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Processo de conhecimentO - Rodrigo da Cunha - FMU Completo

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Processo de Conhecimento
Aulas do Professor Rodrigo Da Cunha – FMU – 5 semestre
Petição Inicial: instrumento pelo qual se propõe a ação.
Demanda: é o primeiro ato do processo, pelo qual o autor coloca o juiz na posição do bem conduzir o processo e decidir de acordo com o direito o conflito evidenciado em juízo pelo exercício da ação.
Ação: "é o direito ao exercício da atividade jurisdicional ( ou o poder de exigir esse exercício ). Mediante o exercício da ação, provoca-se a jurisdição, que, por sua vez, exerce-se através daquele complexo de atos que é o processo" ( CINTRA, 1997, p. 249 ).
Requisitos da Petição Inicial - art. 319 NCPC
Art. 319.  A petição inicial indicará:
I - o juízo a que é dirigida;
II - os nomes, os prenomes, o estado civil, a existência de união estável, a profissão, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas ou no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica, o endereço eletrônico, o domicílio e a residência do autor e do réu;
III - o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
IV - o pedido com as suas especificações;
V - o valor da causa;
VI - as provas com que o autor pretende demonstrar a verdade dos fatos alegados;
VII - a opção do autor pela realização ou não de audiência de conciliação ou de mediação.
§ 1o Caso não disponha das informações previstas no inciso II, poderá o autor, na petição inicial, requerer ao juiz diligências necessárias a sua obtenção.
§ 2o A petição inicial não será indeferida se, a despeito da falta de informações a que se refere o inciso II, for possível a citação do réu.
§ 3o A petição inicial não será indeferida pelo não atendimento ao disposto no inciso II deste artigo se a obtenção de tais informações tornar impossível ou excessivamente oneroso o acesso à justiça.
2.1 Causa de Pedir
Fundamentos de Fato:	Fato constitutivo do direito do autor - (Locação/Posse/ Casamento)
Fundamentos de direito: - Fatos jurídicos - A fundamentação do direito é a repercussão jurídica dos fatos narrados
Casamento/ adultério= Divórcio
Posse/ Esbulho = Direito de reintegração
Locação/ Inadimplemento = Direito Despejo/ Cobrança
Premissa maior – fato: casamento/adultério
Premissa menor – Direito: Divórcio
Conclusão – Pedido
Não Integram a fundamentação do direito: 
Mera fundamentação legal (citar o artigo da lei)
A qualificação jurídica dada ao fato pelo autor ( dar nome jurídico ao fato)
Causa de Pedir próxima e causa de pedir remota: há uma divergência de autores
Teorias sobre a Causa de Pedir
Teoria da Individuação: a causa de pedir é formada apenas pela fundamentação de direito
NCPC – Teoria da Substanciação: a causa de pedir é formada pela fundamentação de fato e a fundamentação de direito.
2.2 – Pedido
Fixa-se o mérito da causa, ou seja, aquilo que o juiz pode ou deve decidir.
 – Princípio da Congruência ou da adstrição) – O juiz se limita ao que foi pedido – art. 141 e 492 NCPC
Princípio da congruência: deve haver entre o pedido do autor e o dispositivo da sentença. (No dispositivo o juiz julga o pedido do autor).
Quando o juiz não respeita o princípio da congruência: citra petita, ultra petita ou extra petita.
Citra Petita: é a sentença que deixa de apreciar parte de do pedido;
Ultra Petita: é a sentença que ultrapassa o pedido qualitativamente ou quantitativamente;
Extra Petita: é a sentença que julga matéria estranha ao pedido.
Em todos os casos a sentença é nula. Toda sentença cabe recurso – Apelação
 – Pedido Imediato: é o requerimento para obtenção de uma tutela jurisdicional – ex. declare, condene etc..
 – Pedido Mediato: é o requerimento para obtenção de um bem jurídico ex. divórcio, dinheiro
2.1- Requisitos do Pedido são dois: a Certeza e a Determinação
A Certeza: o pedido deve ser expresso não se admite pedido implícito;
Exceções: correção monetária e juros legais; condenação do vencido do pagamento de honorários advocatícios; ex.: inclusão das prestações vincendas nas obrigações de trato sucessivo.
Os Pedidos devem ser interpretados como o conjunto da postulação e boa-fé. – art.322, § 2
Art. 322.  O pedido deve ser certo.
§ 1o Compreendem-se no principal os juros legais, a correção monetária e as verbas de sucumbência, inclusive os honorários advocatícios.
§ 2o A interpretação do pedido considerará o conjunto da postulação e observará o princípio da boa-fé.
Determinação: o Pedido deve especificar a qualidade e quantidade daquilo que se deseja.
Exceções: pedido genérico indeterminado – 3 casos:
Nas ações Universais: ações que versam sobre universalidade de bens – art. 90 e 91 do NCPC.
Quando não se puder determinar de modo definitivo todas as consequências do ato ou do fato.
Quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de um ato que deva ser praticado pelo réu. Ex.: ação de exigir contas.
2.1 – Pedido alternativo: deve ser formulado quando o devedor puder cumprir a obrigação por mais de uma forma.
2.2 – Cumulação alternativa de pedidos: consiste na formulação de mais de uma pedido para que o juiz acolha um deles sem ordem de preferência. Ex.: o autor pede recisão ou indenização.
2.3 – Pedido sucessivo: pedido subsidiário ou cumulação eventual de pedidos.: O autor requer ao Juiz que acolha em pedido posterior na hipótese de não acolher um pedido anterior.
Pedido principal			Pedido subsidiário
Paternidade				 Alimentos
2.4 – Cumulação Sucessiva de Pedidos: autor requer que acolhe em pedido posterior na hipóteses de acolher um pedido anterior.
Ex.: Se acolher A , que acolha também B
Paternidade e alimentos
2.5 – Cumulação de Pedidos: 3 requisitos
a) pedidos compatíveis entre si;
b) 0 mesmo juízo competente;
c) compatibilidade de procedimentos.
Se os ritos forem diferentes, pode se cumular os pedidos desde que adote o Rito Comum.
A Conexão não é requisito para cumulação de pedidos. Causa de pedir é igual ao Pedido.
Alteração da causa de Pedir ou do Pedido: 3 momentos
Antes da Citação a alteração é livre;
Após a Citação, a alteração depende da anuência do réu;
Após o saneamento do processo não é possível a alteração.
3 – Controle de admissibilidade da Petição Inicial
Indeferimento da Inicial: quando há um vício insanável. – art. 330
Art. 330.  A petição inicial será indeferida quando:
I - for inepta;
II - a parte for manifestamente ilegítima;
III - o autor carecer de interesse processual;
IV - não atendidas as prescrições dos arts. 106 e 321.
§ 1o Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - lhe faltar pedido ou causa de pedir;
II - o pedido for indeterminado, ressalvadas as hipóteses legais em que se permite o pedido genérico;
III - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si.
§ 2o Nas ações que tenham por objeto a revisão de obrigação decorrente de empréstimo, de financiamento ou de alienação de bens, o autor terá de, sob pena de inépcia, discriminar na petição inicial, dentre as obrigações contratuais, aquelas que pretende controverter, além de quantificar o valor incontroverso do débito.
§ 3o Na hipótese do § 2o, o valor incontroverso deverá continuar a ser pago no tempo e modo contratados.
O Indeferimento se dá por meio de Sentença. O recurso cabível é a apelação. O juiz tem 5 dias para se retratar. Art. 33
4 - Saneamento da Petição Inicial 321
Se houver um vício sanável o juiz concederá ao autor o prazo de 15 dias para que emende (corrigir) ou complete (acrescente) a Petição Inicial.
O juiz deve esclarecer qual vício a ser corrigido.
Ex.: falta de documento que acompanha a Inicial;
Não indicar o litisconsórcio necessário.
Improcedência Liminar – art. 332
O juiz poderá julgar o pedido improcedente antes de citar o réu nos seguintes casos:
Art. 332.  Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmente improcedente o pedido que contrariar:
I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federalou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.
§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadência ou de prescrição.
§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.
§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.
§ 4o Se houver retratação, o juiz determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias.
Despacho Liminar Positivo: não ocorrendo qualquer das situações anteriores o juiz ordenará a citação do réu através do Despacho Liminar Positivo.
No CPC de 2015 o réu será citado para comparecer numa audiência de Conciliação ou mediação.
Mediação: O mediador não faz proposta. Cria ambiente para o acordo.
Conciliação: O Conciliador faz proposta.
Audiência: art. 334
Não correrá audiência:
Direito não admite auto composição (acordo), trata de direito indisponível.
Autor e réu demostram expressamente desinteresse. Ambos devem dizer.
O autor diz na Petição Inicial;
Réu até 10 dias antes da audiência, também por Petição Inicial, após ser citado;
Todos os litisconsórcios devem demonstrar desinteresse;
Se uma das parte não comparecer – multa de 2%.
Resposta do Réu
1 – Prazo – art. 335	 	15 dias
Contagem:
juntada do AR;
juntada do Mandado aos autos
citado para responder ação se não admitir auto composição
Réu protocolou a Petição Inicial manifestando desinteresse: contagem 1º dia útil seguinte;
Ocorreu a audiência: 1º dia útil seguinte
Prazo dobrado: Tem prazo dobrado para todos os atos processuais: A fazenda Pública, Ministério Público, A defensoria Pública e assemelhados, Os litisconsortes com advogados diferentes.
Assemelhados: entidades que prestam assistência jurídica gratuita.
Litisconsortes: O prazo não será dobrado se o processo for eletrônico, pela facilidade de acesso aos autos;
O prazo não será dobrado se os Advogados pertencerem ao mesmo escritório.
2 – Formas 
São duas as formas da Resposta do Réu:
 Contestação (Defesa) e Reconvenção (ação-demanda).
No novo CPC 2015 a Reconvenção se faz dentro da Contestação: ex.: pedido de divórcio dentro da defesa.
A impugnação ao valor da causa se faz dentro da Contestação.
2.1 – Contestação
1 - Defesas: 2 tipos
Defesa Processual (preliminarmente...)
Defesa de Mérito ( do Mérito...)
Defesa processual: consiste na alegação de qualquer das matérias do art. 337 do novo CPC (Matérias processuais).
Art. 337.  Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
I - inexistência ou nulidade da citação;
II - incompetência absoluta e relativa;
III - incorreção do valor da causa;
IV - inépcia da petição inicial;
V - perempção;
VI - litispendência;
VII - coisa julgada;
VIII - conexão;
IX - incapacidade da parte, defeito de representação ou falta de autorização;
X - convenção de arbitragem;
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;
XII - falta de caução ou de outra prestação que a lei exige como preliminar;
XIII - indevida concessão do benefício de gratuidade de justiça.
Obs.: As matérias do art. 337 podem ser conhecidas, exceto duas:
A incompetência relativa: ( a parte alega)
Convenção de arbitragem (réu alega na contestação)
Incompetência: - art. 338
Incompetência Absoluta: matéria, Pessoal, funcional – Alega-se na Contestação
Incompetência Relativa: territorial e econômica – Alega-se na Contestação. (Novo)
Ilegitimidade – 338 e 339
Art. 338.  Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu.
Art. 339.  Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação.
Possibilidade de correção de ilegitimidade alegado pelo Réu. O juiz ouve o autor se concordar com a substituição.
Defesa de Mérito: Questões de Fato e questões de Direito
Questões de fato: duas
Impugnação dos fatos narrados pelo autor, fato a fato. Se não impugnar presumisse verdadeiro.
Apresentação de um fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Questões de Direito: duas
Impugnação das consequências jurídicas descritas pelo autor.
Alegação de Inconstitucionalidade ou ilegalidade.
2 – Alegações Posteriores – art. 342
Princípios da eventualidade: toda matéria de defesa deve ser apresentada na contestação.
Matérias alegadas após a contestação são exceções ao princípio da eventualidade.
Alegações posteriores : 3 hipóteses
Direito ou Fato superveniente Ex.: pagamento após contestação. Absolvição do réu no juízo criminal;
Matéria que pode ser conhecida de ofício. Ex.: Incompetência absoluta, prescrição e ilegitimidade para causa;
Quando a lei autorizar: decadência
3 – Revelia
É a ausência de contestação na forma e tempos devidos
Efeitos: gera 3 efeitos a Revelia:
Confissão ficta ou presunção de veracidade – Todos os fatos narrados pelo autor presumem -se verdadeiros.
 Obs.: a presunção é relativa, portanto admite prova em contrário.
	O juiz pode de ofício produzir provas – art. 370	
	O revel pode produzir provas desde que compareça em tempo oportuno – art. 349 e súm. 231 STF
	A confissão ficta não ocorre nas hipóteses dos art. 341 e 345.
Julgamento antecipado da lide ou mérito – o juiz pode sentenciar, mas havendo produção de provas, mesmo que haja revelia no julgamento antecipado da lide;
Todos os prazos correrão contra o Revel a partir da publicação do órgão Oficial de Imprensa, independentemente de intimação pessoal.
2.1 – Reconvenção: se dá dentro da contestação.
A - natureza: a reconvenção é um pedido, uma pretensão do réu contra o autor.
B – Requisitos:
Lide pendente (se dá por uma citação)
Mesmo juízo competente;
Conexão entre à ação principal e a reconvenção, ou entre o fundamento da defesa e a reconvenção.
Causas de pedir ou pedidos iguais - conexão
Causa de pedir da principal é a mesma da reconvenção.
Pedido principal é o mesmo da reconvenção.
Aspectos Procedimentais
A reconvenção deve ser proposta dentro da contestação;
Proposta a reconvenção o autor da ação principal (reconvindo) será intimado na pessoa de seu advogado para apresentar uma resposta no prazo de 15 dias;
Se houver extinção da ação principal, a reconvenção prosseguirá;
A reconvenção pode ser proposta independentemente da contestação;
A reconvenção pode ser proposta pelo réu e por um terceiro em litisconsórcio, ou contra o autor e um terceiro em litisconsórcio;
A reconvenção e a ação principal correrão paralelamente e serão julgadas pela mesma sentença.
Teoria geral das Provas
1 – conceito – dois conceitos de provas – Objetivo e subjetivo
Sentido Objetivo: Prova é o meio jurídico idôneo para convencer o juiz da existência ou inexistência de um fato jurídico.
Sentido Subjetivo: Prova é a convicção judicial a respeito da existência ou da inexistência de um fato jurídico.
2 – Objeto da Prova : é o fato jurídico pertinente (diz respeito ao processo), relevante ( influencia o resultado do processo) e controvertido (impugnado).
Art. 374.  Não dependem de prova os fatos:
I - notórios;
II - afirmados por uma parte e confessados pela parte contrária;
Prova de Direito: em se tratando de Direito Municipal, Direito Estadual, Direito Estrangeiro ou direito consuetudinário o juiz pode exigir que a parte prove o teor e a vigência da norma. Art. 376.
Ônus da Prova: 2 teorias
Teoria estática: ônus da prova é de quem alega o fato.
Teoriacarga Dinâmica: o juiz deve atribuir o ônus da prova a quem tem maior facilidade de produzi-la, ( jurisprudência) admite na vigência do Código de 73.
O Código de 2015 prevê as duas Teorias.
Teoria Estática – art. 373.I e II
Art. 373.  O ônus da prova incumbe:
I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Teoria Carga Dinâmica - art. 373, § 1º (evitar prova diabólica)
Art. 373.  O ônus da prova incumbe:
§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidade ou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desde que o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de se desincumbir do ônus que lhe foi atribuído.
O juiz deve distribuir o ônus da prova no saneamento do processo ( fase antes da produção da prova).
A inversão do ônus da prova em duas situações:
Por determinação judicial, desde que a lei autorize;
Por convenção entre as partes, exceto se recair sobre direito indisponível, tornar excessivamente difícil o exercício de um direito ou prejudicar o consumidor.
Sistema de avaliação ou valoração da prova – Artigos 371, 406 e 444
São 3 sistemas 
Sistema da prova legal
Há uma hierarquia entre os meios de prova, ou seja, a prova é tarifada. Cada meio de prova possui um valor. A confissão é a rainha das provas e a testemunha é a prostituta das provas. Valores diferentes atribuídos a cada prova. Em uma época, o depoimento de um nobre equivalia ao depoimento de 10 servos.
Sistema do livre convencimento
Não há hierarquia entre os meios de prova e o juiz não está obrigado a fundamentar a sua sentença. O juiz é livre para apreciar o conjunto probatório e não precisa dar satisfação as partes.
Sistema de persuasão racional – Nosso Sistema Art. 371 
Não há hierarquia entre os meios de prova mas o juiz é obrigado a fundamentar sua sentença. Era chamado de “livre convencimento motivado” porém esta expressão entra em conflito com o NCPC, pois exige do juiz mais do que uma explicação, o juiz de maneira pormenorizada deverá analisar todos os argumentos do vencido. Não é obrigado atualmente a analisar todos os argumentos, mas no NCPC é diferente, sendo inaceitável a fundamentação genérica.
Motivação – explicação geral
Fundamentação – análise pormenorizada dos argumentos
Apesar do CPC adotar a persuasão racional, é curioso que existam alguns resquícios do sistema da prova legal nos artigos 406 e 444.
Poderes instrutórios do juiz – art. 370
O juiz pode produzir prova de ofício ? Quando ?
Existem 2 correntes sobre os poderes instrutórios do juiz.
1º O juiz pode produzir prova de ofício inclusive para suprir a omissão da parte.
Ex: juiz decide ouvir a testemunha mesmo que a parte não tenha feito o procedimento necessário.
2º O juiz pode produzir prova de ofício apenas para complementar a atividade das partes.
Ex: briga de vizinho, o juiz pede inspeção para verificar o fato e facilitar sua decisão.
Quando defere ou indefere uma prova, pode se retratar?
Prevalece o entendimento de que o juiz pode rever a sua decisão quando indeferir a prova, mas não pode rever quando deferir a prova.
Meios de prova
O direito processual admite provas típicas e atípicas. 
Provas típicas são aquelas que possuem uma disciplina legal, por exemplo, a prova testemunhal.
Provas atípicas são aquelas que não possuem uma disciplina legal.
Ex: no processo civil – reconstituição.
Provas que eram atípicas e no NCPC se tonaram típicas :
Ata Notarial – descreve aquilo que está vendo no momento, oficial do cartório. Art 384
Prova emprestada – prova trazida de outro processo, observando o contraditório. Art 372
Prova Ilegal: é um gênero que possuem 2 espécies
Prova ilícita é aquela que viola uma norma de direito material. Ex.: confissão mediante tortura;
Prova ilegítima: viola uma norma de direito processual. Ex.: prova emprestada sem respeito ao contraditório.
Em qualquer situação essas provas são rejeitadas.
1 . Provas em espécies
- Depoimento Pessoal
Conceito: é o testemunho prestado em juízo pela parte (autor/réu)
Finalidade: obter a confissão da outra parte. A confissão acontecerá se a parte não comparecer a audiência ou comparecer e se recusar a depor.
Se a parte não responde a alguma pergunta formulada ou empregar evasivas. O juiz declarará na sentença se houver recusa de depor
Casos que não admitem confissão – art. 392 ex.: direito indisponível
Produção: a parte será intimada a comparecer a audiência. Na audiência, primeiro o autor prestará depoimento, depois o réu.
Quem ainda não depôs não pode ouvir o depoimento da outra parte.
O juiz, o advogado da parte contrária e o MP fazem as perguntas.
O novo CPC admite o depoimento pessoal por vídeo conferência ou similar.
– Prova Documental
Conceito: documento é toda e qualquer coisa capaz de representar um fato.
Momento da juntada: o documento deve acompanhar a petição inicial ou contestação.
Exceções: 
Fato novo (superveniente);
Fato velho de ciência nova;
Contraprova.
Falsidade: Extem 5 vias para alegações de falsidade documental:
Simples alegações;			dentro do processo
Incidente de falsidade;
Ação declaratória;
Ação rescisória;
Ação penal.
Simples alegações: se não houver pedido a declaração de falsidade não transitará em julgado.
Incidente de falsidade: se houver pedido a declaração de falsidade transitará em julgado. (Não poderá ser usada em outro processo).
Em qual momento: 
A alegação de falsidade se dará na contestação se o documento acompanha a petição Inicial;
Na réplica, se o documento acompanha a contestação;
Ou em 15 dias contados da juntada do documento aos autos nas demais situações.
Prova Testemunhal
Conceito: Prova testemunhal é o depoimento prestado por alguém estranho ao processo a respeito de fatos percebidos pelos sentidos.
A prova exclusivamente testemunhal é admitida não dispondo a lei de modo diverso.
Testemunha: qualquer pessoal pode ser testemunha, exceto as incapazes, as impedidas e as suspeitas (art. 447). O juiz pode ouvi-los como informante.
Produção: várias etapas
A prova será requerida pelas partes ou determinada pelo juiz de ofício;
No saneamento do processo o juiz deferirá a prova e abrirá um prazo de 15 dias para juntada do rol de testemunhas. No rol podem constar até 10 testemunhas, limitando-se ao máximo de 3 para a prova de cada fato;
A testemunha será intimada a comparecer a audiência, podendo a parte se responsabilizar pelo seu comparecimento independentemente de intimação;
Na audiência a testemunha será qualificada e a parte contrária poderá oferecer a contradita, alegando a incapacidade, impedimento ou suspeição;
A testemunha será inquerida e as perguntas serão formuladas pelo juiz, pela parte que arrolou e pela parte contrária.
O juiz pode fazer estas perguntas antes dou depois das partes, em geral antes.
Prova Pericial
Conceito: Segundo o código, a prova pericial consiste em exames, vistorias ou avaliações.
Exame: é a avaliação de qualquer coisa por meio de perito. Exame é a própria prova pericial.
Vistoria: é o exame que depende de inspeção ocular. Ex.: o perito precisa olhar o empregado que diz que perdeu o dedo.
Avaliação: é o exame para estimar o valor de alguma coisa ou de uma obrigação a ela relacionada. Ex.: valor de uma foto deteriorada.
Substituem a prova pericial tradicional:
Pareceres ou documentos elucidativos: o juiz pode substituir a prova pericial por pareceres ou documentos elucidativos trazidos pelas partes. Ex.: o autor apresenta uma avaliação da foto deteriorada.
Prova técnica simplificada: o juiz pode substituir a perícia tradicional pela inquirição do perito em audiência.
Perícia consensual: as partes podem eleger o perito.
Produção da prova pericial
O juiz nomearáo perito fixando um prazo para entrega do laudo.
As partes serão intimadas da nomeação e terão 15 dias para:
Alegarem impedimento ou suspeição do perito;
Indicarem assistentes técnicos (de confiança da parte);
Formularem quesitos (perguntas feitas aos peritos).
Em 5 dias o perito:
Apresentará uma proposta de honorários;
Apresentará o currículo
Indicará seus contatos profissionais.
O perito apresenta laudo 20 dias antes da audiência.
As Partes serão intimadas da apresentação do laudo, que poderão em 15 dias impugnar o Laudo e apresentarem os pareceres (laudos dos assistentes técnicos).
Se necessário o perito será ouvido em audiência. 
Providências Preliminares: é o passo seguinte após a resposta do réu.
São 3 as providências preliminares:
Especificação de provas: o juiz proferirá em despacho para que as partes especifiquem as provas que pretendem produzir. Cada um vai dizer quais provas vai produzir, além das provas documentais.
Réplica: o juiz concederá ao autor o prazo de 15 dias para se manifestar sobre a contestação
Para o código a réplica deve ocorrer em duas situações:
Se o réu apresentar defesa processual;
Se o réu apresentar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.
Na prática se tem contestação tem réplica. (O juiz abre prazo para réplica).
Saneamento de nulidades: se houver algum vício ou irregularidade processual, o juiz concederá um prazo nunca superior a 30 dias para correção.
Julgamento conforme estado do processo
Se a causa está no 485 ou 487, II ou III : todos os casos que o juiz não julgará o pedido. Ex.: prescrição ou decadência, etc... O juiz já pode proferir a sentença.
Art. 485.  O juiz não resolverá o mérito quando:
I - indeferir a petição inicial;
II - o processo ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência das partes;
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;
IV - verificar a ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo;
V - reconhecer a existência de perempção, de litispendência ou de coisa julgada;
VI - verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual;
VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecer sua competência;
VIII - homologar a desistência da ação;
IX - em caso de morte da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal; e
X - nos demais casos prescritos neste Código.
Art. 487.  Haverá resolução de mérito quando o juiz:
I - acolher ou rejeitar o pedido formulado na ação ou na reconvenção; (caso de julgamento de pedido)
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou prescrição; não julgará
III - homologar: não julgará
a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
b) a transação;
c) a renúncia à pretensão formulada na ação ou na reconvenção.
Parágrafo único.  Ressalvada a hipótese do § 1o do art. 332, a prescrição e a decadência não serão reconhecidas sem que antes seja dada às partes oportunidade de manifestar-se.
Possibilidade:
Julgamento antecipado do mérito: acontece quando não há necessidade de dilação probatória ( produzir prova). O juiz vai sentenciar.
Questões de direito não precisam de prova.
Julgamento antecipado parcial do mérito: se dá quando existe um pedido incontroverso, ou parte incontroversa do pedido e não há necessidade de dilação probatória – Pode o juiz desmembrar.
A incontroversa decorre do reconhecimento ou da ausência de impugnação.
Ex.: o réu reconhece que deve 10 de 100
Impugnar dano moral e não o material.
Saneamento do Processo: (despacho saneador)
O Juiz num único ato resolve muitas coisas:
Analisará as questões processuais pendentes. Ex.: incompetência absoluta, ilegitimidade etc;
O juiz analisará os pedidos de produção de provas, deferir ou indeferir;
O juiz distribuirá o ônus da prova;
O juiz especificará os pontos controvertidos (definirá as questões de fato que exigem produção de provas e as questões de direito que influenciam o resultado do mérito).
Se o juiz entender que é muito complexa a causa, marcará audiência para ouvir as partes nos pontos controvertidos.
As partes podem negociar os pontos controvertidos.
O juiz marcará audiência de instrução e julgamento se houver necessidade.
Sentença
1 - Pronunciamentos jurisdicionais
Os principais atos do juiz são 3:
Despachos;
Decisões Interlocutórias
Sentenças
Despachos: é o ato do juiz que serve apenas para dar andamento do processo. 
Ex.: cita-se o réu, Manifeste-se o autor, As partes especifiquem...
Os Despachos não possuem caráter decisório, então não causa prejuízo, logo não cabe recurso. Os despachos são irrecorríveis.
Decisões Interlocutórias: atos do juiz que resolve uma questão incidente.
Ex.: decisão de tutela antecipada, inverter o ônus da prova. 
As decisões interlocutórias possuem caráter decisório, logo pode causar prejuízo. Cabe recurso. – Agravo de instrumento e embargos de declaração.
Sentença: é o ato do juiz que se fundamenta no art. 485 ou 487 do NCPC e encerra a fase de conhecimento ou extingue a execução.
A sentença possui caráter decisório, logo causa prejuízo e cabe recurso: apelação e embargo de Declaração.
2 - Classificações da sentença: são 2
Qto. Ao conteúdo: como Sentença processual e como Sentença de mérito.
Sentença processual: é aquela que se fundamenta no art. 485 no NCPC
Sentença de mérito: se fundamenta no art. 487 do NCPC.
Qto. Ao efeito: a sentença pode ser:
Declaratória
Constitutiva
Condenatória
Mandamental
Executiva lato sensu.
Sentença Declaratória: declara a existência ou inexistência, ou modo de ser de uma relação jurídica, ou autenticidade ou falsidade de um documento.
Tem eficácia Ex tunc.
Sentença Constitutiva: Constitui, desconstitui, conserva ou modifica uma relação jurídica. (altera o mundo jurídico) ex.: divórcio, interdição.
Tem eficácia ex nunc.
Sentença Condenatória: sentido estrito
Determina o pagamento de uma quantia
Ex. reparação de dano
Sentença Mandamental: expede uma ordem para que alguém faça ou deixa de fazer alguma coisa. Incide na obrigação de fazer ou não fazer.
 Ex. manutenção de posso, sentença de mandado de segurança.
Executiva lato Sensu: determina a entrega de uma coisa.
Ex. : despejo, reintegração de posse.
 3 - Tipos de sentença
Sentença determinativa ou dispositiva é aquela que decide uma relação jurídica continuativa, cujo os efeitos se prolongam no tempo.
Ex.: alimentos, guarda de filhos.
Se houver modificação do estado de fato ou de direito, a parte poderá requerer a revisão da sentença.
Requisitos da sentença
Conceito de mérito da causa: fixado pelo pedido do autor.
 São duas as questões prévias julgadas antes do mérito:
Questões preliminares ou questões prejudiciais.
Características das questões preliminares: (as condições da ação)
A decisão da questão preliminar condiciona à apreciação da questão de mérito;
A decisão da questão preliminar não influencia o teor da decisão de mérito.
Características das questões prejudiciais:
A decisão da questão prejudicial influencia o teor da decisão da questão de mérito;
Não condiciona a mera apreciação da questão de mérito.
Influencia o resultado: a procedência ou improcedência ( o resultado).
A sentença tem 3 requisitos:
Relatório
Fundamentação: resolve as questões prévias: preliminares e prejudiciais
Dispositivo: resolve as questões de mérito (pedidos).
5 - Fundamentação analítica ou qualificada CF, art 93, IX) – 489, §1 do NCPC – detalha como deve fundamentar.
Explicar porque se aplica o art.;
Analisar todos os argumentos da parte vencida;
Porque se aplica a súmula, jurisprudência;
Precedentes obrigatórios vinculantes. Para não aplicar os precedentes obrigatórios deve alegar distinções ou superações, mas deve fundamentar.
6 – capítulos: São decisões de questões autônomas na fundamentação ouno dispositivo da sentença
Ex.: 2 pedidos: x e Y / Capítulo x: ilíquido material e Capitulo Y: líquido moral
Para cada capitulo pode ter consequências diferentes.
7- Modificações: Princípios da inalterabilidade da sentença
Publicada a sentença o juiz não poderá altera-la.
Há exceções:
Erro material: abrange o erro de cálculo e as inexatidões materiais.
Ex.: erro de digitação pode-se corrigir em qualquer tempo, mesmo depois do trânsito em julgado. 
Embargos de Declaração: são redigidos a quem preferiu a decisão – art. 1022 NCPC nos seguintes casos: Omissão, obscuridade, contradição e erro material.
1 - Coisa Julgada
Coisa julgada formal e material:
Coisa Julgada formal: é a impossibilidade de se impugnar a sentença, não mais sujeita a recurso ou remessa necessária, dentro do processo em que foi proferida.
2 Obs.: 
A CJ formal acontece nas sentenças processuais( art. 485) e de mérito (art. 487);
A CJ formal produz efeitos endoprocessuais (dentro do processo).
Coisa Julgada material: é a qualidade de imutabilidade da sentença de mérito que não pode ser revista em outros processos.
2 obs.:
A CJ material só acontece nas sentenças de mérito;
A CJ material produz efeitos extraprocessuais (fora do processo).
Coisa Julgada material: 2 limites
Limites subjetivos da CJ material: a autoridade da coisa julgada alcança apenas as partes do processo, salvo exceções legais.
Limites Objetivos da CJ material: O CPC de 2015 – art. 503 e 504: transitam em julgado a decisão sobre o dispositivo da sentença e a resolução da questão prejudicial, desde que presentes alguns requisitos:
O juízo deve ser competente para julga a questão prejudicial como se fosse uma questão de mérito;
Contraditório prévio e efetivo (debate entre as partes) – réu revel não transita em julgado.
Processo com cognição exauriente e sem restrições probatórias. (Todo elemento para decidir).
Eficácia Preclusiva:
Fato: acidente de trânsito
Ação de reparação de dano
alegações: réu bêbado, alta velocidade, contramão
Com o trânsito em julgado, todas as alegações que a parte deduziu ou que poderia deduzir não pode deduzir mais em outro processo com a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. Art. 508 NCPC.
Art. 508.  Transitada em julgado a decisão de mérito, considerar-se-ão deduzidas e repelidas todas as alegações e as defesas que a parte poderia opor tanto ao acolhimento quanto à rejeição do pedido.
Reexame necessário
Também chamado de: remessa necessária, remessa ex ofício, duplo grau de jurisdição obrigatório.
Conceito: consiste no reexame feito pelo tribunal da matéria apreciada na sentença, independentemente da interposição de recurso.
Natureza Jurídica: condição de eficácia da sentença tem que ser confirmada pelo tribunal.
O reexame não é recurso, não é voluntário. Decorre da Lei.
Hipóteses: art. 496,I e II NCPC
Sentença contra a Fazenda Pública;
Sentença de procedência total ou parcial dos embargos a execução fiscal.
Obs.:
Fazenda pública compreende a União, DF, Estados, Municípios, Autarquias e as Fundações Públicas;
Fazenda Pública não compreende as Sociedades de Economia Mistas e as Empresas Públicas;
Não há reexame de decisão interlocutória de decisão monocrática e de acordão ( só existe reexame de sentença).
Inaplicabilidade: art. 496, §§ 3 e 4 
União, Autarquia e fundações até 1000 salários não tem reexame;
Até 500 salários para Estados, DF, Capitais suas autarquias e fundações;
Até 100 salários para os demais municípios, suas autarquias e fundações.
§ 4o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:
I - súmula de tribunal superior;
II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursos repetitivos;
III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;
IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio ente público, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.
Valor ilíquido tem reexame.
Reformatio In Pejus “ reforma para pior”
Súmula 45 do STJ: o reexame necessário não pode piorar a situação da fazenda pública.

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