise de 
veracidade por parte de órgãos de controle. 
 
3. FORMA DE PESQUISA 
 
3.1 Como padrão no âmbito de cada parâmetro, o resultado da 
pesquisa de preços será a média dos preços obtidos. 
No estudo da estatística a média é o valor que se dirige para o valor 
onde mais se concentram os dados de uma distribuição de números aleatórios. 
Matematicamente a média é obtida a partir da soma dos resultados 
encontrados na pesquisa dividido pela quantidade numérica de pesquisas 
realizadas, na forma do exemplo a seguir: 
Ex: fornc1: R$10,00 fornc2: R$10,00; fornc3: R$12,00 e fornc4: 
R$12,00  10+10+12+12= 44  44/4 = Preço médio: R$ 11,00) 
3.2 A utilização de outro método para a obtenção do resultado da 
pesquisa de preços, que não a média, deverá ser devidamente justificada 
pela autoridade competente 
A Instrução Normativa nº 05/2014 não veda a utilização de método 
distinto daqueles previstos no art. 2º, § 2º, porém, tal adoção deve ser 
fortemente embasada pelo fato de ser uma exceção a regra. 
 
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Tais casos, se aplicam quando a Autoridade Competente entende 
que a média não seja o melhor mecanismo para o estabelecimento do preço 
médio na pesquisa de preços, usando por exemplo outras regras estatísticas 
como mediana, moda desvio padrão, ou ainda, com a aplicação de índice 
deflator, a partir de aplicação de coeficiente usado em valores que estejam 
muito inflados para torná-los mais próximos dos reais, tendo em conta 
comparações com suas aquisições anteriores, oscilações monetárias e 
economia de escala pelo volume da aquisição no uso do poder de compra do 
Estado. 
3.3 Para a obtenção do resultado da pesquisa de preços, não poderão 
ser considerados os preços inexequíveis ou os excessivamente elevados, 
conforme critérios fundamentados e descritos no processo 
administrativo. 
Os critérios e parâmetros a serem analisados para fins de considerar 
um valor inexequível ou excessivamente elevado devem ser os próprios preços 
encontrados na pesquisa, a partir de ordenação numérica na qual se busque 
excluir aquelas que mais se destoam do alinhamento dos demais preços 
pesquisados. 
Uma técnica interessante é a utilização de gráficos de dispersão ou 
de linhas para fins de demonstrar de maneira objetiva o quão determinado 
valor se afasta da realidade dos demais preços. Tais gráficos podem ser 
facilmente criados por intermédio de programa de planilhas eletrônicas (ex: 
excel e calc), no qual se insere os valores pesquisados e suas origens, 
gerando como produto um gráfico com a notoriedade da discrepância 
apontada. 
 
 
4. VEDAÇÕES 
 
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4.1 Não serão admitidas estimativas de preços obtidas em sítios de 
leilão ou de intermediação de vendas. 
a) Sítios de leilão: São sites que se utilizam da forma de Leilão 
eletrônico para aquisição ou compras cuja finalidade é que o comprador do 
produto venha a adquirir o produto com o maior preço possível. 
 www.mukirana.com 
 www.ofertafacil.com.br 
 www.superbid.net 
 www.lancehoracerta.com 
 
b) Intermediação de vendas: Site que permite pessoas físicas e 
jurídicas realizarem cadastro de produtos para revenda de produtos online 
sejam novos ou usados. 
 www.mercadolivre.com.br 
 www.ebay.com 
 www.bomnegocio.com 
 www.olx.com.br 
 
c) A pesquisa em sites de busca de preços, não é vedada pela 
legislação, e pode ser uma boa prática a ser adotada, porém, tal ferramenta 
deve ser usada com os devidos cuidados, pois, normalmente os preços 
apresentados na pesquisa incluem descontos esporádicos ou mesmo a 
 
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isenção do valor de entrega do produto (frete) que influenciam na formação do 
preço. 
 www.buscape.com.br 
 www.bondfaro.com.br 
 www.jacotei.com.br 
 www.zoom.com.br 
4.2 O disposto na Instrução Normativa não se aplica a obras e serviços 
de engenharia, de que trata o Decreto nº 7.983, de 8 de abril de 2013. 
Para as obras e serviços de engenharia, contratados e executados 
com recursos dos orçamentos da União o Decreto acima citado traz um 
regramento próprio para elaboração de orçamento utilizando-se dentre 
outras ferramentas do SINAPI E DO SICRO, e por isso não se aplica a 
norma em estudo. 
Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção 
Civil - SINAPI é mantido pela Caixa Econômica Federal - CEF, segundo 
definições técnicas de engenharia da CEF e de pesquisa de preço realizada 
pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. 
https://www.sipci.caixa.gov.br/SIPCI/servlet/TopController 
Sistema de Custos Referenciais de Obras - SICRO, cuja 
manutenção e divulgação caberá ao Departamento Nacional de Infraestrutura 
de Transportes – DNIT. http://www.dnit.gov.br/servicos/sicro 
 
5. VIGÊNCIA 
 
 
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5.1 A Instrução Normativa entra em vigor na data de sua publicação, 
porém, não se aplica aos processos administrativos cujos instrumentos 
convocatórios tenham sido publicados até a data de sua publicação. 
Caso o processo já esteja em curso e tendo em vista a ausência de 
uma regra de transição ou mesmo um vacatio legis, a Autoridade competente 
pode justificar a adoção de ordem distinta daquela previstos no Art. 2º da IN nº 
05/2014, conforme versa o § 1º deste mesmo artigo. 
Tal fundamentação deve ser reduzida a termo e apresentada a 
Consultoria Jurídica, com os reais prejuízos a serem gerados caso a caso; seja 
por fatores intrínsecos ao objeto da aquisição: necessidade de urgência, 
escasses do produto e imprescindibilidade do serviço ou fornecimento dentre 
outros. ou ainda, fatores extrínsecos ao objeto: economicidade processual, 
celeridade no procedimento e o dano justificado, desde que tenham como fato 
gerador a necessidade de nova avaliação de preços. 
Tal hipótese é aceitável se a necessidade de nova pesquisa ensejar 
em prejuízos ao processo licitatório em curso, podendo, a bem da 
Administração Pública, haver a não utilização da ordem prevista na Instrução 
Normativa nº 5, de 2014 – que trata de pesquisa de preços, desde que 
contenha a adequada justificativa nos autos aceita pela consultoria do órgão. 
 
6. DEFINIÇÕES IMPORTANTES SOBRE PREÇOS 
 
Fonte dos termos abaixo: Licitações e Contratos - Orientações e 
Jurisprudência do TCU 4ª Edição pg. 87) 
 Preço médio é o elaborado com base em pesquisa de preços realizada 
no mercado onde será realizada a contratação. 
 
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 Preço de mercado de determinado produto é aquele que se estabelece 
na praça pesquisada, com base na oferta e na procura. Diz-se também que é o 
corrente na praça pesquisada. 
 Preço praticado pela Administração contratante é aquele pago ao 
contratado. 
 Pesquisa de mercado é procedimento para verificação das exigências 
e condições do mercado fornecedor do objeto a licitar. Exemplo: especificação, 
qualidade, desempenho, prazos de entrega, prestação, execução, garantia. 
 Pesquisa de preços é procedimento prévio e indispensável à 
verificação de existência de recursos suficientes para cobrir despesas 
decorrentes de contratação pública. Serve de base também para confronto e 
exame de propostas em licitação. 
 Pesquisar preços é procedimento obrigatório e prévio à realização de 
processos de contratação pública.

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