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Microcefalia e anesefalos questoes e diferenças

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INSTITUTO DE ENSINO SUPERIOR DA AMAZONIA - IESA
FACULDADE MARTA FALCÃO - FMF
CURSO DE DIREITO. 
OS ANECEFALOS LEGISLAÇÃO LEGAL COMPARADO A MICROSEFALIA.
Marcelo Castro.
MANAUS
2016
 Marcelo Castro.
 
OS ANECEFALOS LEGISLAÇÃO LEGAL COMPARADO A MICROSEFALIA.
Trabalho apresentado a Faculdade Martha Falcão com requisito parcial para obtenção de nota na disciplina Bioética, ministrada pelo Professor Junqueira. Turma 4 PDV.
MANAUS
2016
SUMARIO.
01 INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 01
02 O CASO DOS ANECEFALOS............................................................ ........................ 02
03 O CASO DA MICROSEFALIA................................................................................... 03
04 DIFERENCA DE AMBOS ........................................................................................... 04
05 COMCLUSÇAO............................................................................................................ 05
 
	
01 INTRODUÇÃO.
Vivemos hoje uma discussão sobre a legalidade da possibilidade de se ter o aborto por crianças com a patologia da “Microcefalia”, já que os anesecéfalos tiveram em 2012 a aprovação do aborto nestes casos os ministros em sua maioria entenderam que nos casos dos anesecéfalos, não há vida então não se poderia relatar como se fosse um aborto.
Mais houve dois votos contra, os ministros Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso votaram contra a ação. Lewandowski argumentou que o tema é assunto para o Legislativo, não para o Supremo Tribunal Federal. Já o ministro Cezar Peluso considerou que não se pode admitir que o feto anesecéfalo não tivesse vida.
Mais quem poderia dizer aonde se começa a vida, para ciência a vida começa na singamia ou concepção, e a morte a lei de doação de órgãos determina que o fim da vida se dê com a morte encefálica, um raciocínio semelhante pode ser adotado para determinar o começo da vida.
Então estamos debruçados em uma questão bastante peculiar tanto do ponto de vista social como cientifico, para tal devemos nós recobrar de atenção para que se cumpra a justiça observando o social e os direitos individuais, não colocando a ciência a cima dos direitos universais e individuais, chegando a um consenso sobre tal matéria, em que prevaleça o equilíbrio entre ambos. 
02 O CASO DOS ANESEFALOS.
A anencefalia é uma má formação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural nas primeiras semanas da formação embrionária.
Ao contrário do que o termo possa sugerir a anencefalia não caracteriza casos de ausência total do encéfalo, mas situações em que se observam graus variados de danos encefálicos. A dificuldade de uma definição exata do termo "baseia-se sobre o fato de que a anencefalia não é uma má-formação do tipo 'tudo ou nada', ou seja, não está ausente ou presente, mas trata-se de uma má-formação que passa, sem solução de continuidade, de quadros menos graves a quadros de indubitável anencefalia. Uma classificação rigorosa é, portanto quase que impossível".
Na prática, a palavra "anencefalia" geralmente é utilizada para caracterizar uma má-formação fetal do cérebro. Nestes casos, o bebê pode apresentar algumas partes do tronco cerebral funcionando, garantindo algumas funções vitais do organismo.
Trata-se de patologia letal. Bebês com anencefalia possuem expectativa de vida muito curta, embora não se possa estabelecer com precisão o tempo de vida que terão fora do útero. A anomalia pode ser diagnosticada, com certa precisão, a partir das 12 semanas de gestação, através de um exame de ultrassonografia, quando já é possível a visualização do segmento cefálico fetal. [carece de fontes]
O risco de incidência aumenta 5% a cada gravidez subsequente. Inclusive, mães diabéticas têm seis vezes mais probabilidade de gerar filhos com este problema. Há, também, maior incidência de casos de anencefalia em filhos de mães muito jovens ou nas de idade avançada. Uma das formas de prevenção mais indicadas é a ingestão de ácido fólico antes e durante a gestação
INTERRRUPÇÃO DE GRAVIDEZ.
A interrupção da gravidez, também conhecida como aborto terapêutico, é permitida em casos de anencefalia em diversos países.
O Brasil autorizou em 2012 a realização do aborto terapêutico para fetos com anencefalia. Até então, grávidas com fetos com anencefalia precisavam de autorização judicial para realizar o aborto.
Segundo grupos contrários à manutenção da vida do feto com anencefalia, a interrupção da gravidez nestes casos diferiria do aborto por interromper o desenvolvimento de um feto que inevitavelmente morreria durante este processo, ou logo após o parto, enquanto o aborto interromperia o desenvolvimento de um bebê normal.
A interrupção da gravidez seria um processo semelhante, neste caso, a tirar a vida de uma pessoa em estado terminal, a qual se sabe que inevitavelmente irá morrer, mais cedo ou mais tarde - no caso da anencefalia, provavelmente muito cedo.
 Essa visão é, entretanto, contestada por grupos contrários ao aborto, que alegam que toda vida tem valor, independente de seu tempo de duração.
Um estudo realizado na Alemanha, onde o aborto terapêutico é permitido, demonstrou que as mães optam menos pela interrupção da gravidez em casos de anencefalia do que em casos de síndrome de Down (trissomia do 21) (5.642 abortos em 6.141 diagnósticos pré-natais de trissomia do 21 = 91,9%; 483 abortos de 628 casos de anencefalia = 76,9%; 358 abortos de 487 casos de espinha bífida = 73,5%).
O Supremo Tribunal Federal publicou, no dia 30 de abril, o acórdão da decisão que permitiu a interrupção da gravidez de feto anencéfalo. O julgamento ocorreu em abril de 2012. Por oito votos a dois, a maioria dos ministros acompanhou o voto do relator, ministro Marco Aurélio. Além do relator, votaram pela descriminalização os ministros Rosa Weber; Joaquim Barbosa; Luiz Fux; Cármen Lúcia; Ayres Britto (aposentado); Gilmar Mendes; e Celso de Mello. Para sete dos dez ministros que participaram do julgamento, não se trata de aborto porque não há a possibilidade de vida do feto fora do útero. 
No julgamento, os ministros decidiram que médicos que fazem a cirurgia e as gestantes que decidem interromper a gravidez não cometem qualquer espécie de crime. Com a decisão, para interromper a gravidez de feto anencéfalo, as mulheres não precisam de decisão judicial que as autorize. Basta o diagnóstico de anencefalia.
Em seu voto, o ministro Marco Aurélio afirmou que “anencefalia e vida são termos antitéticos”. O ministro afirmou que existe, no caso, um conflito apenas aparente entre direitos fundamentais, já que não há qualquer possibilidade de o feto sem cérebro sobreviver fora do útero da mãe. O que estava em jogo, disse Marco Aurélio, é saber se a mulher que interrompe a gravidez de feto em caso de anencefalia tem de ser presa. Os ministros decidiram que não.
“Conforme demonstrado, o feto anencéfalo não tem potencialidade de vida. Trata-se, na expressão adotada pelo Conselho Federal de Medicina e por abalizados especialistas, de um natimorto cerebral”, afirmou.
Na avaliação do ministro Celso de Mello, como a Lei de Doação de órgãos determina que o fim da vida se dê com a morte encefálica, um raciocínio semelhante pode ser adotado para determinar o começo da vida.
“A atividade cerebral, referência legal para a constatação da existência da vida humana, pode, também, ‘a contrario sensu’, servir de marco definidor do início da vida, revelando-se critério objetivo para afastar a alegação de que a interrupção da gravidez de fetoanencefálico transgrediria o postulado que assegura a inviolabilidade do direito à vida, eis que, nesses casos, sequer se iniciou o processo de formação do sistema nervoso central, pois inexistente, até esse momento, a figura da pessoa ou de um ser humano potencial.”
O decano do Supremo lembrou ainda que há várias teses científicas que discutem o início da vida, e que a Constituição não estabelece seu começo.
Genética	Fertilização — encontro do óvulo com o espermatozoide	Com a fecundação há a formação de estrutura celular com código genético único.
Embriologia 14º dia — completa-se a nidação (fixação do embrião na parede do útero) e a formação da linha primitiva (estrutura que dará origem à coluna vertebral) 	O embrião configura-se como estrutura propriamente individual: não pode se dividir em dois ou mais, nem se fundir com outro. Além disso, diferencia-se das estruturas celulares que formarão os anexos embrionários.
Neurológica	8ª semana — aparecimento das primeiras estruturas que darão origem ao sistema nervoso central (SNC) / 20ª semana, completa a formação do SNC "per se" Baseada no mesmo argumento da morte cerebral: assim como a vida só termina com a parada dos sinais neurológicos, ela começa com o aparecimento das estruturas nervosas e/ou de seus sinais.
Ecológica	Entre a 20ª e a 24ª semanas, completa a formação dos pulmões, última estrutura vital a ficar pronta.	Principal fundamentação da decisão da Suprema Corte norte-americana autorizando o aborto, refere-se à capacidade potencial do feto de sobreviver autonomamente fora do útero.
Gradualista	Não há	Supõe a continuidade do processo biológico, no qual a vida é concebida como um ciclo. Neste sentido, a formação de um indivíduo começa com a dos gametas de seus pais ainda no útero das avós.
O ministro Gilmar Mendes votou pela descriminalização da prática, mas considerou, sim, que se trata de aborto. Para o ministro, o aborto de feto anencéfalo pode se encaixar nas hipóteses de exceção previstas no Código Penal em que o aborto não é considerado crime — em caso de risco à saúde da mãe e no de estupro.
“O aborto de fetos anencéfalos está certamente compreendido entre as duas causas excludentes de ilicitude, já previstas no Código Penal, todavia, era inimaginável para o legislador de 1940. Com o avanço das técnicas de diagnóstico, tornou-se comum e relativamente simples descobrir a anencefalia fetal, de modo que a não inclusão na legislação penal dessa hipótese excludente de ilicitude pode ser considerada uma omissão legislativa não condizente com o espírito do próprio Código Penal e também não compatível com a Constituição”, afirmou Gilmar Mendes.
Os ministros Ricardo Lewandowski e Cezar Peluso votaram contra a ação. Lewandowski argumentou que o tema é assunto para o Legislativo, não para o Supremo Tribunal Federal. Já o ministro Cezar Peluso considerou que não se pode admitir que o feto anencéfalo não tivesse vida.
“Nessa postura dogmática, ao feto, reduzido, no fim das contas, à condição de lixo ou de outra coisa imprestável e incômoda, não é dispensada, de nenhum ângulo, a menor consideração ética ou jurídica, nem reconhecido grau algum da dignidade jurídica e ética que lhe vem da incontestável ascendência e natureza humanas”, disse Peluso, que presidiu o julgamento.
O ministro Dias Toffoli declarou-se impedido por ter trabalhado no parecer da Advocacia-Geral da União em favor da ação na época em que era o advogado-geral.
03 O CASO DA MICROSEFALIA.
Supremo 12/04/2012, plenário arguição de descumprimento de preceito fundamental 54 distrito federal relator: MN MARCO AURÉLIO REQTE. Confederação nacional dos trabalhadores da saúde cnts adv: LUÍS ROBERTO BARROSO INTDO. : Presidente da república: Advogado geral da união feto Anecéfalo, Interrupção da gravidez mulher liberdade sexual e reprodutiva, saúde dignidade autodeterminação direitos fundamentais.
– CRIME – INEXISTÊNCIA. Mostra-se inconstitucional interpretação de a
Interrupção da gravidez de feto anencéfalo ser conduta tipificada nos
Artigos 124, 126 e 128, incisos I e II, do Código Penal. A C Ó R D Ã O
Vistos, relatados e discutidos estes autos, acordam os Ministros do.
Supremo Tribunal Federal em julgar procedente a ação para declarar a
Inconstitucionalidade da interpretação segundo a qual a interrupção da
Gravidez de feto anencéfalo é conduta tipificada nos artigos 124, 126 e.
128, incisos I e II, do Código Penal, nos termos do voto do relator e por.
Maioria, em sessão presidida pelo Ministro Cezar Peluso, na.
Conformidade da ata do julgamento e das respectivas notas taquigráficas.
MICROCEFALIA
Microcefalia é uma condição neurológica rara em que a cabeça e o cérebro da criança são significativamente menores do que os de outras da mesma idade e sexo. A microcefalia normalmente é diagnosticada no início da vida e é resultado do cérebro não crescer o suficiente durante a gestação ou após o nascimento.
Crianças com microcefalia têm problemas de desenvolvimento. Não há uma cura definitiva para a microcefalia, mas tratamentos realizados desde os primeiros anos melhoram o desenvolvimento e qualidade de vida. A microcefalia pode ser causada por uma série de problemas genéticos ou ambientais.
CAUSAS
Microcefalia é o resultado do crescimento abaixo do normal do cérebro da criança ainda no útero ou na infância. A microcefalia pode ser genética. Algumas outras causas da microcefalia são:
Malformações do sistema nervoso central
Diminuição do oxigênio para o cérebro fetal: algumas complicações na gravidez ou parto podem diminuir a oxigenação para o cérebro do bebê
Exposição a drogas, álcool e certos produtos químicos na gravidez.
Desnutrição grave na gestação
Fenilcetonúria materna
Rubéola congênita na gravidez
Toxoplasmose congênita na gravidez
Infecção congênita por citomegalovírus.
Doenças genéticas que causam a microcefalia podem ser:
Síndrome de Down
Síndrome de Cornelia de Lange
Síndrome Cri du chat
Síndrome de Rubinstein - Taybi
Síndrome de Seckel
Síndrome de Smith-Lemli–Opitz
Síndrome de Edwards.
A microcefalia normalmente é detectada nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular. Contudo, caso você suspeite que a cabeça de seu bebê seja menor do que a de outros da mesma idade ou não está crescendo como deveria, fale com seu médico.
O Ministério da Saúde confirmou recentemente a relação entre o Zika vírus e o surto de casos de microcefalia no nordeste do país em 2015. A febre zika, ou simplesmente zika vírus, é uma infecção causada pelo vírus ZIKV, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo transmissor da dengue e da febre chikungunya. Por se tratar de algo novo, não descrito anteriormente na literatura médica, ainda não se sabe exatamente como funciona a relação entre os problemas.
De acordo com o Ministério da Saúde, as investigações sobre microcefalia e o Zika vírus devem continuar para esclarecer questões como a transmissão desse agente, a sua atuação no organismo humano, a infecção do feto e período de maior vulnerabilidade para a gestante. Em análise inicial, o risco está associado aos primeiros três meses de gravidez.
 DIAGNÓSTICO E EXAMES BUSCANDO AJUDA MÉDICA.
A microcefalia normalmente é detectada pelo médico nos primeiros exames após o nascimento em um check-up regular. Contudo, caso você suspeite que a cabeça de seu bebê seja menor do que a de outros da mesma idade ou não está crescendo como deveria, fale com seu médico.
Na consulta médica Especialistas que podem diagnosticar uma microcefalia são:
Clínico geral
Pediatra
Neurologista
Neurologista infantil.
Estar preparado para a consulta pode facilitar o diagnóstico da microcefalia. Dessa forma, você já pode chegar à consulta com algumas informações:
Uma lista com todos os sintomas e há quanto tempo eles apareceram
Histórico médico, incluindo outras condições que o paciente tenha e medicamentos ou suplementos que ele tome com regularidade
Se possível, peça para uma pessoa te acompanhar.
Omédico provavelmente fará uma série de perguntas, tais como:
Você consumiu algum medicamento na gestação?
Você teve alguma doença na gestação?
Você fez uso de álcool, cigarro ou outras drogas na gestação?
Desde quando você notou a diferença no tamanho da cabeça da criança?.
Também é importante levar suas dúvidas para a consulta por escrito, omeçando pela mais importante. Para microcefalia, algumas perguntas básicas incluem:
Qual é a causa mais provável da microcefalia?
Meu filho precisa de quaisquer testes adicionais? Se assim for, estes testes requerem qualquer preparação especial?
Quais são os tratamentos disponíveis para a microcefalia?
Qual você acha que é o mais indicado o meu filho?
Caso tenha mais filhos, quais os riscos de eles terem microcefalia?
Há algum folheto, site ou outros materiais nos quais consiga mais informações sobre microcefalia?.
Não hesite em fazer outras perguntas sobre microcefalia, caso elas ocorram no momento da consulta.
DIAGNOSTICO DE MICROCEFALIA.
A microcefalia é diagnosticada por meio do acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança. O médico irá colocar uma fita métrica em torno da cabeça e medir seu tamanho. Esta medida e também o tamanho da criança serão feitas durante os primeiros anos de vida e comparadas com uma tabela padronizada a fim de determinar se a criança tem microcefalia.
O médico também pode solicitar exames como: tomografia computadorizada da cabeça, ressonância magnética e exames de sangue para ajudar a determinar a causa da microcefalia.
TRATAMENTO E CUIDADOS.
Tratamento de Microcefalia, não há tratamento medicamentoso para a microcefalia que possa ser capaz de fazer a cabeça da criança voltar ao normal. É orientado realizar terapias para melhorar as habilidades da criança, como a fala. Portanto, o médico poderá recomendar a fisioterapia, terapia ocupacional e outras formas de tratamentos orientadas.
O diagnóstico de microcefalia pode despertar nos pais uma série de emoções, como medo, preocupação, tristeza e culpa. Portanto é importante buscar:
Ajuda de uma equipe profissional de confiança: Procure médicos, professores e terapeutas em que confia
Apoio de outras famílias que lidam com a mesma situação. Você pode buscar esse apoio em sua comunidade ou pela internet.
Complicações possíveis
A criança com microcefalia pode apresentar:
Déficit intelectual
Atraso nas funções motoras e de fala
Distorções faciais
Nanismo ou baixa estatura
Hiperatividade
Epilepsia
Dificuldades de coordenação e equilíbrio
Alterações neurológicas.
Algumas crianças com microcefalia podem não apresentar problemas de aprendizado.
 PREVENÇÃO.
Se a causa da microcefalia for genética é possível preveni-la. Por isso é importante fazer o aconselhamento genético antes de engravidar.
Além disso, a melhor forma de se prevenir não só a microcefalia, mas diversas outras condições de saúde, é a realização do pré-natal durante a gravidez.
Dentre as recomendações médicas para prevenir a microcefalia também estão:
Não ingerir álcool durante a gravidez: o consumo de álcool predispõe o bebê a diversas doenças, como Síndrome do Alcoolismo Fetal e microcefalia.
Não utilizar medicamentos sem a orientação médica: alguns medicamentos podem interferir na formação fetal, inclusive causando uma má formação do cérebro como a microcefalia. É importante que a gestante não tome nenhum tipo de medicamento sem orientação médica.
Evitar contato com pessoas com febre ou infecções: qualquer infecção pode dar alguma alteração no desenvolvimento do feto, desde uma rubéola e citomegalovírus, até a dengue, febre zika e febre chikungunya. Por isso é importante evitar a exposição geral a doenças.
ENTENDENDO A RELAÇÃO ENTRE MICROCEFALIA E ZIKA VIRUS.
Proteger-se da picada dos mosquitos: como há a possibilidade da microcefalia ser causada pelo vírus zika, que por sua vez é transmitido pela picada do mosquito Aedes aegypti - além das complicações já sabidas nos casos de dengue, por exemplo - uma das recomendações do Ministério da Saúde é evitar se expor ao mosquito. O que pode ser feito eliminando os criadouros dele, ou seja, retirar recipientes que tenham água parada e cobrir adequadamente locais de armazenamento, além do uso de repelentes indicados para gestantes.
À frente da ação, que deve ser entregue aos ministros em até dois meses, está a antropóloga Debora Diniz, do instituto de bioética Anis, que recebeu a BBC Brasil em seu escritório em Brasília. "Somos uma organização que já fez isso antes. E conseguiu. Estamos plenamente inspiradas para repetir, sabendo que vamos enfrentar todas as dificuldades judiciais e burocráticas que enfrentamos da primeira vez."
Ela se refere à lentidão do processo – o pedido de avaliação dos abortos para fetos anencéfalos foi feito pela Anis em 2004 e aceito pelos ministros, por 8 votos a 2, em 2012. Mas também às barreiras morais e religiosas levantadas por grupos organizados, igrejas e parte da população.
"Em 2004 não havia uma epidemia nem havia um vetor (como o mosquito Aedes aegypti). Agora ambos existem e isso torna a necessidade de providências mais urgente", diz.
"Por outro lado, na anencefalia os bebês não nascem vivos e assim escapávamos de um debate moral. Hoje, sabemos que a microcefalia típica é um mal incurável, irreversível, mas o bebê sobrevive (na maioria dos casos)", afirma. "Portanto trata-se do aborto propriamente dito e isso enfrenta resistência."
Em entrevista exclusiva à BBC Brasil e ao programa Newsnight, da BBC, Diniz diz que a interrupção de gestações é só um dos pontos de uma ação maior, focada na "garantia de direitos das mulheres, principalmente na saúde".
Leia também: Oito lições de combate à corrupção que a Dinamarca pode dar ao Brasil.
Na argumentação que apresentará ao STF, o Estado é apresentado como "responsável pela epidemia de zika", por não ter erradicado o mosquito. Nesse caso, constitucionalmente, as mulheres não poderiam ser "penalizadas pelas consequências de políticas públicas falhas", entre elas a microcefalia. Portanto, "deveriam ter direito à escolha do aborto legal", entre outras iniciativas.
Atualmente, a legislação brasileira só permite o aborto em casos de estupro, risco de vida da mulher e quando o feto é anencéfalo. Segundo pesquisa Datafolha divulgada em dezembro do ano passado, 67% dos brasileiros são favoráveis à manutenção da lei. Outros 16% acreditam que o aborto deve ser permitido em outros casos e 11% acreditam que a prática deveria deixar de ser crime em qualquer ocasião.
ARGUMENTOS
Em 2012, Supremo autorizou aborto de fetos anencéfalos, os principais eixos do documento que está sendo preparado, segundo a BBC Brasil apurou, cobram ações de vigilância sanitária para erradicar definitivamente o mosquito, políticas públicas de direitos sexuais e reprodutivos para mulheres (contraceptivos, pré-natal frequente e aborto) e ações que garantam a inclusão social de crianças com deficiência ou má-formação por conta da doença.
A microcefalia impede o crescimento normal do crânio durante a gravidez e há 3.448 casos suspeitos sob investigação pelo Ministério da Saúde no Brasil. A doença vem sendo associada ao zika vírus, que já se espalha por mais de 20 países nas Américas.
"Nós vivemos uma situação de epidemia e não podemos ter um ministro que diz 'nós perdemos a guerra contra o mosquito' (em referência a declaração do ministro da Saúde, Marcelo Castro). Não, a guerra tem que ser ganha. Essa responsabilidade não é da mulher. Isso é negligência do Estado e gera uma responsabilidade do Estado", afirma Diniz, também professora na Faculdade de Direito da Universidade de Brasília.
Leia também: Serviço secreto de Stalin teria analisado fezes de Mao Tsé-Tung o documento que está sendo preparado deve argumentar que a ilegalidade do aborto e a falta de políticas de erradicação do Aedes ferem a Constituição Federal em dois pontos: 
direito à saúde e direito à seguridade social.
A argumentação deve ainda destacar a vulnerabilidadeespecífica de mulheres pobres – já que a epidemia ainda se concentra em áreas carentes do país, especialmente no Nordeste.
"É preciso garantir a todas as mulheres, e não só às que têm acesso a serviços de saúde ou podem pagar um aborto ilegal", diz Debora. "Autorizar o aborto não é levar as mulheres a fazê-lo. Quem tem dinheiro e quer já faz. Justamente quem tem mais necessidade não pode ser privado do direito de escolher sobre a própria vida", afirma.
ANENCEFALIA
Em 2004, o grupo de Diniz ingressou no STF como uma arguição de descumprimento de preceito fundamental para discutir no Supremo o que via como violações à Constituição pela não autorização do aborto em caso de fetos anencéfalos.
Oito anos depois, a corte determinou que nem mulheres, nem profissionais que realizam abortos nessa condição podem ser punidos. Essa foi a primeira vez na história em que o STF tomou decisão sobre saúde e direitos reprodutivos.
04 DIFERENÇA DE AMBOS.
A diferença se da no nascimento com vida, enquanto se entende que o anesefalos não há vida na microcefalia há o nascimento, podemos dizer que há uma diferença bastante peculiar e argumentativa dos contras, pois a vida deve prevalecer perante o entendimento da de que as mazelas causadas pela microcefalia não pode ser o argumento para se fazer o aborto nesses tipos de casos. 
05 CONCLUSÃO.
A questão e justamente esta a vida, quem decidira quando há, ou não há, vida, pois e perigoso uma só instituição decidir sobre tal assunto, a de haver um consenso geral tanto por parte do estado como órgão fiscalizador, e da sociedade como um todo, contribuindo com a ciência para se tentar resolver tais dificuldades.
A microcefalia como o feto nasce com vida então temos que dar tempo para que a ciência tem-te encontrar solução para esta patologia clinica que a sola as gravidas com a capacidade de se ter microcefalia através do Zica vírus, tem que se dar uma atenção maior nestes casos e não um aborto.
A prevenção continua sendo a melhor forma para se evitar o aumento de casos que esta relacionado com o Zica vírus, em tão a de se fazer campanhas de esclarecimento há sociedade e não se falar em aborto, em um ser que nasceu com vida, a generalização pode ser algo perigoso neste sentido e a vida deve prevalecer.

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