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ARTIGOS PARA PESQUISA E COMPREENSÃO 
Academias de ginástica e musculação: Origens
Segundo Capinussú & Costa (1989), Platão criou em 387 a.C. uma escola em homenagem ao herói ateniense Academus, onde havia o ensino de práticas esportivas e lúdicas entre outras, e esse local recebeu o nome de Akademia. As academias, conhecidas como ginásios de esportes, existem desde o século passado quando o alemão, professor Attila, montou em 1867, em Bruxelas, uma instituição destinada ao ensino da cultura física com aparelhos. Novos estabelecimentos, onde se praticava atividades físicas em salas fechadas foram surgindo progressivamente na França e, posteriormente, nos Estados Unidos onde marcaram época, principalmente com a atividade de halterofilismo. As academias foram se espalhando por todos os continentes e são hoje uma presença marcante na sociedade. No Brasil, foi em 1914, em Belém, que surgiu a primeira academia em moldes comerciais, com a atividade de jiu-jitsu ensinada pelo japonês Conde Koma. Em 1925, no Rio de Janeiro, o português Enéas Campello montou um ginásio onde era oferecido halterofilismo (levantamento de peso e culturismo) e ginástica olímpica.
Posteriormente as academias foram se espalhando por todo o país oferecendo diversas atividades, entre elas ginástica (e suas variações) e musculação (halterofilismo) (Capinussú & Costa, 1989; Costa & Palafox, 1993).
Contudo, os principais locais onde se praticava atividades físicas eram nos clubes esportivos e nas escolas. Foi apenas a partir da década de 60 que as academias começaram a ser uma boa opção para a prática da atividade física e ter importância, tanto nas capitais dos estados como nas principais cidades do interior. Além das atividades tradicionais como halterofilismo, culturismo (musculação), surgem vários tipos de ginástica, balé, dança e artes marciais (Capinussú & Costa, 1989).
Segundo Pereira (1996), as academias devem ter se originado devido à necessidade de maior segurança, pois os parques, praças e ruas tornavam-se perigosos, além do grande crescimento populacional que impedia a livre movimentação. A autora afirma ainda que, a atividade física em academias tem origem na calistenia que, posteriormente, passou a utilizar a música para acompanhar o movimento e motivar os clientes. Foi, também, a partir do interesse pelos exercícios cardiorespiratórios (aeróbios), desenvolvidos por Cooper, que as academias multiplicaram-se. No Brasil, (1982/83) os programas aeróbios despertaram o interesse da população e dos profissionais de Educação física que atraíram empresários que investiram na construção de academias de ginástica e musculação. Também, os Campeonatos de Aeróbica deram ênfase à essa atividade, pois eram televisionados e paralelamente eram divulgadas aulas de ginástica, incentivando assim a procura pelas academias. Apesar da ginástica aeróbia ter sido a mola propulsora da atividade física em academias, hoje existem diversos programas como musculação e outras variações da ginástica.
Segundo Novaes (1991) e Novaes, et.al. (in: Rezende & Votre, 1994), os objetivos da ginástica e musculação de academia nas décadas de 30 a 90 foram predominantemente estéticos com direcionamentos sociais, recuperativos, fisiológicos, corretivos, higiene mental e manutenção da saúde. Porém, a ginástica de academia pode ter objetivos de competição, de profilaxia, terapêutico, recreação/lazer e preparação física além do estético-corporal. A musculação também pode ter esses objetivos (Bittencourt, 1986; Rodrigues & Carnaval, 1985; Godoy, 1994).
As primeiras academias necessitaram de um período de adaptação e maturação entre a década de 30 e 80, quando começou a se expandir por todo o Brasil,atingindo hoje um ponto de destaque na sociedade, tornando-se uma instituição reconhecida de prática de atividade física e nova opção no mercado de trabalho para o profissional de Educação Física, absorvendo hoje, um significativo número desses profissionais (Novaes, 1991; Barros, 1996).
Atualmente, apesar do grande número de academias e da regulamentação da profissão, ainda existem muitos problemas como falta de infra-estrutura física satisfatória e ausência de profissionais capacitados.
Porém, a Educação Física acadêmica (presente nas universidades) passou por várias discussões, modificações e avanços que interferiram e interferem de maneira positiva no seu desenvolvimento científico e, consequentemente, no profissional auxiliando na melhoria da qualidade dos serviços prestados pelas academias de ginástica e musculação.
REFERÊNCIAS
BARROS, J.M.C.Educação Física e esporte: Profissões? Revista Kinesis, Rio Claro, v.11, p. 5-16, 1993.
BITTENCOURT, N.Musculação: uma abordagem metodológica.
Sprint, Rio de Janeiro, 1986.
CAPINUSSÚ, J.M., COSTA, L.P.Administração e marketing nas academias de ginástica e musculação.São Paulo, Ibrasa, 1989. 78p.
COSTA, S.B., PALAFOX, G.H.M.Características especiais da ginástica de academia no seu processo evolutivo no Brasil.Revista da Educação Física/UEM, Maringá, v.4, n.1, p.54-60, 1993.
GODOY, E. S.Musculação e fitness. Rio de Janeiro: Sprint, 1994.
NOVAES, J.S.Ginástica em academia no Rio de Janeiro: uma pesquisa histórico-descritiva. Rio de Janeiro: Sprint, 1991. 100p.
NOVAES, J.S.; NOVAES, G.S.; LOVISOLO, H.R.Metáforas gímnicas e valores orientadores da educação física em academias. In: RESENDE, H.G., VOTRE, S.J. Ensaios sobre educação física, esporte e lazer: tendências e perspectivas. Rio de Janeiro: SBDEF: UGF, 1994. p. 103-14.
NOVAES, E.V.Qualidade de vida, atividade física, saúde e doença. In: VOTRE, S.J. (Org.) Cultura, atividade corporal e esporte. Rio de Janeiro: Ed. Central da Universidade Gama Filho, 1996.p.175-186.
PEREIRA, F.M.Dialética da cultura física: introdução à crítica da educação física, do esporte e da recreação. São Paulo: Ícone, 1988. p.148-156.
PEREIRA, M.M.F.Academia: estrutura técnica e administrativa.Rio de Janeiro: Sprint, 1996. 200p.
RODRIGUES, C. E. C., CARNAVAL, P. E.Musculação: teoria e prática. Rio de Janeiro: Sprint, 1985.
Leia mais em: http://www.webartigos.com/artigos/academias-de-ginastica-e-musculacao/29648/#ixzz44L8IDicB
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Uma academia desportiva, ginásio ou apenas academia é um local (que pode ser fechado ou aberto) destinado ao ensino e à prática de esportes (natação, musculação e/ouginástica com exercícios aeróbicos ou anaeróbios), e dotados de equipamento específico para o trabalho do corpo humano.
Existe também academias especificas para uma modalidade, tais como academias de dança, de ballet, de karatê, de artes marciais, entre outras.
Em 2010, o Brasil possuía mais de 15.551 estabelecimentos do tipo, ficando em segundo lugar no ranking mundial, somente atrás dos Estados Unidos.[1]
REF: https://pt.wikipedia.org/wiki/Academia_(desambigua%C3%A7%C3%A3o)
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Algumas histórias se misturam as lendas com respeito à Musculação. Quem sabe o homem pré-histórico já não fazia exercícios medindo força levantando pedras pesadas? Pinturas rupestres e pedras arqueológicas com marcas para colocar as mãos sugerem isso. A história da Musculação, até onde os alfarrábios apontam, esbarra com a mitologia grega com Milo, um sujeito que viveu em Crotona, na Grécia e queria ser o homem mais forte do mundo e sem querer associou um fundamento usado até hoje: a teoria da adaptação fisiológica com um treinamento lento, gradual e progressivo. Milo, simplesmente, começou a levantar um bezerrinho e à medida que ele ia crescendo a sua força também ia aumentando. Quando o bezerro virou touro, Milo não só o levantava como também o carregava de um lado para o outro. O nome Musculação no Brasil, cresceu nos anos 70 não só para atrair novos adéptos às academias mas também para tentar acabar com alguns mitos e até mesmo certos preconceitos que haviam com relação ao halterofilismo. Pegar peso, "malhar ferro", era sinônimo de homensfortes e atividade exclusivamente para homens. Hoje a Musculação, graças à ciência, tem evoluído muito assumindo uma grande importância na Educação Física de acordo com os objetivos individuais. Seja como competição (diversas categorias de levantamento de peso e o fisioculturismo), profilático (preparação da musculatura para determinado esforço), terapêutica (correção de problemas posturais e ou recuperação de lesões ou cirurgias), estética (definição muscular), preparação esportiva (no complemento da preparação física de atletas de qualquer modalidade esportiva) e na aptidão física (condicionamento geral em componentes vitais, para se ter uma vida saudável ou Qualidade de Vida). De 1995 para cá, inúmeros trabalhos têm sido publicados à favor dessa atividade e para se desvencilhar definitivamente dos mitos e preconceitos começa a surgir um outro nome associado. "Exercícios Resistidos" que traz uma roupagem muito mais de ciência do que simplesmente uma malhação qualquer. Todas as outras atividades físicas que trabalham com pesos tais como:Ginástica Localizada, Body Pump e a própria Hidroginástica traz a fundamentação teórica da Musculação. A todo momento surge uma "dita" novidade incrementando rítmos musicais, tempos certos, variação de métodos, troca de equipamento e acessórios apenas com objetivos de atrair novos alunos. Todas são válidas desde que não fuja dos fundamentos científicos e não machuque as pessoas.
REF: http://academiaexplosaogama.blogspot.com.br/2012/06/qual-historia-das-academias-e-como.html
Desde sua origem mais remota, o homem vem adaptando-se, criando fórmulas, buscando soluções para seguir adiante o seu processo de evolução. Em função de um habitat hostil o homem primitivo desenvolveu hábitos especiais para essas condições. A luta pelo alimento, sobrevivência, faziam de seu dia-a-dia ‘’uma longa e intensa lição de Educação Física’’ (MARINHO,1981). Os movimentos sistemáticos desse homem contemporâneo são iguais aos utilizados pelo homem primitivo. O homem contemporâneo apenas metodizou na busca de recuperar o físico perdido em função da ociosidade e do sedentarismo que o progresso proporcionou (MARINHO, 1981). Como alternativa de sair da ociosidade e do sedentarismo TOSCANO, (2001) sugere a prática de atividade física, tendo em vista os benefícios à saúde. Portanto, espaços específicos foram criados, as Academias são um bom exemplo, pois, prestam serviços, de avaliação, prescrição, e orientação de exercícios, sob supervisão direta de profissionais de Educação Física. Essa ligação do homem com a atividade física, impulsionou em (387 A.C) o filósofo grego Platão (429-347 A.C.) a criar uma escola nos jardins consagrados ao herói Ateniense Academus, que, embora destinada oficialmente ao culto das musas, teve intensa atividade filosófica. Aquele local, onde se ministrava o ensino das práticas esportivas, lúdicas e prendas, recebeu a denominação de AKAdemia, em homenagem ao referido herói, (CAPINUSSÚ, 1985). A primeira academia no mundo segundo Capinussú, (1985), tão remota origem surgiu, com uma abrangência bem ampla, tornando-se, através dos tempos, agentes multiplicadores do saber nas várias áreas que se propunham abordar. Já no Brasil a criação da primeira academia de ginástica, coube a um japonês, conhecido por Conde Maeda Koma, o pioneirismo na cidade de Belém do Pará, no ano de 1914. Em relação as Academias criadas no Brasil, Lovisolo, (2006), relata que o culto ao corpo se tornou praticamente um estilo de vida contemporâneo e assim, nesse cenário, a identidade dos corpos corresponde ao equilíbrio entre beleza, saúde e juventude. Além disso, nos dias atuais a compreensão de saúde, muitas vezes, se confunde com os valores estéticos. Alguns adeptos as suadas horas de treinamento estão a procura de corpos belos e perfeitos, que na realidade propagam os ideais de uma política de mercado. Vale ressaltar que, no final da década de 70 e no início da década de 80, surgiu uma nova moda nas Academias do Rio de janeiro que logo se espalhou pelo país, a ginástica aeróbica. A ginástica aeróbica vem com propósitos de melhoria da performance e saúde por meios de exercícios de saltitamento (alto impacto), e de deslocamento (baixo impacto) (NOVAES, 2001). 
5.1. As Academias de Ginástica: uma viagem pela história Através da resolução n.104963, do Ministério do trabalho, publicada no Diário Oficial da União, de 10 de fevereiro de 1984, à página 2112, seção 1, ACADEMIA pode ser conceituada como empresa que se dedica a ministrar cursos de Ginástica, balé, danças, musculação, lutas, e cultura física de modo geral, lecionados por professores diplomados em cursos Superiores de Educação Física, além da aplicação de duchas, saunas e massagens, mediante orientação de médicos diplomados em medicina desportiva, (CAPINUSSÚ,1985). No campo físico-educativo, as Academias, também conhecidas pela denominação de Ginásios, existem em moldes organizacionais desde o século passado, quando o alemão conhecido como Professor Attila, montou em Bruxelas (1867) uma instituição destinada ao ensino da cultura física com a utilização de aparelhos. Posteriormente, em 1885, o Francês Edmond Desbonnet abriu na cidade de Lile (Rua Nicolas Leblanc) a segunda academia em território Europeu, (CAPINUSSÚ, 1985). Faz-se necessário ressaltar, porém, que o homem sempre valorizou a prática regular dos exercícios físicos sendo que em cada civilização, teve um caráter distinto. Fato este atestado através da história das principais civilizações orientais, segundo os historiadores, as mais antigas da humanidade. Consta ainda dessa época o lendário personagem FO-HI, autor dos textos primitivos que Confúcio ampliaria e comentaria, o ‘’ livro das transformações ‘’ (MARINHO,1981) Por outro lado, a análise de Mello (1997) permitiu a consideração da importância da prática das atividades físicas, nesse espaço, bem como fazer uma analogia entre os ritmos delas e o ritmo das ações desenvolvidas na vida cotidiana da sociedade contemporânea, automatizada e voltada para o mercado, chegando à conclusão da interdependência entre lazer e trabalho. Trata-se de outro estudo que constata a relação entre os conteúdos físico esportivos do lazer e os sociais, aqui não apenas em conteúdo mas também em forma, ou seja, a procura de vivência do componente lúdico da cultura. Coelho Filho (2000) distingue duas realidades polares de Academias de Ginástica: as menores, com relações mais pessoais, e as maiores, mais impessoais nas relações ou mais voltadas para o mundo dos negócios. Constata, inclusive, o privilégio dado para os profissionais do sexo masculino em grandes Academias e o equilíbrio entre os dois sexos nas pequenas. Constata, ainda, que nas grandes Academias, há restrição para o trabalho de profissionais à medida que eles envelhecem. Verifica também que o praticante atual muitas vezes quer alcançar metas a curto prazo e modelar o corpo, influenciado pela mídia, sendo que quase sempre o profissional é instado a adaptar-se à demanda. Seu estudo revela que a competência, muito valorizada no mercado das grandes Academias de ginástica, do Rio de Janeiro, local onde realizou sua pesquisa, é a da animação, que talvez supere a competência técnica. Assim, percebe-se que á busca pelas relações pessoais e animação é motivo da prática de exercícios físicos nas Academias. Segundo Dreher e Godoy (2003), o avanço tecnológico mundial e a concentração da população nas grandes cidades são os princípios causadores do sedentarismo, devido à falta de tempo e pelo excesso de trabalho, há uma influência direta no cotidiano das pessoas, portanto, tem-se uma necessidade maior de serviços de Academias que proporcionem soluções para esse problema do sedentarismo, ou que pelo menos o amenize. A prática de atividades físicas tem sido altamente valorizada nos dias atuais, tendo em vista os diversos fatores que abalam a estrutura qualitativa da vida humana. O stress das grandes cidades, questões ligadas ao sedentarismo, má alimentação, entre tantos outros fatores, são elementossignificativos que impulsionam as pessoas a procurarem válvulas de escape, capazes de minimizar esses efeitos deteriorantes da qualidade da existência (TAHARA & SILVA, 2003). A busca da melhoria da condição e aparência física, e as preocupações que por sua vez aparecem cada vez mais associadas à própria noção de saúde também são responsáveis pela expansão desse setor (MASCARENHAS ET AL., 2007; MARCELLINO, 2003). Isto exige dos profissionais de Educação Física conhecimentos que vão além dos aspectos físicos e biológicos do movimento humano. Incorporada à prática de exercícios físicos e aos discursos que envolvem estética e saúde, estrutura-se a dinâmica indústria do fitness que exige dos profissionais atuantes deste ramo da Educação Física constante atualização, na qual as estratégias de “vendas” e de consumo perpassam pela criação de novos produtos, para atender a demanda de novas “necessidades” do publico alvo. A ginástica tradicional, a musculação e o step training, praticados no início da década de 90, agora dividem espaço com o BodyAttack, BodyBalance, BodyCombat, BodyJam, BodyPump, BodyStep, Bodyvive e RPM . Além do PowerJump e o PowerPool. Programas, ou melhor, produtos que integram a Les Mills Body Training Systems3 e o Sistema Brasileiro da Body Systems4, respectivamente. Mas, embora o discurso legitimador utilizado por esta grande empresa seja o da saúde, pode-se inicialmente inferir que essa extensa opção de programas de ginástica tenha uma preocupação, sobretudo com a estética. A evidência do argumento aqui proposto é ainda maior quando a cada trimestre há o lançamento de novas aulas, com publicidade específica dessas “novidades” criadas pelo programa. Em meio a tantos recursos para remodelar o corpo só é considerado feio, fora de forma, flácido, o não ginástico. O culto ao corpo se tornou praticamente um estilo de vida contemporâneo mas, não talvez de uma simples vida, mas de uma vida tecno-científica. A incessante busca de um ganho suplementar de saúde, juventude e beleza conquistam a cada dia um espaço extraordinário nos meios científicos e artísticos, na mídia e em todas as esferas da nossa vida (COUTO, 2007). O corpo neste cenário assume um lugar central, pois é nele que se inscrevem as possibilidades de embelezamento através do consumo de exercícios, vestuário, mídia, etc. O corpo situa-se como objeto de consumo, investimento e desejo devido aos apelos de sedução editados pelos meios de comunicação. Consequentemente, afirmam-se cada vez mais tipos e modelos de corpos socialmente aceitos e fortemente identificados, com a exacerbada depreciação estética do produto padronizado pela grande massa (COUTO, 2007).
5.2. Academias de Ginástica no Brasil Lyra (1974), relata que as atividades físicas dos primeiros habitantes do Brasil eram parecidas, senão iguais, àquelas descritas na pré-história. Nossos índios eram habilidosos e praticavam diversas atividades físicas para sua sobrevivência, tais como: o arco e flecha, natação, luta, caça, pesca, montaria entre outras. Conforme o mesmo autor, provavelmente a primeira prática esportiva introduzida no Brasil foi o remo em 1956. A primeira academia de ginástica no Brasil surgiu em 1914, na cidade de Belém do Pará. Tal pioneirismo, coube a um japonês, conhecido por Conde Maeda koma. Em 1925, no Rio de Janeiro, o português Enéas Campello, montou um ginásio onde era oferecido halterofilismo (levantamento de peso e culturismo) e ginástica Olímpica, (CAPINUSSÚ, 1985). Já Oliveira (1983), relata que, em 1908, foi inaugurada a primeira academia de ginástica no Rio de Janeiro, não explicando ele qual o nome da mesma, nem tão pouco, a localização. Novaes (1991), complementa que a primeira academia de ginástica surgiu em meados de 1930 na Rua Duvivier, no bairro Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, sob a responsabilidade da Profª Gretch Hillefeld, que se fundamentava no método de Ginástica Analítica, com adaptações às necessidades e características do povo brasileiro. As Academias foram se espalhando por todo o país oferecendo diversas atividades, entre elas ginástica (e suas variações) e musculação (halterofilismo) (Capinussú & Costa, 1989; Costa & Palafox, 1993). Contudo, os principais locais onde se praticava atividades físicas eram nos clubes esportivos e nas escolas. Foi apenas a partir da década de 60 que as Academias começaram a ser uma boa opção para a prática da atividade física e ter importância, tanto nas capitais dos estados como nas principais cidades do interior. Além das atividades tradicionais como halterofilismo, culturismo (musculação), surgem vários tipos de ginástica, balé, dança e artes marciais (Capinussú & Costa, 1989).
REF: PDF ASPECTOS HISTÓRICOS DA GINÁSTICA DE ACADEMIA EM PORTO VELHO
Até o início dos anos 70, academia era freqüentada por homens e a atividade oferecida era quase sempre a musculação. Esse nome surgiu nos anos 70 até para quebrar o preconceito que existia contra o halterofilismo e ao mesmo tempo atrair as mulheres para essa atividade. Hoje a mesma musculação começa a receber outro nome: exercícios resistidos. Academia era sinônimo de homem forte.
A febre do bem estar físico invadindo as academias iniciou-se nos anos 80 tendo como marco a atriz Jane Fonda ao lançar o seu primeiro vídeo da série "Workout". Nascia assim o embrião da ginástica aeróbica com movimentos ainda suaves originados na dança. Em 1971 a professora Jack Sorensen muda os conceitos da ginástica ao criar definitivamente a dança aeróbica cujo conteúdo era montado com exercícios simples ao som de músicas enfatizando a continuidade. Até então, a ginástica localizada, uma variação da calistenia praticamente era a atividade física mais praticada nas academias depois da musculação.
Ao ar livre crescia a febre das corridas incentivadas por Cooper e seus métodos revolucionários de avaliação de condicionamento físico. Posteriormente trazidas para dentro das academias com o desenvolvimento de esteiras elétricas com inúmeros recursos que simulam até treinamentos intervalados.
Na musculação os filmes de Sylvester Stallone e Arnold Schwarzenegger induzia o treinamento de força e a hipertrofia, um retorno aos anos 50.
A ginástica aeróbica foi a responsável pela invasão das mulheres nas academias. Em 1985 o livro "A dança aeróbica" da professora americana Barbie Allen prometia perda de 500 calorias por hora, uma nova fonte de ganhar dinheiro "pegando" no ponto fraco de quem queria perder peso.
A professora Lígia Azevedo no Rio de Janeiro não perdeu tempo implantando na sua academia a nova modalidade acrescentando ao método Jane Fonda, saltitos. A ginástica virou mania nacional havendo inclusive competição com regras definidas que incluíam exercícios obrigatórios nas apresentações como por exemplo as flexões de braços, os abdominais e os chutes altos. Quem não tinha essa modalidade estava fadado ao fracasso a menos que tivesse um público certo para musculação e ou lutas.
Não demorou muito as contusões ligamentares e microtraumatismos por causa dos excessos de saltitos e giros começaram a aparecer. Para amenizar esse problema surgiu a aeróbica de baixo impacto substituindo os saltitos por passadas mais suaves. Um pé sempre deveria estar no chão em qualquer passo coreográfico ou transição. Atrás disso veio a lambaeróbica, o aerodum e o street-dance com mais liberdade de movimentos corporais e mais informal, arrebanhando as pessoas que não se sentiam à vontade com a complexidade que a ginástica aeróbica havia chegado.
Se nos anos 70 academia era um estabelecimento simples, hoje cresce o número as "mega academias" oferecendo as mais variadas atividades corporais. Uma espécie de "tem tudo" e uma ótima fonte de renda.
As atividades de maior aderência, tanto entre os homens como as mulheres continua a ser a musculação, dados evidenciados pelo prof. Fábio Sabá no livro de sua autoria "Aderência à prática do exercício físico em academias". A bicicleta ergométrica, a esteira, a ginástica localizada e o alongamento são as outras atividadesbem cotadas. A freqüência semanal de maior percentual é de três vezes p/ semana e o tempo entre 60 e 90 minutos.
Uma das indústrias que mais crescem são as de fabricantes de equipamentos de ginástica. Segundo estimativas havia em 1980, 2500 academias no Rio e São Paulo. Quatro anos depois esse número chegava a 11 mil nos dois estados.
Com a regulamentação da profissão e a fiscalização funcionando, espera-se que esses números continuem a crescer mas com qualidade dos profissionais atuantes. 
REF: http://multicenteracademia.blogspot.com.br/2012/04/historia-da-academia-como-surgio.html
A partir da década de 70 os cuidados com a saúde e ao bem estar tem aumentado de forma significativa, e a procura por empresas que ofereçam esse tipo serviço, tais como: academias, clínicas de treinamento personalizado, clubes entre outros cresceu de forma exponencial. 
Um local de conhecimento da população em geral para prática de exercícios físicos são as academias de ginástica que oferecem uma variedade de formas de se exercitar. Porém, no início dos anos 90 chegava ao Brasil uma nova proposta de exercício supervisionado, o chamado “Personal Training”, cujo processo de evolução sofreu influência das aulas particulares de ginástica, da musculação e da grande quantidade de estudos científicos relacionados à atividade física, à aptidão física e à saúde (MONTEIRO apud KLAIN, 2010). 
Conforme Pereira (1996) e Guiselini (2001) afirmam que nas últimas décadas, houve um crescimento do número de pessoas que frequentam as academias de ginástica em busca da prática de atividade física. 
O aumento da procura pelas academias de ginástica se deve ao fato de as pessoas buscarem minimizar os prejuízos causados por fatores como o estresse, o sedentarismo, a alimentação desbalanceada, o álcool e o cigarro, dentre outros, que caracterizam o estilo de vida moderno (SABA, 2001). Nesse sentido, o mesmo autor argumenta que nos dias atuais a preocupação do indivíduo com as condições de seu corpo, quanto a integridade, sanidade e desenvolvimento adequados, certamente é de uma intensidade muito maior do que observada em qualquer época da história. 
Quanto mais sedentárias, apressadas, estressadas e debilitadas pelo modo de vida moderno, mais pessoas procuram um idílio de paz e saúde, que lhe é traduzido pela prática do exercício físico. 
Nesse contexto, as academias de ginástica tornaram-se uma das principais alternativas para um grande número de pessoas que vivem nas cidades, e que vêm, paulatinamente, se conscientizando do fato de que a busca de uma melhor qualidade de vida é imprescindível para o bem-estar, e para uma existência mais duradoura e salutar (ZANETTE, 2003). 
Baseado nesses pressupostos, as academias de ginástica e clínicas de treinamento personalizado tem sido empresas mais procuradas para utilização de serviços relacionados à prática de exercício físico, por apresentarem ambientes adequados e profissionais para orientação e prescrição de programas de exercícios físicos. Segundo Nadel citado por Lollo (2004) nos Estados Unidos, é crescente o número de academias de ginásticas filiadas a hospitais, estas nomeadas de “medical fitness centers” eram menos de 100 nos anos 80 e subiram o seu número para quase 700 em 2003. 
Segundo Oliveira (2012) no Brasil em 2012 eram mais de 18.763 academias, número que colocação país no 2º lugar do ranking mundial liderado pelos Estados Unidos possui cerca de 29.890 academias. 
Um dos principais motivos para esse expressivo resultado é a busca massiva das pessoaspela qualidade de vida e bem estar. As grandes mídias e meios de comunicação têm atua do fortemente na divulgação de programas, matérias e reportagens que salienta a importânciade se viver mais e com melhor qualidade. 
Outro fator que alavancou o mercado foi cerca de 35 milhões de pessoas da classe C e D que ascenderam ao status de classe única, compondo a chamada nova classe média. 
Um dos grandes desafios imputados às academias de ginástica diz respeito à superação da evasão, o que demanda investimento em inovação tanto para a atração de novos consumidores como na retenção daqueles já conquistados. O mercado de bem-estar, atividades físicas e academias de ginástica encontram-se em grande expansão no cenário nacional e mundial (MEDEIROS et al., 2012). 
Muitos serviços oferecidos pelas academias têm como proposição básica atingir um modelo de saúde baseado em padrões corporais pré-determinados, a fim de incrementar o número de alunos. Porém, a busca por esse ideal estético pode ser responsável pela elevada rotatividade de clientes e pela não disseminação da ideia da prática de exercício físico como um estilo de vida saudável (SABA apud REZENDE, 2004). Baseado nesse contexto a mesma autora relata que outros fatores estão ligados à rotatividade nas academias, tais como: a localização, a qualidade do atendimento e do serviço, as instalações, os preços das mensalidades, as variedade de atividades físicas e dos profissionais. 
Tem sido registrado por Costa (2012) uma crescente demanda por serviços que envolvem os exercícios como prática saudável configura um mercado específico do esporte, e o fitness. As academias de ginástica crescem por todo o país, estabelecendo-se como negócio e passam a compor um mercado competitivo. Diante desse cenário, adotar estratégias que objetivem melhor percepção de qualidade pelos clientes deste setor é fundamental para sobrevivência destas empresas. 
Nesse sentido o objetivo do presente estudo é investigar o perfil socioeconômico das academias e clínicas de treinamento personalizado de Sorriso-MT. Tendo como eixo norteador da pesquisa: serviços oferecidos, estruturas físicas, equipamentos, profissionais, valores de mensalidades e meses do ano com maior e menor número de alunos. 
DESCRIÇÃO METODOLÓGICA 
Amostra 
Segundo o IBGE (2010) O município de Sorriso – MT possui 66.521 habitantes com renda per capita de 1.104,58 reais, esse valor é referente ao rendimento nominal médio mensal dos domicílios particulares permanentes. Sendo o quarto melhor produto interno bruto (PIB) do Estado do Mato Grosso e eleito em 2012 a Capital Nacional do Agronegócio e maior produtor individual de soja do mundo. 
A cidade de Sorriso possui 2 academias de natação, 9 academias de musculação e ginástica, 4 clínicas de treinamento personalizados. Somando um total de 15 empresas que oferecem serviços relacionados a prática de exercícios físicos. Aceitaram participar do estudo: 6 academias de musculação e ginástica e quatro clínicas de treinamento personalizado. 
Para o desenvolvimento deste trabalho foi usada à pesquisa descritiva que possui objetivo definido, procedimentos formais e busca solução de problemas com levantamento de campo através do questionário, é classificado como um estudo transversal único, pois as informações foram obtidas apenas uma vez e procurou-se ter dados representativos da população estudada, visando maior confiança nos resultados obtidos. (MATTAR, 1999). 
As informações foram coletadas por questionários semiestruturados direcionados aos proprietários das empresas que foram devidamente informados a respeito da pesquisa através do termo de consentimento livre e esclarecido. O tratamento estatístico foi realizado através do programa Microsoft Office Excel 2007, sendo este em formato de arquivo de planilha. Os dados foram tabulados conforme as respostas obtidas, para a análise dos mesmos foram utilizados procedimentos da estatística descritiva para a caracterização da amos tra (porcentagem e média) e a apresentação dos dados foram feitas através de tabelas. 
Na ausência de levantamentos semelhantes no Brasil não se encontrou questionário previamente construído e validado para o presente estudo, entretanto foi utilizado como modelo o questionário adaptado de Bezerra (2008). Nesse contexto, buscou coletar variáveis socioeconômicas contendo os itens: número de clientes, serviços oferecidos, estruturas físicas, equipamentos, profissionais, valores de mensalidadese meses do ano com menor e maior número de clientes. 
DESCRIÇÃO DOS RESULTADOS 
A tabela 1 demonstra os valores médios da idade mínima e máxima e número de clientes. É 
interessante notar que a idade máxima de 65 anos é um público que tem aumentado muito nas últimas décadas devido os efeitos benéficos que o exercício proporciona para essa faixa etária. Com relação aos clientes o sexo feminino apresenta maior número de frequentadores sendo 856 contra 709 do sexo masculino, referente ao total de 1.565 clientes corresponde a 2,36% da população de Sorriso. Baseado nesse indicativo é importante ressaltar que as empresas da área de Fitness possuem um campo favorável para captação de mais clientes e maiores investimentos em estrutura proporcionando melhores serviços. 
Nessa perspectiva Oliveira (2012) ressalta que na média 3% da população das cidades frequentam academias, para ampliar a captação de cliente o importante é saber também comunicar aos demais 97% que necessitam usufruir dos serviços das academias. Consequentemente a linguagem para esse público tem que mudar para algo mais simples e fácil de ser percebido por esse target. Por exemplo, transmitir para esses clientes que as academias não são apenas um ambiente para malhação, mas, além disso, um espaço em que é possível conquistar uma forma física diferente, um modo de vida mais saudável, divertido e agradável capaz de envolver toda a família. 
Tabela 1. Valores de média de idade, número de clientes e gênero. 
Variáveis Média Média
Idade mínima Idade máxima 
Idade (anos) dos clientes 12,5 65 
Número de clientes Masculino Feminino Total 
709 856 1.565 
Com relação aos serviços oferecidos pelas as academias e clínicas de treinamento personalizado apresentado na tabela 2, é possível verificar que 90% oferecem aulas de musculação, 50% exercícios aeróbicos em grupo, 100% oferecem serviço de personal traininig e 90% avaliação física são os tipos atividades mais contempladas nas academias e clínicas de treinamento personalizado, entretanto, apenas 2% possuem o serviço avaliação médica devida sua importância é um item pouco utilizado pela maioria. Com relação as variáveis: aulas de ginástica localizada, avaliação nutricional, treinamento funcional, natação, hidroginástica, lutas, pilates e dança são as atividades ainda pouco oferecidas pela empresas de Fitness. 
Baseado nesse contexto Roth (2007) relata que a indústria do fitness, das academias de ginástica e musculação, é um exemplo de setor empresarial que se transformou para acompanhar as mudanças e exigências econômicas de um mercado cada vez mais competitivo. Essas mudanças englobam desde a evolução tecnológica dos equipamentos, passam pelas novas exigências dos consumidores, oriundos da denominada geração saúde, preocupados em melhorar suas condições físicas e chegando a estratégias orientadas por empresas fornecedoras de tecnologias de fitness, com programas pré-desenvolvidos e padronizados, que redirecionaram as perspectivas do mercado de fitness brasileiro. 
Permeadas e orientadas por essas transformações, as estratégias das academias de ginástica e musculação delinearam novos rumos para o mercado, impactando a competitividade setorial. 
Entretanto tem sido registrado por Silva et al., (2008) que apesar das academias estarem ocupando cada vez mais espaço no contexto social, como organizações especializadas em oferecer opções de prática de atividades físicas, a quantidade de sujeitos que afirmaram estar participando nas modalidades oferecidas e muito baixa (7,8%), insuficiente para determinar mudanças no estilo de vida populacional. 
Baseado nesse pressuposto, as empresas de fitness necessita aprimorar suas estratégias para captação de mais clientes através de estratégias e ações na qualidade de serviço prestado. 
Tabela 2. Percentual de serviços oferecidos pelas as academias e clínica de treinamento personalizado. N= 10. 
Serviços oferecidos n (%)
Aulas de musculação 9 (90%)
Exercícios aeróbicos em grupo 5 (50%)
Aulas de ginástica localizada 4 (40%)
Avaliações médica 2 (20%)
Avaliação física 9 (90%)
Avaliação nutricional 3 (30%)
Treinamento funcional 4 (40%)
Natação 2 (20%)
Hidroginástica 1 (10%)
Lutas 3 (30%)
Pilates 0 (0%)
Personal Training 10 (100%)
Dança 1 (10%)
Ao analisar os componentes referente a estrutura e equipamentos descrito na tabela 3, foi possível contatar que 90% das academia e clínicas de treinamento personalizado possuem os equipamentos de musculação, esteira ergometria, elípticos e 100% utilizam de esteira ergométrica. Outro dado relevante observado é que 80% possuem equipamentos funcionais e 60% sala de ginástica, em contrapartida, a estrutura física como: estacionamento próprio, lanchonete, loja de roupas e comercialização de suplemento são minoria as empresas que disponibilizam esses quesitos. 
Segundo Campos (2006) trabalhar com uma boa estrutura ou ambiente físico e investir em qualidade de atendimento mostraram ser ações de grande importância para o mercado de atividades físicas e academias de ginástica, assim como, praticar preços competitivos como parte de um conjunto de esforços para o aumento do número de clientes e, posteriormente, a fidelização dos mesmos. 
Tabela 3. Valores em percentuais referente a estrutura e equipamentos (N=10). 
Estrutura Física e Equipamentos n (%)
Equipamentos de Musculação 9 (90%)
Esteira ergométrica 9 (90%
Bicicleta ergométrica 10 (100%)
Elíptico 9 (90%)
Equipamentos funcionais 8 (8%)
Estacionamento próprio 2 (2%)
Sala de ginástica 6 (60%)
Lanchonete 0 (0%)
Loja de roupas (artigos esportivos) 3 (30%)
Comercializa suplementos 3 (30%)
A tabela 4 apresenta o número de profissionais que prestam serviços nas academias e clínicas de treinamento personalizado, um dado relevante a ser destacado é a quantidade de profissionais bacharéis em Educação Física esse número significativo é devido a fiscalização do Conselho Regional de Educação Física que tem contribuindo para a diminuição dos leigos e os que possuem Licenciatura. 
Outra variável importante é os 16 profissionais que possuem pós-graduação isso demonstra a maior qualificação profissional, em relação aos 9 estagiários e 2 provisionados fica evidente que os provisionado estão perdendo espaço no mercado de trabalho. Os profissionais: Fisioterapeuta, Nutricionista e Médico ainda são minoria. 
Baseado nesses resultados que cada vez mais a profissionalização está melhorando no mercado, Medeiros et al., (2012) argumenta que as academias de ginástica são locais de trabalho do Profissional de Educação Física que crescem em quantidade e se desenvolvem a cada dia. Durante o processo de desenvolvimento das academias, elas foram inserindo na sua organização interna técnicas e procedimentos oriundos da administração de empresas tornando-se um espaço racionalizado. 
A análise sob essa perspectiva pode-se dizer que é cada vez mais necessária a presença de profissional de Educação Física preparado para uma nova forma de ação, preocupado com o indivíduo e com a sociedade na qual está inserido (GAIO e BATISTAS, 2006).
Um estudo desenvolvido por Antunes (2003) sugere que os serviços prestados pelas academias de ginástica e musculação são especializados e exigem recursos humanos devidamente preparados para que elas cumpram o seu papel social. Porém, existem muitos problemas como a preparação profissional inadequada e a contratação de profissionais despreparados. Espera-se que com a regulamentação da profissão muitos desses problemas sejam solucionados ou minimizados, através da fiscalização das atividades do profissional de Educação Física e de uma preparação profissional mais competente e adequada ao mercado de trabalho. 
Contudo, a sociedade concede a uma profissão o devido respeito e valorização apenas quando existe um bom e autêntico relacionamento com ela, baseado na importância e qualidade dos serviços prestados. 
Além disso, os profissionais de Educação Física que atuam nas academias de ginástica emusculação precisam refletir sobre a sua prática, entendendo que, na sociedade atual essa atividade é importante nos diversos aspectos da vida do ser humano. 
Tabela 4. Profissionais que prestam serviços nas academias e clínicas de treinamento personalizado. 
Profissionais N
Educação Física Bacharelado 32
Educação Física Licenciatura 7
Educação Física Pós- graduados 16
Provisionados 2
Estagiários em Educação Física 9
Nutricionista 3
Fisioterapeuta 4
Médico 1
Na tabela 5 apresentam valores médios de R$ 107,50 das mensalidades e R$ 40,00 o valor da hora/aula de Personal Trainer, em relação aos meses do ano com maior número de clientes fevereiro a junho e agosto a novembro e os meses do ano com menor número de clientes são os períodos de férias. 
Tabela 5. Valores descritivos de média referente aos valores das mensalidades dos meses com maior e menor número de clientes. 
Variáveis Média Menor Valor Maior Valor 
Valor da 
mensalidade 107,50 65,00 150,00 
Valor da hora/aula 
Personal Trainer 40,00 25,00 55,00 
Meses do ano com maior nº de clientes: Fevereiro a Junho e Agosto a Novembro 
Meses do ano com menor nº de clientes: Janeiro, Julho e Dezembro 
Assim como em muitos outros setores de prestação de serviços, o setor de academias está se tornando cada vez mais competitivo. Neste contexto, os empresários do setor devem observar tendências do mercado, tais como: o surgimento de novas modalidades de esportes e atividades físicas, novos equipamentos, etc. Além disso, é fundamental que sejam implementadas ações que visem atrair e manter os alunos nas academias (LINHARES e FREITA, 2011). 
CONCLUSÃO 
A partir das evidencias constatadas nesse estudo foi possível coletar dados importantes dos aspectos socioeconômicos, sendo os resultados obtidos, indicativos relevantes referentes aos serviços prestados nas academias e clínicas de treinamento personalizado de Sorriso – MT. 
Em relação aos serviços oferecidos: pilates, a dança e treinamento funcional ainda são atividades pouco exploradas pelas academias e clínicas. Outro aspecto de grande importância e pouco solicitado é avaliação médica. No quesito estrutura e equipamentos a maioria disponibiliza equipamentos essenciais para prescrição do exercício, entretanto uma minoria possui estacionamento próprio, lanchonete, loja de roupas e comercializa suplementos. Referente aos Profissionais que prestam serviços nas academias e clínica de treinamento personalizado, verificou-se um número considerável de professores com formação em Educação Física bacharelado e com pós-graduação, em relação aos meses do ano com maior fluxo de clientes foram: fevereiro a junho e agosto a novembro e os meses do ano com menor número de clientes destacou-se: janeiro, julho e dezembro. 
Em fim, ressalta-se que esse estudo possa servir de referencial para os gestores da área do Fitness contribuindo para criar ações e estratégias para melhorara dos serviços prestado. 
REF: http://www.cref11.org.br/not_ler.asp?codcat=1&codigo=470

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