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RESUMO: A REALIDADE REGIONAL E O SERVIÇO SOCIAL

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RESUMÃO DAS 3 AULAS DE A REALIDADE REGIONAL E O SERVIÇO SOCIAL
Aula 1
INDICADORES SOCIAIS
• Os indicadores sociais são construídos a partir de estatística sociais em censos demográficos, pesquisas amostrais e a partir de dados dispostos em registros administrativos públicos.
• O interessante é que os indicadores permitem algumas perguntas norteadoras que são: QUEM, QUE, ONDE, QUANDO, COMO E PORQUÊ. Através disto é que segue o processo de pesquisa (Pereira, 2006).
• “o chão onde se encontram e se movimentam setores e segmentos faz diferença no manejo da própria política, significando considerar as desigualdades sócio territoriais na sua configuração.” (PNAS/2004)
CONHECENDO O TERRITÓRIO
• Mundo contemporâneo: reflexo direto e indireto nos contextos sociais
• A realidade Brasileira: questões culturais, antropológicas, geográfica;
• Descentralização como estratégia de gestão – desde os anos 80;
• As realidades e as desigualdades dos mais de 5000 municípios.
IMPORTANCIA DOS INDICADORES SOCIAIS
• Prestam para subsidiar as atividades de planejamento público;
• Possibilitando o monitoramento das condições de vida e bem‐estar da população por parte do poder público e sociedade civil;
• Permitem aprofundamento da investigação acadêmica;
• Proporcionar níveis crescentes de bem estar social;
• Redistribuir melhor as riquezas geradas;
• Superando as iniquidades dos desenvolvimentos econômicas acelerado.
• “Indicadores sociais usados de forma responsáveis, inteligível e transparente podem estabelecer parâmetros concretos para discussão da natureza, conteúdo e prioridades das políticas governamentais, dos programas públicos e dos projetos de ação social” Jannuzzi.
INDICADORES SOCIAIS
• Determina uma medida, uma definição numéricas, dados estatísticos que trazem informações que requer ser traduzidos quantitativamente por uma interpretação da realidade social, são números que traduzem os fatos sociais relacionados.
• O mesmo serátrabalhado dependendo da sua complexidade, validade, fidedignidade, cobertura, ética, do ângulo técnico e administrativo.
• “Só assim o mesmo será expresso e os resultados coletados”. (PEREIRA,2006)
CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA DOS INDICADORES SOCIAIS
• Demográfica
• Educação
• Saúde
• Mercado de Trabalho
• Qualidade de vida
• Habitação
• Infra‐estrutura urbana
• Segurança e justiça
• Renda e pobreza
• Meio‐ambiente
CLASSIFICAÇÕES USUAIS DE INDICADORES
• Objetivo / quantitativos : a partir de dados públicos disponíveis.
• Subjetivo /qualitativos: correspondem a medidas construídas a partir da avaliação dos indivíduos ou especialistas com relação a diferentes aspectos da realidade levantas.
CLASSIFICAÇÃO TEMÁTICA DOS INDICADORES SOCIAIS
• Descritivos: descrevem característica e aspectos da realidade empírica, não são fortemente dotados de significados.
• Normativos: refletem explicitamente juízos de valor ou critérios normativos com respeito à dimensão social estudada.
• Indicadores simples: são construídos a partir de uma estatística social especifica, referida a uma dimensão social elegida.
• Indicadores compostos: são elaborados mediante a aglutinação de dois ou mais indicadores simples, referida a uma mesma ou diferentes dimensões da realidade social.
INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
• IDH – Índice de Desenvolvimento Humano é um índice social, construído a partir da combinação de indicadores mais simples, relacionados à área de saúde, educação, longevidade e renda.
• “um bom indicador deveria ser tanto possível, facilmente comunicável, compreensível” Jannuzzi
ATRIBUTOS DOS INDICADORES SOCIAIS
• Relevância social;
• Validade;
• Confiabilidade;
• Cobertura;
• Sensibilidade;
• Especificidade;
• Inteligibilidade de sua construção;
• Comunicabilidade;
• Factibilidade para obtenção;
• Periodicidade na atualização;
• Desagregabilidade;
• Historicidade
O PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UM INDICADOR SOCIAL
• Demanda de interesse programático;
• Definição desse objetivo programático busca‐se, então, delinear as dimensões, os componentes ou as ações operacionais vinculadas
• Buscam‐se dados administrativos (gerados no âmbito dos programas ou em outros cadastros oficiais) e estatísticas públicas (produzidas pelo IBGE e outras instituições);
• Reorganizados na forma de taxas, proporções, índices ou mesmo em valores absolutos, transformam‐se em indicadores sociais
INDICADORES DE POBREZA COMO INSUFICIÊNCIA DE RENDA
• 1960 ‐ temáticas nas Universidades;
• 1970 ‐ aumentos generalizados e desiguais da renda e do crescimento acelerado da população
• 1980 ‐ foi a partir da crise e da estagnação econômica ‐ instrumento de pesquisa da situação pobreza, indigência e exclusão social;
• IBGE ‐ 1980 – Pesquisa de padrão de vida → Temática Pobreza
• 1990 ‐ Mapa da Fome – marca que sinaliza dimensões de prioridades centrais da política social em nível federal nos pais.
PROPORÇÃO DA POBREZA
• “Indigência e pobreza retratam situações de carência de rendimentos suficiente para compra, respectivamente, de uma cesta básica de alimentos e cesta básica de produtos e serviços imprescindíveis à reprodução social” Januzzi.
INDICADORES SOCIAIS E CONSTRUÇÃO DE PROGRAMAS SOCIAIS
• Diagnóstico;
• Especificação de programas
• Avaliação:
• Políticas Públicas como superação efetiva da situação de pobreza, permitindo atuar nos diferentes aspectos determinantes do problema e focalizar com precisão os programas em público – alvo
DEMANDAS SOCIAIS
• Acesso a oportunidade de desenvolvimento educacional;
• Acesso a serviços de saúde;
• Acesso a oportunidade de trabalho regular;
• Acesso a rendimentos suficientes;
• Acesso a habitação satisfatória;
• Acesso a serviços urbanos.
AULA 2
OS DADOS SOCIOECONÔMICOS
• Produto Interno Bruto (PIB);
• Produto Interno Bruto per capita (PIB per capita);
• A a população de cada região;
• Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)
• Índice Gini.
N. POPULAÇÃO DE CADA REGIÃO / LOCAL
• Total da pop. 2010 ‐ 190.732.694
• Total de homens – 93.390.532
• Total de mulheres ‐ 97.342.162
• 5 565 municípios ‐ abrangendo, aproximadamente, 67,2 milhões de domicílios (BGE 2010)
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO
• vida longa e saudável (longevidade), acesso ao conhecimento (educação) e padrão de vida (renda)
INDICADORES DA EDUCAÇÃO
INDICADORES DE EXPECTATIVA DE VIDA
INDICADORES DE TRABALHO E RENDA
• 36,2 milhões de brasileiros vivendo com até R$125,00 por mês, valor que estabelece a linha de pobreza segundo a classificação da FGV.
• A ONU considera que as pessoas que vivem com até R$ 47 estão abaixo da linha de pobreza. A percentagem de brasileiros que viviam em extrema pobreza era de 19,31% em 2006.
• 20% das populações vivem nas favelas;
• Trabalho infantil – (10 a 17 anos) – 559 mil crianças;
• 1,2 milhões de crianças/ adolescentes são vitimas do trafico infantil – 650 pontos de exploração sexual infanto juvenil ao longo de 153 rodovias federais
• Dos 30% das famílias pobres (na falta do pai ou da mãe) todos os filhos trabalham 20% tem menos de 10 anos;
• Em 2006, o rendimento médio mensal domiciliar per capita para o total dos domicílios no país chegou a R$ 601,00, entretanto, para aqueles em que houve recebimento de dinheiro de programas sociais foi de R$ 172,00, sendo que para aqueles em que não houve foi de R$ 699,00. (IBGE 2010)
DISPARIDADES NO BRASIL
• Os 20% dos mais ricos detinham 54% da renda e 50% dos mais pobres detinham 18% da renda.
• Apenas 1% da população, os mais ricos concentram 15,9% da renda nacional do trabalho;
• Os 10% mais pobres ficam com 0,7%.
• Os 10% mais ricos detêm 51 % da renda;
• Os 20% mais ricos se apropriaram de 65% de renda nacional
PRODUÇÃO DE CEREAIS, LEGUMINOSAS E OLEAGINOSAS
• Região Sul, 60,3 milhões de toneladas;
• Centro‐Oeste, 55,1 milhões de toneladas;
• Sudeste, 16,5 milhões de toneladas;
• Nordeste, 15,1 milhões de toneladas Norte, 4,2 milhões de toneladas.
• Nessa avaliação para 2011 o Paraná retorna a posição de liderança na produção nacional de grãos,com uma participação de20,0%.
INDICADORES DA SAÚDE
• Mortalidade / sobrevivência
• Morbidade / gravidade / incapacidade
• Aspectos demográficos
• Nutrição / crescimento e desenvolvimento
• Indicadores ambientais e socioeconômicos 
• Serviços de saúde
• 85% dos idosos têm pelo menos uma doença crônica;
• sendo 20% com limitações serias
• Mortalidade infantil: 23,6 mortes/ mil nascimentos (corresponde ao número de crianças que vão a óbito antes de atingir um ano de idade)
• 40% das mortes são causadas por doenças curáveis (tétano, desnutrição, sarampo, diarréia, doenças respiratórias)
SAÚDE ‐ LEITOS
• Os parâmetros do Ministério da Saúde são de 2,5 a 3 leitos por mil habitantes. A taxa nacional em 2009 foi de 2,3 leitos/mil habitantes. A região Sul foi a única que atingiu o parâmetro oficial, com 2,6 leitos, enquanto as regiões Norte e Nordeste continuaram as mais desprovidas (1,8 e 2,0 leitos por mil habitantes, respectivamente). (Fonte: IBGE 2010)
SAÚDE ‐ QUEDA DA MORTALIDADE INFANTIL
• A ampla cobertura de vacinação para doenças como poliomielite e tuberculose, além da redução de aproximadamente 75% no número de crianças de até 5 anos de idade desnutridas, melhoria do nível educacional das mulheres, mostrados no IDS 2010, foram alguns dos fatores que levaram à redução de 50% na mortalidade infantil (crianças com menos de 1 ano de idade) entre 1990 e 2008, de 47 por mil nascidos vivos para 23,3 por mil.
AULA 3
BRASIL
• “Os problemas sociais não poderão ser resolvidos se não forem desvendados inteiramente por quem se inquieta com sua ocorrência e atua no sentido de superá‐los” (MARTINS, 2003, p. 67).
• De um lado: “encontra‐se uma moderna sociedade industrial, que já é a décima quarta do mundo ocidental e acusa um extraordinário dinamismo” (MARTINS, 2003, p. 168).
• De outro: “encontra‐se uma sociedade primitiva, vivendo em nível de subsistência, no mundo rural, ou em condições de miserável marginalidade urbana, ostentando padrões de pobreza e ignorância comparáveis aos das mais atrasadas sociedades afro‐asiáticas” (MARTINS, 2003, p. 45).
ESTRATÉGIAS PARA A MEDIÇÃO
DA EXCLUSÃO
• A construção do índice de discrepância de cada variável, o IDH.
• A construção referencial da inclusão.
• A definição do padrão básico de inclusão social.
• O Brasil tem alta densidade populacional em seus 5.564 municípios e, considerando a sua heterogeneidade e desigualdades econômicas, sociais, políticas e culturais entre suas regiões, é urgente e necessário pensar as ações das Políticas Sociais na perspectiva socioterritorial (SPOSATI, 2008).
TERRITÓRIO
• “Não é um terreno no sentido de uma dimensão de terra. Território é dinâmica, pois, para além da topografia natural, constitui uma ‘topografia social’ decorrente das relações entre os que nele vivem e suas relações com os que vivem em outros territórios. Território não é gueto, apartação, ele é mobilidade. Por isso, discutir medidas de um território é assunto bem mais complexo do que definir sua área com densidade. Implica considerar o conjunto de forças e dinâmicas que nele operam” (SPOSATI, 2008, p. 9).
TERRITORIALIZAÇÃO
• “É uma dimensão da política que supõe o reconhecimento da heterogeneidade dos espaços em que a população se assenta e vive bem como o respeito cultural aos seus valores, referência e hábito. Tem como perspectiva a inserção do cidadão e a manutenção da expressão de indivíduo. Também por entendimento e identificação das efetivas condições de vida do território onde ele vive com sua família. Certamente, o nível de qualidade de um território pode ser fator de proteção e/ou desproteção” (SPOSATI, 2009, p. 45).
• Refere‐se à centralidade do território como fator determinante para a compreensão das situações de vulnerabilidade e riscos sociais, bem como para seu enfrentamento. A adoção da perspectiva da territorialização se materializa a partir da descentralização da política de assistência social e, consequentemente, oferta dos serviços socioassistenciais em locais próximos aos seus usuários.
DESENVOLVIMENTO E GERENCIAMENTO DE PROJETOS NOS TERRITÓRIOS
• As situações de vulnerabilidade e potencialidade da população. É necessária, além da leitura territorial, a interpretação dos indicadores sociais do município ou do território.
• A construção de ações, junto as demais políticas públicas, na perspectiva de enfrentar e/ou prevenir situações de risco.
EXPRESSÕES DE DESIGUALDADES SOCIAIS TERRITORIALIZADAS
• De pobreza.
• De riqueza.
• De inclusão social/exclusão social.
• De desenvolvimento humano.
• De qualidade de vida.
• De responsabilidade social.
• De vulnerabilidade social.
CULTURA DO TERRITÓRIO
• Pensar, respeitar e considerar a cultura do território não é limitar‐se a acreditar que as relações de solidariedade comunitária sejam suficientes para lutar e enfrentar as situações de exclusão social sentidas pela população, mas também deve ser, principalmente, da responsabilidade do Estado o reconhecimento de que as pessoas, as famílias e o território têm especificidades e particularidades que devem ser respeitadas e valorizadas no processo de desenvolvimento.
• “Universo marcado pela pobreza, exclusão e subalternidade, pela revolta silenciosa, pela humilhação, pelo ressentimento, pela fadiga, pela crença na gerações futuras, pela alienação, pela resistência e pelas estratégias para melhor sobreviver, apesar de tudo” (YASBEK, 2008, p. 22).
POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
• (SILVEIRA; COLIN, 2006, p. 27) “Permite afirmar que os territórios vividos expressam, essencialmente: uma realidade social particular a uma realidade geral, que explicita parte de suas demandas relativas às necessidades sociais por meio de indicadores; redes socioassistenciais; e força sociopolítica, no sentido da organização, resistência e luta. Assim, a dimensão da territorialidade pode se realizar como movimento que faz emergir, na produção e reprodução das relações sociais, processos geradores das necessidades sociais”.
A DESCENTRALIZAÇÃO E TERRITORIALIZAÇÃO DA P. A .S
• Através da implantação do CRAS, possibilitar a aproximação com o usuário, facilitando o atendimento neste nível de proteção. O novo paradigma para a gestão pública articula descentralização e intersetorialidade, uma vez que o objetivo visado é promover inclusão social ou melhorar a qualidade de vida, resolvendo os problemas concretos que incidem sobre uma população em determinado território.
PROCESSO DE TERRITORIALIZAÇÃO
• Resgate da história da P. A. S. no município.
• Estrutura organizacional da P. A. S.
• Reconhecimento do município:
• Nº populacional/habitantes (urbano e rural).
• Realidade socioeconômica e cultural das famílias (história/valores/crenças).
• Economia predominante.
• Orçamento previsto para a Assistência Social.
• Benefícios do município.
• Nº de famílias no Cadastro Único.
• Famílias beneficiárias dos Programas
• Federais.
• Rede de Assistência Social.
• Rede de serviços (gov. e da sociedade civil).
• Conhecer as formas de organização e mobilização da comunidade.
DIAGNÓSTICO SOCIAL
• “Universo marcado pela pobreza, exclusão e subalternidade, pela revolta silenciosa, pela humilhação, pelo ressentimento, pela fadiga, pela crença na gerações futuras, pela alienação, pela resistência e pelas estratégias para melhor sobreviver, apesar de tudo” (YASBEK, 2008, p. 22).
• Conhecer a população‐alvo das políticas sociais.
• A aproximação do cotidiano dos segmentos pauperizados → mediação no acesso a direitos sociais.
• Compreender a realidade social local – necessidades e detecção dos problemas.
• Recursos e potencialidade locais.
• É considerada uma etapa do processo de planejamento linear à ação.

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