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Relatório Alexandre Machado Rev. 24.11.14

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CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE – CNEC 
INSTITUTO CENECISTA MARQUÊS DE HERVAL – MARQUÊS 
 
 
 
 
 
 
ALEXANDRE DOS SANTOS MACHADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OSÓRIO 
NOVEMBRO DE 2014 
 
 
ALEXANDRE DOS SANTOS MACHADO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
 
 
 Relatório de estágio do curso Técnico 
em Segurança do Trabalho apresentado 
ao Instituto de Educação Cenecista 
Marquês de Herval como requisito parcial 
para aprovação. 
 Orientador: Jeferson dos Santos 
Nobre 
 
 
 
 
 
OSÓRIO 
NOVEMBRO 2014 
 
 
CAMPANHA NACIONAL DE ESCOLAS DA COMUNIDADE – CNEC 
 
INSTITUTO CENECISTA MARQUÊS DE HERVAL – MARQUÊS 
 
Informações Gerais: 
 
Diretor: Mestre Julio César Lindemann 
 
Coordenadora Pedagógica: Ana Fausta Borghetti 
 
Professor Orientador Do Estágio: 
Engenheiro Químico e Engenheiro de Segurança do Trabalho Vicente Colombo 
Júnior 
Engenheiro Civil e Engenheiro de Segurança do trabalho Jeferson dos Santos 
Nobre 
 
Nome da Empresa: IMAP Indústria e Comercio 
 
Endereço: Av. Francisco J Lopez N° 1436 – Santo Antônio da Patrulha / RS 
 
Responsáveis pelo Estágio na Empresa: Orientação e Supervisão Técnica em 
Segurança do Trabalho Daniela Ribeiro da Silveira 
 
Estagiário: Alexandre dos Santos Machado 
 
 
 
 
 
 AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Agradeço primeiramente aos meus pais, que 
me apoiaram psicológica e financeiramente desde o 
inicio desta jornada de estudos e que com certeza 
ainda irão continuar me apoiando em meus momentos 
de glorias e dificuldades. Também a minha irmã Ana 
Paula Sinueh que me incentivou, orientou e me 
transmitiu suas experiências e conhecimentos para 
que assim eu pudesse aprender as matérias relativas 
à profissão que não são abordadas em aula. 
Um grande agradecimento ao Professor 
Vicente Colombo que me serviu como exemplo de 
pessoa e profissional. Dentre seus conselhos o maior 
foi de nunca se conformar com as situações da vida e 
que sempre devemos buscar melhorar mesmo que já 
não pareça possível. 
Todos meus colegas do curso técnico que me 
acolheram como amigo e que apoiaram de alguma 
forma durante esta etapa de vida. 
Quero agradecer principalmente a empresa 
IMAP, representada pela brilhante e dedicada Técnica 
em Segurança do Trabalho Daniela Ribeiro da 
Silveira, pessoa responsável por ter transmitido 
ensinamentos que fizeram parte do dia a dia da minha 
carreira como técnico em segurança do trabalho, por 
também ter me aberto suas portas prontamente para 
que assim eu pudesse desenvolver e visualizar 
matérias essenciais para a profissão, que no futuro 
serão muito uteis. 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .................................................................................................... 6 
2. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................................... 7 
3. IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO ................................................................................. 8 
4. DISPOSIÇÕES GERAIS .......................................................................................................................... 10 
5. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA ....................................................................................................... 11 
5.1. ÁREAS DEFINIDA PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO ......................................................................... 12 
6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO ..................................................................................... 14 
7. CONCLUSÃO ........................................................................................................................................... 54 
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ........................................................................................................ 56 
APÊNDICE A – ROTEIRO DE ENTREVISTA ....................................................................................................... 61 
ANEXO A - FLUXOGRAMA PROCESSO PRODUTIVO DA EMPRESA ............................................................. 67 
ANEXO B – TABELA DE PRODUTOS QUÍMICOS UTILIZADOS NA EMPRESA ............................................... 68 
ANEXO C – TABELA DE SETORES, FUNÇÕES E ATIVIDADES ....................................................................... 72 
ANEXO D – CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DE EPI ....................................................................................... 85 
ANEXO E – PROCEDIMENTO OPERACIONAL .................................................................................................. 86 
ANEXO F – ORDEM DE SERVIÇO ..................................................................................................................... 89 
ANEXO G – MAPA DE RISCOS CIPA GESTÃO 2013-2014 ............................................................................... 91 
ANEXO H – CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO PARA OPERADOR DE EMPILHADEIRA ..................................... 92 
ANEXO I – FICHA DE CONTROLE DE EPI.......................................................................................................... 93 
ANEXO J – MANIFESTO DE TRANSPORTE DE RESIDUOS ............................................................................. 94 
ANEXO K – ANÁLISE PRELIMINAR DE PERIGOS EM MÁQUINAS .................................................................. 95 
ANEXO L – FOTOS PRENSA HIDRÁULICA ....................................................................................................... 97 
ANEXO M – ETIQUETA DE CONTROLE DE EXTINTORES ............................................................................. 101 
ANEXO N – FICHA DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................. 102 
ANEXO O – FLUXO DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES ....................................................... 103 
ANEXO P – CHECK LIST PARA INSPEÇÕES DE SEGURANÇA EM EMPILHADEIRAS ............................... 104 
ANEXO Q – CHECK-LIST INSPEÇÕES DE SEG. EM CINTOS DE SEGURANÇA COM TALABARTE .......... 105 
ANEXO R – DOCUMENTO DE REGISTRO DE ENTREGA DE LIVROS ATA................................................... 106 
ANEXO S – PERMISSÃO PARA TRABALHO EM ALTURA ............................................................................. 108 
ANEXO T – RELATÓRIO DE INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES ...................................................................... 110 
ANEXO U – ESTUDO DE PERIGO E OPERABILIDADE ................................................................................... 112 
ANEXO V – CARTÃO DE IDENTIFICAÇÃO PARA ATIVIDADES ESPECIFICAS ............................................ 114 
ANEXO W – ENSAIO DE VEDAÇÃO ................................................................................................................. 115 
ANEXO X – PROJETO ENCLAUSURAMENTO UNIDADE HIDRÁULICA ........................................................ 116 
ANEXO Y – AUTORIZAÇÃO .............................................................................................................................. 117 
ANEXO Z – ATESTADO PRESENÇA ................................................................................................................ 118 
 
 
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1. LISTADE ABREVIATURAS E SIGLAS 
 
ACGIH – American Conference of 
Governmental Industrial Hygienists 
ABNT – Associação Brasileira de Normas 
Técnicas 
ANTT – Agencia Nacional de Transportes 
Terrestres 
APR – Análise Preliminar de Riscos 
APP – Análise Preliminar de Perigos 
ASO – Atestado de Saúde Ocupacional 
CA – Certificado de Aprovação 
CAT – Comunicação de Acidente do Trabalho 
CIPA – Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes 
CLT – Consolidação das Leis do Trabalho 
CNAE – Classificação Nacional de Atividades 
Econômicas 
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica 
dB – Decibel 
DDS – Diálogo Diário de Segurança 
EPC – Equipamento de Proteção Coletiva 
EPI – Equipamento de Proteção Individual 
FEPAM – Fundação Estadual de Proteção 
Ambiental 
FISPQ – Ficha de Informação de Segurança 
de Produtos Químicos 
HAZOP – Hazards and Operability Study 
(Estudo de Perigos e Operabilidade) 
LTCAT – Laudo Técnico das Condições 
Ambientais do Trabalho 
NBR – Norma Brasileira Regulamentadora 
NIOSH – National Institute for Occupational 
Safety and Health 
NR – Norma Regulamentadora 
PCA – Programa de Conservação Auditiva 
PCMSO – Programa de Controle Médico de 
Saúde Ocupacional 
PFF – Peça Facial Filtrante 
PPCI – Plano de Prevenção e Combate a 
Incêndio 
PPRA – Programa de Prevenção de Riscos 
Ambientais 
PPR – Programa de Proteção Respiratória 
PPP – Perfil Profissiográfico Previdenciário 
SESMT – Serviço Especializado em 
Engenharia de Segurança e Medicina do 
Trabalho 
SST – Segurança e Saúde no Trabalho 
 TLV – Threshold Limit Values
 
 
 
 
 
 
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2. INTRODUÇÃO 
 
O curso técnico de segurança e saúde no trabalho tem uma duração de um 
(1) ano e seis (6) meses com uma carga horária de 1200 h, posteriormente o 
cumprimento do estágio obrigatório de 400 h que é exigido pela instituição de ensino 
para o complemento do curso e recebimento do diploma. 
O momento de estágio proporciona ao aluno a vivência do ambiente de 
trabalho onde se pode visualizar e participar de situações típicas do dia a dia da 
profissão. Momento no qual o estagiário pode colocar em prática as teorias 
aprendidas em sala de aula, além de desenvolver habilidades relativas ao trabalho 
em equipe, organização, projetos, conhecimentos de leis e normas e questões 
relativas quanto às relações humanas em ambiente de trabalho. 
O objetivo principal do estagiário é adquirir o conhecimento pratico da 
profissão para poder alcançar o termino do curso, e assim poder usufruir das 
atribuições dadas ao Técnico em Segurança do Trabalho. 
Ter a oportunidade de realizar um estágio nessa área é fundamental para 
adquirir-se conhecimento e aplicar aquilo que foi passado ao longo do curso; o 
estágio nos dá a chance de poder errar e ser corrigido para que futuramente os 
mesmos erros não sejam repetidos. 
O estágio do curso Técnico em Segurança do Trabalho do aluno Alexandre 
dos Santos Machado foi desenvolvido na empresa IMAP Indústria e Comercio, no 
período de 06 de Agosto à 16 de Dezembro de 2014, sob orientação do Professor 
Engenheiro Químico e de Segurança do Trabalho Vicente Colombo Júnior e o 
Engenheiro Civil e de Segurança do Trabalho Jeferson dos Santos Nobre. E com 
supervisão supervisão da Técnica em Segurança do Trabalho Daniela Ribeiro da 
Silveira. 
 
 
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3. IMPORTÂNCIA DA SEGURANÇA DO TRABALHO 
 
Entende-se por segurança no trabalho todas as medidas e formas de 
proceder que visem à eliminação dos riscos de acidentes. 
A Segurança do Trabalho nunca foi tão falada como tem sido ultimamente. 
Atualmente é raro encontrar um trabalhador que não tenha participado de pelo 
menos um treinamento de Segurança do Trabalho. As empresas estão mais 
conscientes do seu papel social e algumas tem se destacado no investimento e na 
busca por práticas seguras no ambiente de trabalho, outras insistem em não investir 
em segurança. Essas sofrem com os acidentes, alguns até graves, e correm 
também o risco de serem multadas e sofrer outros tipos de chateações. 
Já que o empregador é o responsável cabe a ele lucro, bem como os 
prejuízos vindos da prestação de serviços. Por dirigir e ser responsável pela 
prestação de serviços, o empregador está na linha de frente e responde diretamente 
em primeiro momento por tudo que ocorrer no ambiente de trabalho. 
 
 CLT Título I Art. 2º 
 Considera-se empregador a empresa, individual ou coletiva, que, 
assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a 
prestação pessoal de serviço. 
 
Assim como o empregador cuida de seus bens materiais, ele deve se importar 
e cuidar do maior bem que ele possui que são seus trabalhadores. Nada deve ser 
mais valorizado pelo empregador do que seus funcionários. São eles que realizam o 
trabalho diário, são eles produzem a riqueza do patrão, são as fontes de ideias, de 
inovação. Afinal, inovação só vem de pessoas! Valoriza-los deve ser digno de honra! 
A gestão de Segurança do Trabalho só será bem sucedida se começar de 
cima para baixo, ou seja, do empregador para os funcionários. Se a direção da 
empresa não é comprometida de nada adiantará empenho da CIPA, dos líderes de 
setor e dos envolvidos com a Segurança na empresa. 
Na Segurança do Trabalho não existe milagre, existe comprometimento, 
trabalho e investimento. Quando a direção faz a sua parte os funcionários acabam 
sendo estimulados a participarem, e assim como uma corrente, todos são 
contagiados. E como já dissemos, toda empresa ganha com um ambiente mais 
saudável. 
 
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Mas, os riscos são inerentes à vida e à atividade humana. Têm, por isso, a 
característica da onipresença, alcançando dimensões universais. Os acidentes se 
espreitam por toda a parte. São muito numerosos em virtude da diversificação das 
atividades humanas. 
O acidente é, por definição, um evento negativo e indesejado do qual resulta 
uma lesão pessoal ou dano material. Essa lesão pode ser imediata (lesão 
traumática) ou mediata (doença profissional). Assim, caracteriza-se a lesão quando 
a integridade física ou a saúde são atingidas. O acidente, entretanto, caracteriza-se 
pela existência do risco. 
Para ser eficaz, a Segurança do trabalho deve atuar sobre homens, máquinas 
e instalações, levando em conta todos os pormenores relativos às atividades 
laborativa humanas para assim controlar, e se possível, eliminar os riscos para 
garantir que não ocorram acidentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4. DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
A matéria relativa à Segurança e Medicina do Trabalho está disciplinada no 
capitulo V do titulo II da Consolidação das Leis do Trabalho (Brasil 2014 AD), alterado 
pela Lei 6.514/77, e regulamentada pela Portaria 3.214/78 (Brasil 2014 AE), através das 
respectivas Normas Regulamentadoras. Com base nos preceitos legais vigentes, se 
faz necessário a analisar os aspectos, aplicáveis a empresa inspecionada, relativos 
à matéria no ambiente de trabalho. 
A IMAP Indústria e Comercio autorizou previamente o estagiário a publicar em 
seu relatório informações e documentos, referentes ao conteúdo abordado pelo 
setor de segurança e saúde do trabalho, utilizados por ela. Tal autorização está 
assinada pelo responsável da supervisão do estagiário e está contida em anexo Y 
neste relatório. 
A empresa também atesta para fins de termino do estágio que o aluno 
cumpriu pontualmente às 400 horas requeridas pela instituição de ensino para 
conclusão do curso. Tal atestado estáassinado pelo responsável da supervisão do 
estagiário e está contido em anexo Z neste relatório. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5. CARACTERIZAÇÃO DA EMPRESA 
 
IMAP Indústria e Comercio S.A. situada em Passo dos Ramos, Santo Antônio 
da Patrulha tem fundação em junho de 1975 como Metalúrgica Agrícola Pitangueiras 
Ltda., completando em 2014, 39 anos de atividade. Inicialmente voltada para as 
atividades dos produtores de arroz, Levi Peixoto e Segmundo Hnszel patentearam e 
começaram a fabricar em suas instalações o Braço Valeteador, que se tratava de 
um equipamento inovador e revolucionário para a época e obteve aceitação imediata 
no mercado. 
Na década de 80, com a crise que ocorrera no Brasil, a IMAP passou por uma 
forte crise financeira. Os sócios não encontraram alternativas senão propor aos 
Colegas da Rizicola Santo Antônio um aumento de investimento capital com a 
inclusão de 10 novos sócios. 
No ano de 1985, já com a nova direção a empresa passou por uma fase de 
prosperidade que durou alguns anos, novamente com as dificuldades do país a 
empresa voltou a sofre com as consequências dos planos econômicos e ajustes na 
economia brasileira. Novamente os sócios tiveram de encontrar uma solução e 
assim concentraram as responsabilidades e o capital em apenas um acionista. 
Entre 2001 e 2005 a empresa passou por uma fase difícil, mas novamente 
conseguiram honrar todos os compromissos com o apoio e dedicação de uma nova 
direção juntamente com os funcionários. 
A IMAP é hoje uma indústria de grande porte em S.A., projetando e 
construindo os mais variados produtos, onde se destaca o gigante da indústria 
brasileira de guindastes telescópicos a cabo, com capacidade para 70 toneladas e 
considerado o maior do Brasil. 
Com dez mil metros quadrados de pavilhões e com máquinas e equipamentos 
modernos, a empresa recentemente mais do que dobrou o seu parque industrial, 
hoje com mais de 200 funcionários, tem como presidente o Sr. José Alfredo Marques 
da Rocha. 
O forte da IMAP sempre foi a criatividade e a engenharia, o que proporcionou 
o desenvolvimento de várias linhas de produtos, tais como cestas aéreas, 
guindastes de cabo, guindastes veiculares acima de 55 toneladas, guindastes 
navais, retro agrícola e de saneamento, guindastes florestais, guindastes sucateiros 
e produtos especiais. 
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A empresa também dispõe dos serviços de reformas e manutenções em 
equipamentos, trabalhando com técnicos especializados juntamente com o setor de 
engenharia. Em termos de suporte aos seus clientes, a IMAP/SA Indústria e 
Comércio realiza o atendimento tanto em sua sede, como em seus representantes 
de cada região, visando atender o mais breve possível todas as solicitações. 
Há oito anos, a IMAP firmou parceria com uma empresa argentina e foi criada 
a empresa ECOSOL, que investe em um novo projeto cujos resultados são 
altamente promissores. Trata-se do Coletor Compactador Embolsador de Lixo que 
cumpre todas as exigências legais da nova lei dos resíduos sólidos urbanos, sendo 
uma solução econômica e ambientalmente correta para a coleta, reciclagem e 
destino final do lixo doméstico. 
 
5.1. ÁREAS DEFINIDA PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO 
 
No processo de estágio o estagiário se fez presente e atuante na gestão de 
Segurança, Meio Ambiente e Saúde, junto ao SESMT da empresa IMAP/SA 
Indústria e Comércio, empresa inscrita no CNPJ N°: 87.857.629/0001-30 alocada na 
Av. Francisco J Lopez N° 1436 – Santo Antônio da Patrulha / RS. Como atividade 
principal a empresa tem a Fabricação de máquinas, equipamentos e aparelhos para 
transporte e elevação de cargas, peças e acessórios, com correspondente CNAE 
28.22-4-02. E é classificada com grau de risco 3 pela NR 04 e grau de risco 2 pelo 
INSS. 
A empresa possui dois turnos de trabalho, para poder suprir a demanda do 
mercado, o primeiro tem inicio às 7 horas e 30 minutos e termino às 17 horas e 18 
minutos com intervalo de uma hora no meio de expediente, já o segundo turno tem 
inicio às 17 horas e 18 minutos e termino às 2 horas e 30 minutos com intervalo para 
descanso de uma hora no meio do expediente. O estagiário esteve presente desde o 
dia 6 de agosto de 2014 até o dia 16 de dezembro de 2014 nas dependências da 
empresa comparecendo de segunda-feira a sexta-feira e cumprindo uma carga 
horária de 6 horas por dia, com inicio às 07 horas e 30 minutos e termino às 14 
horas e 30 minutos horas, com 01 hora de intervalo. 
A empresa atualmente conta com 210 funcionários divididos em 29 setores e 
também separados por funções especificas dentro de cada setor. Grupo de 
funcionários que com ações conjuntas são responsáveis pela fabricação de uma 
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linha de produtos essenciais para diversas atividades econômicas atualmente, como 
por exemplo, guindastes a cabo; guinchos autossocorro; cestas aéreas isoladas e 
não isoladas; guindastes articulados; retros de saneamento; guindastes florestais; 
guindastes sucateiros; plataformas veiculares; retro agrícola; guindastes navais; 
guindastes especiais; plataformas aéreas; compactador e embolsador de lixo. 
Tabela com a divisão de setores e funções presente no anexo C deste relatório. 
Conforme previsto no Atr. 162 da CLT (Brasil 2014 AD) e no Item 4.1 da NR 04 – 
Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – 
SESMT (Brasil 2014 C), Observando o CNAE da empresa podemos encontrar o 
respectivo grau de risco no Quadro I da NR 04, Grau de Risco 3 (três). E também 
considerando o número de 210 funcionários que a empresa possui atualmente. 
Podemos Cruzar estas duas informações no Quadro II da NR 04 e assim 
dimensionarmos o SESMT. Faz-se obrigatório compor SESMT com no mínimo 1 
(um) Técnico em Segurança do Trabalho. 
O dimensionamento do SESMT da empresa cumpre com os requisitos 
mínimos dispostos na NR 04 e, além disso, também conta com a acessória continua 
de um Engenheiro de Segurança do Trabalho e de uma clinica de Medicina do 
Trabalho. 
Conforme previsto no Art. 163 da CLT (Brasil 2014 AD) e no Item 5.2 da NR 05 – 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA (Brasil 2014 D), observando o 
CNAE da empresa podemos encontrar no Quadro II e III o respectivo grupo a qual 
ela pertence, Grupo C-14 e também considerando o numero de 210 funcionários que 
a empresa possui atualmente. Podemos cruzar estas duas informações no Quadro I 
da NR 05 e assim dimensionar a CIPA. Faz-se necessário compor a CIPA 
obrigatoriamente com 16 membros, dentre estes dezesseis devem estar indicados 
pelo empregador quatro efetivos e quatro suplentes, e os outros oito membros 
designado por votação realizada com a presença de no mínimo 50 % do total de 
funcionários da empresa, dentre estes, os quatro mais bem votados se tornam 
efetivos e do quinto ao oitavo se nomeiam os quatro suplentes. 
 
 
 
 
Página 14 de 118 
 
 
 
6. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NO ESTÁGIO 
 
O estagiário iniciou suas atividades, no sexto dia do mês de agosto de 2014, 
na empresa IMAP Indústria e Comercio em Santo Antônio da Patrulha. Durante os 
primeiros três dias de estagio a técnica em segurança definiu as atividades que o 
estagiário realizaria durante as 400 horas de aprendizado, posteriormente o 
estagiário se dedicou a conhecer os processos produtivos da empresa, bem como 
documentações relativas à segurança já presente acompanhado pela técnica em 
segurança responsável pelo estabelecimento. 
Para poder conhecer a empresa e suas atividades, durante o período de 
estagio, o estagiário realizou visitas rotineiras a linha de produção da IMAP.Não só 
para visualizar a matéria relativa à segurança, mas também, para entender o 
processo produtivo da empresa. Para isso foi necessário o contato com os 
colaboradores que demonstraram seus métodos de trabalho, ensinando o estagiário 
o uso das ferramentas, máquinas e a realização direta das atividades. Além de 
colaborar com a experiência de ter as interações com os colaboradores, estas visitas 
proporcionaram o conhecimento de informações para que o estagiário possa 
comparar com preceitos legais de segurança e também para filtrar informações 
necessárias para o desenvolvimento de suas atividades como futuro técnico em 
segurança do trabalho. 
No desenvolvimento do estágio, o estagiário realizou o levantamento de 
dados da empresa para composição do “Roteiro de Entrevista” que está contido no 
apêndice A deste relatório. Durante a composição do mesmo, o estagiário pesquisou 
sobre o CNAE; observou o processo produtivo; fez o levantamento de máquinas e 
equipamentos presentes no estabelecimento; também o levantamento de produtos 
químicos utilizados; consultou a definição de setores, funções e atividades 
realizadas pelos colaboradores; fez visualização da gestão de segurança; fez o 
levantamento de EPI’s e EPC’s utilizados, e também teve a oportunidade de 
visualizar quais as necessidades que a empresa possui em relação à segurança do 
trabalho. Para isso, o estagiário contou com a ajuda da técnica em segurança da 
empresa e de documentações presentes como o Programa de Proteção de Riscos 
Ambientais (PPRA) que se faz presente para consulta no ambiente de trabalho. 
Página 15 de 118 
 
 
 
 O documento PPRA é estabelecido conforme a Norma Regulamentadora 09 
da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho que se torna obrigatório conforme o 
item 9.1.1. 
 
 9.1.1 Esta Norma Regulamentadora - NR estabelece a 
obrigatoriedade da elaboração e implementação, por parte de todos os 
empregadores e instituições que admitam trabalhadores como empregados, 
do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais - PPRA, visando à 
preservação da saúde e da integridade dos trabalhadores, através da 
antecipação, reconhecimento, avaliação e consequente controle da 
ocorrência de riscos ambientais existentes ou que venham a existir no 
ambiente de trabalho, tendo em consideração a proteção do meio ambiente 
e dos recursos naturais. (Brasil 2014 G) 
 
Analisando o PPRA da empresa o estagiário constatou que o cronograma 
estabelecido no documento PPRA está sendo cumprido além de ser atualizado 
anualmente como determina a NR 09 no item 
 
 9.2.1.1 Deverá ser efetuada, sempre que necessário e pelo menos 
uma vez ao ano, uma análise global do PPRA para avaliação do seu 
desenvolvimento e realização dos ajustes necessários e estabelecimento de 
novas metas e prioridades. (Brasil 2014 G) 
 
Ao realizar o Roteiro de Entrevista, o estagiário elaborou o fluxograma do 
processo produtivo da empresa que está contido no anexo A deste relatório, também 
nesta mesma oportunidade de levantamento de dados da empresa, o estagiário 
atualizou a tabela de produtos químicos, que está contida no anexo B deste 
relatório, utilizados pela IMAP Indústria e Comercio. 
Um dos primeiros conceitos de segurança observados pelo estagiário ao 
desenvolver suas atividades foi o gerenciamento dos produtos químicos utilizados 
pela empresa, em sua grande maioria existe a presença tintas e lubrificantes 
utilizados pela manutenção e também utilizados como matéria prima para a linha de 
produção. A empresa conta com um engenheiro que presta assessoria nesta gestão, 
tal pessoa organizou o fluxo de entrada e controle dos produtos, procedimentando e 
padronizando as ações tomadas pela empresa. 
O SESMT no semestre passado realizou o levantamento dos diferentes 
produtos utilizados, criando uma tabela de controle de entrada de produtos ao 
interior da empresa. Este trabalho funciona em conjunto com dois colaboradores 
treinados que são responsáveis pelo armazenamento e distribuição. Ao receber dos 
fornecedores novas mercadorias, é realizada a revisão, se já existe ou não, o 
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registro dos produtos junto ao SESMT, caso contrário informações necessárias são 
recolhidas e inseridas a tabela de controle. Para a segurança do trabalho a gestão e 
identificação de produtos químicos é vista na Norma Regulamentadora 26 – 
Sinalização de Segurança – que dentre outros assuntos, aborda a obrigatoriedade 
do empregador de ter as informações relativas a classificação dos produtos 
químicos e segurança com o uso dos mesmos no ambiente de trabalho. Assim como 
previsto no item 26.2.1 da NR 26 que diz: 
 
 26.2.1 O produto químico utilizado no local de trabalho deve ser 
classificado quanto aos perigos para a segurança e a saúde dos 
trabalhadores de acordo com os critérios estabelecidos pelo Sistema 
Globalmente Harmonizado de Classificação e Rotulagem de Produtos 
Químicos (GHS), da Organização das Nações Unidas. (Brasil 2014 Q) 
 
A importância de existir o registro dos produtos é de se poder colher as 
informações necessárias para garantir que medidas de controle e medidas de 
combate a emergências sejam tomadas através das FISPQ’s – Ficha de 
Informações de Segurança de Produtos Químicos – que consiste em um documento 
normalizado pela Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – conforme 
norma técnica NBR 14725 (Brasil 2014 AN) – Produtos químicos – cuja finalidade é a de 
informar sobre os procedimentos de segurança, riscos ao usuário, saúde, acidentes. 
Formas armazenar, transportar, combate ou neutralização a intoxicação ao fogo ou 
ações de emergências. Estas fichas são guardadas em catálogo do SESMT a modo 
de garantir que quando necessário seja possível o acesso às informações 
pertinentes sobre o produto. Sempre quando há a entrada de novos produtos, os 
colaboradores responsáveis comunicam o SESMT que realiza a requisição da 
FISPQ junto ao fornecedor. Conteúdo abordado na NR 26 – Sinalização de 
Segurança – em seu item 26.2.3 que diz: 
 
 26.2.3 O fabricante ou, no caso de importação, o fornecedor no 
mercado nacional deve elaborar e tornar disponível ficha com dados de 
segurança do produto químico para todo produto químico classificado como 
perigoso. (Brasil 2014 Q) 
 
A FISPQ é necessária para todos os produtos que sejam classificados como 
perigosos e aqueles classificados como não perigosos que cujo uso previsto ou 
recomendado possa gerar riscos a segurança e saúde dos trabalhadores. Como 
disposto no item 26.2.3.3 da NR 26 que diz: 
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 26.2.3.3 O disposto no item 26.2.3 se aplica também a produto 
químico não classificado como perigoso, mas cujos usos previstos ou 
recomendados derem origem a riscos a segurança e saúde dos 
trabalhadores. (Brasil 2014 Q) 
 
Também ao receber as mercadorias o colaborador faz a requisição ao 
motorista da Ficha de Emergência de transporte de produtos perigosos, este 
documento contem informações resumidas das características do produto, riscos 
envolvidos, ações em caso de acidente, Equipamentos de Proteção Individual 
necessário e no verso estão contidos telefones úteis dos locais onde o motorista irá 
passar ao transportar a carga. E deve estar em acordo com a norma técnica NBR 
7503 (Brasil 2014 AO) – Transporte terrestre de produtos perigosos, Ficha de emergência 
e envelope, Características, dimensões e preenchimento. Para melhor ilustrar um 
modelo de ficha de emergência está contido no anexo N deste relatório. A matéria 
relativa à obrigatoriedade da presença deste documento está disciplinada no item 
3.4.4.2 alínea I e item 3.4.2.7 alínea E da Resolução nº 420 de 12 de Fevereiro de 
2004 da ANTT -Agência Nacional de Transportes Terrestres que diz: 
 
 3.4.4.2 A distribuição para venda no comércio varejista de produtos 
perigosos transportados em embalagens internas, cuja capacidade máxima 
atenda aos limites indicados na coluna 9 da Relação de Produto Perigosos, 
em volumes embalados conforme orientação de 3.4.2.1 a 3.4.2.5 e que se 
destinem a consumo por indivíduos, para fins de cuidados pessoais ou uso 
doméstico, e só nestes casos, fica dispensada das exigências relativas a: 
 i) Porte de ficha de emergência e envelope para o transporte; 
 3.4.2.7 Permanecem válidas as demais exigências regulamentares, 
em especial as que se referem a: 
 e) Porte de ficha de emergência e envelope para transporte; 
(Brasil 2014 AF) 
 
O SESMT estuda um meio de implantar as informações contidas nas fichas 
de emergência no ambiente industrial, de modo que o trabalhador possa conhecer 
as características do produto e ao se deparar com situações de emergência consiga 
executar o controle da forma mais correta e segura. Em primeiro momento foram 
observados alguns pontos mais críticos onde o SESMT já implantou as FISPQ’s, 
deixando-as ao alcance dos trabalhadores. Estas medidas de segurança têm como 
base legal o artigo 15 alínea C Decreto 2.657, de três de Julho de 1998 e o item 
26.3.3.3 da NR 26 que dizem: 
 
 c) utilizar as fichas com dados de segurança, juntamente com as 
informações específicas do local de trabalho, como base para a preparação 
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de instruções para os trabalhadores, que deverão ser escritas se houver 
oportunidade; (Brasil 2014 AG) 
 
 26.2.3.4 O empregador deve assegurar o acesso dos trabalhadores 
às fichas com dados de segurança dos produtos químicos que utilizam no 
local de trabalho. (Brasil 2014 Q) 
 
Durante o período de realização de estágio, o estagiário observou que a 
empresa IMAP Indústria e Comercio possuí ordem de serviço para cada funcionário 
e a mesma está de acordo com o item 1.7 da Norma Regulamentadora 01 da 
Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho. 
 
1.7 Cabe ao empregador: 
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares 
sobre segurança e medicina do trabalho; 
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, 
dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios 
eletrônicos; (Brasil 2014 A) 
 
A Ordem de Serviço da empresa é realizada sempre quando um trabalhador 
entra na empresa ou muda de função. Nela consta as principais atividades que o 
colaborador irá realizar ao desempenhar sua função, também conta com a 
sinalização os riscos inerentes à função e com as regras básicas de segurança e 
saúde que a empresa adota. Para assinar a ordem de serviço o colaborador deve 
passar por treinamento, onde a matéria relativa a segurança do trabalho é abordada, 
que tem por objetivo informar ao trabalhador os riscos ambientais em que ele estará 
exposto durante sua jornada de trabalho; informa também os direitos e deveres que 
o funcionário tem dentro da empresa. Posteriormente ao termino do treinamento e 
com todas as duvidas esclarecidas, o colaborador assina a OS em duas vias; uma 
fica com o colaborador e a outra com a empresa que guarda os registros em pasta 
individual para cada funcionário. Para ilustrar, um modelo de Ordem se Serviço foi 
colocado em anexo F no presente relatório. 
No décimo quinto dia do mês de Agosto o estagiário recebeu a oportunidade 
de participar do curso especifico para Operador de Guindaste Articulado, juntamente 
com dois colaboradores da empresa. Curso que foi ministrado pelo Engenheiro 
Mecânico e de Segurança Antônio Genês Von Borowski, e que abordou a matéria 
relativa à operação correta do equipamento, seguindo medidas de segurança 
obrigatórias e teorias fundamentais para conhecimento do operador. Treinamento 
teórico que fora seguido de um treinamento prático onde o estagiário pode realizar a 
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correta utilização do guindaste. Tal conhecimento se tornou fundamental para que o 
estagiário pode-se visualizar irregularidades dentro do ambiente de trabalho e 
também para ajudar com a difusão do conhecimento aprendido entre os 
colaboradores. 
Como a empresa é fabricante de guindastes articulados, alguns de seus 
colaboradores têm a necessidade de operar o equipamento para testes e 
demonstrações, e por tal motivo, os funcionários responsáveis por estas atividades 
devem ser treinados, conforme o Item 11.1.5 da Norma Regulamentadora 11 - 
Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais – que diz: 
 
11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o 
operador deverá receber treinamento específico, dado pela empresa, que o 
habilitará nessa função. (Brasil 2014 I) 
 
Continuando no estudo do item 11.1.5 da NR 11, as movimentações de 
materiais e produtos desde o inicio até o final da fabricação se dá por equipamentos 
de movimentação e transporte, como carrinhos, pontes rolantes, talhas e 
empilhadeiras. E por tal motivo o estagiário também pode participar do curso de 
Habilitação para Operadores de Pontes Rolantes e Talhas, curso que foi ministrado 
no interior da empresa para 30 funcionários de variados setores. Este curso também 
busca a certificação dos colaboradores para atender ao disposto item da NR 11. 
Assim como o curso para operadores de guindastes articulados, o conhecimento no 
assunto se torna indispensável para o estagiário inspecionar e argumentar com os 
colaboradores possíveis desvios de segurança. 
Durante a semana do dia 25 de agosto de 2014 o estagiário pode participar 
do curso de treinamento para novos membros da CIPA como disposto na NR 05 – 
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes –. Treinamento que ocorreu, antes da 
posse da nova comissão, de segunda a sexta-feira com carga horária de 4 horas 
diárias cumpridas durante o expediente de trabalho. A NR 05 prevê a 
obrigatoriedade do treinamento em seu item 5.32 que diz: 
 
5.32 A empresa deverá promover treinamento para os membros da 
CIPA, titulares e suplentes, antes da posse. (Brasil 2014 D) 
 
 
 Além de participar do curso o estagiário teve a oportunidade de ministrar 
curso, em conjunto com outros dois estagiários presentes na empresa, abordando 
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os assuntos de Reconhecimento e Avaliação de Riscos, Mapa de Riscos e 
Investigação de Acidentes do Trabalho. Unindo conteúdos teóricos com práticas 
para melhor entendimento da nova comissão. O conteúdo abordado e apresentação 
dos estagiários foram supervisionados pela técnica em segurança da empresa. 
O conteúdo do treinamento da CIPA é disposto conforme o item 5.33 da NR 
05, com carga horária de no mínimo 20 horas previsto no item 5.34 da mesma NR. 
 
5.33 O treinamento para a CIPA deverá contemplar, no mínimo, os 
seguintes itens: 
a) estudo do ambiente, das condições de trabalho, bem como dos 
riscos originados do processo produtivo; 
b) metodologia de investigação e análise de acidentes e doenças do 
trabalho; 
c) noções sobre acidentes e doenças do trabalho decorrentes de 
exposição aos riscos existentes na empresa; 
d) noções sobre a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida - AIDS, e 
medidas de prevenção; 
e) noções sobre as legislações trabalhistas e previdenciária relativas 
à segurança e saúde no trabalho; 
f) princípios gerais de higiene do trabalho e de medidas de controle 
dos riscos; 
g) organização da CIPA e outros assuntos necessários ao exercício 
das atribuições da Comissão. (Brasil 2014 D) 
 
5.34 O treinamento terá carga horária de vinte horas, distribuídas em 
no máximo oito horas diárias e será realizado durante o expediente normal 
da empresa. (Brasil 2014 D)Tal treinamento pode ser ministrado pelo SESMT da empresa, como previsto 
no item 5.35 da NR 05. 
5.35 O treinamento poderá ser ministrado pelo SESMT da empresa, 
entidade patronal, entidade de trabalhadores ou por profissional que possua 
conhecimentos sobre aos temas ministrados. (Brasil 2014 D) 
 
Uma das atribuições da CIPA, descritas na NR 05 item 5.16, é elaborar e 
revisar o Mapa de riscos da empresa, a atualização do Mapa de riscos feita pela 
CIPA Gestão 2014-2015 foi acompanhada pelo SESMT com a participação do 
estagiário. Que teve a oportunidade de aprender como orientar a CIPA para que o 
mapa de risco estive-se de acordo com a realidade da empresa, em cada setor foi 
afixada uma placa com o Layout básico do ambiente e juntamente com a simbologia 
exigida para formação do Mapa de Riscos, ao final foi dimensionado uma Placa com 
a estrutura de toda a empresa e os riscos relevantes. Tal placa representante do 
Mapa de Riscos consta no anexo G neste relatório. 
 
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5.16 A CIPA terá por atribuição: 
 a) identificar os riscos do processo de trabalho, e elaborar o mapa de 
riscos, com a participação do maior número de trabalhadores, com 
assessoria do SESMT, onde houver; (Brasil 2014 D) 
 
Durante o período de estágio, o estagiário realizou a entrega de EPI’s 
(Equipamento de Proteção Individual) aos funcionários, cumprindo com a Norma 
Regulamentadora 06 da Portaria 3.214/78 do Ministério do Trabalho que torna 
obrigatório conforme o item 6.3. 
 
6.3 A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, 
EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e 
funcionamento, nas seguintes circunstâncias: 
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa 
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças 
profissionais e do trabalho; 
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo 
implantadas; e, 
c) para atender a situações de emergência. (Brasil 2014 E) 
 
O estagiário pode verificar que os EPI’s determinados a cada função estão 
contidos, para consulta, no PPRA. Para formalizar a entrega do EPI a empresa toma 
como procedimento o preenchimento da Ficha de Controle de EPI de cada 
funcionário bem como a definição das responsabilidades legais perante a matéria 
relacionada à NR 06. Para ilustrar, um modelo da Ficha de Controle de EPI’s foi 
colocado em anexo I no presente relatório. 
 O estagiário identificou, durante uma inspeção nos Certificados de Aprovação 
(CA) dos EPI’s disponibilizados aos funcionários, e verificou que a Luva Nitrilon 9,5 
da marca Promat com CA 6545 estava vencida, certificado de aprovação da luva 
contido em anexo D no presente relatório. Foi entrado em contato com o fornecedor 
e assim foram substituídas as luvas por outro lote de fabricação com CA válido. Para 
manter o controle, o estagiário propôs a técnica em segurança à criação de um livro 
que contenha a Tabela de Controle de Validação de EPI’s mais o Certificado de 
Aprovação impresso de cada EPI presente na empresa, obtida à aprovação da 
técnica foi implantado tal documento e colocado próximo ao estoque dos mesmos 
para consulta tanto do SESMT quanto dos funcionários. 
O estagiário ao conversar com colaborador verificou que o mesmo estava 
usando fone de ouvido escondido dentro do Protetor Auricular tipo Concha, ação 
muito perigosa, pois as principais ferramentas dentro da empresa são a 
comunicação e a atenção, pois a grande maioria dos funcionários faz o uso de 
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máquinas geradoras de enormes perigos. Passou o ocorrido para a técnica em 
segurança, que chamou o colaborador para uma conversa privada e ali enfatizou a 
proibição do uso de fones de ouvido dentro da empresa, realizou novo treinamento 
que abordou medidas de segurança e por se tratar de primeira incidência advertiu 
verbalmente. Após o ocorrido, para coibir tal atitude, à técnica realizou inspeções 
periódicas em todos os colaboradores que utilizam este tipo de protetor auricular. 
Uma parte da rotina do técnico em segurança do trabalho é o contato com 
fornecedores de EPI’s, o estagiário pode visualizar e participar do processo de 
escolha e teste de novos EPI’s. Dentre eles se destacou a escolha de uma máscara 
de solda automática, que permite o colaborador trabalhar com mais conforto sem 
deixar de lado a segurança. Juntamente com a técnica em segurança, o estagiário 
recebeu os vendedores das empresas fornecedoras da máscara, absorvendo 
informações necessárias para utilização dos EPI’s. Antecipadamente a compra a 
máscara ia para teste na linha de produção, e depois de determinado tempo o 
SESMT conversava com o colaborador que utilizou para certificar-se que o 
investimento não seria rejeitado por motivos de adaptação dos funcionários, criando 
assim mais dificuldades na utilização dos equipamentos. Posteriormente aos testes, 
o SESMT realizava um relatório com recomendações, contendo as informações das 
diferentes mascaras e encaminhava a direção para compra. 
A empresa realiza previamente esta consulta com os colaboradores para 
prevenir desperdício de investimento. Também é pensado na ergonomia do 
colaborador. Pois um desconforto no ambiente de trabalho agrava as situações de 
risco, pois pode gerar no colaborador, irritabilidade, desatenção, resistência quanto a 
adoção das medidas de controle. Como melhoria o estagiário sugeriu a técnica em 
segurança do trabalho à adoção de um registro de conformidade assinado pelos 
colaboradores que testaram o equipamento. Também seguindo em conformidade 
com o disposto no Item 6.5 da NR 06 que dispõe: 
 
6.5 Compete ao Serviço Especializado em Engenharia de Segurança 
e em Medicina do Trabalho – SESMT, ouvida a Comissão Interna de 
Prevenção de Acidentes - CIPA e trabalhadores usuários, recomendar ao 
empregador o EPI adequado ao risco existente em determinada atividade. 
(Brasil 2014 E) 
 
 
Através da consulta ao PPRA da empresa, o estagiário observou que as 
medições de ruído variam de acordo com o setor da empresa, e a medição de Dose 
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mais alta se encontra no setor Linha Pesada e registra o valor de 91,6 dB, acima do 
valor de limite de tolerância estabelecido no quadro do Anexo I da NR 15 que é de 
85 dB para atividade de oito horas diárias e consequentemente se torna obrigatório 
o atendimento do item 9.3.6.1 da NR 09. 
 
9.3.6.1 Para os fins desta NR, considera-se nível de ação o 
valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de forma a 
minimizar a probabilidade de que as exposições a agentes ambientais 
ultrapassem os limites de exposição. As ações devem incluir o 
monitoramento periódico da exposição, a informação aos 
trabalhadores e o controle médico. (Brasil 2014 G) 
 
O PPRA sugere como melhoria a ser implantada o uso de protetor auricular 
do tipo plug para todos os funcionários que têm acesso ao pavilhão de produção da 
empresa, e adoção de protetores auriculares tipo concha para os colaboradores que 
trabalham em máquinas que possuem picos de ruído muito elevados, mantendo 
registrado o fornecimento do mesmo juntamente com o número de CA e treinamento 
do pessoal envolvido. 
O estagiário juntamente com o supervisor do setor de cilindros identificou uma 
condição insegura na atividade de teste de cilindros na unidade hidráulica. 
A unidade hidráulica do setor serve especificamente para testar os cilindros 
fabricados e chegarem a apresentar, não seguirem no processo produtivo. O cilindro 
é fixado na unidade através de aperto por braços regulados por roscas, e 
mangueiras são conectadas, por meio de engates de pressão, ao cilindro para 
simular o fluxo do óleo hidráulico dentro do mesmo.A condição insegura se mostra 
quando as conexões se soltam fazendo com que assim o óleo hidráulico sob - 
pressão, consequentemente quente, vaze em forma de jatos para todas as direções, 
colocando assim os colaboradores em riscos de queimaduras e intoxicações. 
Ao conversar com o supervisor do setor, junto com o desenhista de projetos 
da empresa, foi decidida a criação de uma cabine de contenção para a realização 
dos testes. Depois de terminado o desenho foi mandado para análise do engenheiro 
responsável e assim que aprovado é iniciada a montagem da cabine. Para melhor 
ilustrar o projeto feito pelo desenhista está contido no anexo X deste relatório. 
E com este acontecimento o estagiário conseguiu visualizar que muitas das 
coisas necessárias para proporcionar um ambiente com menos riscos aos 
trabalhadores podem ser feitas pela própria empresa, o que diminui muito o tempo 
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de espera e os custos com a medida tomada. Pois como o exemplo da IMAP, existe 
muita matéria prima disponível, existe profissionais qualificados para executar a 
adequação e também existe um engenheiro por traz que pode se responsabilizar 
pela elaboração dos requisitos técnicos do equipamento. 
No mesmo setor o estagiário ao evidenciar que o esmeril utilizado estava com 
as pedras de esmerilhar gastas solicitou aos colaboradores do setor que 
realizassem a troca das pedras, pois estavam com diâmetro reduzido. O funcionário 
tinha de realizar o trabalho com as mãos muito próximas ao aparelho, sem contar o 
fato de que a pedra ao ficar muito desgastada se torna mais frágil e 
consequentemente aumenta o risco de quebrar durante o uso, podendo atingir o 
operador ou até mesmo pessoas que transitam nas proximidades. Como medida de 
controle foi realizada a criação de um relatório com o ocorrido, contando também 
perigos com ferramentas desgastadas e a importância da devida manutenção, 
concluído foi enviado por e-mail a todos os supervisores de setores da área de 
produção da empresa. 
Durante o período de realização do estágio, houve um acidente com 
afastamento de dois dias. A técnica em segurança e o estagiário foram chamados 
para realizar a análise de risco de uma atividade do setor IMK. O montador ao 
apertar os parafusos que prendem o guindaste articulado ao chassi do caminhão 
caiu de uma altura de 1,5 metros após escapar a chave manual da polca de aperto. 
O SESMT prestou os primeiros socorros ao montador e o encaminhou ao médico do 
trabalho, que afastou o colaborador dois dias para recuperação. O SESMT se reuniu 
com funcionários que possuem conhecimento para propor medidas de segurança, e 
foi decidido, que deveria ser adquirida uma chave pneumática para realizar a 
atividade, tal chave diminuiria consideravelmente o risco aos colaboradores. Após 
todo o ocorrido fora lavrado um relatório com o que aconteceu e com as medidas de 
controle escolhidas como mais eficazes para envio a direção. 
 O estagiário participou da elaboração do relatório de comunicação de 
acidente e da emissão da Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT) para o 
INSS. Trata-se de um documento para comunicar doença ou acidente do trabalho a 
Previdência Social e tem por obrigação ser emitida até o primeiro dia útil após o 
acidente. O assunto referente a CAT tem como base legal a Lei 8213/91 em seus 
Artigos 22 e 23 que dizem. 
 
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 Art. 22. A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à 
Previdência Social até o 1º (primeiro) dia útil seguinte ao da 
ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade 
competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o 
limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada 
nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. (Brasil 
2014 AH) 
Art. 23. Considera-se como dia do acidente, no caso de doença 
profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade 
laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da 
segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, 
valendo para este efeito o que ocorrer primeiro. (Brasil 2014 AH) 
 
A empresa tem a rotineira movimentação de materiais pesados, e para isso 
conta com o auxilio de duas empilhadeiras, nove pontes rolantes e quarenta talhas 
presas a trilhos que servem para a movimentação de cargas. Sendo por estes 
motivos a NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de 
Materiais; está presente no dia a dia da empresa. O Estagiário conseguiu visualizar 
que a empresa cumpre com inúmeros itens dispostos na NR 11. Entre eles a 
elaboração do cartão de identificação para operadores de transporte motorizado 
disposto no item 11.1.6. Para ilustrar, um modelo de Cartão de Identificação para 
operador de empilhadeira foi colocado em anexo H no presente relatório. 
 
11.1.6 Os operadores de equipamentos de transporte 
motorizado deverão ser habilitados e só poderão dirigir se durante o 
horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome 
e fotografia, em lugar visível. (Brasil 2014 I) 
 
Além do funcionário especifico para operar empilhadeira, determinados 
funcionários de cada setor recebem além dos cursos necessários para a execução 
de tarefas referentes à sua função, como por exemplo o curso de NR 35 ou também 
como o curso de NR 10, também o curso de Operador de Empilhadeira para que em 
uma eventual necessidade tal funcionário possa operar a empilhadeira respeitando 
as normas de segurança obedecendo o item 11.1.5 e 11.1.6 da Norma 
Regulamentadora 11. 
 11.1.5 Nos equipamentos de transporte, com força motriz 
 própria, o operador deverá receber treinamento específico, dado pela 
 empresa, que o habilitará nessa função. (Brasil 2014 I) 
 
 
Também como é estabelecido, todo o transportador industrial é 
permanentemente inspecionado, por meio de Check-list, no anexo P deste relatório 
está contido Check-list realizado na empilhadeira, que o operador do equipamento 
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realiza diariamente, semanalmente ou mensalmente, Dependendo da vida útil 
programada do material. O estagiário pode realizar uma revisão no Check-List 
utilizado pela empresa, e com o consentimento da técnica em segurança pode 
realizar uma melhoria no documento. Em acordo com o item 11.1.8 da Norma 
Regulamentadora 11 que diz: 
 
11.1.8 Todos os transportadores industriais serão 
permanentemente inspecionados e as peças defeituosas, ou que 
apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídos. 
(Brasil 2014 I) 
 
No décimo sétimo dia de outubro, um funcionário do setor Linha pesada ao 
movimentar com a talha, uma lança de uma retro de saneamento, deixou a carga de 
aproximadamente 80 Kg sobre seu pé e assim sofreu um acidente do trabalho com 
afastamento de sete dias. Colegas de setor do acidentado procuraram o SESMT, no 
momento representado pelo estagiário em segurança do trabalho Alexandre 
Machado, que prestou os primeiros socorros e encaminhou o colaborador ao 
hospital. Após o retorno do colaborador a linha de produção o estagiário, juntamente 
com a técnica em segurança, pode realizar a investigação do acidente, utilizando 
dois métodos diferentes. O primeiro com fazendo perguntas relevantes sobre o 
acontecido, e o segundo utilizando o método do “5 Porquês?” também conhecido 
como Análise da Causa Raiz. Trata-se de uma técnica para encontrar a causa raiz 
de um defeito ou problema. Esta ferramenta é muito usada na área de qualidade, 
mas na prática se aplica também a segurança do trabalho, e pode ser muito útil no 
dia a dia de um técnico em segurança do trabalho. O princípio é muito simples: ao 
encontrar um problema, você deve realizar 5 iterações perguntandoo porquê 
daquele problema, sempre questionando a causa anterior. Ao término da 
investigação se obteve a causa raiz do acidente, basicamente ocorreu pelo motivo 
de o colaborador utilizar uma corrente muito fina e desgastada sem especificação de 
carga de ruptura, sendo que no setor sempre está à disposição cintas de amarração 
apropriadas a carga. O fato de o colaborador não usar a cinta se deu por ele ter de 
movimentar a peça a uma distancia pequena e não quis buscar a cinta de 
amarração que estava ao seu alcance no momento. Modelo do método utilizado pelo 
SESMT para investigar acidentes, contido no anexo T deste relatório. 
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Ao realizar e documentar a investigação, o SESMT está cumprindo com suas 
atribuições. Assim como descrito no item 4.12 alínea H da NR 04 que diz: 
 
4.12 Compete aos profissionais integrantes dos Serviços 
Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do 
Trabalho: 
h) analisar e registrar em documento(s) específico(s) todos os 
acidentes ocorridos na empresa ou estabelecimento, com ou sem 
vítima, e todos os casos de doença ocupacional, descrevendo a 
história e as características do acidente e/ou da doença ocupacional, 
os fatores ambientais, as características do agente e as condições 
do(s) indivíduo(s) portador(es) de doença ocupacional ou 
acidentado(s); (Brasil 2014 C) 
 
Em relação às atividades realizadas acima da altura de 2 metros, em 
atividades laborais a serviço da empresa, anteriormente ao inicio da atividade o 
SESMT é chamado para preenchimento de uma Permissão de Trabalho em Altura, 
modelo utilizado pela IMAP presente no anexo S deste relatório. Tal permissão fora 
revisada e remodelada pelo estagiário que obteve a oportunidade, com o 
consentimento da técnica em segurança do trabalho, de implanta-la na empresa. 
Esta permissão se trata de uma análise de riscos inerentes à determinada atividade 
juntamente com as medidas de controle de riscos necessárias para o trabalho ser 
realizado de forma segura. Tal permissão tem validade apenas para o dia em que foi 
emitida e sempre que realizadas novas atividades deve-se emiti-la novamente. 
Texto em acordo com os itens 35.4.5 e 35.4.7 da NR 35 – Trabalho em Altura – que 
dizem: 
 
35.4.5 Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise 
de Risco. (Brasil 2014 T) 
 
35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem 
ser previamente autorizadas mediante Permissão de Trabalho. (Brasil 
2014 T) 
 
O estagiário teve a oportunidade de preencher as PTA’s e liberar os 
trabalhadores para trabalho em altura, juntamente com o consentimento da técnica 
em segurança. Ao realizar a análise de risco o estagiário atentou a verificar pontos 
importantes, como se o colaborador possuía em seu Atestado de Saúde 
Ocupacional – ASO – liberação para trabalhar em altura e também obrigatoriamente 
se possuía certificado válido para tal atividade, além de prever outros fatores 
importantes para o trabalho seguro. 
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A empresa durante o segundo semestre de 2014 recebeu funcionários de 
empresa terceirizada responsável pela pintura do prédio da IMAP, estes 
profissionais apesar de não trabalharem diretamente para a IMAP estão 
obrigatoriamente sob responsabilidade da mesma. Por tal motivo o SESMT teve de 
se preocupar, além de outros assuntos, com a realização dos trabalhos em altura 
dos terceirizados. O estagiário pode ajudar na elaboração de linhas de vida, fitas de 
ancoragem, para que pudessem ser ancorados os cintos de segurança e também 
pela transmissão do treinamento de integração e de instruções de segurança 
necessárias para a elaboração das atividades. Também ficou de responsável pela 
orientação e supervisão das atividades desenvolvidas pelos terceiros e assim obteve 
a experiência das dificuldades de se trabalhar com empregados terceirizados. Para 
que pudesse desenvolver as atividades o estagiário realizou pesquisas bibliográficas 
e se aprofundou principalmente sobre assuntos abordados pela NR 18 – 
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – e NR 35 – 
Trabalho em Altura. 
Se tratando da responsabilidade legal da IMAP perante a empresa 
contratada, pode-se citar o Artigo 2º da consolidação das leis do trabalho que prevê: 
 
Art. 2º - Considera-se empregador a empresa, individual ou 
coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, 
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço. 
§ 2º - Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, 
cada uma delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob a 
direção, controle ou administração de outra, constituindo grupo 
industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão, 
para os efeitos da relação de emprego, solidariamente responsáveis a 
empresa principal e cada uma das subordinadas. (Brasil 2014 AD) 
 
Foi designado pela técnica em segurança para o estagiário a criação de um 
Check-list para uso do cinto de segurança tipo paraquedista e talabarte, já que tal 
documento ainda não tinha sido implantado na empresa. Após pesquisa bibliográfica 
e leitura da ABNT NBR 15595 (Brasil 2014 V) – Acesso por corda, procedimento e 
aplicação do método. – o estagiário pode desenvolver em consenso com a técnica 
em segurança o Check-list para inspeção do sinto de segurança e talabarte. E assim 
é cobrado dos funcionários o preenchimento deste check-list antes de iniciar a 
atividade com o uso do equipamento. Este check-list tem o objetivo de evidenciar o 
cumprimento do item 35.5.2 e subitens 35.5.2.1 e 35.5.2.2 da NR 35. Para melhor 
ilustrar o Check-list criado foi colocado no anexo Q deste relatório. 
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35.5.2 Na aquisição e periodicamente devem ser efetuadas inspeções 
dos EPI, acessórios e sistemas de ancoragem, destinados à proteção de 
queda de altura, recusando-se os que apresentem defeitos ou deformações. 
(Brasil 2014 T) 
 
35.5.2.1 Antes do início dos trabalhos deve ser efetuada inspeção 
rotineira de todos os EPI, acessórios e sistemas de ancoragem. (Brasil 2014 T) 
 
35.5.2.2 Deve ser registrado o resultado das inspeções: 
a) na aquisição; 
b) periódicas e rotineiras quando os EPI, acessórios e sistemas de 
ancoragem forem recusados. (Brasil 2014 T) 
 
Ao longo do desenvolvimento do estágio, a empresa fez a contratação de 
novos funcionários, que receberam antes de iniciar suas atividades os treinamentos 
de integração com ênfase na função a ser exercida, entre os treinamentos que o 
estagiário pode participar o mais importante foi de um novo funcionário para o setor 
de corte e conformação, para exercer a função de auxiliar de produção. O estagiário, 
juntamente com a técnica em segurança do trabalho, recebeu o novo colaborador e 
juntos passaram o treinamento de integração. Durante o decorrer do treinamento 
foram abordados assuntos relevantes à segurança do trabalho. Foi feita a explicação 
da Ordem de Serviço, a definição de responsabilidades perante a segurança como 
definida na Norma regulamentadora 01 – Disposições Gerais – foi explicado o 
funcionamento da segurança dentro da empresa, os principais valores adotados 
para um trabalho seguro e produtivo, a importância de analisar os riscos antes de 
iniciar uma tarefa, os riscos que o funcionário estará exposto juntamente com as 
medidas de proteção tomadas, a definição das regras da empresa, fez-se a entrega 
e treinamento do uso dos EPI’s necessários para desenvolver a função. 
Posteriormente foi mostrada a empresa e seus setores ao novo funcionário. Após a 
concordância do estabelecido foi entregue o manual de integração, que consta 
assuntos abordados no treinamento, para que o funcionário possa tirarduvidas 
relativas à segurança. 
O treinamento de Integração é definido pela Norma Regulamentadora 18 – 
Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção – da portaria 
3214/78 do Ministério do Trabalho e Emprego no item 18.28. 
 
18.28.1 Todos os empregados devem receber treinamento adicional e 
periódico, visando a garantir a execução de suas atividades com segurança. 
(Brasil 2014 M) 
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A empresa possui uma planilha onde mantém o controle de datas de validade 
dos Atestados de Saúde Ocupacional e treinamentos que os funcionários realizam. 
O SESMT, através desta planilha, verifica se há necessidade de efetuar a 
atualização de treinamentos obrigatórios a algumas funções. Como por exemplo o 
treinamento de NR35 – Trabalho em Altura, treinamento de Operador de Talhas e 
Pontes Rolantes, treinamento de Operador de Empilhadeira, treinamento de NR 10 – 
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade – e também treinamento de 
NR 20 - Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e Combustíveis. A 
empresa providencia sempre que necessário treinamento para novos funcionários e 
também realiza a atualização dos treinamentos. Cumprindo com o disposto nos itens 
35.3.3 e 35.3.3.1 da NR 35, item 10.8.8.2 da NR 10 e item 20.11.13 da NR 20. 
 
 35.3.3 O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e 
sempre que ocorrer quaisquer das seguintes situações: 
 a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho; 
 b) evento que indique a necessidade de novo treinamento; 
 c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa 
dias; 
 d) mudança de empresa. (Brasil 2014 T) 
 35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima 
de oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador. 
(Brasil 2014 T) 
 
 20.11.13 O trabalhador deve participar de curso de Atualização, cujo 
conteúdo será estabelecido pelo empregador e com a seguinte 
periodicidade: 
 a) curso Básico: a cada 3 anos com carga horária de 4 horas; 
 b) curso Intermediário: a cada 2 anos com carga horária de 4 horas; 
 c) cursos Avançado I e II: a cada ano com carga horária de 4 horas. 
(Brasil 2014 N) 
 
 10.8.8.2 Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e 
sempre que ocorrer alguma das situações a seguir: 
 a) troca de função ou mudança de empresa; 
 b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período 
superior a três meses; 
 c) modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de 
métodos, processos e organização do trabalho. (Brasil 2014 H) 
 
A empresa está em fase de elaboração dos crachás que serão portados 
inicialmente pelos funcionários que realizam atividades específicas e posteriormente 
implantados para todos os colaboradores. Assim como exigido no item 20.11.19 da 
Norma Regulamentadora 20 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho e 
Emprego: 
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 20.11.19 O empregador deve estabelecer e manter sistema de 
identificação que permita conhecer a capacitação de cada trabalhador, 
cabendo a este a obrigação de utilização visível do meio identificador. (Brasil 
2014 N) 
 
O estagiário pode dar o inicio do projetos dos crachás de identificação, 
inicialmente em reunião com a técnica em segurança e o engenheiro de segurança 
que presta assessoria na empresa, o estagiário pode determinar o que seria 
colocado nele. Posteriormente reuniu-se com o setor de Marketing, que é 
responsável pela criação de toda a parte gráfica e visual da empresa, para 
determinar a arte do cartão de identificação. Para determinar a atividade na qual o 
operador é capacitado a desempenhar foram escolhidos inúmeros símbolos, onde 
cada símbolo um representa um curso, para servirem de adesivos. Estes adesivos 
são feitos em gráfica fora da IMAP, pois há a necessidade de um material especial 
para torna-la autodestrutivo, a fim de impedir que os colaboradores possam trocar 
adesivos para identificar atribuições que não são autorizados a realizar. Depois de 
criada a arte e impresso os crachás, o SESMT junto ao setor de Recursos Humanos 
fizeram o pedido no mural da empresa, para que cada colaborador trouxesse uma 
foto 3x4 atual para ser afixada no cartão. Conforme foram chegando as fotos, o 
estagiário começou a montagem dos crachás, e após concluído a montagem o 
crachá é levado para a gráfica para plastificar e colocar o prendedor. O trabalho não 
foi concluído, pois como a empresa está em final de ano e se trata do período onde 
há maior número de gastos, o diretor administrativo solicitou que o SESMT aguarda-
se até o próximo ano para a liberação do investimento nos adesivos e materiais a 
serem feitos fora da empresa. Para melhor ilustrar, o Cartão de Identificação para 
Atividades Especificas está no anexo V deste relatório. 
Na segurança do trabalho, muitas vezes, encontramos dificuldades 
financeiras da empresa. Ela realiza o trabalho para obter lucro, de nada adiantaria 
se só fosse prejuízo, e o SESMT têm de ter ciência disso, pois se a cobrança de 
investimento for grande, acaba interferindo negativamente na imagem da segurança. 
Algumas coisas é preciso saber esperar, pois prioridades são erguidas e trabalhadas 
primeiro, como na IMAP, que as prioridades do ano de 2014 foram a manutenção da 
rede elétrica para atender o disposto na NR 10, a continuação da adequação das 
máquinas para atender ao disposto na NR 12, também dar o inicio no sistema de 
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exaustão para atividades de solda e corte a plasma e a criação e implantação do 
PPCI que gera entre outros itens algumas mudanças na estrutura física do 
estabelecimento. E todos estes itens envolvem grande investimento financeiro, e o 
SESMT tem de continuar realizando os trabalhos que dependem apenas dele, como 
analises de riscos, treinamentos, instruções de segurança, fiscalização de não 
conformidades e deve entender que os investimentos em segurança estão sendo 
realizados, como na compra de EPI’s e investimentos em estrutura. Sempre 
buscando registrar as demais não conformidades a fim de informar os gestores da 
necessidade de outros itens relativos a segurança. 
O estagiário elaborou Diálogos Diários de Segurança – DDS. Tomando como 
um exemplo, a conversa e explicação dos principais riscos inerentes a atividade de 
soldagem para os soldadores da empresa, já que como constatado pela técnica em 
segurança, a função de soldador é a que mais tem resistência e dificuldade de 
adaptação ao uso do Respirador PFF2 – Peça Facial Filtrante – destinado a 
proteção de fumos metálicos. Ao final do DDS foi formulado um documento assinado 
pelos funcionários presentes e que tem o objetivo de orientar os trabalhadores, 
atentando para questões de segurança do trabalho e meio ambiente. 
Além da NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da 
Construção e Reparação Naval – que em seu item 34.2.1 alínea E, que obriga o 
empregador a realizar Dialogo Diário de Segurança. 
 
 34.2.1 Cabe ao empregador garantir a efetiva implementação das 
medidas de proteção estabelecidas nesta Norma, devendo: 
 e) realizar, antes do início das atividades operacionais, Diálogo Diário 
de Segurança - DDS, contemplando as atividades que serão desenvolvidas, 
o processo de trabalho, os riscos e as medidas de proteção, consignando o 
tema tratado em um documento, rubricado pelos participantes e arquivado, 
juntamente com a lista de presença; (Brasil 2014 S) 
 
 Não existe outra norma, NR ou lei que fale diretamente sobre a 
obrigatoriedade de fazer DDS, mas, existem várias que relatam a obrigação do 
empregador de instruir os empregados sobre os riscos existentes no ambientede 
trabalho e sobre as medidas preventivas. E o DDS é sem dúvida uma das ótimas e 
mais fáceis de aplicar formas de instruir elementos que estão de acordo, por 
exemplo, com a NR 01 em seu item 1.7 alínea “c”, NR 06 item 6.6.1 alínea “d”, NR 
09 item 9.5.2 e NR 18 item 18.28.1 que dizem: 
 
1.7 Cabem ao empregador: 
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c) Informar Os Trabalhadores 
I. Os riscos profissionais que possam originar-se nos locais de 
trabalho; 
II. Os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas adotadas 
pela empresa; (Brasil 2014 A) 
 
6.6.1 Cabe ao empregador quanto ao EPI: 
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, a guarda e 
conservação; (Brasil 2014 E) 
 
9.5.2 Os empregadores deverão informar os trabalhadores de 
maneira apropriada e suficiente sobre os riscos ambientais que possam 
originar-se nos locais de trabalho e sobre os meios disponíveis para 
prevenir ou limitar tais riscos e para proteger- se dos mesmos. (Brasil 2014 G) 
 
18.28.1. Todos os empregados devem receber treinamentos 
admissional e periódico, visando a garantir a execução de suas atividades 
com segurança. (Brasil 2014 M) 
 
Mesmo que não exista uma lei que cite a obrigatoriedade do DDS nos 
diversos ramos de trabalho, ele passa a ser obrigatório quando pensamos que se 
trata de uma ferramenta mais adequada para que a empresa mantenha um diálogo 
com o trabalhador cumprindo então o dever de informar os riscos do ambiente de 
trabalho e as medidas preventivas necessárias. 
Em relação ao cumprimento do Programa de Controle Médico e Saúde 
Ocupacional – PCMSO – previsto na NR 07, a IMAP contrata serviços de uma 
empresa terceirizada especializada na em toda a abrangência do assunto. Tal 
empresa se responsabiliza pela criação e revisão anual do documento, com base no 
PPRA atualizado, bem como a aplicação dos exames médicos obrigatórios contidos 
no programa. Tais exames são previsto na NR 07 em seu item 7.4.1 que diz. 
 
 7.4.1 O PCMSO deve incluir, entre outros, a realização obrigatória 
dos exames médicos: 
 a) admissional; 
 b) periódico; 
 c) de retorno ao trabalho; 
 d) de mudança de função; 
 e) demissional. 
(Brasil 2014 F) 
 
O funcionário que ao se desligar da IMAP como procedimento leva consigo na 
documentação uma cópia do Perfil Profissiográfico Previdenciário – PPP – que se 
trata de uma exigência da Previdência Social, tendo exigência legal na lei 8213/91 
em seu Artigo 58 inciso 4°. É um documento que reuni dados sobre o histórico 
laboral do funcionário dentro da empresa e cita dentre outras informações dados 
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administrativos, local onde trabalhou, serviços realizados, tempo na função ou nas 
diferentes funções, tempo na empresa, registros ambientais e resultados de 
monitoração biológica, de todo o período laboral, levando em consideração 
informações contidas no PPRA e PCMSO referentes a cada ano. Este documento 
também é emitido quando for solicitado pelo trabalhador, pelo INSS ou autoridade 
competente. Na IMAP tal documento é elaborado pelo SESMT e encaminhado para 
os Recursos Humanos da empresa, momento no qual o estagiário pode manusear e 
preencher o documento com as devidas informações. 
 
 Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos 
ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física 
considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que 
trata o artigo anterior será definida pelo Poder Executivo. 
 § 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado Perfil 
Profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e 
fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica 
desse documento. (Brasil 2014 AH) 
 
A empresa conta com um local destinado a materiais de primeiros socorros 
que são utilizados para dar os primeiros atendimentos a situações de emergência 
médica. Ao decorrer do semestre o estagiário pode ter a experiência de trabalhar 
com algumas situações de primeiros socorros. Funcionários se deslocavam ao 
SESMT com suas queixas, desde dores musculares até cortes e queimaduras. Se a 
situação fosse considerada muito grave o funcionário era enviado até o médico do 
trabalho para o recebimento dos atendimentos necessários. Quando possível 
estagiário conversava com o colaborador para investigar o ocorrido e assim tomava 
as devidas providencias. Após o termino do atendimento o procedimento adotado 
era de se preencher uma guia de atendimento que serve para levantamento 
estatístico de atendimentos. O levantamento tem a importância de informar ao 
SESMT os locais da empresa que mais demanda funcionários para atendimento 
médico e assim é possível que seja dada uma importância maior pra tal setor ou 
função com o intuito de minimizar ou eliminar as situações. 
Uma melhoria apontada e realizada pelo estagiário nesta questão, foi de criar 
uma tabela no software Excel para poder preencher com as informações colhidas 
nos atendimentos aos funcionários. Alimentando a tabela com informações, por 
exemplo, com a data, setor de trabalho, colaborador, motivo do atendimento, o dia 
da semana. É possível de uma maneira mais rápida e fácil identificar os focos de 
atendimentos. 
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Ao observar a gestão de segurança implantada na empresa o estagiário 
identificou que há um investimento muito grande no que compete a proteção das 
mãos. Tal assunto é abordado no Treinamento de Integração e sempre que possível 
é repassado aos funcionários à importância de cuidar das mãos. Treinamentos falam 
sobre o porquê motivo os acidentes com as mãos acontecem, o que devemos fazer 
para eliminá-los, expõem algumas dicas de segurança e evidencia a importância de 
utilizar luvas de segurança adequadas a atividade bem como o creme de proteção. 
 O estagiário observou que a empresa está em fase de implantação dos 
procedimentos operacionais de trabalho para as atividades desenvolvidas, tais 
procedimentos estão disponíveis no ambiente de trabalho para consulta dos 
colaboradores, sempre atentando para questões de segurança do trabalho e meio 
ambiente. Antecipadamente da implantação do procedimento para a atividade é 
ministrado um treinamento abordando o assunto e posteriormente, havendo a 
concordância de todos envolvidos, é implantado o procedimento. Esta observação 
está de acordo com a NR 20 – Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e 
Combustíveis – no item 20.7.1 que estipula o dever do empregador em relação aos 
procedimentos operacionais. Para ilustrar está contido no anexo E deste relatório um 
modelo de procedimento operacional utilizado pela empresa. 
 
 20.7.1 O empregador deve elaborar, documentar, implementar, 
divulgar e manter atualizados procedimentos operacionais que contemplem 
aspectos de segurança e saúde no trabalho, em conformidade com as 
especificações do projeto das instalações classes I, II e III e com as 
recomendações das análises de riscos. (Brasil 2014 N) 
 
A IMAP por ter uma grande demanda de produção, acaba tendo uma grande 
geração de resíduos industriais como “cavacos”, solventes contaminados, água 
contaminada, EPI’s contaminados, embalagens de produtos químicos, papeis, entre 
outros resíduos. Para estar de acordo com a legislação a empresa segue o referido 
na NR 25 (Brasil 2014 P) – Resíduos Industriais – e outras normas ambientais como a 
NBR 10004 (Brasil 2014 Z) – Resíduos Sólidos, Classificação, também como descrito na 
Lei Estadual n.º 9.921, de 27 de julho de 1993, que em seu artigo 8° diz: 
 
 Art. 8º - A coleta, o transporte, o tratamento, o processamento e a 
destinação final dos resíduos sólidos de estabelecimentos industriais, 
comerciais

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