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Partes e Intervenção de Terceiros no Processo Civil

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FACULDADE DE DIREITO DE 
SÃO BERNARDO DO CAMPO
DIREITO PROCESSUAL CIVIL I
Professora Carmela Dell´Isola
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PARTES 
PARTES
1. Conceito 
Sujeitos parciais do processo que são, respectivamente, aquele que formula pedido em juízo, relativo à pretensão de que se diz titular, mediante exercício da ação, e aquele em face de quem se pede a tutela jurisdicional.
 - Em sentido formal e restrito é aquele que pede, em nome de quem se pede, contra quem ou em relação a quem se pede uma providência jurisdicional (Chiovenda)
- Em sentido amplo é todo aquele que se encontra num contraditório perante o juiz (Liebman)
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2. Sucessão processual e substituição das partes
Regra: art. 6º c/c art. 41, CPC 
Citação = estabilização dos elementos = art. 264 (exceção)
Exceções: (a) facultativa: art. 42; (b) obrigatória: art. 43.
*outros casos: ação popular e ação civil pública - 	MP – sucessão - parte originária desiste da ação.
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INTERVENÇÃO DE TERCEIROS (arts. 56 a 80) 
Conceito – Dá-se a intervenção de terceiros quando alguém ingressa como parte ou coadjuvante da parte (assistente) em processo pendente. Terceiro (que deve ser juridicamente interessado) significa estranho à relação processual estabelecida entre autor e réu.
- Oposição – exclusão do autor e réu
- Nomeação à autoria – indicação do sujeito passivo
Denunciação da lide – ação regressiva com vistas a garantir
 o prejuízo da parte perdedora
-Chamamento do processo – visa declarar a responsabilidade 
 dos co-devedores
-Assistência simples (adesiva)
(auxílio a uma das partes) litisconsorcial (qualificada)
Modalidades
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Conceito - É incidente pelo qual o mero detentor da coisa ou cumpridor de ordem, quando demandado, indica pessoa que deveria figurar no pólo passivo da relação processual. Tem por fim o acertamento fim o acertamento da legitimidade “ad causam” passiva.
 
Limite temporal: deve ser feita no prazo da contestação
Hipóteses -detenção da coisa em nome alheio
 ( arts. 62 e 63) -prática do ato causador do prejuízo em cumprimento de ordem 
Nomeação exige -do réu (nomeante) que faz a nomeação
 Tríplice concordância -do autor
 -do nomeado
Sanção - se o réu não fizer a nomeação, responde por perdas e danos ( arts. 69)
Cabimento - processos de conhecimento 
 - processo cautelar
NOMEAÇÃO À AUTORIA 
(arts.62 e 63) 
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NOMEAÇÃO À AUTORIA
 (arts.62 e 63)
Petição inicial, do réu 
da ação principal (art. 62)
Suspensão do processo (art. 64)
Intimação do autor p/ o se manifestar 
Inércia do autor
Resposta do autor
Aceitação presumida( art 68)
Citação do nomeado
 (art. 65)
Autor aceita a nomeação
Autor recusa a nomeação
Nomeação fica sem efeito (art.65)
Não responde
Aceitação à nomeação
Nomeante é excluído e o processo passa a correr contra o nomeado (art.66)
Intimação para responder a ação
Recusa à nomeação
Termina a suspensão do processo
O processo volta a correr contra o nomeante (art.66)
Reabertura integral do prazo de resposta(art. 67)
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** Não se aplica aos coobrigados cambiários
CHAMAMENTO AO PROCESSO (Arts. 77/79)
Conceito – Objetiva a inclusão do devedor ou dos coobrigados pela divida (chamados) para integrarem o pólo passivo da relação processual já existente, afim de que o juiz declare, na mesma sentença, a responsabilidade de cada um. 
Hipóteses de
 Cabimento (art.77) 
-Do devedor, na ação em que o fiador for réu.
 -Dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles.
 - De todos os devedores solidários, quando o credor exigir a dívida de um ou de algum deles. 
Cabimento – processos de conhecimento 
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CHAMAMENTO AO PROCESSO (arts.77-80)
Pedido do réu, no prazo da contestação(art. 78)
Suspensão do processo (art. 79) 
 Juiz determina citação do chamado(art. 79)
Prazo de resposta: 15 dias (art.297)
Citação não se realiza no prazo legal
Processo continua só contra o réu
Sentença final não apreciará questão que motivou chamamento
Chamado torna-se litisconsorte do réu (art. 74)
Cessa suspensão do processo
Reabre-se o prazo para contestação
Chamado não comparece
Chamado comparece
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-Finalidade: abreviar a pendência entre o opoente e os opostos
-Pode ser total ou parcial
-é uma nova ação, autuada em apartado e decidida simultaneamente com a ação principal
-pode ser oferecida até a prolação da sentença 
-havendo julgamento simultâneo deve ser conhecida primeiro
-não é admitido: nos embargos do devedor, no processo cautelar e no processo de execução
OPOSIÇÃO (Art. 56) 
Conceito- Dá-se o nome de oposição a intervenção de terceiros em demanda alheia com o objetivo de haver para si o bem jurídico disputado. 
Aspectos próprios 
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OPOSIÇÃO
(arts. 56-61)
Petição inicial
(arts. 282-283)
Distribuição p/ dependência
(art. 57)
Ajuizamento após
 aud. De instr e julg.
Autuação em apenso,
 correndo simultaneamente
 com a ação principal (art.59)
Ajuizamento antes de iniciada
 a aud. Intr. e julg.
Autuação apartada, com 
curso próprio, segundo rito 
ordinário (art.60) 
Juiz pode suspender 
a causa principal
Citação do réu
 da ação principal, na pessoa 
de s/ advogados (art.57)
Contestações
Tramitação igual à da ação 
principal oposição ajuizada
 antes da audiência (art. 59) 
Tramitação pelo rito
 ordinário oposição ajuizada
depois da audiência (art.60) 
Sentença:
1°- decide oposição
2°- decide ação
(art.61)
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ASSISTÊNCIA
( Art. 50)
Conceito – Dá-se quando o terceiro intervém no processo para prestar colaboração a uma das partes.
Pressupostos
 de admissibilidade
-Existência de uma relação jurídica entre uma das partes do processo e o terceiro (assistente)
-Possibilidade de a sentença influir na relação jurídica 
Tipos
-Simples (adesiva) –interesse jurídico indireto
-Litisconsorcial (qualificada) – interesse jurídico direto
Cabimento
- em qualquer procedimento (exceto: processo de execução e procedimento sumaríssimo (Lei n 9.099/95) 
Admissão
 - até o trânsito em julgado da sentença (segundo grau –recurso de terceiro prejudicado- art. 499) 
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ASSISTÊNCIA (arts.50-55)
Pedido do assistente (art. 50)
Juntada aos autos do processo
Ouvem-se as partes em cinco dias( art. 51)
Há impugnação de qualquer das partes
Processo não se suspende
Desentranham-se o pedido e a impugnação p/ autuação em apenso( art. 51, I)
Produção de provas, se necessário (art.51, II)
Decisão em cinco dias (art. 51, III)
Não há impugnação
Defere-se o pedido (art.51)
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DENUNCIAÇÃO DA LIDE (Art. 70) 
Conceito – ação regressiva, que pode ser proposta tanto pelo autor como pelo réu, com o objetivo de garantir a indenização do denunciante caso perca a demanda. 
 - para garantir ao adquirente o direito que da evicção lhe resulta - para garantir a indenização ao proprietário ou possuidor indireto, caso perca a demanda -para garantir direito regressivo de indenização 
Obrigatoriedade- somente na hipótese do inciso 1( garantia da evicção) 
-processos de conhecimento -processo cautelar (casos específicos) 
 - Deferida a denunciação, o juiz terá de julgar duas demandas - O denunciado pelo réu não pode ser condenado a satisfazer, diretamente, a pretensão do autor.
Hipóteses
 de cabimento
Cabimento 
Características
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DENUNCIAÇÃO DA LIDE PELO AUTOR (arts. 70-76)
Sentença
No caso de citação do denunciado: decide a causa e declara a responsabilidade do denunciado pela evicção ou perdas e danos (art. 76)
No caso de não ter sido citado o denunciado:só julga a causa principal – Autor perde o direito à garantia da evicção
Tramitação normal do processo
Termina a suspensão do processo
Pode aditar a petição inicial(art. 74)
Ação prossegue só com o denunciante
Citação do réu(art. 74)
Autor não promove a citação no prazo legal(art. 72,párag. 20)
Suspensão do processo(art. 72,caput)
Inércia do denunciado
Denunciado assume posição de litisconsorte(art.74)
Denunciado comparece
Citação do denunciado
Pedido é feito na petição inicial da ação principal (art.71)
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DENUNCIAÇÃO DA LIDE PELO RÉU (arts. 70-76)
Cessa a suspensão do processo
O denunciante prosseguirá na defesa
Denunciado não comparece
Denunciado nega s/ qualidade
Citação não se realiza no pr. legal
Den. contesta pedido do autor 
Denunciado passa a litisconsorte do réu (art. 75,II)
Den. confessa fatos alegados p/ autor
Suspensão do processo (art.72)
Não haverá apreciação da denunciação na sentença final. Réu perde a garantia da evicção
Juiz determina citação do denunciado
Ação prossegue apenas c/ relação ao denunciante
Pedido do réu, no prazo da contestação (art.71)
O denunciante poderá prosseguir na defesa(art. 75,II)
Denunciado aceita a denunciação
Sentença: se houver citação oportuna do denunciado, resolverá a causa e a questão da garantia da evicção (art.76)
Tramitação normal do processo
Reabre-se o prazo de contestação
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LITISCONSÓRCIO
Conceito- Duas ou mais pessoas litigando no mesmo processo, ativa ou passivamente(art. 46).
Quanto a posição das partes
Ativo: pluralidade de autores
Passivo: pluralidade de réus
Misto: pluralidade de autores e réus
Quanto ao momento da formação
-Inicial: A formação é pleiteada na inicial
-Incidental (ulterior): dá-se após a propositura da ação
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Quanto a obrigatoriedade da formação
Necessário (art. 47, 1ª parte) – decorre de imposição de lei (art. 10) ou da natureza da relação jurídica
 Facultativo
 irrecusável – fica ao arbítrio do autor (art.46)
 recusável - o juiz pode recusar (art. 46, parág único)
Quanto à uniformidade da decisão
 Simples: a decisão não tem de ser uniforme
 Unitária: decisão uniforme para todos os litigantes
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Autonomia dos Litisconsortes (art. 48)
Considerados litigantes distintos
Litisconsórcio unitário
atos que beneficiam a um, a todos aproveitam (provas, recursos)
 as omissões e atos prejudiciais, não prejudicam os demais
Prazos (art. 191)
Simples – mesmo procurador para todos os litisconsortes
Em dobro para contestar, recorrer e para falar nos autos quando procuradores diferentes
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MINISTÉRIO PÚBLICO
Natureza 
 Art. 127, CF (sui generis)
2. Funções 
 PARTE (art. 81, CPC)
na ação de nulidade de casamento (art. 1549,CC)
na ação de dissolução da sociedade civil (art. 670, CPC)
na ação rescisória de sentença fruto de colusão das partes para fraudar a lei (art. 487,III,b, CPC), ou quando não foi ouvido no processo em que era obrigatória a sua intervenção ( art. 487, III, a CPC)
na ação direta de declaração de inconstitucionalidade (art. 129, IV, CF)
na ação de indenização da vítima pobre de delito (art. 68, CPP), bem como nas medidas cautelares destinadas a garantir a mesma indenização(art. 127 e 142, CPP)
no pedido de interdição(art. 1177, CPC), ou na defesa do interditando (art. 1182, p.1º, CPC)
no pedido de especialização de hipoteca legal, para garantir gestão de bens de incapaz (art. 1188, p.único, CPC)
na ação civil pública, para a defesa de interesses difusos(Lei nº7347/85)
Privilégios
(a) não se sujeita ao pagamento antecipado de custas (art. 27);
(b) prazo de contestação é contado em quádruplo, e em dobro o de recorrer (art. 188)
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 FISCAL DA LEI (art. 82)- “custos legis”
nas causas em que há interesse de incapazes;
nas causas concernentes ao estado da pessoa, pátrio poder, tutela, curatela, interdição, casamento, declaração de ausência e disposições de última vontade;
nas ações que envolvam litígios coletivos pela posse da terra rural e nas demais causas em que há interesse público evidenciado pela natureza da lide ou qualidade da parte.
sujeito principal do processo
3. Conseqüências/ausência
- nulidade – arts. 84 e 246
- ação rescisória – art. 487, III, “a”, CPC
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4. Órgãos 
 Federal:
Órgão máximo Procurador-Geral da República
Representante do MP (atua de forma independente) no STF, STJ, TRF, Justiça Militar, Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho e Justiça Federal de 1ª instância.
 Estadual e Distrito Federal
Órgão máximo: Procurador-Geral de Justiça
Atuação: (i) Tribunal de 2ºgrau(TJ): Procuradores de Justiça; e (ii)primeiro grau: Promotores de Justiça.
5-Princípios
unidade:seus agentes integram a uma só corporação, para efeitos institucional;
indivisibilidade: os membros podem ser indiferentemente substituídos uns pelos outros em suas funções;
independência: o membro age segundo sua própria consciência jurídica, sem se submeter ao PJ, PE ou PL. 
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6. Garantias (arts. 127, 128 e 129):
autonomia funcional e administrativa (art. 127, p. 2º)
estruturação em carreira (art. 128, p. 1º e 3º, 129, p. 2º)
ingresso na carreira mediante concurso de provas e títulos (ar. 129, p. 3º)
vitaliciedade após 2 anos (art. 128, p. 5º, I, “a”)
inamovibilidade (art. 128, p. 5º, I, b)
irredutibilidade de vencimentos (art.128, p. 5º, I, c)
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Competência
(arts.86 a 124) 
Conceito – É medida da jurisdição.
Espécies
Internacional
Cumulativa ou concorrente (art. 88) – ação no Brasil ou no estrangeiro
Exclusiva ( art. 89) – competência absoluta da justiça brasileira 
Interna
Absoluta
 em razão da matéria
 em razão da pessoa
pelo critério funcional
Relativa
em razão do valor
em razão do território
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Competência
 Territorial
- Foro geral (art. 94):ação fundada em direito pessoal e ação fundada em direito real sobre bens móveis = domicílio do réu
Foros especiais: ações fundadas em direito real sobre imóveis = situação da coisa. Demais foros especiais (arts. 96 a 100).
Modificação/
Prorrogação
 competência absoluta: imodificável
 competência relativa
 * Exceção – (prorrogação) -litígio sobre direito de propriedade, vizinhança, servidão, posse, divisão, demarcação e nunciação de obra nova ( art.95, 2ª parte)
 Conexão (art. 103)PRORROGAÇÃO
 Continência (art. 104) LEGAL
 Eleição de foro PRORROGAÇÃO
 Não Exceção de VOLUNTÁRIA
 Incompetência
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Argüição de Incompetência
 relativa – exceção – art.112
 absoluta – de ofício ou arguida pelas partes em qualquer tempo e grau de jurisdição (art. 113)
Conflito de Competência
Pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo MP ou pelo juiz ( art.115).
“ Perpetuatio jurisdictionis”-_ Princípio segundo o qual o que determina a competência são os elementos de fato e de direito existentes no momento da propositura da ação. Uma vez fixada a competência, salvo exceções previstas no art.87.
Prevenção – o juiz que despachou em primeiro lugar (art. 106); competência territorial distinta, a prevenção decorrerá da citação (art. 219)
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Competência Relativa
(art. 111, 2ª parte)
 Valor da causa (art. 91)
toda causa/valor (art. 258, CPC c/c art. 259)
Lei Orgânica Estadual – estabelece competência ao órgão
Lei nº 9.099/95 (Juizados Especiais)
 Territorial ou de foro (arts. 94 a100)
 regra: Foro ou comum
 Foros gerais subsidiárias ou supletivos
- Exceção – Foros especiais
foro geral ou comum: domicílio do réu (art. 94) – incapaz (art .98)
 pessoa jurídica de direito: (i) público( art.99)
 (ii) privado (art. 100, IV) 
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(b) Foros subsidiários ou supletivos
 Domicílio: múltiplo, incerto ou ignorado – p. 1º e 2º, art. 94
 Domicílio no estrangeiro: p. 3º, art. 94
 Ação em direito real sobre imóveis – “fórum rei sitae” (art.95)
 Vários réus, e diversos domicílios – p. 4º, art.94
(c) Foros especiais
ações reais imobiliárias- “forum rei sitae” – art. 95
 Competência:
 Regra: foro (art.111) – relativa; e
 Exceção: art. 95, 2ª parte – absoluta
* imóvel em mais de uma circunscrição – art. 107
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(ii) Foro da sucessão hereditária e da ausência (arts. 96 e 97)
 Ausência – art. 97
 Juízo universal – art. 96, final – “de cujus” - réu
(iii) Foro da União e dos Territórios Federais ( art. 99, CPC c/c art. 109, CF)
 União
 (a) autora: Justiça Federal; seção judiciária do domicílio do réu
 (b) Ré: foros concorrentes (art. 109, p. 2º, CF)
 domicílio do autor
 no local do ato ou fato
 no foro da situação do bem
 foro do Distrito Federal
 Autarquias da União e empresas públicas federais
regras/ pessoas jurídicas – art. 100, IV, “a” e “b”, CPC
 Territórios Federais – Justiça Federal – foro da capital (art. 99)
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(v) Foros “rationes loci” (obrigações)
(iv) Foro relativo à arbitragem
 Art. 100, IV, “d” – local cumprimento de obrigação
 Art. 100, V, “a” – local do ato ou fato (“fórum delicti comissi”); e “b” – réu administrador ou gestor de negócios alheios.
 Lei nº 9307/ 96
Artigo 575, IV, CPC 
(v) foro da mulher – art. 100, I
(vi) alimentos – art. 100, II
(vii) anulação de títulos – art. 100, III
## art112, § único, CPC
 Incompetência – exceção – arts. 304 a 311, CPC
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MODIFICAÇÕES DA COMPETÊNCIA
Prorrogação 
 (a) Legal (ou necessária).
 ( i) Conexão e continência ( arts. 102 a 104)
 Prevenção: (i) art. 106 ( despacho inicial); e (ii) art. 219 (juízes diversas comarcas); Inversão/critério : juiz incompetente absolutamente à outra
(ii) Ações acessórias e incidentais
(b) Voluntária: vontade das partes (art.111) ou quando não excepcionado o juízo (art.114)
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CONFLITO DE COMPETÊNCIA (arts. 115 a 123)
Conflitos: (i) positivos; e (ii) negativos
Competência
 (a) juizes de 1º grau: Tribunal hierarquicamente superior
 (b) Tribunais ou juizes vinculados a Tribunais diferentes – STJ- Art. 105, I, “d”,CF
 (c) STF e outro Tribunal, ou entre Tribunais Superiores ( TST, TSM e TSE) – art. 102, I, “o”, “CF”.
3. Legitimidade para suscitar o conflito
juiz
 partes
 MP (art. 116)
* art. 117 – parte excepciona o juízo – perde direito de propor conflito
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4. Efeitos
 Conflito negativo: processo suspenso
 Conflito positivo: poderá haver sobrestamento( art.120)
5. Procedimento
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CONFLITO DE COMPETÊNCIA ( Arts. 115-122)
Provocação: ofício do juiz ou petição
da parte ou do M.P.C/os
documentos necessários
Encaminhamento ao Presidente do Tribunal (art.118)
Distribuição ao relator
Requisição de informações
aos juizes
Transcurso do prazo legal,
com ou sem informações
Ouvida do M.P., em cinco dias
(art. 121)
Julgamento pelo Tribunal
Designação de um juiz para
resolver em caráter provisório
as medidas urgentes
( arts.120)
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Atos processuais (Arts. 154 a 261)
Finalidade – Tem por fim instaurar, desenvolver, modificar ou extinguir a relação jurídico-processual. É espécie do gênero ato jurídico.
Classificação
Das partes – Autor, réu, terceiros intervenientes e MP- art.158
Do juiz – Despachos; Decisões interlocutórias e Sentenças- art. 162
Do Escrivão – Atos de documentação e de comunicação- arts. 141,166 e 169 
Forma 
Solenes e não-solenes – art. 154
Tempo
 Regra: sede do juízo, das 6 às 20h, nos dias úteis – art. 172
 Exceção: (a) conclusão do ato após 20h, quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano (art. 172,parág. 1º);ou (b) citação e penhora – domingos e feriados, ou nos dias úteis, fora do horário estabelecido ( art. 172, parág. 2º)
Lei 9099/95 – art.12
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Atos praticados
Férias e feriados (art. 173)
produção antecipada de provas
 citação – evitar perecimento de direito
 arresto, seqüestro, penhora, arrecadação, busca e apreensão, depósito, prisão, separação de corpos, abertura de testamento, embargo de terceiros, nunciação de obra nova, e outros atos análogos. 
Atos praticados e causas que tramitam nas férias (art. 174) 
- atos de jurisdição voluntária e os necessários à conservação de direitos
 causas de alimentos provisionais ( até concessão dos alimentos), dação ou remoção de tutores e os mencionados no at. 275 (sumário)
 causas que a lei federal determinar (desapropriação, falência etc).
Publicidade – públicos; exceto: segredo de justiça: art. 155 
Lugar – art. 176 – regra
 art. 202/212 - exceção
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Prazos
Conceito: Lapso de tempo em que o ato processual pode ser validamente praticados
Natureza
 Dilatórios
 Peremptórios ( podem ser renunciados e prorrogados ( art. 182): calamidade ou Comarca onde for difícil o transporte).
Curso
Regra: contínuo (art. 178)
 Exceção: Suspensão dos prazos: (a) férias – art.179; e 
(b) morte ou perda da capacidade processual, convenção das partes e a exceção de incompetência 
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Contagem
 Início: a partir do dia útil seguinte ao ato da intimação – (art. 184 parág. 2º)
 Exclui-se o dia do começo e inclui-se o dia do vencimento (art. 184 e 240)
 Regras – art. 241
MP e Fazenda Pública
 contestar: quádruplo
 recorrer: dobro
Defensoria Pública – todos os prazos em dobro
Preclusão
 Temporal – a parte deixa de praticar o ato no tempo devido (art. 183)
 Lógica – decorre da incompatibilidade entre o ato praticado e outro que se queira praticar também (art. 503)
 Consumativa – origina-se do fato de ter praticado o ato, não importa se bem ou mal 
(art. 188)
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Comunicação dos atos processuais(arts. 200/ 242)
Ocorre através da citação ou intimação que podem ser feitas por ordem judicial ou requisitadas por carta (precatória, de ordem e rogatória)
Citação
Conceito – É o ato pelo qual se chama a juízo o réu ou o interessado, a fim de se defender (art.213 e 214)
Efeitos
Art. 219
 torna prevento o juízo
 induz litispendência
 constitui em mora o devedor
 interrompe a prescrição
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Intimação
Conceito – É o ato pelo qual se dá ciência a alguém dos atos e termos do processo, para que faça ou deixe de fazer alguma coisa( art. 234)
Pode ser feita pelo escrivão, pelo oficial de justiça e por publicação na imprensa. Admite-se por edital e com hora certa.
MP – art.246 
Nulidades (arts. 243/250)
Espécies
 Absoluta – pode ser argüida em qualquer fase do processo. Reconhecida, inclusive, de ofício pelo juiz- art. 245, parág. único 
 Relativa – argüida na 1ª oportinidade que a parte falar nos autos (art. 245). 
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Sistema
 Instrumentalidade das formas: considera-se válido ato praticado de forma diferente da prescrita em lei desde que atinja o objetivo (art. 244)
 Não havendo prejuízo, não se declara a nulidade (art. 249, parág. 2º)
 Não se decreta a nulidade quando o juiz puder decidir o mérito a favor da parte a quem aproveita a declaração (art. 249, parág. 2º)
 A nulidade só pode ser decretada a requerimento da parte prejudicada e nunca por aquela que a causou (art. 243)
Declaração da nulidade e efeitos
art. 249
art. 113, parág. 2º
art. 248
art. 250
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Formação, Suspensão e Resolução do Processo (arts. 262 a 269)
Formação (arts. 262 a 263)
– Propositura da ação 
– despacho da inicial ou distribuição (mais de uma vara- art. 263)
Início
Completa – com a citação do réu
 vincula Autor, Réu e Juiz
 ocorre litispendência (art. 219)
 pedir e causa de pedir, mediante concordância do réu – art. 264 (alterar pedido até a fase saneadora).
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Suspensão (arts. 265 e 266)
Conceito – Consiste na paralisação temporária da marcha processual, sem afetar o vínculo da relação processual.
Espécies
 Convencional (art. 265,II)
 Necessária ou legal (art. 265, I, III, IV, V e VI)
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Hipóteses (art. 265)
 morte ou perda da capacidade processual de qualquer das partes, de seu representante legal ou de seu procurador
 pela convenção das partes. Máximo: 6 meses
 opostasexceções. O processo é automaticamente suspenso, sendo que: (a) exceção de incompetência: até julgamento pelo 1º grau de jurisdição; e (b) exceção de impedimento e suspeição: até julgamento pelo tribunal.
 
quando a sentença
de mérito
 motivo de força maior (impede o funcionamento do órgão jurisdicional)
 demais casos regulados pelo CPC (ex: embargos do devedor=execução)
 depender do julgamento de prejudicial externa (não possível reunir os processos)
 depender da verificação de fato ou da produção de prova requisitada a outro juízo ( por carta)
 tiver por pressuposto o julgamento de questão de estado requerido como declaração incidente
*
*
*
Suspensão do processo para verificação de fato delituoso
- Suspensão do processo cível até que se pronuncie a justiça criminal. Prazo indeterminado. Se a ação penal não for instaurada dentro de 30 dias, o processo cível retoma seu curso.
*
*
*
Resolução do processo sem mérito (arts. 267 a 268)
Hipóteses (arts. 267 e 284, parág. único)
-indeferimento da inicial (arts. 267, I; 284,parág único; e 295)
- Não atende os requisitos (arts. 282; 283; parág. Único, 284)
- Inépcia
- falta do pedido ou causa de pedir
 da narração dos fatos não decorre logicamente a conclusão
 impossibilidade jurídica do pedido
 incompatibilidade de pedidos
 Ilegitimidade de parte
 Falta de interesse processual
 Ocorrência de decadência ou prescrição
 Escolha de procedimento inadequado
 Não-atendimento das prescrições do art. 39, parág. Único
 Paralisação durante mais de 1 ano por negligência das partes
 Abandono da causa por mais de 30 dias pelo autor
 Ausência de pressupostos processuais
 Acolhimento da alegação de perempção, litispendência e coisa julgada
 Ausência de qualquer uma das condições da ação
 Pela convenção de arbitragem
 Desistência da ação
 Intransmissibilidade da ação
 Confusão entre autor e réu
 demais casos previstos em lei (ex: art.265, parág. 2º, 47, parág. único) 
*
*
*
Resolução do processo sem mérito
 sentença terminativa. Recurso: apelação
 coisa julgada: formal
 Não impede a propositura de nova ação, exceto perempção, litispendência e coisa julgada (art. 268, “caput”)
Aspectos
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Com resolução do mérito
Hipóteses
 Acolhimento ou rejeição do pedido do autor
 Reconhecimento da procedência do pedido pelo réu
 Transação
 Pronunciamento, pelo juiz da decadência ou da prescrição
 Renúncia do autor ao direito sobre o qual se funda a ação
Aspectos
sentença definitiva. Recurso: apelação
 coisa julgada: material
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 O PROCEDIMENTO
1. Procedimento: generalidades e espécies
(a) Procedimento: É “o modo e a forma porque se movem os atos no processo”
(b) Espécies
procedimento comum – art. 272
Ordinário- art. 274 – subsidiário aos demais – 272, parág. Único
Sumário art. 275 e segs – valor ou matéria
(ii) Procedimentos especiais – Livro IV – “ Dos Procedimentos Especiais”
 Modalidades
Jurisdição contenciosa – “ações executivas latu sensu “ ações possessórias, divisórias, demarcatórias, de depósito, de despejo, de consignação em pagamento etc)
Jurisdição voluntária
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Procedimento Sumário (arts. 275 a 281)
Cabimento – art. 275, I e II
Atos
 - Petição inicial: art. 282 + rol de testemunhas + requerimento de perícia + quesitos e indicação de assistente técnico, se for o caso(art. 276)
-Despacho da inicial
 Indeferimento (art. 295)
 Emenda
 Designação da Audiência e Conciliação
Citação: antecedência 10 dias, no mínimo (art. 277)
Fazenda Pública: prazo em dobro
Presentes as partes ou seus prepostos: juiz propõe conciliação- art. 277
Obtida a conciliação: extinção do processo( art. 269, III)
Não obtida a conciliação: juiz aprecia matéria do art. 277, parág. 4º, e réu oferece contestação (art. 278)
Não sendo o caso de extinção ou julgamento antecipado, o juiz designa audiência de instrução e julgamento para data não excedente de 30 dias (art. 278, parág. 2º) 
*
*
*
Procedimento Sumário (arts. 275 a 281)
Outros aspectos
 ação dúplice (art. 278, parág 1º) – não admite reconvenção, pedido contraposto
 não admite ação declaratória, nem intervenção de terceiro, salvo assistência, recurso de terceiro prejudicado e a intervenção fundada em contrato de seguro (art. 280)
 pode ser convertido em ordinário (art. 277, parágs. 4º e 5º)
*
*
*
PROCEDIMENTO SUMÁRIO
(arts. 275- 281)
Petição inicial (art. 276)
Indeferimento (art. 295)
Cabe apelação (art. 296)
Deferimento
Diligências p/ a petição inicial (art. 284)
Juiz marca audiência de conciliação (art. 277)
Citação do réu c/ antecedência de 10 dias (art. 277)
Intimação do autor p/ comparecer à audiência (art. 277, parág 3º)
Audiência de Conciliação
Conciliação é obtida
Lavra-se termo
Sentença homologatória (art. 277, parág. 1º)
Sentença em audiência ou em 10 dias ( art. 281)
Julgamento antecipado ( art. 278, parág 2º)
Juiz resolve preliminares
Prosseguimento segundo o rito ordinário
Abertura do prazo comum de resposta
Conversão em procedimento ordinário (art. 277, parág 4º)
Conciliação não é obtida
Audiência de instrução e julgamento – prova oral – (art. 278) 
Juiz recebe a resposta do réu (art. 278)
*
*
*
Juizado Especial Cível ( Lei nº 9.099/95)
Procedimento Sumaríssimo
Composição
Juiz togado
Conciliadores
Juízes leigos
Turmas recursal
*
*
*
Juizado Especial Cível ( Lei nº 9.099/95)
Procedimento Sumaríssimo
Competência
valor: até 40 vezes s.m 
enumeradas no art. 275, II, CPC
ação de despejo para uso próprio, qualquer que seja o valor
ações possessórias sobre imóveis de valor até 40 s.m
execução - dos seus julgados 
 - de títulos executivos extrajudiciais até 40 s.m
-Não se admite – causas de natureza alimentar, falimentar, fiscal, de interesse da Fazenda Pública, acidentes de trabalho, resíduos e estado e capacidade das pessoas
-Só podem litigar como autores – pessoas físicas “capazes”
-Capacidade Postulatória – até 20 s.m: não necessidade 
 – acima de 20 s.m: há necessidade 
-Intervenção de terceiro – não é admitida
-Litisconsórcio – é admitida 
*
*
*
Fases do procedimento ordinário
Postulatória
artigo 2º
Saneadora
artigo 331
Instrutória ou probatória – artigos 332 e segs
Decisória – artigo 456
Petição inicial
Resposta do réu (art. 297)
Contestação (art. 300)
Exceções (art. 304)
Reconvenção (art. 315)
-providências preliminares (arts. 323 a 328)
-saneamento
*
*
*
FASE POSTULATÓRIA
Petição inicial – art. 2º
Requisitos: art. 282 e art.283, CPC
Indeferimento: art. 295, CPC
Julgamento imediato do pedido na apreciação da petição inicial: art. 285-A
*
*
*
FASE POSTULATÓRIA
PETIÇÃO INICIAL
PEDIDO
Classificação
Mediato: representa o bem jurídico material (bem da vida)
Imediato: é o tipo de provimento jurisdicional solicitado.
2. Pedido: limitador da atividade jurisdicional
Arts. 128 e 460 – “princípio da congruência, ou da correspondência, entre o pedido e a sentença”.
● Extra petita – sentença decide pedido diverso daquilo que consta da petição inicial
● Ultra petita – sentença aprecia mais do que pedido
● Infra petita – sentença não versou sobre a totalidade do pedido
*
*
*
3. Requisitos
- Art. 286, CPC
-“certo” e “determinado”.
certo: o pedido deve ser expresso.
determinado: refere-se aos limites da pretensão.
 *decorrência natural da causa de pedir – inepta a petição inicial, cujo pedido não contiver correlação lógica com os fatos narrados ( art. 295, § único, II, CPC).
4. Pedido concludente
- Pedido deve estar de acordo com o fato e o direito exposto – art. 295, § único, II, CPC.
5. Pedido Genérico
Pedido imediato – nunca genérico
Pedido mediato – genérico nos casos do art. 286, CPC.
* Pedido genérico – permite sentença ilíquida – art. 459. § único, CPC.*
*
*
6. Pedido cominatório
Art. 287, CPC – cominação de uma pena cominatório para o caso de eventual descumprimento da determinação judicial.
7. Pedido alternativo – art. 288, CPC
A obrigação a que se sujeitou o réu puder ser cumprida de forma alternativa.
Escolha do cumprimento da obrigação cabe ao devedor – arts. 252 e 256, CC.
8. Pedidos sucessivos
-Art. 289, CPC – cumulação eventual – autor expressa uma seqüência de pedidos, em escala de interesses.
9. Pedido de prestações periódicas
-Relações jurídicas de trato sucessivos (aluguel, pensão alimentícia etc.) 
-Art. 290, CPC – admite pedido implícito.
10. Pedido de prestação indivisível
Vários credores são titulares, em conjunto, de uma relação jurídica que representa obrigação indivisível
Art. 291, CPC.
*
*
*
CUMULAÇÃO DE PEDIDOS
Requisitos
art. 292, §1º, CPC:
Compatibilidade
-os pedidos não podem se excludentes
II. Competência
-os pedidos devem ser do mesmo juízo competente
III.Procedimento adequado
-Art.292,§2, CPC
INTERPRETAÇÃO DO PEDIDO
Art. 293, CPC
Pedidos implícitos – art. 20, CPC – juros legais moratórios e não os convencionais – correção monetária não depende de pedido expresso ( Lei nº 6899/81)
*
*
*
FASE POSTULATÓRIA
PETIÇÃO INICIAL
VALOR DA CAUSA
Art. 258 e 259, CPC
Valor da causa
Regras – art. 259, CPC
Prestações vencidas e vincendas – regra do art. 260, CPC
IMPUGNAÇÃO AO VALOR DA CAUSA
- Art. 261, CPC – prazo preclusivo
Não havendo impugnação – presume-se aceito o valor – art. 261 § único, CPC.
Decisão – recurso – agravo – artigo 522
*
*
*
FASE POSTULATÓRIA 
RESPOSTA DO RÉU
REAÇÕES DO RÉU
Permanecer omisso – revelia – art. 319, CPC
Reconhecer o pedido do autor – extinção do processo – art. 269
Colocar-se em antagonismo (oposição) com o autor
2. ESPÉCIES – art. 297, CPC.
Contestação
Exceção 
Reconvenção
*
*
*
FASE POSTULATÓRIA RESPOSTA DO RÉU
1. CONTESTAÇÃO – ART. 300, CPC
“ É o ato pelo qual o réu resiste em juízo à pretensão do autor deduzida na inicial”.
1.1. DEFESAS
Processual
Mérito
*
*
*
FASE POSTULATÓRIA 
RESPOSTA DO RÉU
Contestação
A. DEFESA PROCESSUAL (formal, de rito, preliminar de mérito ou indireta)
- Art. 301, CPC
● Defesa peremptória - extinção do processo sem mérito ( art. 301, CPC);
● Defesa Dilatória – amplia e dilata o conhecimento do processo
Art. 307 – incompetência
Arts. 313 e 314 – suspeição, impedimento do juiz
Irregularidade processual – o juiz determina as providências para a convalidação do ato; sana o vício ou irregularidade do processo.
*
*
*
B. DEFESA DE MÉRITO
Constitui o mérito da causa (causa de pedir). Pode ser:
 direta
Réu ataca: (i) o fato arguido pelo autor; ou (ii) suas consequências jurídicas. 
(b) Indireta
Réu reconhece a existência e eficácia do fato jurídico alegado pelo autor, mas invoca outro fato novo que seja “impeditivo, extintivo ou modificativo do direito do autor” (art. 326).
** Peremptória e dilatória: conforme visem a exclusão do direito material do autor, ou a procrastinação do seu exercício. 
*
*
*
1.4. CONTEÚDO – ART. 300, CPC
 Princípio da eventualidade e da concentração – deve o réu alegar toda a matéria de defesa (formal e material). Consiste na preclusão do direito de invocar em fases posteriores do processo matéria de defesa não manifestada na contestação.
Exceção – art. 303, CPC
Direito superveniente (réu adquire por herança)
Condições da ação e pressupostos processuais
Prescrição 
*
*
*
Revelia
(arts. 319 a 322)
Incidência
 Art. 319 – Ocorre quando o réu, devidamente citado, deixar de contestar a ação, no prazo legal.
2. Efeitos
2.1. Art. 319 – presunção relativa fática (art. 285).
2.2. Exceção – art. 320
● Litisconsórcio – se defesa comum a todos (regra: litisconsórcio unitário);
● Direitos indisponíveis – inerentes à própria personalidade;
● Documento público – art. 283 (juntada posterior = nova citação).
3. Citação ficta ( edital e hora certa)
 Ciência presumida (art. 232, V) – curador especial ( art. 9º, II) – negação geral – § único, art. 302 – afasta a revelia – Autor deve provar os fatos constitutivos – art. 333, I
*
*
*
RECONVENÇÃO
( arts. 315 a 318)
Conceito
 “ É, ao contrário da contestação em que há resistência à pretensão do autor, é um contra-ataque, uma ação ajuizada pelo réu (reconvinte) em face do autor (reconvindo).”
2. Fundamento
Princípio da economia processual.
3. Pressupostos
 3.1 gerais
a) Pressupostos processuais
b) Condições da ação
*
*
*
3.2. específicos – art. 315
Legitimidade das partes – somente o réu tem legitimidade ativa e o autor a legitimidade passiva.
Conexão – art. 103
Competência – art. 109
Procedimento – (exigência análoga do art. 292, § 1º, III)
Não cabimento
4. Extinção do processo principal – art. 317
5. Procedimento – art. 299
- Regras – art. 300 a 303
Sumário = ação dúplice
Execução
Possessórias
Prestação de contas
*
*
*
EXCEÇÃO
(arts. 304/314)
Considerações gerais
Art. 297 – Resposta
b. Autor também pode opô-la (art. 304), salvo a incompetência
2. Cabimento
a. Incompetência (* art. 112, § único, Lei 11.280/06).
b. Impedimento e suspeição
3. Prazo
● art. 305 – incompetência absoluta, impedimento ou suspeição.
● art. 297 – resposta do réu
4. Efeitos processuais
● Art. 306
*
*
*
EXCEÇÃO DE INCOMPETÊNCIA ( ARTS. 307-311)
Petição fundamentada e instruída
(art. 307)
Decisão do juiz da causa
Não há audiência, se 
prova for documental
Audiência, se houver
provas orais (art. 309)
Ouve-se o excepto em 
10 dias (art. 308)
Suspensão do processo (art. 306)
Recebimento da exceção
Cabe agravo de 
instrumento
Processo prossegue
 normalmente
Indeferimento liminar 
(art. 310)
Autuação em apenso
(art. 299)
Cabe agravo de instrumento
Finda suspensão, e o
processo volta a correr
normalmente
Autos são remetidos ao
juiz competente
De acolhimento da
exceção
De rejeição da 
exceção
*
*
*
EXCEÇÃO DE IMPEDIMENTO OU SUSPEIÇÃO (arts. 312-314)
Petição dirigida ao juiz da causa, com docs. e rol de tests. (art. 312)
Remessa dos autos ao
substituto legal ( art. 314)
Condenação do juiz nas custas, se a exceção for procedente (art. 314)
Arquivamento da exceção, quando não tiver fundamento legal (art. 314)
Decisão do Tribunal
Remete os autos ao tribunal
Produz s/razões e provas em 10 dias (art. 313)
Juiz não reconhece a argüição 
Remete os autos ao substituto(art.313)
Juiz reconhecer o impedimento ou suspeição
Juiz não pode indeferir
Autuação em apenso ao processo (art. 299)
*
*
*
PROCEDIMENTO ORDINÁRIO
(arts.282-457)
Efeito da
revelia
(art. 319)
Réu não responde
Não há efeito da revelia
(art. 320)
Citação
Diligências p/ emendar ou
completar a iniciar
(art. 284)
Julgamento antecipado
da lide (art. 330)
Suspensão do proc.
(art. 265, III)
Exceções
(art.304)
Juiz pode retratar
(art. 296, parág. único)
Cabe apelação
(art. 296)
Indeferimento
(art. 295)
Deferimento
Petição inicial
(art. 282)
Extinção do processo
(art. 329)
Sentença
(art. 458)
Audiência
(arts. 444-457)
Perícia
(art. 311,I)
Audiência de conciliação
(art.330)
Julgamento conf. o estado
do processo
Contestação
Especificação de provas
(art. 324)
Providência preliminares
(arts. 325- 327)
Contestação à
reconvenção – 15 dias
(art. 316)
Reconvenção
(art. 315)
15 dias
*
*
*
JULGAMENTO CONFORME O ESTADO DO PROCESSO (arts. 329-331)
Julgamento antecipado
da lide (art. 330)
Não há necessidade 
de outras provas
(art. 330,I)
Sentença
(art. 329)
Verifica-se causa 
de extinção do processo
(art. 267 e 269, II a V)
Providências preliminares
Especificação de provas (art. 324)
Sem efeito da revelia
(art. 320)
Com efeitoda revelia (art. 319)
Pedido não contestado
Pedido contestado
Profere julgamento conforme o estado do processo, após as seguintes diligências:
Juiz recebe os autos conclusivos
Vencido o prazo de resposta do réu
Homologação por sentença
(art. 331,parág 1º)
Saneamento (art. 331, parág. 2º)
Acordo
Audiência de conciliação(art. 331)
Há necessidade de
prova oral, ou perícia
*
*
*
Fase saneadora
Providências
preliminares 
Findo o prazo para resposta do réu, o juiz em 10 dias:
Verificando os efeitos da revelia – Profere julgamento antecipado (art. 330,II)
Se não ocorreram os efeitos da revelia – Mandar o autor especificar provas ou profere julgamento antecipado (art. 324).
O réu contesta direito que constitui fundamento do pedido – O autor é intimado para querendo propor (em dez dias) declaração declaratória incidental (art. 325).
Réu alega fato impeditivo, modificativo, extintivo ou preliminares (art. 301) – ouve-se o autor em dez dias (arts. 326/327). / manda sanar irregularidades.
*
*
*
Saneamento
A atividade saneadora é permanente. Consiste em preparar o processo para um julgamento válido, quando possível, ou extingui-lo quando o juiz verificar que não reúne os requisitos necessários para o julgamento da lide.
 Ocorrendo as hipóteses dos arts. 267, 269, II a V, e 301, I e II – Extinção ou julgamento antecipado (art. 331)
 Versando a causa sobre direito que admite transação e havendo necessidade de provas a serem produzidas (art. 331). 
Versando sobre direito que admite transação e havendo necessidade de provas – O juiz profere decisão saneadora, deferindo as provas a serem produzidas (art. 331).
Na audiência
 Efeitos da decisão saneadora
Obtém a conciliação – homolagação (extinção do processo – art. 269, III).
Não obtida a conciliação, o juiz fixa os pontos controvertidos, decide as questões processuais pendentes (art. 301), defere a produção de provas e designa AIJ. 
- Matérias sobre condições da ação e pressuposto processuais pode ser revista na sentença. Não opera a preclusão.
-Matéria privada (prescrição v.g.) – Preclui.
*
*
*
Fase instrutória ou probatória
- Meios de prova (art.332)
Depoimento pessoal
Confissão
Documento
Testemunha
Perícia
Inspeção judicial
+ os meios moralmente legítimos (prova emprestada, v.g.).
Ônus da prova – art. 333. Admite-se a convenção, exceto nas hipóteses do art. 333, § único.
Fatos que não dependem da prova – art. 334.
- Valoração da prova
- Livre convencimento fundamentado ou princípio da persuasão racional.
- Prova emprestada
- Equivale à prova produzida por precatória
-Requisitos
Colhida entre as mesmas partes 
Observância das formalidades legais
Mesmo fato probando
*
*
*
TEORIA GERAL DAS PROVAS
Conceito
 Provas são os elementos de convicção do julgador, produzidos nos autos para tentar demonstrar a veracidade dos fatos alegados pelas partes (art.332).
2. Objeto
Regra: fato alegados pelas partes; Exceção: art. 334
**art. 337
3. Características
Relevância: importante para o juiz destinatário da prova, ao proferir a sentença (subjetivo)
Pertinência: fato constitutivo do direito do autor ou fatos modificativos, impeditivos ou extintivos desse direito (objetivo)
4. Finalidade e destinatário da prova
*
*
*
5. Ônus da prova (art. 333)
6. Momentos da prova 
proposição ou requerimento da prova:
Regra: autor- inicial; réu: contestação; Exceções: fato novo em contestação, possibilita o autor requerer provas em réplica, ou fato superveniente.
(b) admissibilidade
Regra: fase de saneamento; exceção:perícia, testemunha
(c) produção
Depende do meio de prova
(d) livre convencimento motivado
*
*
*
MEIOS DE PROVA
DEPOIMENTO PESSOAL (arts. 342 a 347)
É a prova requerida pela parte adversa com o objetivo de obter confissão sobre fatos controversos.
Inadmissibilidade
Art. 366 ou art. 351
(b) Momento
 (i)requerer: autor: petição inicial; réu: contestação
 (ii)admissibilidade: saneador
 (iii)produção: audiência de instrução e julgamento( art. 343)
 ** arts. segs.
*
*
*
MEIOS DE PROVA
2.CONFISSÃO (arts. 348 a 354)
 É o ato pelo qual a parte admite a verdade de fato contraditório ao seu interesse e favorável ao adversário
Meios
Extrajudicial – fora do processo, perante a parte contraditório ou terceiros
Judicial (art. 349) – provocada e espontânea
(b) Indivisível – art. 354
*
*
*
MEIOS DE PROVA
3. DOCUMENTAL (art. 364 a 399)
Extrapola a concepção de documento como prova escrita.
Documento Público
Escrito e goza de fé pública. Presunção relativa de veracidade.
(b) Documento particular
Elaborado sem a participação de um oficial público.
(c) Falsidade de documento
-regra: presunção autenticidade; exceção: art. 386
-presunção cessada (art. 387 c/c art. 388)
*art. 394
(d) Produção de prova documental
-regra: autor: petição inicial; réu: contestação.
*art. 130; art.399
*
*
*
MEIOS DE PROVA
4. TESTEMUNHAL (arts. 400 a 419)
É o terceiro, estranho e isento com às partes, que vem a juízo informar a respeito de um fato relevante do qual tem conhecimento.
testemunha (art.405)
direitos da testemunha: (art.406)
requerimento: autor: petição inicial réu: contestação
*rito sumário: (art. 276)
(d) produção: regra: audiência; exceção: carta precatória, produção antecipada,(art. 411)
(e) contradita (art.414)
(f) acareação (art. 418)
*condução coercitiva (art. 412)
*
*
*
MEIOS DE PROVA
5. PERÍCIA (arts. 420 a 439)
Meio de prova destinado a trazer aos elementos de convicção que dependam de conhecimento técnico
Modalidades (art. 420)
 Avaliação: atribuir valor a algo (coisa ou obrigação)
Vistoria: analisar o estado de um bem imóvel
Exame: analisar o estado de um bem móvel
6. INSPEÇÃO JUDICIAL (arts. 440 a 443)
Exame realizado pelo juiz, auxilia o julgador na formação de sua convicção de fato relevante para a sentença.
*
*
*
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (arts. 444 a 457)
Audiência
Ato processual complexo, público, solene e formal, em que o juiz fará a colheita da prova oral (perito, testemunhal e depoimento pessoal), assistir aos debates das partes e prolatar a sentença.
(b) art.455 – ato uno
*
*
*
AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO (arts. 444-457)
Pregão pelo oficial – porteiro (art. 450)
Abertura pelo juiz (art. 450)
Juiz marca data para
leitura da sentença
Concede-se prazo p/ memoriais
(art. 454, § 3º)
Debate oral (art. 454)
Depoimentos pessoais
das partes (art. 452, II)
Lavra-se termo 
Partes entram em acordo
Conciliação é rejeitada
Juiz propõe conciliação quando cabível (art. 448)
Suas provas podem ser dispensadas
(art. 453, §2º)
Todos os interessados
estão presentes
Advogado não comparece e 
não justifica a ausência
Encerramento dos 
trabalhos
Adiamento, nos 
casos do art. 453
Sentença de homologação
(art. 449)
Testemunhas (art. 452, II)
Ouvem-se esclarecimentos
do perito e assistentes ( art. 452, I)
Juiz fixa pontos controvertidos
que serão objetos da prova (art. 451)
Escrivão lavra termo da
 audiência (art. 457)
Sentença
Não há adiamento
*
*
*
SENTENÇA
art. 162, § 1º (colegiado – art. 163)
a) Classificação
terminativa – art. 267.
definitiva, ou sentença em sentido estrito – art. 459 c/c art. 269
b) Conteúdo – art. 458
Relatório
Fundamentos de fato e de direito (motivação)
Dispositivo (conclusão) – decisão da causa – elemento substancial do julgado.
*sentença terminativa – decisão de forma concisa – art. 459, final.
c) condições formais da sentença (art. 460,§ único)
clara 
precisa – limites do que foi pedido
d) momento
na audiência de instrução e julgamento – art. 457, caput
nos 10 dias após a audiência – art. 456
nos 10 dias seguintes à conclusão – julgamento sem audiência (arts. 329 e 330 c/c arts. 189, II e 456)
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e) efeitos da publicação
(art. 463)
torna pública a prestação jurisdicional
fixa o teor da sentença – irretratável (exceto:erro material ou quando couber embargos declaratórios – arts. 535)
f) classificação (natureza da ação)
condenatória 
constitutiva
declaratórias
g) efeitos
definitiva – põe fim a prestação jurisdicional – art. 463
terminativa – art. 268
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Fase decisória (sentença)
Conceito - É o ato pelo qual o juiz resolve o processo – art. 267 e art. 269 (art. 162, §1º). Recebendo o nome de sentença definitiva quando extingue o processo com julgamento do mérito (art. 269); e sentença terminativa quando apenas encerra a relação processual, sem julgar o mérito (art. 267).
Requisitos essenciais da sentença (art. 458)
Relatório
Fundamentos ou motivação
Dispositivo ou conclusão
Classificação 
das sentenças
-Condenatória
-Declaratória
-Constitutiva
-Executiva lato sensu
-Mandamental
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Hipóteses de desconformidade entre a sentença e o pedido
Sentença citra petita
Sentença ultra petita
Sentença extra petita
Outros aspectos da sentença
Em regra, a sentença deve estar de acordo com o pedido. Pedido certo e determinado – Sentença líquida (art. 459, § único).
A sentença deve ser certa, ainda quando decida relação jurídica condicional (art. 460, § único).
Na ação que tenha por objetivo obrigação de fazer; entrega coisa diferente de dinheiro, poderá o juiz conceder tutela específica ou equivalente (antecipada ou final), impor multa por tempo de atraso e medidas de apoio 
 No momento da decisão, cabe ao juiz levar em consideração fato superveniente à propositura da ação (art. 462).
Uma vez publicada, a sentença só pode ser alterada para corrigir erros ou inexatidões materiais ( de ofício ou a requerimento da parte), ou através de embargos de declaração.
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COISA JULGADA
Espécies 
Material – art. 467 c/c art. 468
Formal 
* art. 5º, XXXVI, C.F.
2. Limites 
Objetivos – art. 468 c/c art. 469, I, II,III
Subjetivos – art. 472
*ações coletivas não se limitam os feitos às partes – não respeita os limites subjetivos – eficácia “erga omnes”
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Coisa Julgada (art. 467- 475)
Conceito – É a eficácia que torna imutável a sentença, seja definitiva, ou terminativa, não mais sujeita a recurso de qualquer espécie (art. 467).
Espécies de coisa julgada
Formal
-Ocorre com o trânsito em julgado da sentença terminativa
Torna imutável e indiscutível o que foi decidido na sentença, ou seja, o encerramento da relação processual
Não tem qualquer repercussão no direito material controvertido, de forma que ele pode ser discutido em outro processo
Ocorre com o trânsito em julgado da sentença definitiva
Além de encerrar o processo, compõe o litígio, operando uma modificação qualitativa na relação de direito material
Torna imutável e indiscutível não só a relação processual extinta, mas também o direito material acertado na sentença;
Pressupõe a coisa julgada formal
Material
Coisa soberanamente julgada – Ocorre com o transcurso do prazo parta ajuizamento de ação rescisória.
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Limites da coisa julgada
Objetivos – Só faz coisa julgada o que constar do dispositivo (art. 468 c/c 469, CPC)
Subjetivos – A sentença faz coisa julgada às partes entre as quais é dada, não beneficiando nem prejudicando terceiros (art. 472)
Relação jurídica continuativa – Autoriza a revisão, em outra relação processual, da matéria já decidida. Tratando-se de relação continuativa, a coisa julgada é apenas formal.
A coisa julgada é fenômeno típico do processo de conhecimento, por quanto somente nesse processo há composição do litígio. Inexiste coisa julgada no processo de execução e no processo cautelar, exceto se, no processo cautelar, o juiz reconhecer a prescrição ou a decadência do direito do autor (art. 810).
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Tutela antecipada
( art. 273)
Conceito – Consiste no adiantamento dos efeitos da decisão final, a ser proferida em processo de conhecimento.
Fungibilidade – admite-se entre as tutelas antecipatória e cautelar (art. 273, § 7º)
Requisitos
prova inequívoca e verossimilhança da alegação
fundado receio de dano irreparável ou de difícil reparação (periculum in mora), ou
abuso de direito de defesa ou manifesto propósito protelatório.
Pressuposto negativo da tutela (art. 273, § 2º)
- Perigo de irreversibilidade do provimento antecipado
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Efetivação (art. 273, §3º)
obtém-se por coerção – multa e/ou medidas de apoio (art. 461, §§ 4º e 5º). Excepcionalmente, pode-se utilizar a execução tradicional. Perdas e danos só em último caso.
-responsabilidade objetiva por eventuais prejuízos
caução: para atos que importam alienação de domínio e levantamento de depósito em dinheiro (art. 475-O).
exceção: crédito de natureza alimentar de até 60 vezes o s.m., encontrando-se o exeqüente em estado de necessidade.
fica sem efeito sobrevindo decisão modificativa. 
Modificação e Revogação da tutela
- a qualquer tempo, em decisão fundamentada e mediante requerimento da parte interessada (art. 273, §4)
Campo de incidência
- qualquer procedimento do processo de conhecimento
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