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Resumo de Formação do Sistema Internacional

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Resumo de Formação do Sistema Internacional ( G1)
Aula 1 ( 02/03) 
Poder tem múltiplas faces e uma superpotência consegue agregar várias facetas deste poder visando assim exercer hegemonia no cenário internacional.
Paz de Vestefália (1648): Foi um conjunto de acordos após a guerra dos 30 anos que visava a paz, além disso um desses acordos estabelecia que cada unidade do Sacro Império Romano Germânico poderia ter autonomia religiosa de acordo com o que o seu governante escolhesse porem a perseguição a religião que divergiam dos governantes permaneceu.
A paz de Vestefália começa a estabelecer os conceitos de soberania que consiste em autoridade suprema dentro do território sem a interferência de ouros estados. A partir desse conceito começa a surgir os estados soberanos ( Visão da história).
Aula 2 (07/03)
Os modelos de ordem
1 -Ordem é um arranjo, a ordem internacional consiste em um arranjo e a relações entre estados.
 2- Os tipos de ordem têm classificações quanto as suas características.
• Princípios de organização: Remete a forma de distribuição do poder no sistema internacional. (PO)
• Restrições a concentração de poder: Obstáculos que aparecem aos que detém poder visando frear este crescimento. Estes obstáculos podem ser coalisões de países mais fracos em prol de reduzir o poder do mais forte ou a utilização de órgãos como ONU, OMC, etc. (RCP)
• Fontes de estabilidade: Conjunto de fatores que favorecem a estabilidade no sistema.(FE)
 2.1- O equilíbrio de poder (balance of power)
•PO: Anarquia, é aquela que não existe uma instituição capaz de controlar os estados e impedir o uso da violência entre eles. A consequência imediata do sistema anárquico é a de os Estados dependerem exclusivamente deles mesmos , ou seja, de suas próprias capacidades gerando assim um sistema de Self-help. Desse modo a confiança em acordo ou alianças não é durável e só se faz isso quando se há um inimigo em comum que visa ser hegemônico. 
•RCP: Coalisões e alianças (temporárias).Grupo de atores que se juntam com um interesse em comum que visam reestabelecer o equilíbrio no sistema quando há uma ameaça hegemônica.( ex: França na guerra dos 30 anos faz alianças e coalisões visando acabar com a hegemonia dos habsburgos )
•FE: Equilibro de poder. O equilibro é móvel porque os interesses também são e assim as alianças e coalisões mudam de acordo com a necessidade de cada ator no sistema. Logica do equilíbrio é a necessidade. 
Obs: Todos os Estados são semelhantemente funcionais, são iguais, pois deveriam desempenhar papel de proteção e ajuda ao seu povo. Mesmo sendo funcionalmente semelhantes as suas capacidades (militar/econômica/politica) são distintas em capacidades.
 A possibilidade da guerra não é extinta porque o seu uso pode reestabelecer o equilíbrio no sistema de “balança de poder” novamente.
2.2- A ordem hegemônica. O ator detém a capacidade de vencer qualquer outro ator ou coalisão imposta sozinho. (Potência hegemônica (não lidera sozinha))
•PO: Hierarquia
•RCP: Nenhuma
• FE: Preponderância 
Uma potência hegemônica tem que ser sobretudo uma potência militar porem ela deve ter recursos de poder latente como político, econômico, cultural e até as instituições devem ser fortes e estar presente porque se o somente o recurso do poder militar leva a ao recurso da guerra e sendo ele o único é inviável manter inúmeras tropas para combate.
2.3- A ordem constitucional (ex: UE) 
•PO: Domínio da lei
•RCP: Instituições vinculantes
•FE: Limites sobre retorno de poder
 Este tipo de ordem valoriza os papeis das instituições, das leis. O uso da lei aloca os deveres e delimita o poder dos Estados. Essas limitações seriam sanções ou até conflito direto.
 A estabilidade deste tipo de ordem vem dos limites do retorno do poder que assim visam a limitação dos poderes dos vencedores em caso de guerras.
A racionalização do poder tona o poder legitimo e se eles usassem somente a força seria mais custoso além de gerar inimigos no sistema. Outro fator é que este tipo de ordem viabiliza a via diplomática mais facilmente aberta que os outros além de torna-la mais legitima.
 Um Estado mais fraco ganha mais voz dentro de instituições internacionais ( juntos aos mais poderosos) porque tais poderiam limitar ações coercitivas sobre os mais fracos. Dessa forma as instituições democratizam o uso da força, e para os atores mais fracos isto é uma forma de proteção porque todos ganham poder de voz dentro dessas instituições
3- Critica
• Schewller: Instituições como instrumentos de Estados mais fortes.
 O equilibro de poder é mais previsível e estável.
 Para Schewller os estados usam somente o seu próprio bem e a acumulação de poder. Instituições internacionais são fruto dos interesses de poder, os mais poderosos criam tais e desse modo não tem como eles imporem sanções a eles mesmo, ou seja, nos mais poderosos. A exemplo disso temos o conselho de segurança da ONU, no qual quando vai para votação algo que prejudica o interesse de algum dos 5 membros permanentes eles mesmo vetam e assim asseguram o seu interesse a manutenção do seu poder.
 Na visão dele o equilíbrio de poder é o mais previsível porque ao surgir um ator com mais poder do que deveria (militar /econômico) surgiram coalisões ou alianças contra para assim retornar o poder ao equilibro.
Aula 3 (09/03)
Poder 
Mearsheimer : Poder baseado nas capacidades materiais
•Tipos de poder:
-Latente: Diz respeito ao poder socioeconômico que podem ser convertidos em militar, como a capacidade econômica (PIB), o tamanho da população(configurando como tamanho do exército). Potencial bruto para se construir capacidade militar.
-Militar: A forma clássica de poder. É utilizado de diversas formas como conquista de território, coação, ameaça, entre outros. O poder terrestre militar (Exército (on the ground)) são os mais importantes pois funcionam como via de ocupação de território. Marinha / aeronáutica seria a forma de suporte.
Obs.: Nem todo Estado rico é uma potência militar. (Canada/Japão/Austrália)
Numa guerra nem sempre o mais forte vence porque a fatores não materiais envolvidos como: estratégia, conhecimento do campo de batalha, clima, motivação para tal guerra. (Ext.: guerra do Vietnã)
Fatores como tamanho da população e a riqueza do país também afetam uma guerra, pois uma população grande é uma garantia de capacidade de se ter um exército grande e quando se tem riquezas há investimento na área militar aumentando o nível de tecnologia do pais e isto influencia no rumo de uma guerra.
Objetivos 
Para antes de entrar em ação se deve ter um objetivo traçado, uma estratégia, para que assim o plano funcione. Além disso um objetivo bem delineado gera motivação aos soldados e este é um dos fatores não materiais importantes para se vencer uma guerra.
 •Hegemonia Regional: A hegemonia regional é mais interessante pois a ocupação e o controle é mais fácil do que a hegemonia mundial. Pois se tratando de uma região delimitada o exercício do poder se torna mais fácil de se administrar e cuidar de eventuais ataques ou coalisões que queiram a acabar com a hegemonia.
•Riqueza máxima . Referem-se a outros estados.
•Poder terrestre proeminente 
 • Superioridade Nuclear: Este recurso torna a capacidade de intimidação maior, nessa categoria poderiam entrar armas químicas (napalm) e armar biológicas.
Só ter poder não basta, deve-se ser mais poderoso que os outros.
Estratégias para conquistar poder
• Guerra: Visa eliminar outras grandes potencias gerando acumulo de poder, o vencedor explora economia do vencido, dominação de áreas estratégicas que possuem gás ou petróleo, bases militares ou acesso ao mar e rotas de comercio. A guerra pode gerar custos políticos como impasses diplomáticos e danos aos direitos humanos.
• Chantagem: Ameaçar entrar em guerra, utilizar da intimidação e da ameaça coercitiva. Desse modo o ator não gera danos humanos a sua população e assim visaconseguir o que almeja. Porém este método de conquistar poder também tem seus custos.
• Provocação: É o ato de plantar uma guerra. Visa que dois ou mais lados entrem em guerra e o lado que provocou a guerra fica de fora sem gerar danos ao seu território, economia ou população e no final da guerra ele é o favorecido. Há vários cenários possíveis para que um ator faça isso e um deles é: colocar duas superpotências uma contra a outra e no final dessa guerra nenhuma sai vencedora e sim só com danos de modo que a que provocou tal guerra e não participou efetivamente se torne uma potência hegemônica no sistema sem ninguém a contrapor seu poder militar/latente.
• Bloodletting: Não há provocador mas o ator cria condições para a destruição.
Estratégias de dissuadir agressores
•Balanceamento: Coalisões ou alianças que funcionam como forma de balanceamento.
 
Externo: Busca no exterior uma aliança (com outros atores)
Interno: Mobilização de recursos do próprio Estado para que aquela ameaça seja contida ( se liga ao princípio da auto ajuda[ self-help])
 •Buckpassing: Relaciona ao fato de quando ocorre uma transferência de responsabilidade dentro do cenário internacional, seja de guerra ou de ajudas a outros Estados. De modo que outro ator “chame” a responsabilidade para si visando uma vantagem. Minimiza o custo para o interessado que “ passa o balde” ( da a outro ator o direito de agir no seu lugar porque ele não tem condições de assumir a tal responsabilidade), minimiza danos também.
Estratégias a serem evitadas 
•Bandwangoing: Ocorre quando um determinado estado junta seus esforços para se aliar aos mais fortes visando um tipo de ganho no futuro, porém a possibilidade de ganho é muito pequena. Grande potência sabe que o sistema é anárquico e de autoajuda, sendo assim não tendo garantia de recompensa. Dessa forma o bandwangoing é uma tentativa usada por países mais fracos.
•Apaziguamento: Reduzir a insegurança Consiste em uma estratégia que que visa conceder mais poder ao agressor visando que ele desista. 
EX: Pré 2ªGM tentando apaziguar a Alemanha nazista dando mais poder a Hitler porem o resultado foi o inverso do esperado e ele se expandiu para cima da Europa como sabemos.
Aula 4(14/03)
Poder e política: São duas questões ligadas, mas deter menos não quer dizer que ele irá ficar fora do círculo político.
•Escopo de ação é o repertorio de ação.
Um Estado mais fraco pode adotar diversas posições no sistema internacional como se acomodar diante da superpotência, fazer oposição a ela ou ser a favor delas.
Hard Power: Forma de poder bruto, visando a coação e a intimidação dos atores.
Soft power: Poder brando, utilizado com meio de persuasão e convencimento.
(Exemplos: Organizações internacionais, tratados, norma, regras, cultura[poder], ideologia)
 
O fato de ele ser mais fraco não significa que ele seja mais passivo ou reativo em relação as superpotências. 
A acomodação com as grandes potencias 
 •Bandwagoing: Forma mais explicita de acomodação
•Intimidação dos vizinhos: Ameaça mais urgente a resolver, por isso o alinhamento do mais fraco com o mais forte torna-se vantajoso.
•Alivio de pressão de grande potencias
A oposição a grandes potências 
•Balanceamento bando: Visa deixar a ordem mais justa além de ter como objetivo utilizar canais legais, culturais, institucionais para constranger, prejudicar – economicamente e politicamente- as grandes potencias.
•Mobilização de recursos: Utiliza as forças convencionais, armas de destruição em massa, guerra simétrica que consiste em não ter um exército tradicional, mas se utiliza de outros meios como organizações terroristas (as vezes financiadas e abrigadas pelo próprio estado) sem mobilizar seu exército.
• Chantagem 
Aula 5 (14/03)
Introdução
• Guerra após 1450 ligados ao nascimento do ESTADO 
 Organização politica dotada de autoridade sobre este território, comanda a população local e administra as instituições internas.
• Padrão mais generalizado da guerra pós 1500
Reforma e contrarreforma: A reforma gera guerra na Europa porque a mudança da religião e a perda de domínio da Igreja católica não era aceitada. A contrarreforma tenta recuperar a sua posição a qualquer custo.
Habsburgos: Dinastia rica, católica que apoiava a contrarreforma, forte militarmente e dominava muitos territórios.
A guerra dos 30 anos (1618-1648)
 
Contexto da reforma no Sacro Império Romano Germânico aonde ocorriam reformas religiosas. O imperados tenta reprimir as revoltas protestantes e isso toma dinâmica internacional.
•Dinâmica da guerra 
 Imperador Habsburgo(católico) X Cidades luteranas e calvinistas
O imperador recebe apoio da família, ou seja, da Áustria, Espanha e cidades Italianas. Já as cidades recebem apoio das potencias escandinavas, França (mesmo católica a França apoia pois considera os habsburgos inimigos e então essa aliança se dar por interesse e não por laço religioso como era comum na época, rompendo assim características da época)
•Papel de Richelieu: Richelieu é um cardeal católico e também ministro de estado Frances de Luís 13, ele ajudou as cidades luteranas e calvinistas contra os habsburgos enquanto ministro francês.
 A França chama o império otomano para a guerra. 
A França lidera uma coalisão contra os Habsburgos, essa coalisão não moldada por ideologia ou religião e sim por interesses em deter o expansionismo hegemônico habsburgo que ameaçava a França. A coalisão era composta pela França (católica), as cidades luteranas, as potencias escandinavas e o Império Otomano (Islâmico). Desse modo Richelieu revolucionou o modo como formar alianças e colisões no sistema internacional.
Visão do equilíbrio de poder
 
• Fim: Habsbusrgos saem enfraquecidos e depois aniquilados pela França. A Holanda consegue sua independência. Surge a paz de vestfalia.
Repensando a tentativa hegemônica habsburgo 
•Pontos fortes: Recursos financeiros e militares abundantes (impostos, cidades ricas italianas[comercio] prata e ouro da America do sul [ império colonial espanhol].
•Pontos Fracos: Estrategia, aumento das guerras, vários fronts de guerra.
OBS:
 - Interesse francês nas cidades italianas
 
• Resultados: Habsburgos perdem o poder, França assume como potencia e ambiciona a hegemonia, Espanha e Austria perdem status de potencia.
 
 
Aula 6 (21/03)
A ordem de Vestfália 
• Paz de Vestefália: Conjunto de três acordos (assinados em 1648).
 
O 1º tratado assinado em janeiro, reconhece a independência da Holanda frente a Espanha. Holanda ganha importância mercantil.
O 2º e o 3º tratado assinados em outubro, lidavam com o Sacro Império Romano Germânico. O imperador não determinava mais a fé e sim os líderes das cidades-estados e principados
 
A paz de Vestefália teve como resultados a possível criação do laicizado (sistema laico) nas relações internacionais. A religião mantinha o papel diante dos estados sendo importante, entretanto ela não participaria mais nas relações internacionais.
Teria posto o princípio da soberania como organizador do sistema primeiro na Europa e depois no mundo (América e depois Ásia e África).
 • Pós Vestefália: Luís 14 herda uma França vitoriosa e sendo Habsburgo ele herda territórios e assim a França a hegemonia. Tanto que Luís 14 chega muito perto de conseguir.
Aspectos Políticos
•Sociedade Internacional: Uma sociedade fundada em regras normas e procedimentos mesmo em anarquia há uma ordem. As normas é de quem detém a autoridade e os limites para o uso dessa autoridade.
•Estado Moderno: Respeita a existência de outros estados.
•Soberania: Remete a uma autoridade suprema dentro de um território, somente o governante daquele estado manda dentro daquele território. A interferência externa não é aceitável.
 
Legitimidade: Remete-se ao direito de uma autoridade de comando, liderar e usufruir poderes. Fazendo com que sua população o reconheça e a comunidade internacionaltambém.
Territorialidade: A autoridade soberana tem que deter um território em comum, no qual a sociedade é comandada dentro de uma área especifica.
Independência: Refere-se ao Estado ser a autoridade suprema dentro do próprio território e nenhuma entidade pode interferir nos assuntos internos.
Relatividade**: Nenhum Estado pode ser soberano sob todas as nações, povos pois isto lembra um império hegemônico mundial. Então aonde começa a soberania de um estado é onde acaba a do outro. Relativa porque ele é soberano sobre suas pendencias internas.
Repensando o mito de Vestefália
Assume um efeito de verdade. Jamais tratou de soberania, do papel da igreja e do poder do imperador.
 
3.1: Problematizando o marco histórico
•Visão crítica sobre “mito fundador” : Os Estados do Sacro Império não eram soberanos e sim tinham “ independência” em relação a religião.
3.2: As brechas nos princípios: A soberania não se apresenta inviolável, como o modelo vestfaliano apresenta. 
 Ex: Libia (2011)- Otan, intervenção humanitária
 Iraque (2003)- EUA, invasão
3.3: O problema da diferença: 
A tolerância no nível internacional também não era bem assim porque tinha um caráter de que traria instabilidade e os atores só fariam acordo com aqueles com a mesma motivação e filosofia politica que eles. A diferença até HOJE não é bem aceita. ( Lepen e Trump)
 
• Minorias não conformadas quer dizer que os grupos que não adotaram a religião e assim ela eram reprimidas dentro do território.
Aula 7 ( 28/03)
A raison d’etat
O bem do Estado justifica todo e qualquer meio que seja para o bem dele mesmo.
•Definição: Raison d’etat pode conduzir a primazia(superioridade) ou o equilibro.
Século 18 a relativa paz e somente guerras de ajustes. Diferente das guerras dos 30 anos e das guerras religiosas.
A guerra ainda existe mas se torna um recurso secundário
. Objetivos de Richelieu
 
Muitos dos conceitos dele têm a ver com os conceitos de Maquiavel.
1º: Eliminar os cercos dos habsburgos, para que não ameaçasse a soberania Francesa.
2º: Exaurir os recursos de poder latente dos habsburgos, porque se você está exaurindo os recursos de poder latente o inimigo tem muito menos chance de mover esforço de guerra no presente e também no futuro.
3º: Não se deixa desenvolver uma grande potência na região da Europa Central, região do Sacro Império, porque se ela aparecer essa potência terá condição geográfica e política para aplicar um poder enorme sobre os outros estados. (Percepção geopolítica) [basicamente não deixar surgir uma Alemanha ]
*Henry Kissinger (Livro-Diplomacia), ele tem uma vertente realista.
1º: O que é bem-estar?
Definição: É um princípio que o bem-estar do estado justifica qualquer meio para atingi-lo.
 Preservar a soberania, manter a segurança (preservar o status quo) equilíbrio de poder
Pode ser a maximização de poder, aspirar a uma potência a hegemonia. (Primazia) Só se torna confortável quando é uma potência hegemônica porque assim ele garantia a sua proteção.
2ª: Querer se tornar uma potência hegemônica não significa poder, pois depende dos outros atores (Estados que formam coalisões 
: podem ser efetivos e não podem ser, o aspirante hegemônico consegue vencer todos os outros Estados [evidencia da preponderância]
Guerra de Sucessão Espanhola (1702-1713)
-Freada da ambição hegemônica de Luís 14
 - Quem assumiria o trono espanhol? 
	Felipe (Neto de Luís 14) 
	 Carlos da Áustria 
	 Geraria a união dinástica da Espanha + França.
Almejava as fortalezes da Bélgica.
Felipe abriria mão do trono francês para subir ao trono Espanhol.
Inglaterra impediu que ocorresse uma União dinástica de França e EspanhaRica em colônias.
	Pode se tornar imperador.
Reino Unido tinha interesse em proteger a coroa 
 
 
•Tratado de Utrecht: Põe fim à guerra de sucessão espanhola, Felipe assume e renuncia ao trono Francês. Neste tratado também foi reconhecida a posse de Portugal sobre territórios na Amazônia, desrespeitando Tordesilhas.
•Tratado de Madri: Garantir a posse das conquistas dos bandeirantes.
Watson (The revolution of international society) [ Escola Inglesa] 
Posição mediana (entre liberal e realista). Existe guerra, porém não precisa ser a única solução, a diplomacia e instituições também são opções no sistema internacional.
•Estabilidade: suporte ideológico e instituições e raison d’etat
 A Inglaterra (França tenta destruir na Revolução Francesa) constrói uma comunidade comercial ao logo do globo. Além disso ela quer conquistar novas mercadorias e consumidores e a guerra para ela é prejudicial ao comercio. A Inglaterra queria que a raison d’etat fosse baseada na soberania de cada um.
 •Prússia: Reaparelhamento militar da Prússia e maior poder latente tornando-se uma forte potência na Europa.
•Rússia: Pedro o Grande melhora as indústrias, modernizando-as, e ele almeja maior participação da dinâmica da Europa Ocidental.
O poder se encontra mais fragmentado, sendo assim é menor a capacidade de ser tornar uma potência hegemônica.
 Razão para conseguir entender o mundo ILUMINISMO. O sistema internacional funciona como um diagrama de forças.
-Analogia da balança do poder (balance of power): Quando alguém acumula muito poder, descompensa a balança política internacional e para ser ajustada é necessário formar colisões. Ideia de que a balança é móvel (aquele que é inimigo hoje, pode ser amigo outrora) é necessário a formação de alianças.
Dimensão domestica (interna)
 -Distribuir poder
 - Se o poder ficasse na mão de apenas um monarca poderia ocorrer tirania. 
 Logo há necessidade de repartição e distribuição de poder (executivo, legislativo e judiciário) 
Despotismo esclarecido: fragmenta o poder para manter a estabilidade do seu sistema político. É necessário fazer concessões.
Instituições (regras, normas e princípios que fazem com que os atores se relacionam de maneira convergente)
•Direito Internacional: Sinaliza uma forma de conduta a partir de regras que criam mais estabilidade e formas diplomáticas de negociação.
•Legitimidade: Usar poderes e criar instituições. Passa a fazer parte de acordos e tratados.
•Diplomacia: Canal de comunicação regular entre os Estados. Aparecimento dos Embaixadores.
•Guerra como possibilidade: Ainda é uma instituição do sistema. Recurso ultimo usado quando os outros recursos citados não são capazes de conter a crise.
Falta de hegemonia não nega impulsos hegemônicos
•Tem aqueles que almejam a hegemonia ( QUERER NÃO É PODER – Kissinger)
Esses atores não as desenvolveram porquê não possuíam recursos suficientes e/ou havia coalisões que frearam seu avanço.
Visão oficial da História – O equilíbrio de poder é algo deliberado (pensado) no séc. 18. A VISÃO CRITICA fala que na verdade a ambição era hegemonia e o equilibro de poder era ocasional.
Inglaterra X França (ambições hegemônicas comerciais na América do Norte)
-Guerra dos 7 anos: aniquilação da França e Inglaterra
 Revolução Americana e Revolução Francesa: proximidades ideológicas e devido às dividas de financiamento francês da Revolução Americana.
Continental:
 • Rússia: Catariana, a Grande queria expandir seu poder latente, buscava a hegemonia no sistema do Norte (mar báltico) visando o comercio e o militar. Ela tomou regiões na Sibéria e Áustria.
•Prússia: Coalisões para manter o expansionismo visando o acesso ao mar negro e ao mediterrâneo.
OBS: Crise na Rússia Expansão russa
 Península da Crimeia: Favorável a instalação de uma base militar.
Imperio otomano é massacrado por Catarina, aonde ela toma a Criméia e proporcionaria o acesso ao mar negro.
A paz com a França (1789) tenta acabar com a comunidade comercial inglesa.
Aula 8 (04/04)
A revolução francesa
• Causas: Na crise da corte francesa surgem as causas. Seriam elas: a crise econômico-financeira devido ao fato de apoiar a independência dos EUA; fatoresclimáticos diversos que afetaram a agricultura; custo elevados da corte e do clero aonde a corte não é obrigada a pagas impostos além de deter privilégios e ainda receberem dinheiro do Estado Frances, crise política aonde grande parte dos impostos eram pagos pelo 3º estado (pessoas mais pobres) e eles sustentavam o 1º e o 2º, iluminismo.
1787 Luís 16 convoca a nobreza/clero para uma assembleia para falar que ele quer que eles comecem a pagar impostos e eles (nobreza/clero) não aceitam e tentam manipular o rei para não pagarem tais.
•Estados Gerais: Convoca por Luís 16 para uma reforma tributária, Luís 16 tenta desfaze-lo, mas a burguesia se rebela instaura a revolução.
A era das Assembleias (1789-1792)
•Assembleia Constituinte : Momento que a burguesia assume as rédeas do Estado, abole os privilégios feudais dos nobres, cria milícias, ocorre a tomada da bastilha(prisão que representava o regime derrubado e a sua tomada mostra o povo indo ao poder). Declaração dos direitos do Homem e do Cidadão (DDHC), para Hobsbawm este documento é a síntese do pensamento burguês. A DDHC fala que soberania reside na nação*
*Comunidade de pessoas que vivem juntas e compartilham de características em comum.
Hobsbawm fala que mesmo que a DDHC seja democrática, na pratica não foi assim que ocorreu porque os “operários” continuaram a ser explorados e os direitos políticos não existiam.
França vira uma monarquia constituinte e a Europa acha que está fase pode afetar toda a dinâmica.
Convenção (1792-95)
Derruba a monarquia constituinte de Luís 16 e instaura uma república (1ª república francesa). Fase mais radical da revolução.
•Exército revolucionário popular – “Guerra total” situação de total mobilização de recursos para o esforço de guerra (economia de guerra). Esse exército luta contra intervenção externa e na perseguição de opositores ao regime. Numa situação de guerra total não há distinção entre civil e militar.
Depois que Luís 16 é decapitado pela revolução, a Europa (Áustria, Inglaterra...) mobilizam esforços militares. A população e a alta burguesia girondina estão insatisfeitas com a instabilidade da França e fazem o golpe do 9 do termidor.
Diretório (1795-99). Alta burguesia no poder
•Fase conservadora: Para garantir a estabilidade a alta burguesia começa a depender muito do exército (Figura de Napoleão começa a ganhar prestigio dentro do exército) para garantir a estabilidade tanto interna quanto externa.
A era napoleônica
Napoleão assume no Golpe de 18 Brumário com o apoio da alta burguesia e de alguns diretores que visavam a estabilidade para conduzir os negócios. Ele seria uma forma de garantir coma centralização do poder essa estabilidade. Napoleão não rompe com os preceitos da revolução, ele só os estabelece mais hierárquicos. 
Com a chegada de Napoleão ao poder, para o cenário internacional, fica claro as intenções hegemônicas francesas. 
2.1- Consulado (1799-1804)
 Garante uma maior estabilidade econômica. No consulado a França se recupera economicamente pois ele cria o banco nacional da França aonde ele poderia emitir dinheiros, controlar os juros, conceder empréstimos além de criar medidas protecionistas. 
•Características republicanas: 
Reformas jurídicas com a criação do código napoleônico.
1802- Vira cônsul vitalício
1804- Se coroa imperador
2.2- Império (1804-14)
 Napoleão assume com legitimidade porque ele assume como imperador através de um plebiscito.
• Bloqueio Continental (1804). Determinava que os países europeus deverias fechar seus portos para o comercio com a Inglaterra, porque a Inglaterra tinha muito poder latente na comunidade internacional que se poderia converter em poder militar. Áustria, Prússia, Espanha, Portugal – esses países não abandonam a Inglaterra nas parcerias comercias e são invadidos por napoleão.
O Sacro Império vira a Confederação do Reno uma região satélite e administrada pela França.
Rússia: Começou a se sentir ameaçada por Napoleão e por isso o Czar Alexandre I propõe um tratado que foi aceito por Napoleão que visava a não invasão de áreas que tivessem ligações com os Romanov.
 1810- Napoleão quebra o tratado firmado com Alexandre invadindo o Ducado da Polônia que tinha ligação com os Romanov e os Romanov em resposta a invasão quebram o bloqueio continental e retomam o canal de comercio com a Inglaterra. Com isso Napoleão invade a Rússia e é derrotado pelo Czar com suas técnicas do campo arrasado na qual ele percebe que o exército de napoleão se move rapidamente porque usufrui dos bens saqueados e por isso ele manda queimar todas as cidades até moscou deixando o exército de napoleão sem provisões e com fome, além dele ter invadido em pleno inverso russo. Com a derrota Napoleão é isolado na ilha de Elba.
2.2- Governo dos 100 dias (1815)
 É a tentativa de napoleão de retomar o poder porem ele é derrotado na batalha de Waterloo na qual o general inglês utiliza da mesma técnica que se utilizou em Portugal, se aproveitando do terreno para derrotar o exército Frances.
A França perde colônias e humilhada internacionalmente.
“ A revolução Francesa com a derrota de napoleão foi derrotada “ Os revolucionários perderam, mas as ideias da revolução não e são disseminadas por toda a Europa e mundo mantendo um legado até hoje.
Legado
•Estado Nação: Conceito moderno, a nação quer uma instituição política que garanta direitos, liberdade, o fim da opressão e esta instituição seria o estado. Aquele Estado na qual os laços nacionais garantem coesão numa população culturalmente comum e garante um respeito as instituições. Estado deve garantir os lações socioculturais dessa sociedade, que esses laços não se percam.
Aula 9 (06/04) 
Posições fundamentais
• Conflito fundamental
 Inglaterra X França
Rason d’etat inglesa é a economia, ela se coloca no conflito como potência status quo enquanto a França se coloca como uma potência revisionista (que questiona a distribuição de poder). A Inglaterra visa manter a estabilidade no cenário internacional e promover o comercio que está sob comando dela e assim ela quer manter o domínio sob o mercado europeu e a influência sobre mercados ultramarinos. Já a França, através de sua burguesia visa destruir esse mercado europeu criado pela Inglaterra e a sua não recuperação porque ela quer criar o seu próprio.
O andamento do conflito
•Coalisões anti-franceses eram mais forte mas a França vencia mais batalhas.
 A coalisão contra a França era formada por uma Áustria conservadora, monarca habsburga que abominava os ideais da revolução, pela Inglaterra e pela Rússia uma monarquia absolutista conservadora que foi atacada por Napoleão e por uma Prússia que apesar de abominar o processo revolucionário e ser uma monarquia absolutista ela adota a ideia de nacionalismo para justificar suas anexações. 
França não possuía o melhor exército, o melhor navio ou o melhor equipamento, mas ela vencia a maioria das batalhas e o que fazia ela vencer a maioria era que ela era inovadora, a França era imbatível em mobilidade, estratégia e outros fatores não materiais. A Inglaterra lidera 5 coligações contra a França.
•Comportamento Frances não leva ao Bandwagoing- não vale fazer porque ela adota medidas extremas-
•Custos de comunidade liderado pela França
 Maior que os custos de ser liderado pela Inglaterra porque a França desestabiliza o regime interno do país, tomavam eles em guerra, não garantiam a soberania dele e a Inglaterra, ao contrário, visava a soberania dos outros atores porque isso era interessante para o seu comercio.
A paz na Europa
Napoleão faz uma bagunça no mapa e a revolução perde, mas as ideias não.
•Reorganização: Conter novas revoluções e redesenhar o mapa europeu, agindo de forma concertada- orquestrada-, de maneira harmônica.
 
Tratado de Chaumont (1814) Formalização de um canal de permanente de consulta entre as 4 principais potências (Rússia, Inglaterra, Áustria e Prússia), um diálogo em comum, para buscar soluções para os problemasem comum.
1º tratado de Paris (1814). Coloca fim a 1ªcampanha contra a França. Restaura as fronteiras da Europa para o período pré-revolucionário
Congresso de Viena (1815). Determina a novas fronteiras europeias.
Santa Aliança (1815). Colocar debaixo de um mesmo acordo os soberanos cristãos da Europa. Manipula o discurso cristão para que a Rússia legitimasse seu poder com menor custo aos seus parceiros (Áustria e Prússia). Esses parceiros ganham voz frente a uma superioridade Russa. A Inglaterra não aceita a Santa aliança.
2º tratado de Paris (1815)
Quadrupla aliança – Composta pelos membros da Santa Aliança mais a Inglaterra. Tinha o objetivo de analisar a política europeia, seu sistema era diferente do da Santa Aliança.
Aula 10 (11/04)
O Congresso de Viena 
Foi um processo de negociação e não uma decisão tomada de uma vez só.
•Objetivos: Redefinir o mapa político Europeu após a derrocada final de Napoleão. Restaurar as antigas coroas Europeias que Napoleão destituiu do poder ao invadir e dominar suas regiões colocando quem ele bem queria no poder.
•Potências: Áustria (Viena sua capital sedia o congresso) - Príncipe Metermeid administra a posição austríaca. Rússia representada pelo próprio Czar Alexandre, Prússia, Inglaterra e a França (agora um França restaurada, monarquia Bourbon de Luís 18 e não mais uma França revolucionaria. Essa França visava a estabilidade)
•Diretrizes: Reestabelecimento do equilíbrio europeu. Não era mais a França que representava ameaça e sim de que qualquer ator agora não iria mais ambicionar hegemonia. Restauração do antigo regime, as monarquias absolutistas, que vinham se formando na Europa desde o séc. 16. As grandes potências se reuniam para impedir que os ideais da revolução francesa se espalhassem para o resto da Europa, comprometendo o equilíbrio europeu.
Legitimidade: (direito de controlar poderes e decisões) - as monarquias destruídas voltam ao poder com a legitimidade porque o direito ao trono, ao poder, seria delas.
Não se cogita eliminar a França porque afetaria o princípio da legitimidade devido ao fato de que a monarquias dos Bourbon voltariam ao poder de onde não deveriam ter saído.
•Mecanismos:
Alianças: Grupo que se forma para fazer frente a um determinado desafiante- Hard Balance (aliança militar, poder de fogo)
Congresso – meio de consulta- Um mecanismo pacifico, no qual consiste em a consulta dos seus membros sobre determinado assunto. Objeto de gerenciamento conjunto de conflitos
Normas e regras: Criam vínculos para trazer mais previsibilidade e estabilidade ao sistema.
O concerto europeu na época de 1820 
•Confederação germânica: Mais organizada e mais institucionalizada que a Áustria (habs) que era quem a controla extraoficialmente mesmo as áreas mantendo uma certa autonomia. Quando o movimento revolucionário surge a confederação, Metermiche baixa decretos de repressão e para constranger os movimentos visando a reafirmação da autoridade austríaca.
• Península Itálica: Dominada grande parte pela Áustria. A situação na península estava tensa e as potencias se reúnem em dois congressos (Troppau e Laibar) para decidir o que fazer em relação aos avanços dos grupos liberais. Depois da conferencia é deliberado que a Áustria ficaria encarregada de ser a legitima em interver nessas regiões a fim de reprimir os revolucionários e instaurar a ordem.
•Portugal: Os ecos da revolução francesa fizeram-se sentir em Portugal, especificamente na cidade do Porto aonde foi instaurada a Revolução Constitucional do Porto que visava a volta da família real portuguesa que estava no Brasil e assim restaurar a exclusividade de comercio com o Brasil através da volta do Pacto colônia. Porem a revolução fracassa, Portugal não vira uma monarquia constitucional, o Brasil se torna independente, mas a família em grande parte volta ao seu país de origem.
• Espanha: Começa uma revolução de caráter liberal e em uma área instável. As grandes potências se reúnem no congresso de Verona. O czar russo propõe que suas tropas marchem de moscou até Madri atravessando toda a Europa central para conter a revolução, a Inglaterra não aceita porque ele marcharia todo continente podendo assim conquistar terras e se tornar hegemônico. Oferecem a França para reprimir as revoltas, ela aceita e consegue conter essa revolução.
Obs: O tema colonial não é abordado em Viena porque não era de interesse da Inglaterra que restaurassem o pacto colonial, devido ao fato de ela já se utilizar de comercio e dos mercados americanos. Além disso ela patrocina as independências nas américas.
As revoluções de 1830
•França: Luís 19 morre, Carlos 10 assume (monarca absolutista) e ele tenta centralizar ainda mais o poder em suas mãos. A burguesia fica extremamente insatisfeita e em 1830 põe o Rei Luiz Felipe (o rei burguês) no poder instaurando uma monarquia constitucional. 
•Península Italiana: (mais agressiva) Áustria contém os movimentos nacionalistas e liberais porem os revolucionários entendem que para vencer e se libertar da Áustria eles precisam da ajuda de outra potência externa.
•Confederação Germânica: A Prússia começa a desenvolver acordos de comercio com régios da confederação e os acordos dão muito certo que a Prússia promove uma União Aduaneira (Zolheireim), esta União deixa a Prússia riquíssima (aumentando poder latente que será convertido em poder militar). Áustria não se vira contra a Prússia porque precisa de sua ajuda política em outros conflitos internos e externos.
•Bélgica: O concerto europeu fracassa e a Bélgica se torna independente da Holanda (formada por antiga Holanda, Bélgica e Luxemburgo). Inglaterra e França apoiam a independência e a Áustria, Prússia e Rússia são contra e como eles nãos resolvem quem mais intervir a Bélgica consegue sua independência em um impasse que durou 8 anos.
PROVA!!!!!
1ª QUESTÃO: AULA 10, AULAS TEORICAS ,REVOLUÇÃO FRANCESA 
2ª QUESTÃO: SÉC.18, AULAS TEROCIAS, E TODAS AS AULAS SOBRE VESTFALIA E GUERRA DOS 30 ANOS
3ª QUESTÃO: AULA 10, COM SUPORTE DA REVOLUÇÃO FRANCESA E ERA NAPOLEONICA( GUERRAS )

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