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Unidade Acadêmica de Engenharia Mecânica Tipos de Materiais em Engenharia Prof. Ricardo Cabral de Vasconcelos Universidade Federal de Campina Grande T I P O S D E M A T E R I A I S Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 2 T I P O S D E M A T E R I A I S INTRODUÇÃO Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 3 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 4 From Farside by Gary Larson No começo… Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 5 Perspectiva Histórica Materiais entranhados em nossa cultura Transporte, habitação, vestuário, comunicação, recreação e produção de alimentos. Primeiros seres humanos números limitados de materiais (ocorriam naturalmente: pedra, madeira, argila, peles, etc. Processo de Seleção) Civilizações antigas designadas pelo nível de seus desenvolvimentos em relação aos materiais (Idade da Pedra, Idade do Bronze). T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 6 Perspectiva Histórica Paleolítico (40,000 to 100,000 anos atrás): Ferramentas de pedra e panelas de cerâmica Mesolítico (10,000 to 40,000 anos atrás): Uso extenso de ferramentas de pedra e barro, estátuas de pedra, ocre (pigmento) Idade do cobre (5,000 to 10,000 anos atrás): Ornamentos Cobre, louça de barro, metal fundido Idade do Bronze (3,000 to 5,000 anos atrás): Bronze (Cu/Sn), vidro, fusão do ferro Idade do ferro (1000 – 3000 anos atrás): melhoria do forjamento, porcelana; Aço e concreto (100 – 1000 anos atrás); Polímeros (Logo no início do século passado); Silício (Anos 60 – ); Atualmente: Idade do biomateriais - e nanomateriais? T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 7 O QUE SÃO MATERIAIS? Avanço da sociedade produzir e manipular materiais para satisfazer as suas necessidades. Materiais podem ser definidos como substâncias com as quais qualquer coisa pode ser composta ou fabricada. Os materiais são obtidos a partir da crosta terrestre ou da atmosfera. Exemplos: Silício e ferro constituem respectivamente 27,72 e 5 por cento em peso da crosta terrestre. Nitrogênio e Oxigênio constituem respectivamente 78,08 e 20,95 por cento em volume de ar seco. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 8 Recentemente relações entre os elementos estruturais dos metais e as suas propriedades. Permitem moldar as características dos materiais Desenvolvimento de dezenas de milhares de novos materiais diferentes. Avanço na compreensão de um tipo de material é frequentemente o procurar da progressão escalonada de uma tecnologia. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 9 Porque o estudo de materiais é importante? Produção e processamento de materiais constituem uma grande parte de nossa economia. Engenheiros escolhem materiais para determinados projetos. Novos materiais podem ser necessários para algumas novas aplicações. Exemplo: Materiais resistentes a alta temperatura. Estação espacial e veículos de marte devem suportar as condições do espaço. Alta velocidade, baixa temperatura, forte mas leve. Modificação de propriedades podem ser necessárias em algumas aplicações. Exemplo: Tratamento térmico para modificar propriedades. 1-3 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 10 Ciência dos materiais e Engenharia Ciências dos materiais – trata do conhecimento básico sobre a estrutura interna, propriedades e processamento de materiais. Envolve a investigação das relações que existem entre as estruturas e as propriedades dos materiais. Engenharia de materiais – trata da aplicação de conhecimento ganhos por ciência de materiais para converter materiais em produtos. A partir das correlações estrutura-propriedade, consiste no projeto ou engenharia da estrutura de um material para produzir um conjunto predeterminado de propriedades. Conhecimento resultante de estrutura e propriedades Conhecimento Aplicado de Materiais Ciência dos materiais Ciência dos materiais e engenharia Engenharia de materiais Conhecimento básico de materiais 1-4 T I P O S D E M A T E R I A I S CLASSIFICAÇÃO DOS MATERIAIS Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 11 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 12 POLIMEROS ELASTÓMEROS VIDROS CERÂMICOS METAIS COMPÓSITOS FAMÍLIAS DE MATERIAIS DE ENGENHARIA Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. T I P O S D E M A T E R I A I S Tipos de materiais Metais Elemento metálico (Fe, Au, aço (liga Fe-C), latão (liga Cu, Zn), cobre, compostos intermetálicos Cerâmicas Vidros, argilas, cimento, cerâmica estrutural (Mancais de alta temperatura), Refratários (resistência a corrosão, isolante), Louça branca (porcelanas), Cerâmica Elétrica (condensadores, Isoladores, transdutores, etc.), Cerâmica Quimicamente ligada (cimento e concreto)… Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 13 T I P O S D E M A T E R I A I S 3. Polímeros Plásticos, polietileno (-C 2 H 4 -) n , neoprene 4. Compósitos Fibra de vidro, concreto, madeira. Compósitos particulados (pequenas partículas embebidas em materiais diferentes), compósito laminado (cabos de taco de golfe, raquete de tênis lâminas de espada de Damasco), compósito reforçado com fibra (fibra de vidro). 5. Semicondutores Si, GaAs, InGaAsP. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 14 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 15 Outra Classificação de Materiais TRADICIONAIS; CONVENCIONAIS; TÉCNICOS; NOVOS MATERIAIS; AVANÇADOS; EM DESENVOLVIMENTO. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 16 MATERIAIS TÉCNICOS METÁLICOS METAIS E SUAS LIGAS Cobre, ferro, chumbo, etc. Bronze (Cu+Sn), Aço (Fe+C), Latão (Cu+Zn) NÃO METÁLICOS MADEIRA; COURO; FIBRAS NATURAIS E SINTÉTICAS; CERÂMICA; POLÍMEROS. T I P O S D E M A T E R I A I S MATERIAIS METÁLICOS Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 17 T I P O S D E M A T E R I AI S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 18 Materiais Metálicos Propriedades básicas Elementos com valência 1, 2 ou 3; Ligação metálica (compartilhamento dos elétrons livres); Pode combinar-se com elementos não metálicos; Inorgânico e possui microestrutura cristalina; Dúcteis (alta plasticidade - deformam antes de quebrar); Rígidos (alto módulo de elasticidade); Tenazes (resistentes a trincas); Encruáveis (endurecem por deformação); Opacos; Bons condutores de calor e eletricidade; Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 19 Propriedades básicas (continuação) Temperáveis (quando têm mais de uma fase alotrópica); Ligas endurecíveis por precipitação; Ativos quimicamente; Propagação de discordâncias em geral muito mais fácil que clivagem; Fortes e podem ser moldados; Superfície “metálica”. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 20 METAIS METAIS PUROS ALUMÍNIO, COBRE, FERRO,etc. LIGAS METÁLICAS AÇO, BRONZE, DURALUMÍNIO METAIS FRRROSOS AÇOS, FERRO FUNDIDO, ETC METAIS NÃO FERROSOS Alumínio, Cobre, Níquel, Titânio, Magnésio T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 21 Exemplos de materiais utilizados em recipiente de bebidas: Metal – latas de alumínio; Cerâmico – garrafas de vidro; Polímeros – garrafas plásticas. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 22 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 23 T I P O S D E M A T E R I A I S MATERIAIS POLIMÉRICOS Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 24 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 25 Materiais Poliméricos Propriedades básicas São sintéticos - feitos pelo homem; Altamente moldáveis – plásticos - pouco rígidos - ótima fabricabilidade; Longas cadeias de moléculas repetidas (em geral orgânicas). Geralmente não cristalinas (microestrutura amorfa). Algumas são misturas de regiões cristalinas e não cristalinas - São formados pela combinação de unidades - “meros”; Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. T I P O S D E M A T E R I A I S Propriedades básicas (continuação) São formados por um número bem limitado de elementos. C e H, O (acrílicos), N (nylons), F (fluor-plásticos) e Si (silicones); Ligações covalentes nas cadeias (entre as cadeias é secundária nos termoplásticos e covalente nos termofixos); Baixa temperatura de fusão ou de decomposição; Podem ter boa resistência química; São leves e não frágeis; Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 26 T I P O S D E M A T E R I A I S Propriedades básicas (continuação) Em geral são menos resistentes do que metais e cerâmicas; Bons isolantes elétricos; Maus condutores de calor – isolantes térmicos. Viscoelásticos e dúcteis acima da temperatura de transição vítrea (frágeis abaixo de Tv); Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 27 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 28 CLASSIFICAÇÃO TERMOPLÁSTICOS POLIETILENO, POLIPROPILENO,etc. TERMOFIXOS BAQUELITE, EPOX, ACRÍLICO, etc. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 29 Termoplásticos de Baixa Resistência PE, LDPE, HDPE (p-etileno); ABS (acrilonotrilo-butadieno- estireno); PVC (p-cloreto de vinila); PMMA (p-metilmetacrilato, acrílico); PTFE (p-tetrafluoroetileno, Teflon); PP (p-propileno); PS (p-estireno), ... T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 30 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 31 T I P O S D E M A T E R I A I S MATERIAIS CERÂMICOS Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 32 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 33 Materiais Cerâmicos Propriedades básicas: São uma combinação de metais com O, N, C, P, S; Em geral a combinação de metais com não- metais (valência 5, 6 ou 7); Ligação iônica ou covalente; Microestrutura cristalina, não cristalina ou uma mistura das duas; Quimicamente estáveis; Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 34 Propriedades básicas (continuação) São altamente resistentes a temperatura (refratários) - Alto ponto de fusão; São isolantes térmicos e elétricos; Conseqüentemente usado para revestimento de forno para tratamento térmico e fusão de metais. Também usado em ônibus espacial para isolá-lo durante a saída e reentrada na atmosfera; São frágeis (quebram sem deformar); T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 35 Propriedades básicas (continuação) Alta rigidez; Dureza elevada, resistência a tensão e ao desgaste; Não encruáveis nem maleáveis; São altamente resistentes a temperatura (refratários) - Alto ponto de fusão; São isolantes térmicos e elétricos; Conseqüentemente usado para revestimento de forno para tratamento térmico e fusão de metais. Também usado em ônibus espacial para isolá-lo durante a saída e reentrada na atmosfera; T I P O S D E M A T E R I A I S Propriedades básicas (continuação) Pouco endurecíveis por precipitação; Propagação de discordâncias quase impossível (quase sempre clivam); São menos densas do que metais; Podem ser transparentes. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 36 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 37 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 38 CERÂMICAS Rochas: granito, gnaisse, basalto, mármore, arenito; Concreto: cimento+areia+brita, cimento Portland (3CaO.SiO 2 +2CaO.SiO 2 +3CaO.Al 2 O 3 +4CaO.Al 2 O 3 .Fe 2 O 3 ); Aluminosilicatos: caulim (Al 2 O 3 .2SiO 2 .2H 2 O), argilas (caulim+impurezas); Vidros: comum (70SiO 2 +15CaO+15Na 2 O), pirex (80SiO 2 +15B 2 O 3 +5Na 2 O); Alta Resistência: alumina (Al 2 O 3 , esmeril,safira), WC, TiC, VC, SiC, Si 3 N 4 T I P O S D E M A T E R I A I S Nas aplicações estruturais os materiais cerâmicos devem ser usados em compressão. Outras aplicações: Abrasivos, materiais de construção, utensílios etc. Exemplo: Porcelana, vidro etc. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 39 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 40 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 41 Si e Ge são semicondutores mas são usados em cerâmicas de forma equivalente a metais. T I P O S D E M A T E R I A I S MATERIAIS COMPÓSITOS Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 42 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 43 Materiais Compostos ou Compósitos O que são? Combinação de dois ou mais materiais (metais, cerâmicas e polímeros) cujas propriedades são diferenciadas das dos constituintes Preservam as propriedades “boas” dos componentes e possuem propriedades superiores às de cada componente separado. Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 44 Materiais Compósitos Materiais Compósitos Consiste de material de enchimento e de material de união. Materiais apenas unem, não dissolverão um no outro. Dois tipos principais: o Fibroso: Fibras numa matriz o Particulado: Partículas numa matriz o Matriz pode ser metálica, cerâmica ou polimérica Exemplo: Fibra de vidro (material de reforço numa matriz de poliéster ou de epóxi) Aplicação: Motor e asas de espaçonave, construção. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 45 MATRIZ POLIMÉRICA CASCOS DE BARCO, BUGRE, etc. MATRIZ CERÂMICA CONCRETO MATRIZ METÁLICA PISTÕES, CAMISAS DE MOTOR, etc. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 46 EXEMPLOS concreto armado e protendido (cerâmica reforçada por metal); madeira (dois polímeros, celulose e lignina - fibras de celulose coladas por lignina); fibra de vidro (numa matriz polimérica); Espumas: (gás + sólido) - isopor (poliestireno + CO 2 ), espuma de PU; Polímeros Reforçados: GFRP, CFRP, KFRP; Cermets: (cerâmicas + metais) Vídia (partículas de WC coladas com Co); Naturais: osso (hidroxipatite + colágeno), esponja; T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 47 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 48 T I P O S D E M A T E R I A I S MATERIAIS SEMICONDUTORES Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 49 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 50 Semicondutores Propriedades básicas: Componentes eletrônicos do computador - chips e transistores. Condutividade finamente controlada pela presença de impurezas - dopantes. Silício é o material mais comum. Podem ser combinados entre si para gerar propriedades eletrônicas e óticas “sob medida”. São a base da tecnologia de opto - eletrônica - lasers, detectores, circuitos integrados óticos e células solares. Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 51 Quando combinados entre si (coluna III-V e II-VI) os metais (quadrados claros) assumem propriedades semicondutoras. T I P O S D E M A T E R I A I S QUADRO RESUMO Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 52 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 53 Distribuição dos Elementos ALCALINOS ALCALINOS TERROSOS METAIS DE TRANSIÇÃO TERRAS RARAS METAIS GASES NOBRES HALOGÊNEOS NÃO METAL Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 54 T I P O S D E M A T E R I A I S UTILIZAÇÃO NO DECORRER DO TEMPO Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 55 T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 56 Importância dos Materiais no Tempo Introdução; Classificação; Materiais metálicos; Materiais poliméricos; Materiais cerâmicos; Materiais compósitos; Materiais semicondutores; Quadro resumo; Utilização no decorrer do tempo. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 57 Veículo enviado a Marte - Spirit e Opportunity Spirit and Opportunity foram feitos de materiais como: Metais, Cerâmicas, Compósitos, Polímeros e Semicondutores T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 58 Competição entre materiais Materiais competem entre si para existir no mercado. Ao longo do tempo o uso de diferentes materiais mudam dependendo do custo e do desempenho. Materiais novos, mais baratos ou melhores substituem os materiais velhos quando houver uma inovação em tecnologia T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 59 O número de materiais cresceu muito nas últimas décadas e a tendência é de se proliferarem mais num futuro próximo Desenvolvimento e aperfeiçoamento dos métodos de extração de materiais da natureza Modificação de materiais naturais Combinação de materiais conhecidos para a formação de novos materiais T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 60 Tendências Futuras Materiais metálicos Produção segue de perto a economia dos Estados Unidos. Ligas podem ser aumentadas pelo melhor controle químico e de processo. Novas ligas aeroespaciais são constantemente pesquisadas. o Objetivo: Aumentar a resistência à temperatura e à corrosão. o Exemplo: Superligas de alta temperatura à base de níquel. T I P O S D E M A T E R I A I S Novas técnicas de processamento são investigadas. o Objetivo: Aumentar a vida útil do produto e propriedades de fadiga. o Exemplo: Forjamento isotérmico e Metalurgia do pó. Metais para aplicações biomédicas. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 61 T I P O S D E M A T E R I A I S RicardoCabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 62 Tendências futuras Polímeros (Materiais plásticos) Rápido crescimento da matéria prima (9% ao ano). Após 1995 a taxa de crescimento diminuiu devido a saturação do mercado. Diferentes materiais poliméricos podem ser misturados para produzir uma nova liga plástica. Pesquisa por novos plásticos continua. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 63 Tendências futuras Materiais cerâmicos Novas famílias de cerâmica de engenharia foram produzidas na década passada. Novos materiais e aplicações são constantemente encontradas. Agora usado em aplicações automotivas e biomédicas. Processamento de cerâmicas custa caro. Facilmente danificáveis devido a alta fragilidade. Melhores técnicas de processamento e cerâmicas de alto impacto são encontradas. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 64 Tendências futuras Materiais compósitos Plásticos reforçados por fibra são produtos básicos. São esperados o uso de mais e mais materiais compósitos em aeronaves comerciais. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 65 Tendências futuras Materiais eletrônicos Uso de materiais eletrônicos como silicone aumentou rapidamente desde 1970. São esperados materiais eletrônicos fazer papel vital nas “Fábricas de Futuro.” Uso de computadores e robôs aumentará resultando em crescimento extenso no uso de materiais eletrônicos. Alumínio para interconexões em circuitos integrados poderia ser substituído por cobre o que resultaria em melhor condutividade. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 66 Tendências futuras Materiais inteligentes Muda suas propriedades sentindo estímulo externo. Ligas com memória de forma: Material tracionado volta a sua forma original sobre uma temperatura crítica. Usado em válvulas de coração e ampliar artérias. Materiais de Piezelétrico: Produz campo elétrico quando exposto a força e vice-versa. Usado em atuadores e redutores de vibração. T I P O S D E M A T E R I A I S Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 67 MEMS e Nanomateriais MEMS: Sistemas Microeletromecanicos Dispositivos em miniatura Micro-bombas, sensores Nanomateriais: Comprimento característico <100 nm Exemplos: pó de cerâmicas e tamanho de grão <100 nm Nanomateriais são mais duros e mais fortes que materiais de tamanho maiores. Tem características biocompatíveis (como o zircônio). Transistores e diodos foram desenvolvidos em nanoarame. T I P O S D E M A T E R I A I S Bibliografia 1. Callister Jr., W. D., Ciência e Engenharia de Materiais: Uma Introdução, LTC – Livros Técnicos e Científicos Editora S.A., 2002. Ricardo Cabral de Vasconcelos UFCG/CCT/UAEM 68
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