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2/4/2013 1 Na seqüência veremos duas teorias que tentam explicar, de maneira mais precisa e utilizando- se os orbitais atômicos e/ou os orbitais moleculares, de que forma ocorre a formação das ligações covalentes: - Teoria das ligações de valência (TLV) - Teoria dos orbitais moleculares (TOM) 4.2.2. Teoria das ligações de valência (TLV) Superposição espacial dos orbitais atômicos de maneira que o par de elétrons compartilhado ocupe os dois orbitais simultaneamente. HA HB H2 ligação σσσσ: superposição frontal ���� O ganho em estabilidade do sistema advém do fato de que agora cada um dos elétrons é atraído simultaneamente pelos dois núcleos. 0 E átomos separadosdi st ân ci a de lig aç ão atrações núcleo-elétrons repulsões núcleo-núcleo Quanto maior a superposição, mais curta e mais forte a ligação HeA HeB He2 1s 1s H Cl HCl 1s 3s 3p ClA Cl2 3s 3p ClA 3s 3p N2 NA 2s 2p NA 2s 2p A segunda e terceira ligações são realizadas através da superposição lateral de orbitais, sendo denominadas ligações pipipipi. ���� Ligações múltiplas 2/4/2013 2 ���� Ligações múltiplas • 1o ligação é σσσσ (simétrica em torno do eixo de ligação) • 2o e demais ligações são pipipipi (assimétrica em torno do eixo de ligação) ���� Compostos de C C 2s 2p Levando-se em conta esta configuração, qual seria o composto formado entre C e H e qual sua geometria? Composto: CH2 pz py s s Geometria: L 4.2.2.1. Hibridização de orbitais s p s + 3p sp3 ����Hibridização sp3 CH4 C s p hibridização Orientação que minimiza a interação entre os pares eletrônicos que ocupam os orbitais sp3 (mais estável) geometria: tetraédrica ângulo: 109,5º “A hibridização é uma interpretação da forma molecular; a forma não é uma conseqüência da hibridização” 4 balões C2H6 CH H H C H H H Em diversas outras moléculas tem-se a ocorrência da hibridização sp3; entretanto, dependendo do número de pares de elétrons não ligantes, distintas geometrias serão geradas. N s p s + 3p sp3 NH3 geometria: pirâmida trigonal ângulo = 107º N •• H H H hibridização 2/4/2013 3 109,5º 107º O s p s + 3p O sp3 ângulo = 104º geometria: angular O•• HH •• H2O hibridização ����Hibridização sp2 BF3 s p B s + 2p sp2 p s p hibridização Os orbitais sp2 orientam-se segundo os vértices de um triângulo. 3 balões Orientação que minimiza a interação entre os pares eletrônicos que ocupam os orbitais sp2 (mais estável) geometria: trigonal plana ângulo: 120º p O orbital p remanescente permanece inalterado perpendicularmente ao plano dos orbitais sp2. Formadas as ligações, a molécula assume a geometria trigonal plana. ����Hibridização sp BeH2 s + p sp p s p Be s p hibridização 2/4/2013 4 Os orbitais sp orientam-se a longo do mesmo eixo. Formadas as ligações, a molécula assume a geometria linear. Os orbitais p remanescentes permanecem inalterados, perpendiculares ao eixo dos orbitais sp. geometria: linear ângulo: 180º Orientação que minimiza a interação entre os pares eletrônicos que ocupam os orbitais sp (mais estável) 2 balões Qual seria a hibridização nos átomos de C do eteno? C2H4 Hibridização sp2 σ (sp2, sp2) pi (p, p) Qual seria a hibridização nos átomos de C do etino? Hibridização sp σ (sp, sp) pi (p, p) pi (p, p) • O anel benzênico Hibridização sp2: todos os átomos encontram-se no mesmo plano ressonância Os orbitais p puros formam as ligações pi ���� Expansão da camada de valência • Com base na “teoria das ligações de valência” podemos explicar a ocorrência da expansão da camada de valência. • Em átomos não metálicos pertencentes ao terceiro período ou a um período mais elevado, os elétrons de valência podem ocupar “orbitais d” vazios do nível de valência. • A expansão da camada de valência ocorre, usualmente, quando os átomos a serem ligados ao átomo central possuem elevada eletronegatividade (ex. F, O, Cl); também contribui um tamanho avantajado do átomo central e tamanhos reduzidos para os átomos periféricos (minimizar o impedimento espacial). A possibilidade de estabelecer um número maior de ligações covalentes compensa o fato dos elétrons serem transferidos a “orbitais d” de maior energia. As geometrias das moléculas geradas podem ser explicadas, muitas vezes, através da hibridização entre os orbitais s, p e d de valência. 2/4/2013 5 Obs. Pode formar, por exemplo, as moléculas de PH3 e PCl3 pelo compartilhamento dos elétrons desemparelhados. P s p s + 3p sp3 hibridização geometria: pirâmida trigonal ângulo ≈ 107º ����Hibridização dsp3 P ps d Embora a molécula de PCl3 exista e seja estável, a mesma é facilmente convertida a PCl5 em presença de Cl2. sp3d d s + 3p + dhibridização geometria: bipirâmide trigonal ângulo: 120 e 90º Orbitais sp3d 5 balões Orientação que minimiza a interação entre os pares eletrônicos que ocupam os orbitais sp3d (mais estável) S s p s + 3p sp3 S •• HH •• S•• FF •• ângulo ≈ 104º geometria: angular hibridização s + 3p + d sp3d d S s dp s dp hibridização ����Hibridização dsp3 Orbitais sp3d se orientam segundo os vértices de uma bipirâmide trigonal. Porém, como um orbital não formará ligação (par de elétrons não- ligantes), a geometria resultante será a gangorra. 2/4/2013 6 ����Hibridização d2sp3 S ps d s + 3p + 2d sp3d2 d s dp hibridização Orbitais sp3d2 ângulos: 90º geometria: bipirâmide tetragonal 6 balões Orientação que minimiza a interação entre os pares eletrônicos que ocupam os orbitais sp3d2 (mais estável) Embora a estrutura I pareça ser a mais simples e os livros de nível médio e até mesmo alguns de nível universitário não apresentem a estrutura II, muitos autores consideram que ela é a que dá a contribuição mais importante para a molécula do H2SO4. H2SO4 4.2.2.2. Alguns casos mais complicados Duas estruturas de Lewis podem ser previstas para o H2SO4: S •• •• • •• •H O O•• ••HO O •• • • •• •••• •• • • • • • • • • (I) (II) S •• •• • •• •H O•• ••HO O •• • • •• •••• •• • • • • • • • • O Esta airmação é baseada nas distâncias de ligação determinadas experimentalmente para o H2SO4. Por estar ligado a átomos bastante eletronegativos (O), o S sofreria expansão da camada de valência e, assim, formaria duas ligações a mais pelo compartilhamento de seus elétrons. No caso, ao passarmos da estrutura (I) para a (II), duas ligações covalentes coordenadas dão origem a duas ligações σ e duas ligações pi (ligações duplas). 142 pm 157 pm Além disso, a formação de ligações covalentes normais em lugar de ligações covalentes coordenadas impede que haja a separação de cargas na molécula, o que é favorável energeticamente (veja as cargas formais abaixo). (I) -1 -1 +2 (II) 0 0 0 � Se por um lado as distâncias de ligação indicam a predominância da estrutura (II), por outro lado tem-se dificuldades para explicar, através da TLV, a disposição tetraédrica dos átomos de O em torno do S. � Se o S forma 6 ligações, sua hibridização deveria ser a “sp3d2”, ou seja, com geometria de uma bipirâmide tetragonal. 2/4/2013 7 � Uma hipótese para explicar o comportamento da molécula de H2SO4 seria o estabelecimento da expansão da camada de valência, mas, entretanto, os orbitais d não participariam da hibridização, queseria então sp3. S ps d s dp sp3 d � Neste caso, bastaria então explicar a ocorrência das ligações duplas a partir dos orbitais “d puros”, o que não é, entretanto, uma tarefa tão trivial. sp3 d � Situações semelhantes são verificadas em diversos oxiácidos onde pode ocorrer a expansão da camada de valência (H2SO3, HClO2, HCLO3, HClO4, H3PO4, etc). � A TLV não é satisfatória na explicação do fenômeno de ressonância (benzeno, ozônio, íons sulfato, nitrato, etc), pois de acordo com a teoria as ligações são localizadas. � A TLV não consegue explicar as propriedades magnéticas de algumas moléculas. Por exemplo, de acordo com a TLV, o O2 seria diamagnético, pois não possui elétrons desenparelhados. Entretanto, o O2 é uma substância paramagnética. • Tentando esclarecer estes e muitos outros pontos que a TLV não conseguiu, criou-se então a teoria dos orbitais moleculares (TOM) Energia de ligação no estado fundamental de energia vibracional Elig 4.2.2.3. As forças de ligação Energia de ligação (Elig) é a energia requerida para separar dois átomos ligados por uma ligação química (quanto maior a Elig, maior a força da ligação). N2: lig. tripla O2: lig. dupla F2: lig simples Energias de ligação (Elig) 2/4/2013 8 • Em moléculas com mais de dois átomos, é muito difícil determinar com exatidão as energias de ligação. Além disso, a força de ligação entre dois átomos é influenciada pela presença de outros átomos ligados a eles. Uma energia média de ligação é obtida tirando-se a média das medidas de energias de ligação feitas com compostos diferentes. H O H H O CH3CH2 Ex. Hlig = 437 kJ/molHlig = 492 kJ/mol 837 612 348 Elig (kJ/mol)ligação C C C C C C Por que a energia de dissociação das ligações dupla e tripla entre os átomos de carbono não são o dobro e o triplo, respectivamente, do valor para a ligação simples??? • Na ligação pi a superposição é lateral e não frontal como na σ. • repulsão entre os pares de elétrons em uma ligação múltipla 348 518 612 Elig (kJ/mol)ligação C C C C* * no benzeno Explicação: ressonância C C • Na medida em que os raios atômicos dos átomos participantes de uma ligação aumenta, a energia de dissociação diminui porquê estes os núcleos destes átomos não poderão ficar muito próximos do par de elétrons da ligação (lembre- se que é justamente a atração mútua dos dois núcleos sobre o par de elétrons é que leva à estabilização responsável pela formação da ligação covalente). raio atômico O politetrafluoretileno (teflon) é muito utilizado para o revestimento de reatores químicos por ser muito resistente ao ataque químico. Isto ocorre porque suas ligações C—F são bastante fortes devido ao tamanho reduzido do flúor. — C—C — F F F F n 276 484 338 Elig (kJ/mol)ligação C Br C F C Cl Energias médias de ligação (kJ/mol) H C N O F Cl Br I H 424 412 388 463 543 419 354 287 C 348 305 360 484 338 276 238 N 163 210 195 381 O 157 F 158 254 250 278 Cl 243 219 210 Br 193 175 I 151 2/4/2013 9 4.2.2.4. As distâncias de ligação • Distância entre os centros dos dois átomos participantes de uma ligação química D ist ân ci a de lig aç ão • Na medida em que os raios atômicos dos elementos participantes da ligação aumenta, aumenta a distância da ligação. • Quanto maior a energia da ligação, menor a distância • Distâncias de ligação 120 134 154 dlig (pm)ligação C C C C C C • Os elétrons da ligação pi exercem uma força adicional sobre os núcleos dos átomos envolvidos, puxando-os para mais próximo. 154 139 134 dlig (pm)ligação C C C C* * no benzeno C C • A distância de ligação na estrutura de ressonância do benzeno é intermediária entre uma ligação simples e uma dupla. 4.2.3. Teoria dos orbitais moleculares (TOM) Combinação dos orbitais atômicos (O.A.) para formar novos orbitais moleculares (O.M.) no orbitais atômicos = no orbitais moleculares Para haver a combinação deve haver: a) energias semelhantes dos O. A. b) geometria adequada para sobreposição interferência positiva ψψψψ = ψψψψs (A) + ψψψψs (B) orbital sigma ligante (σσσσ) orbital sigma antiligante (σσσσ*) ���� Combinação entre dois orbitais s interferência negativa ψψψψ = ψψψψs (A) - ψψψψs (B) 2/4/2013 10 O.A. O.A. σ σ* átomo átomomolécula Energia Diagrama de níveis de energia para os orbitais moleculares ���� Combinação entre dois orbitais p • A combinação pode ocorrer entre dois orbitais contidos ao longo do eixo da ligação para formar orbitais sigma (simétricos ao longo do eixo da ligação) interferência positiva ψψψψ = ψψψψp (A) + ψψψψp (B) orbital sigma ligante (σσσσ) interferência negativa ψψψψ = ψψψψp (A) - ψψψψp (B) orbital sigma antiligante (σσσσ*) • A combinação também pode ocorrer entre dois orbitais paralelos para formar orbitais pi (não- simétricos ao longo do eixo da ligação) interferência positiva ψψψψ = ψψψψp (A) + ψψψψp (B) orbital pi ligante (pipipipi) interferência negativa ψψψψ = ψψψψp (A) - ψψψψp (B) orbital pi antiligante (pipipipi *) 1s 1s 1sσ 1sσ* H HH2 A distribuição dos elétrons nos orbitais moleculares segue as mesmas regras adotadas para a distribuição nos orbitais atômicos (segue o princípio da exclusão de Pauli e a regra de Hund) . O.L. = no é lig. - no é anti-lig. 2 = 2 – 0 = 1 2 1s 1s 1sσ 1sσ* He HeHe2 O.L. = 2 – 2 = 0 2 Não existem razões para que esta molécula se mantenha estável 2s 2s 2sσ 2sσ* N NN2 2p 2p 2pσ 2ppi 2pσ* 2ppi* O.L. = 8 – 2 = 3 2 grande estabilidade da molécula 2/4/2013 11 O.L. = 8 – 6 = 1 2 2s 2s 2sσ 2sσ* F FF2 2p 2p 2pσ* 2ppi* 2ppi 2pσ ����Através do modelo de Lewis e da Teoria das Ligações de Valência (TLV) pode-se prever que a molécula de O2 seja paramagnética (possui comportamento magnético) ou diamagnética (sem comportamento magnético)? O •• •• O •• •• Resposta: Diamagnética, pois todos os elétrons encontram-se emparelhados e, portanto, para cada elétrons com spin +1/2 existe um correspondente com spin –1/2. Entretanto, verifica-se experimentalmente que o oxigênio é uma substância paramagnética e, apenas a Teoria dos Orbitais Moleculares (TOM) foi capaz de explicar este fenômeno. Oxigênio líquido sob a ação de um campo magnético O.L. = 8 – 4 = 2 2 2s 2s 2sσ 2sσ* O OO2 2p 2p 2pσ* 2ppi* 2ppi 2pσ elétrons desemparelhados responsáveis pelo paramagnetismo ����A TOM também é muito feliz ao explicar o fenômeno da ressonância. No benzeno, por exemplo, todos os orbitais p dos 6 átomos de carbono se combinariam para formar novos orbitais moleculares que espalham-se por todo o anel, explicando a deslocalização dos elétrons e a não existência de dois tipos distintos de ligações, duplas e triplas. O.L. = 6 – 0 = 3 2 2pi* 1pi* 1pi 2pi orbitais pipipipi na molécula de benzeno ���� A TOM e a absorção de energia • Moléculas como o benzeno possuem os orbitais de maior energia ocupados (chamados orbitais HOMO - Higher Occupied Molecular Orbital) e os orbitais de menor energia desocupados (chamados orbitais LUMO - Lowest Unoccupied Molecular Orbital) relativamente bastante afastados energeticamente. HOMO LUMO • Outras moléculas com comportamento semelhante são utilizadas em protetores solares, como por exemplo o cinamato. H3CO O O obs. a cadeia saturada (cadeia apolar) presente na molécula é necessária para torná-la insolúvel em água. • A medida que o número de átomosde carbono no sistema pi aumenta, aumenta também o número de orbitais moleculares, de maneira que os mesmos tornam-se bastante próximos energeticamente. Assim, a diferença d e energia entre os orbitais HOMOe LUMO passa a corresponder a radiações da região do visível. 2/4/2013 12 Um bom exemplo deste comportamento é a molécula do licopeno (C40H56), responsável pela intensa coloração vermelha dos tomates. ExcitaçãoHOMO LUMO E A energia envolvida é relativamente baixa. Assim, estas moléculas absorvem radiação na região do visível. 4.3. Ligação metálica Ligação metálica: cátions unidos por um mar de elétrons deslocalizados • A TOM também nos permite entender a formação da ligação metálica e a elevada condutividade elétrica dos metais. Em um pedaço de metal com N átomos existem 4N orbitais atômicos de valência que se combinam para gerar 4N orbitais moleculares, 2N ligantes e 2N antiligantes. Agora, tomemos como exemplo átomos de sódio, os quais possuem um elétrons de valência. Assim, serão ao todo N elétrons que ocuparão N/2 orbitais moleculares ligantes. Assim, a grande estabilidade das ligações metálicas advém da ocupação preferencial dos orbitais ligantes Os níveis de energia em um metal são tão próximas que apenas quantidades muito pequenas de energia são necessárias para excitar os elétrons. Assim, estes podem mover- se livremente através do sólido, explicando sua alta condutividade elétrica. Devido ao número muito elevado de orbitais moleculares, os níveis de energia encontram-se tão próximos que formam uma espécie de banda quase contínua. Em um pedaço de 10 g de cobre, por exemplo, serão cerca de 1023 orbitais moleculares. E ����A TOM e a Teoria das Bandas nos sólidos • Semi-condutores Em um semi-condutor, tem-se a formação de duas bandas distintas, uma de valência (região de orbitais completamente preenchidos) correspondente aos orbitais ligantes, e outra de condução (orbitais vazios ou parcialmente preenchidos), correspondente aos orbitais não ligantes. E Como exemplo pode-se citar o silício e o germânio, os quais possuem 4 elétrons de valência. Assim, os 4N elétrons do sólido serão distribuídos preferencialmente nos 2N orbitais ligantes. Nos semi-condutores o espaçamento entre as bandas é relativamente pequeno, de maneira que elétrons são excitados para a banda de condução, provendo certa condutividade ao material. A condutividade de um semi-condutor aumenta ou diminui com o aumento da temperatura? Aumenta, pois com o aumento da temperatura um número cada vez maior de elétrons terá energia suficiente para passar à banda de condução. E E E 0 K 298 K 350 K O comportamento de um semicondutor é contrário ao dos metais, para os quais a condutividade elétrica diminui com o aumento da temperatura pois, com o aumento da energia cinética dos átomos, aumenta o número de choques experimentado pelos elétrons em sua trajetória. ���� Um artifício muito utilizado para aumentar a condutividade dos semi-condutores é o da dopagem do material com pequenas quantidades de um elemento do grupo 15 (ex. arsênio) ou do grupo 13 (ex. índio). • No caso da dopagem com arsênio (5 elétrons de valência), os elétrons sobressalentes ocuparão a banda de condução, aumentando a condutividade elétrica do material. E semi-condutor do tipo n • No caso da dopagem com índio (3 elétrons de valência), será criado um buraco na banda de valência, aumentando assim a a condutividade elétrica do material. E semi-condutor do tipo p
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