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Estudo dos Insetos200 C C Sc Sc R + M arc arc Ac Ac Cu str an bcv nod Rs Rs rspl rspl Rs pn R1 R1 R1 M1 M1 M1 M2 M3 M3 M4 M4 M2 st tri tri 1A R nodM Cu2 M1+2 Cu2 Cu1 Cu1 obv brvmspl 1Aalp Figura 10-5 Asas de Sympetrum rubicundulum (Say) (Libellulidae), apresentando o sistema de terminologia de Comstock-Needham. Ac, Anal cruzada (uma ramificação posterior a partir de Cu; com frequência chamada de veia cruzada cúbito-anal); alp, alça anal (em forma de pé nesta espécie); an, veias antenodais; arc, árculo (a parte superior consiste em M e a parte inferior é uma veia cruzada); bcv, veia cruzada da ponte; brv, veia da ponte; mspl, suplementar medial; nod, nodo; obv, veia oblíqua; pn, veias cruzadas pós-nodais; rspl, suplementar radial; st, estigma; str, subtriângulo (com 3 células nesta asa); tri, triângulo (com 2 células na asa frontal, 1 célula na asa posterior). Os símbolos usuais são usados para as outras características de venação. Chave para as Famílias de Odonata Esta chave aborda apenas adultos. Uma chave para as ninfas de Odonata pode ser encontrada em Westfall (1987). 1. Asas anteriores e posteriores de forma semelhante, estreitas na base (Figuras 10-6, 10-7D, F, G); asas em repouso mantidas juntas acima do corpo ou discretamente divergentes; olhos compostos separados por uma distância maior que a largura de 1 olho; machos com 4 anexos na extremidade do abdômen (Figura 10-4C,D) (donzelinhas, subordem Zygoptera) 2 1’. Asas posteriores mais largas que as anteriores, em particular na base (Figuras 10-5, 10-7A-C); asas em repouso mantidas na horizontal ou quase; olhos compostos contíguos ou separados por uma distância menor que a largura do olho; machos com 3 anexos na extremidade do abdômen (Figura 10-4A) (libélulas, subordem Anisoptera) 6 Ordem Odonata 201 Figura 10-6 Asas posteriores de donzelinhas. A, Enallagma (Coenagrionidae); B, Lestes (Lestidae). q, quadrângulo; sq, subquadrângulo. 2 (1). Dez ou mais veias antenodais (Figura 10-7D); asas não pecioladas, com frequência com marcas pretas, castanhas ou vermelhas; quadrângulo com várias veias cruzadas Calopterygidae 2’. Duas veias antenodais (Figuras 10-6 e 10-7F); asas pecioladas na base, hialinas ou discretamente coloridas em marrom (raramente pretas); quadrângulo sem veias cruzadas 3 3(2’). M3 e Rs originadas mais perto do árculo que do nodo (Figura 10-6B); asas geralmente mantidas divergentes em repouso Lestidae 3’. M3 e Rs originadas mais perto do nodo que do árculo (Figura 10-6A), em geral originadas abaixo do nodo; asas mantidas juntas em repouso 4 4(3’). Veia anal e Cu2 longas, atingindo o nível do nodo; quadrângulo distintamente trapezoidal (Figura 10-6A) Coenagrionidae 4’. Veia anal e Cu2 ausente ou reduzida ao comprimento de 1 célula; quadrângulo grosseiramente retangular (Figura 10-7F) 5 5(4’). Veia cruzada presente em espaço cúbito-anal proximal ao cruzamento anal (Figura 10-7F); Cu1 de no mínimo 10 células de comprimento Platystictidae 5’. Ausência de veia cruzada no espaço cúbito-anal proximal ao cruzamento anal (Figura 10-7G); Cu1 com no máximo 3 células de comprimento Protoneuridae 6(1’). Triângulos nas asas anteriores e posteriores de forma semelhante, aproximadamente equidistantes do árculo (Figura 10-7A); a maioria das veias costais e subcostais cruzadas não estão alinhadas; em geral uma veia de suporte (uma veia cruzada oblíqua; Figura 10-7E, bvn) está presente atrás da extremidade proximal do pteroestigma 7 6’. Formato diferente dos triângulos nas asas anteriores e triângulo na asa anterior mais afastado distalmente do árculo que o triângulo na asa posterior (Figura 10-5, 10-7B,C); maioria das veias cruzadas costais e subcostais alinhadas; ausência de veia de suporte atrás da extremidade proximal do pteroestigma 10 B A C Sc arc sq sq q q M4 M2 M4 M1+2 R1 M1 st Cu1 Cu + A R + M C arc Cu1 Cu2 Cu2 M3 M3an M1 M2 st pn R1nod nod Rs Rs Estudo dos Insetos202 A B D E C G F x q q Cu1 Cu1 M1 M2 R1 bvn an an nod an arc tri tri tri tri nod arc arc arc arc alp arc alp st C Figura 10-7 Asas de Odonata. A, Base da asa de Gomphus (Gomphidae); B, Base da asa de Didymops (Cor- duliidae); C, Base da asa de Epitheca (Corduliidae); D, Asa anterior de Calopteryx (Calopterygidae); E, Área estigmal da asa de Aeshna (Aeshnidae); F, Base da asa anterior de Palaemnema domina Calvert (Platysticti- dae); G, Base da asa anterior de Neoneura aaroni Calvert (Protoneuridae). alp, alça anal; an, veias antenodais; arc, árculo; bvn, veia de suporte; nod, nodo; q, quadrângulo; st, estigma; tri, triângulo; x, veia cruzada no espaço cúbito-anal. Ordem Odonata 203 A B C D md mx lbm pg e e e e oc oc oc ocp ocp verant fr fr fr pclp aclp lbr Figura 10-8 Estrutura da cabeça em libélulas. A, Gomphus exilis Selys (Gomphidae), vista dorsal; B, Basia- eschna janata (Say) (Aeshnidae), vista dorsal; C, Sympetrum (Libellulidae), vista lateral; D, Epitheca (Cor- duliidae), vista lateral. aclp, anteclípeo; ant, antena; e, olho composto; fr, fronte; lbm, lábio; lbr, labro; md, mandíbula; mx, maxila; oc, ocelo; ocp, occipício; pclp, pós-clípeo; pg, pós-gena; ver, vértice. 7 (6). Ausência de veia de suporte atrás da extremidade proximal do pteroestigma; olhos se encontrando ou discretamente separados dorsalmente; quando se encontram, contíguos em uma extensão menor que a largura do ocelo lateral Cordulegastridae 7’. Veia de suporte presente atrás da extremidade proximal do pteroestigma (Figura 10-7E, bvn); olhos amplamente contíguos em uma extensão maior que a largura do ocelo lateral ou muito separados 8 8 (7). Olhos compostos contíguos no dorso da cabeça em uma extensão maior que a largura do ocelo lateral (Figura 10-8B) Aeshnidae 8’. Olhos compostos separados no dorso da cabeça por uma distância maior que a da largura de ocelo lateral (Figura 10-8A) 9 9(8’). Lobo mediano do lábio entalhado (Figura 10-9A); pteroestigma com pelo menos 8 mm de comprimento Petaluridae 9’ Lobo mediano do lábio não entalhado (Figura 10-9B); pteroestigma com menos de 8 mm de comprimento Gomphidae Estudo dos Insetos204 A B mn mn plg plg p p lg lg Figura 10-9 Lábios de libélulas adultas. A, Tachopteryx (Petaluridae); B, Aeshna (Aeshnidae). lg, lígula ou lobo mediano; mn, mento; p, palpo ou lobo lateral; plg, palpígero ou escama. Subordem Anisóptera – Libélulas As libélulas possuem as asas posteriores mais largas na base do que as anteriores e todas são mantidas na horizontal (ou quase) quando em repouso. As asas posteriores do macho em todas as espécies, com exceção de Libellulidae, são um pouco entalhadas no ângulo anal (Figura 10-7A-C), enquanto as asas posteriores de todas as Libellulidae e das fêmeas de outras fa- mílias possuem um ângulo anal arredondado (Figura 10-5). A cabeça é um pouco arredondada ou com discreto alonga- mento no sentido transversal e, quando vista pela superfície dorsal, não é mais larga que o tórax. Os machos possuem três anexos no ápice do abdômen, dois cercos (os anexos superio- res) e o epiprocto (o anexo inferior), que pode ser bífido. As fêmeas de alguns grupos possuem um ovipositor bem desen- volvido, enquanto outras têm um ovipositor pouco desenvol- vido ou ausente. As ninfas têm cinco anexos curtos e rígidos no ápice do abdômen e possuem brânquias epiteliais no reto. Família Petaluridae: Duas espécies desta família ocorrem na América do Norte: Tachopteryx thoreyi (Hagen), no leste dos Estados Unidos, e Tanypteryxhageni (Selys), no noroes- te (Califórnia e Nevada até o sul da Colúmbia Britânica). Os adultos de T. thoreyi são marrom-acinzentados e medem cer- ca de 75 mm de comprimento. Em geral, podem ser encon- trados ao longo de pequenos córregos em vales arborizados, onde pousam em troncos de árvores. As ninfas se escondem sob folhiço em áreas de infiltração. Os adultos de T. hageni são menores, com cerca de 55 mm de comprimento e marcas pretas e amarelas. São encontrados em elevações maiores. As ninfas desta espécie cavam o solo permanentemente úmido sob o musgo. Família Gomphidae – Gonfídeos: Este é um grupo razo- avelmente grande, e a maioria de seus membros vive ao longo de córregos ou praias de lagos. Os gonfídeos variam de 30 a 90 mm de comprimento e são escuros, com marcas amareladas ou esverdeadas (Figura 10-10D,E). Quase todas as espécies têm asas transparentes. A maioria apresenta segmentos abdo- minais terminais tumefeitos, o que gerou o nome comum do grupo na língua inglesa (clubtails). Em geral, pousam em superfícies planas e expostas, embo- ra muitas espécies pousem na vegetação, e são mais discretos que as de outras famílias de libélulas. As larvas da maioria das espécies se enterram nos substratos macios ou soltos de córre- gos, lagoas ou lagos. O maior gênero desta família é Gomphus. A grande e impressionante Hagenius breviestilo Selys é preta e amarela e se alimenta de outras libélulas. Família Aeshnidae – Aeshnídeos: Este grupo inclui as maiores e poderosas libélulas. Variam de 50 mm a 116 mm de comprimento, porém a maioria mede cerca de 65 mm a 85 mm. Anax junius (Drury), uma espécie comum e bem distri- buída que vive ao redor de lagos, possui um tórax esverdea- do, o abdômen azulado e uma marca semelhante a um alvo na parte superior da face (Figura 10-10A). O gênero Aeshna inclui várias espécies, cuja maioria pode ser encontrada em 10(6’) Margem posterior dos olhos compostos lobada (Figura 10-8D); machos com pequenos lobos em cada lado do segundo segmento abdominal; margem interna da asa posterior do macho um pouco entalhada; alça anal arredondada (Figura 10-7B) ou alongada; quando em forma de pé, com pequeno desenvolvimento do “grande artelho” (Figura 10-7C) Corduliidae 10 Margem posterior do olho composto reta (Figura 10-8C); machos sem um pequeno lobo na lateral do segundo segmento abdominal; margem interna da asa posterior do macho não entalhada; alça anal com margem interna do “grande artelho”, em geral, bem desenvolvida Libellulidae
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