Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANÁLISE FÍSICO QUÍMICA APLICADA À SAÚDE Profa. Dra. Natália Bromberg ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA Curso: BIOMEDICINA Estados de agregação da matéria 2. ESTADOS DE AGREGAÇÃO DA MATÉRIA Sempre que se inicia o estudo da Química procura-se evocar os velhinhos filósofos gregos. Os senhores que mais são evocados a propósito da química são Aristóteles e a teoria dos quatro elementos (Ar, Água, Terra, Fogo) e Demócrito e a teoria atomista. Segundo uma linha de pensamento da Antiga Grécia, e defendida também por Aristóteles, tudo o que existe seria constituído por 4 elementos fundamentais, (o Ar, a Água, a Terra e o Fogo), em proporções variáveis. Essa concepção da matéria não é aceita hoje em dia mas, se olharmos para a explicação de Aristóteles verificamos que ela contém, em três dos seus quatro elementos, aquilo a que hoje chamamos os estados de agregação da matéria; o estado sólido (Terra), o estado líquido (Água) e o estado gasoso (Ar). O outro elemento de Aristóteles, o Fogo, explicamos hoje como uma manifestação de energia, sob a forma de calor e luz, libertada de uma reação química. Atualmente a Física estabeleceu já outros estados da matéria, como o de plasma que é o mais referido. Outros, encontrados noutras zonas do Universo, estão longe (literalmente) da nossa experiência do dia-a-dia. • Os constituintes dos gases, líquidos e sólidos são essencialmente do mesmo tipo: são átomos. Então, o que é que faz com que se manifestem de forma tão diversa à nossa experiência sensorial? Essencialmente três fatores: 1) A velocidade com que se agitam; 2) A distância média entre eles; 3) A intensidade das forças com que se atraem. Do balanço entre estes três fatores, resulta o estado de agregação da matéria. Estados de agregação da matéria Estados de agregação da matéria 2.1 Estados sólido, líquido e gasoso Assim, há três estados de agregação da matéria, classicamente considerados: sólido, líquido e gasoso (gás ou vapor). • Estado sólido: a distância entre os átomos é a menor possível, havendo assim muitos átomos para um dado volume e pouco espaço livre entre eles. Os átomos agitam-se pouco porque têm pouco espaço para o fazer. Estão muito próximos e exercem entre si forças de atração muito fortes que os mantêm juntos. O estado sólido é caracterizado por uma elevada força de coesão entre as moléculas, garantindo forma e volume bem definidos. • Estado líquido: ocorre uma situação intermédia; a distância entre os átomos é intermédia entre gases e sólidos, embora mais semelhante à dos sólidos; a mobilidade e velocidade dos átomos também são intermediárias; maior mobilidade que nos sólidos e menor mobilidade e velocidade do que nos gases. A intensidade das forças que os unem é também intermediária. Logo, a substância líquida apresenta volume definido, mas forma variável (do recipiente), em virtude das forças de coesão entre as moléculas serem menos intensas. • Estado gasoso: há uma pequena quantidade de átomos para um dado volume e muito espaço livre entre eles. Os átomos agitam-se a velocidades relativamente elevadas e a grandes distâncias e, como estão distantes, as forças de atração entre eles são fracas. Assim, no estado gasoso, as forças de coesão são praticamente inexistentes, fazendo com que nem volume nem forma sejam definidos. Nesse estado, a substância se distribui por todo o espaço disponível. Estados de agregação da matéria. Estados de agregação da matéria • O estado de agregação em que uma substância pura se apresenta depende das condições de pressão e de temperatura a que está submetida. Por exemplo, sob pressão normal (1 atm), a água está no estado sólido (gelo) em temperaturas inferiores a 0°C, no estado líquido entre 0°C e 100°C e no estado gasoso em temperaturas superiores a 100°C. • Cada estado físico possui suas características que, dependendo da quantidade de energia recebida (ou cedida) pelo sistema, podem ser alteradas provocando uma mudança no estado de agregação das moléculas e levando, então, este sistema a evoluir para um outro estado físico. Estados de agregação da matéria 2.2 Mudanças de estado • Da mesma forma que a pressão influencia na temperatura de ebulição (ou condensação), também influencia na temperatura de fusão (ou solidificação) e, também, na temperatura de sublimação. Podemos reunir as curvas representativas nestes três casos em um único gráfico e construir um diagrama de estado para cada substância. Diagrama de (mudança) de estado (fase). Estados de agregação da matéria • Considere, na figura ao lado, a situação da substância caracterizada pela pressão p e pela temperatura t. O estado de agregação é sólido. • Se alterarmos a temperatura e a pressão isolada ou simultaneamente, será possível cruzar uma das curvas limítrofes antes referidas, como inçam as setas. Dizemos então que, em cada uma das passagens, a substância sofreu uma mudança de estado. Estados de agregação da matéria Diagrama de (mudança) de estado (fase). • Vemos que as três curvas dividem o diagrama em três regiões. Para qualquer par de valores de pressão e temperatura dentro de uma destas regiões a substância pode se encontrar em um estado físico apenas: sólido, líquido ou vapor (regiões monofásicas). Sublimação Estados de agregação da matéria • Assim neste tipo de diagrama é importante a identificação: � Das regiões monofásicas (onde uma fase é estável) correspondentes ao sólido, ao líquido e ao gás; � Curvas bifásicas (onde duas fases são igualmente estáveis) de equilíbrio de fases; � O ponto triplo (A), onde três fases (sólido, líquido e gás) coexistem e � O ponto crítico (B), o extremo da curva de equilíbrio líquido-vapor, ou seja, a temperatura máxima na qual um líquido pode existir. Estados de agregação da matéria Diagrama de fases da água Estados de agregação da matéria Diagrama de fases do CO2 • A alteração do estado de agregação da matéria (sólido, líquido e gasoso) tem o nome de mudança de estado físico. Relembrem da aula anterior os nomes de cada processo. As mudanças de estados físicos são sempre transformações físicas, obtidas normalmente através do aquecimento ou resfriamento do material em questão. Estados de agregação da matéria Mudanças de fase de uma substância pura e cristalina. • A conversão de um gás em um líquido ou sólido requer que as moléculas se aproximem: resfriamento ou compressão. • A conversão de um sólido em um líquido ou gás requer que as moléculas se distanciem: aquecimento ou redução da pressão. • As forças que mantêm os sólidos e os líquidos unidos são denominadas forças intermoleculares. Estados de agregação da matéria 2.3 Relação entre o estado de agregação da matéria e o estabelecimento de forças interpartículas (intermoleculares): pontes de hidrogênio, interações de van der Waals • Consideremos uma dada porção de gelo (água no estado sólido) que é aquecido. À temperatura de 0 °C o gelo vai fundir, a temperatura constante (P.F.= Ponto de Fusão), até toda a água passar ao estado líquido. Se continuarmos a aquecer a água, a temperatura vai subir gradualmente, até atingir 100 °C, temperatura à qual a água entra em ebulição. Toda a água passa então ao estado gasoso, e, portanto, as moléculas encontram-se mais afastadas umas das outras. • Em todo este processo apenas ocorreram transformações físicas, pois a identidade das moléculas não foi alterada, isto é, não foram quebradas ligações químicas intramoleculares. • O tipo de ligações quebradas foram ligações intermoleculares, existentes entre as moléculas. Interações intermoleculares Forças intermoleculares • São as forças que mantêm os sólidos e líquidos unidos. • A ligação covalente que mantém uma molécula unida é uma força intramolecular. • A atração entre moléculas é umaatração intermolecular. • Quando uma substância funde ou entra em ebulição, forças intermoleculares são quebradas (não as ligações covalentes). • Forças intermoleculares são muito mais fracas do que as forças intramoleculares . Interações intermoleculares Conceitos importantes a serem relembrados Polaridade, molécula • A polaridade de uma molécula refere-se às concentrações de cargas da nuvem eletrônica em volta dessa molécula. É possível uma divisão em duas classes distintas: moléculas polares e moléculas apolares. • Molécula é um conjunto eletricamente neutro de dois ou mais átomos unidos por pares de elétrons que se comportam como uma única partícula. Interações intermoleculares Eletronegatividade (�) É definida como uma medida da habilidade de um átomo, em uma molécula, em atrair elétrons para si. Lembrem-se que não se define eletronegatividade para gases nobres. Flúor apresenta a maior eletronegatividade, x = 4,0 Césio apresenta a menor eletronegativiade, x = 0,7 A eletronegatividade aumenta da esquerda para a direita ao longo de um período e diminui grupo abaixo. Interações intermoleculares Polaridade Molécula polar - A soma vetorial, dos vetores de polarização é diferente de zero. - Moléculas polares possuem maior concentração de carga negativa numa parte da nuvem e maior concentração positiva noutro extremo. Molécula apolar - A soma vetorial, dos vetores de polarização é nula. - Nas moléculas apolares, a carga eletrônica está uniformemente distribuída, ou seja, não há concentração. Interações intermoleculares Forças intermoleculares • Propriedades dos líquidos: ponto de ebulição • Propriedades dos sólidos: ponto de fusão Refletem a intensidade das forças intermoleculares. Quanto mais forte as forças de atração, maior é a temperatura na qual o líquido entra em ebulição. O ponto de fusão aumenta à medida que as forças intermoleculares ficam mais fortes. Interações intermoleculares Forças intermoleculares (Forças de Van der Waals) • Forças íon – dipolo • Forças dipolo - dipolo • Forças dipolo – dipolo induzido • Forças dipolo induzido – dipolo induzido (Forças de dispersão de London) • Ligações de hidrogênio (Pontes de hidrogênio) Interações intermoleculares 1) Forças Íon-dipolo • Acontece entre um íon e moléculas polares. São forças eletrostáticas por natureza, envolvendo atrações entre espécies positivas e negativas (15% menos fortes que as ligações covalentes e iônicas). - Um íon em água tem um certo número de moléculas de água a ele ligadas. A ligação de moléculas de água a partículas solúveis, especialmente íons, é chamada hidratação. A hidratação é devida ao caráter polar da molécula de água. A carga parcial negativa do átomo O é atraída pelo cátion e as cargas parciais positivas dos átomos de H são repelidas. Interações intermoleculares - Espera-se, por isso, que moléculas de água se aglomerem ao redor do cátion, com os átomos de O apontando para o interior e os átomos de H apontando para o exterior. - Espera-se o arranjo inverso no caso de um ânion: os átomos H têm cargas parciais positivas, logo, eles são atraídos pela carga negativa do ânion. Ânion (íon)Cátion (íon) Interações intermoleculares 2) Forças Dipolo-dipolo • Ocorre entre moléculas polares neutras. • As moléculas polares necessitam ficar muito próximas. • São forças mais fracas do que as forças íon-dipolo. • Não pode haver forças dipolo-dipolo entre átomos e moléculas apolares. • Há uma mistura de forças dipolo-dipolo atrativas e repulsivas quando as moléculas se viram. Interações intermoleculares • Tomemos como exemplo a molécula polar de cloro metano (CH3Cl). - O CH3Cl possui carga parcial negativa no átomo Cl e carga parcial positiva espalhada pelos átomos H. - A carga parcial negativa de um átomo de Cl de uma molécula é atraída pela carga parcial positiva dos átomos H de uma molécula vizinha e repelida pela carga parcial negativa. Interações intermoleculares • Se duas moléculas têm aproximadamente a mesma massa e o mesmo tamanho, as forças dipolo-dipolo aumentam com o aumento da polaridade. Interações intermoleculares 3) Forças Dipolo-dipolo induzido • Ocorre entre uma molécula polar e outra apolar. Moléculas muito polares podem induzir dipolos em moléculas apolares formando ligações muito fracas. • Quando uma molécula apolar se aproxima a outra polar, ocorre uma distorção da sua nuvem eletrônica gerando um dipolo elétrico. Entre este dipolo formado, conhecido como dipolo induzido, e o indutor, ocorre então o surgimento de forças de atração semelhantes às verificadas entre moléculas polares. Na figura abaixo, este processo de indução aparece esquematizado. Interações intermoleculares • O momento de dipolo de um átomo ou molécula apolar num campo elétrico externo é chamado de Dipolo Induzido. • Se o campo elétrico for não uniforme, haverá uma força elétrica resultante não nula atuando sobre o dipolo: esta é a força responsável pela conhecida atração de pequeninos pedaços de papel por um pente carregado. Interações intermoleculares 4) Forças Dipolo induzido-dipolo induzido ou Forças de Dispersão de London • Ocorre entre todas as moléculas, polares e apolares. • Formação do dipolo induzido (ou flutuante, instantâneo): • Ligação de dipolos flutuantes: Interações intermoleculares • Representação da formação de um dipolo temporário pela aproximação de duas moléculas apolares. • A mais fraca de todas as forças intermoleculares. • O núcleo de uma molécula (ou átomo) atrai os elétrons da molécula adjacente (ou átomo) - O movimento de elétrons em um átomo ou molécula pode criar um momento de dipolo instantâneo. • Por um instante, as nuvens eletrônicas ficam distorcidas. • Nesse instante, forma-se um dipolo (denominado dipolo instantâneo). • Um dipolo instantâneo pode induzir outro dipolo instantâneo em uma molécula (ou átomo) adjacente. • As forças entre dipolos instantâneos são chamadas forças de dispersão de London. Interações intermoleculares • Polarizabilidade é a facilidade com que a distribuição de cargas em uma molécula pode ser distorcida por um campo elétrico externo. - É alta quando o átomo possui pouco controle sobre os elétrons que o cercam. (altos raios iônicos ou altos pesos moleculares) - Quanto maior a polarizabilidade de uma molécula, mais facilmente sua nuvem eletrônica será distorcida para dar um dipolo momentâneo, e, portanto, a molécula terá forças de dispersão de London mais fortes. - Quanto maior é a molécula (quanto maior o número de elétrons) mais polarizável será. • Existem forças de dispersão de London entre todas as moléculas. • Quanto maior for a área de superfície disponível para contato, maiores são as forças de dispersão. Interações intermoleculares • As forças de dispersão de London aumentam à medida que a massa molecular aumenta. • A força de dispersão de London: é significativa somente quando as moléculas estão próximas. • Moléculas maiores tendem a ter maiores polarizabilidades porque elas têm maior número de elétrons, que estão mais afastados do núcleo. Interações intermoleculares 5) Ligações de hidrogênio (ou pontes de hidrogênio) • É um tipo de força de Van der Waals; • Caso especial de forças dipolo - dipolo. • Tipo de ligação química em que o hidrogênio é atraído simultaneamente por dois átomos muito eletronegativos, atuando como uma ponte entre ambos. Ex.: (HO)n • Ocorrência: átomos fortemente eletronegativos (F, O, N). Interações intermoleculares Ligação Hidrogênio: ocorre entre átomos de hidrogênio ligados a elementos como o oxigênio, flúor ou nitrogênio, com átomos de O, N ou F de outras moléculas. Esta interação é a mais intensade todas as forças intermoleculares. As linhas sólidas representam ligações covalentes, as linhas vermelhas pontilhadas representam ligações de hidrogênio. Exemplo: Água H2O Oxigênio: fortemente eletronegativo carga parcial negativa ( ) Hidrogênio: carga parcial positiva ( ) átomo muito pequeno, pode ficar bem próximo do par isolado do oxigênio forte interação que leva ao estabelecimento de uma ligação. Interações intermoleculares �+ �- Exercício: Verifique se as moléculas abaixo podem interagir através de ligações de hidrogênio. 1) CH3NH2 com CH3NH2 2) CH3OCH3 com CH3OCH3 3) HBr com HBr 1) Sim 2) Não 3) Não Interações intermoleculares Energias das ligações de hidrogênio: • 4 kJ/mol a 25 kJ/mol ou mais. • São muito mais fracas que as ligações químicas ordinárias. • No entanto, as ligações de hidrogênio são geralmente mais fortes que as forças dipolo-dipolo e de dispersão de London. Em virtude de as ligações de hidrogênio serem geralmente mais fortes que as forças dipolo–dipolo e de dispersão, elas têm papel importante em muitos sistemas químicos, incluindo os de significância biológica. As ligações de hidrogênio ajudam a estabilizar as estruturas das proteínas, que são partes principais da pele, músculos e outros componentes estruturais dos tecidos animais. Interações intermoleculares As ligações de hidrogênio são também responsáveis pela maneira como o DNA é capaz de transportar a informação genética. Ligações de hidrogênio na celulose Interação entre os pares de bases nitrogenadas. Interações intermoleculares Interações intermoleculares • Este tipo de interação é mais forte que as interações dipolo-dipolo. Observando as moléculas de água. Além da interação dipolo-dipolo, o fato do hidrogênio da molécula ser fortemente atraído pela molécula vizinha traz para a força de interação entre as moléculas um componente a mais. • Uma das mais notáveis conseqüências da ligação de hidrogênio é encontrada quando as densidades do gelo e da água são comparadas. Uma das mais notáveis conseqüências da ligação de hidrogênio é encontrada quando as densidades do gelo e da água são comparadas. Como ocorre na maioria das substâncias, a fase sólida da parafina é mais densa que a líquida e, por isso, o sólido afunda sob a superfície do líquido. Em contraste, a parte sólida da água, o gelo, é menos densa que a sua parte líquida, fazendo com que o gelo flutue na água. Interações intermoleculares • Em muitas substâncias as moléculas no sólido são mais densamente empacotadas do que no líquido. Assim, a fase sólida é mais densa que a fase líquida (caso da parafina). • Contrariamente, a densidade do gelo a 0°C (0,917 g/mL) é menor que a da água líquida (1,00 g/mL), de forma que o gelo flutua na água líquida. A densidade mais baixa do gelo comparada com a da água pode ser entendida em termos das interações de ligação de hidrogênio entre as moléculas de água. PORQUE ??? Interações intermoleculares No estado líquido, cada molécula de água sofre variações contínuas de interações com seus vizinhos. A ligação de hidrogênio é uma componente principal dessas interações. As moléculas estão tão próximas quanto possível, mesmo que seus movimentos térmicos mantenham-nas em constante movimento. Entretanto, quando a água congela, as moléculas assumem o arranjo aberto e ordenado. Interações intermoleculares Esse arranjo otimiza as interações de ligação de hidrogênio entre as moléculas, mas ele cria uma estrutura menos densa para o gelo, se comparada com a da água. Uma determinada massa de gelo ocupa maior volume que a mesma massa de água líquida. Ligação de hidrogênio entre 2 moléculas de água (gelo). Arranjo das moléculas de água no gelo. Forma hexagonal característica do floco de neve. Interações intermoleculares • Em geral, o ponto de ebulição aumenta com o aumento da massa molecular, devido ao aumento das forças de dispersão. A notável exceção a essa tendência é a H2O, cujo ponto de ebulição é muito mais alto do que esperaríamos com base em sua massa molecular. • Os compostos NH3 e HF também têm pontos de ebulição anormalmente altos. • A água tem alto ponto de fusão, alto calor específico e alto calor de vaporização. Cada uma dessas propriedades indica que as forças intermoleculares em H2O são fortes de maneira incomum. Essas atrações intermoleculares na água resultam da ligação de hidrogênio. Interações intermoleculares Interações intermoleculares • A ligação de hidrogénio é a mais forte de todas as interações intermoleculares. Os compostos que apresentam ligações deste tipo têm pontos de fusão e ebulição mais elevados do que seria de esperar, com base no tamanho das moléculas. Período Ponto de Ebulição / °C Hierarquia das Forças Intermoleculares: Ponte de Hidrogênio é uma força > força íon-dipolo > força dipolo-dipolo > força dipolo-dipolo induzido > força de dispersão de London Interações intermoleculares Substâncias puras e misturasEstados de agregação da matéria Comparando as forças intermoleculares: Identificar as forças intermoleculares que atuam em certa substância Considerar as respectivas composição e estrutura 1) Forças de dispersão de London • São encontradas em todas as substâncias. • A intensidade dessas forças aumenta com o aumento da massa molecular e dependem das formas moleculares. 2) Forças dipolo-dipolo • Adicionam-se ao efeito das forças de dispersão e são encontradas em moléculas polares. 3) Ligações de hidrogênio • Necessitam de átomos de H ligados a F, O ou N. • Também adicionam-se aos efeitos das forças de dispersão. Comparando as forças intermoleculares: Interações intermoleculares
Compartilhar